Uma obra prima. A série é intensa, envolvente e emocionante. Aborda bem questões sociais como racismo, patriarcado e xenofobia que o povo cigano romani sofre na Europa. Maratonei tudo em um dia e digo que essa foi uma das melhores séries que já assisti.
Mas que porra de programinha heteronormativo hein? Por que não se forma nenhum casal entre 2 homens ou 2 mulheres? Quando mulheres se pegam é só pra "zoar" e vira um fetiche dos caras, o que é totalmente homofóbico e machista. Por que só chamam pessoas héteros, cis e padrãozinho? Que reality mais conservador... Além do mais o povo super fútil e vazio que só sabe falar de bunda e sexo...Com exceção das conversas no final sobre dificuldades de relacionamento, o programa inteiro não mostrou sequer uma conversa entre os participantes com real conteúdo e profundidade. Esse reality não me convenceu. Muitas coisas pareciam que eram combinadas.
A Olga e a Bri escolherem o Nathan pareceu muito jogada do programa para colocar fogo no parquinho e criar rivalidade feminina. Achei decadente as meninas criando rivalidade por causa de um monte de caras safados e superficiais. A Holly precisa aprender a se valorizar mais, foi tenso ela querendo fazer barraco com a Brianna por causa do Nathan, que era o maior safado e não convence ninguém que amadureceu mesmo, pareceu mais um grande fingido. Não deu pra levar a sério o "eu te amo" deles no final. Os únicos que me convenceram e mostraram alguma maturidade ali foram a Georgia, que aprendeu a ser honesta sobre o que sentia, e Harry e a Beaux que começaram com uma amizade que parecia sincera
Achei irresponsável a série associar questões muito sérias e científicas, como as mudanças climáticas e o impacto da pecuária (o veganismo é abordado), ao mesmo tempo em que mostra práticas de atividades espirituais, rodas de manipulação na forma de psicologia barata, entre outras atividades sobre mostrar afeto onde todos são falsos, de forma a fazer uma crítica e ridicularizar os personagens. Inclusive há ainda uma parte onde algumas pessoas zombam do Erik e da Astrid dizendo que são paranoicos com mudanças climáticas. Esse link de conscientização ambiental com charlatanismo espiritual e psicológico só ajuda a perpetuar o estereótipo errôneo de que ambientalistas são como "hippies" exagerados e hipócritas. Talvez eu esteja errada na minha interpretação, mas como trabalho na área ambiental e sei que existe esse estereótipo, trataria dessas questões de forma mais responsável.
Eu amei essa série cheia de suspense, vingança e drama. Nos faz refletir até onde a ganância chega a qualquer preço, mesmo que isso custe a vida de pessoas inocentes. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Achei muito bem desenvolvida, te prende desde o primeiro episódio e as atuações e roteiro estão de parabéns. É bom que as pessoas se abram mais para produções internacionais além das americanas e europeias, e esta sul-africana com certeza irei recomendar. Ansiosa pela 2ª temporada.
A elite brasileira é burra, alienada, despolitizada, cruel e sádica. Não é apenas ignorância e falta de vontade de estudar história, sociologia e política, pois há também o sadismo em ver a exploração do pobre, pois é apenas por causa dela que a elite existe e se mantém. Quase vomitei com o casal carioca quando a mulher fala que a troca de tiroteios é linda porque as balas são coloridas e ri dizendo que é interessante ouvir de lá de cima assaltos e morte na rua. Eles de fato sabem o que é a desigualdade e são a fator dela. A descrição da velha arrogante lá sobre morar na cobertura quando diz que a vantagem é "estar acima de tudo e todos" é a melhor, porque é exatamente isso. A produção não precisou fazer nada que eles simplesmente se queimaram sozinhos, e a prepotência dos entrevistados é visível e causa nojo até para os mais leigos que não entendem muito sobre desigualdade. Eu gostei muito e acho que mais documentários assim devem ser feitos.
No final as duas ficam com dois embustes escrotos que sempre as trataram mal, com a lição de moral falaciosa de que é melhor ser pobre e estar acompanhada do que ser rica e sozinha. Machismo puro, ninguém fala isso pra homem. Eu ia preferir mil vezes ser rica e sozinha.
Também não sei se curti muito a forma que as pessoas pobres são estereotipadas no filme. E talvez eu esteja viajando, mas por que pra ficar bonita e com cara de rica a Selminha precisou alisar e pintar o cabelo de loiro? Isso pareceu meio racista.
Seria muito melhor se a Love tivesse matado ele, mas ele matar ela e ainda sair vencendo foi previsível e totalmente decepcionante. A Love foi uma personagem mil vezes mais interessante do que ele, mas é claro que é o homem egocêntrico que tem que sair ganhando né...
Eu sinceramente nem sei o que é mais bizarro nesse reality... Se é a ideia de que amor genuíno se constrói em poucos dias, se é a decisão de CASAR com alguém que vc nem conhece direito, o desespero e carência da galera, os homens machistas ao extremo, e um monte de mulheres independentes e fodas se diminuindo e fazendo força para dar certo com homens medíocres em nome de uma idealização romântica utópica, opressora e patriarcal.
Shay se mostra ser um dissimulado, manipulador e abusivo tirando a Ana pra louca toda hora. O outro abusivo, Rodrigo, hipersexualiza a Day a todo o tempo, suga tudo que existe nela, expõe a intimidade dela, tira onda pros caras que visitou mais lugares que ela, e a humilha por não ser organizada como ele, fazendo com que ela fique paranoica e passe a arrumar tudo pra ele, e ele ainda tira vantagem disso depois. O típico playboy mimado que sempre teve empregada e agora procura outra numa esposa, ou seja uma Amélia. Hudson parece bonzinho, mas é um machista também, que só respeita o ativismo que o convém e invalida o feminismo da Carolina. Lissio é outro nada confiável, que provoca a Luana a todo tempo querendo tirar ela pra ciumenta, diz que vai demorar pra cortar os contatinhos, usa da profissão dela de forma desonesta para invalidá-la quando ela quer analisar a relação, e ainda tira onda porque ela tem TPM (?). Não quer aturar TPM, fica com homem então, caramba! E quanto ao Thiago, não preciso nem falar nada né... Esse é machista assumido e sem salvação. Fiquei mal pela Nanda, que pareceu ser uma mulher muito forte e independente, porém um pouco ingênua.
Infelizmente ainda estamos atrasados demais, e vemos mulheres empoderadas, feministas que ainda tem no fundo do seu inconsciente a idealização do vestido de noiva e do príncipe encantado... Me dá um ódio quando a mulher do reality fala que o maior sonho de toda mulher é o vestido de noiva! Fale por você, querida. Mulherada, vocês não precisam de casamento nenhum nem de macho pra ter sucesso na vida não! ENTENDAM! O amor vem com respeito, companheirismo, conversa, e muita desconstrução. Não com casamentos fadados ao fracasso para tirar onda e tentar impressionar as pessoas.
A única coisa que valeu a pena ver nesse show de horrores e vergonha alheia foi o cachorro da Nanda morder a cara do escroto do Thiago.
A construção da personalidade do velho foi completamente incoerente. Em todos os episódios ele era doce e bondoso, e simplesmente do NADA no final ele era um sádico cruel, que a série ainda deu a entender que era algum sábio quando ele morre dando lição de moral. A meu ver, faria muito mais sentido se os cruéis criadores do jogo não tivessem intenção de passar mensagem nenhuma e fossem só observados pelo espectador, este sim que faria a crítica.
Eu particularmente não gosto de filmografia violenta assim, mas por um lado o desconforto assistindo essas cenas pode nos fazer refletir o quanto nós também somos violentos e desprovidos de empatia por causa de um sistema capitalista perverso e desumano, que nos manipula para enxergar pessoas como números, dinheiro e força de trabalho, enquanto os ricos gozam e se divertem em assistir de camarote os pobres se matando.
Uma das melhores séries que já vi, com personagens muito bem construídos. A série não faz crítica apenas à violência doméstica, como também ao machismo estrutural, importância de políticas públicas para pessoas em vulnerabilidade (principalmente para mães), as burocracias por trás dessas políticas, relacionamento abusivo, além de depressão e outros transtornos decorrentes de abuso.
O machismo estrutural se apresenta nos 3 homens da vida da Alex: o namorado, o avô e o "cara legal":
O namorado, abusivo, mau caráter, agressivo, que coloca a culpa de sua agressividade, machismo e covardia na bebida. Mas quando vê que a mulher vai deixá-lo, ganha o oscar em interpretação de que vai mudar, manipulando todos para ter a mulher de volta, e de fato o consegue. Mas logo quando conquista o que quer, volta a maltratá-la até sugar tudo que puder.
O avô agressivo, machista, abusivo e covarde, que é visto pelo namorado e por todos como "um cara legal" (e supostamente arrependido), que diz para a Alex que faria tudo por ela, mas no momento que ela pede a ajuda dele para um testemunho de abuso psicológico, ele abandona a própria filha em prol do famoso pacto masculino, em defesa de um abusador, porque afinal, ele também é um. Nessa hora ele coloca a culpa do Sean ser abusador na bebida, e a Alex fala "Mas você não bebia".
O "cara legal", e esse foi o que eu mais gostei. O cara que tira onda que é engenheiro, tem uma vida estável, é bonito, boa pinta, gentil, visto pela sociedade como príncipe encantado, que uma mulher não deve ter o direito de recusar, afinal, de acordo com a sociedade, mulher tem que ser interesseira, e não pode deixar passar uma oportunidade única dessas! O cara que deixa de ser legal e se transforma num babaca desprovido de empatia no momento que fica com o ego ferido porque ela não escolheu um "partidão" como ele, e sim o "desempregado", como ele diz.
O machismo não está apenas no agressor bêbado que bate na namorada, mas também no avô "boa pinta e decente", e no engenheiro "bom partido" egocêntrico que não aceita um fora, tão machista e opressor quanto os outros.
Acho que os pais de Suzane realmente deviam ser controladores e não gostavam do garoto por ser pobre. O uso da maconha nos dois filmes foi muito exagerado, dando entender que é uma substância relacionada à marginalização e agressividade, sendo que é totalmente o contrário, e eu acho que foi o namorado que ofereceu pra ela, porque é meio improvável uma garota de 16 anos de classe alta que vive em um ambiente rígido e conservador fazer uso de maconha (talvez outras drogas, mas maconha não). Mas se ela vivia num ambiente com pais agressivos, seria de se esperar que tivesse problemas com drogas e comportamentos impulsivos como na versão do cara. A questão do abuso pelo pai eu não tenho opinião, não dá para a gente saber, até porque é previsível que ela negaria, pois isso seria uma motivação para ela cometer o crime. Eu acho que uma 3ª possibilidade seria todos terem sido motivados a cometer o crime: ela por se sentir sufocada pelos pais e/ou ou traumatizada por possíveis abusos, e os caras pelo dinheiro.
Fiquei angustiada e foi muito difícil de digerir, tive que pausar em alguns momentos. Não entendi essa nota (3.4). Este filme merecia nota máxima! Retratou apenas a realidade cruel e desumana do tráfico de mulheres. Achei muito bem produzido, os cenários, a paleta de cores, o figurino, tudo! E o final nada mais foi do que a realidade também.
A garota fica obcecada pelo cara e quer ficar com ele só por ele ser bonito, o que é bem superficial e bobo, mas compreensível considerando que são apenas adolescentes. O jeito que ele trata ela no começo, sendo um grande babaca, além de ter amigos e familiares babacas. E também o fato dela se desvalorizar a todo momento enaltecendo o cara dizendo que tem sorte por um cara como ele ficar com alguém como ela, o que remete a ideia machista de homem rico, bonito e popular que vira super herói ao querer ficar com a mocinha comum que precisa ser salva
. Porém, eu achei que o filme foi ficando divertido e romântico no decorrer das cenas. O cara pelo menos pareceu amadurecer, e a amizade dos 3 amigos é uma coisa linda, pois eles se apoiam e se cuidam a todo momento. Achei os personagens fofos, e me diverti com filme apesar das problemáticas, então dou 4 estrelas.
Pareceu que a ideia era fazer uma crítica com a estigmatização de transtornos mentais, mas o próprio filme acabou por fazê-lo, principalmente em relação ao transtorno bipolar, que foi representado de uma forma completamente equivocada e clichê. Eu tenho TAB e tenho vários amigos que também o possuem, e ninguém sai por aí cometendo crimes, roubando coisas, transando com qualquer um que aparece (isso não tem nada a ver com o transtorno, e sim com a personalidade da pessoa), ou ainda querendo matar as pessoas (como a protagonista fala no final pro cara que uma hora vai sentir vontade de fazê-lo). Sei que é um filme de comédia, mas algumas representações podem ser ofensivas e contribuir ainda mais com o preconceito da sociedade.
Este filme é uma obra prima, eu amei e irei defendê-lo! Adorei a trilha sonora e a fotografia, principalmente nas cenas dos sonhos bizarros. O filme é todo surreal e mexe com os nossos sentimentos. Acho que a intenção não foi ter um sentido lógico e explicação para as partes soltas, como algumas pessoas estão questionando, e sim provocar o telespectador para a pureza e o sofrimento da personagem, que é extremamente bondosa, solitária, e teve um histórico de vida trágico. A atuação da Alison Brie é muito boa e me fez chorar em algumas cenas , como o
o desespero dela em desenterrar a mãe e aparecer nua na loja, não são cenas non sense jogadas de maneira aleatória, e sim de sofrimento real de pessoas que sofrem com psicose/esquizofrenia
. E para as pessoas que ainda usam o termo "louca" para se referir à personagem: o filme faz justamente uma crítica a este estigma com transtornos mentais. A loucura não existe, e isso fica evidente no
final com diálogo entre ela e o assistente social em que ele diz que apesar de ser cético, acredita nela, porque as vivências são reais pra ela, e ela concorda
. Enfim, o filme não era para ter uma explicação vomitada e lógica, muito pelo contrário, era para mostrar justamente o surrealismo e as subjetividades da Sarah... Quem acha ruim o filme por isto, provavelmente também deve pensar o mesmo sobre algum filme qualquer do David Lynch, por exemplo.
No final as duas se contentam com 2 idiotas machistas. Que lição quiseram passar com isso? Que como o homem perfeito não existe as mulheres devem se contentar com qualquer babaca? Sem mencionar a forma que a Diana era tirada pra louca o tempo inteiro e tratada como controladora só porque não queria sustentar um babacão folgado. E eu esperando que no final as duas ficariam juntas (ou no mínimo solteiras) pro filme ter alguma moral da história válida.
Em diversos momentos também fiquei indignada e com raiva dos pais (em especial a mãe), mas acho importante destacar que foram vítimas também, com uma real inocência que por sinal era bem mais comum naquela época. Imagine uma comunidade nos anos 70 onde todos são amigos, confiam em todo mundo, você pode deixar sua casa destrancada e as pessoas nem sabem o que é pedofilia, não tem noção da maldade. Hoje em dia na realidade que vivemos temos muito mais malícia, sabemos que não podemos confiar em ninguém, mas será mesmo que também perceberíamos os sinais vivendo naquela época em uma família tradicional e sendo vítimas de um psicopata com alto potencial manipulador? Não cabe a nós julgar as pessoas se vivemos em outra realidade.
Outro ponto que achei bem problemático foram as expressões da Jan diversas vezes quando falava de certas experiências com o abusador, com ternura/apego, claramente teve síndrome de estocolmo, e isso certamente acaba com o psicológico de uma pessoa pro resto da vida.
a cena em que os sulistas tentavam se igualar a eles e desprezavam o povo nordestino nunca foi tão real, retrata bem o pensamento de muitos brasileiros neofascistas enquanto que para o gringo não somos nada
A crítica política e a moral final do filme mostrando a força de uma comunidade unida também se destacam. Não vi nada demais nas cenas de nudez que muitos estão criticando aqui, pois não eram cenas objetificando mulheres, como é de praxe, e sim pessoas agindo com naturalidade. Só achei que alguns persongens podiam ter sido melhor trabalhados, para que gerasse algum sentimento de identificação nos telespectador, mas claramente essa não foi a intenção do filme.
Obs: bolsominions vão dar uma estrela e dizer que odiaram porque não entenderam o filme.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 763 Assista AgoraEsse foi um dos piores filmes que já vi na minha vida. É tão ruim que não merecia nem meia estrela.
Infâmia
3.6 3 Assista AgoraUma obra prima. A série é intensa, envolvente e emocionante. Aborda bem questões sociais como racismo, patriarcado e xenofobia que o povo cigano romani sofre na Europa. Maratonei tudo em um dia e digo que essa foi uma das melhores séries que já assisti.
Brincando com Fogo (3ª Temporada)
2.7 19 Assista AgoraMas que porra de programinha heteronormativo hein? Por que não se forma nenhum casal entre 2 homens ou 2 mulheres? Quando mulheres se pegam é só pra "zoar" e vira um fetiche dos caras, o que é totalmente homofóbico e machista. Por que só chamam pessoas héteros, cis e padrãozinho? Que reality mais conservador... Além do mais o povo super fútil e vazio que só sabe falar de bunda e sexo...Com exceção das conversas no final sobre dificuldades de relacionamento, o programa inteiro não mostrou sequer uma conversa entre os participantes com real conteúdo e profundidade. Esse reality não me convenceu. Muitas coisas pareciam que eram combinadas.
A Olga e a Bri escolherem o Nathan pareceu muito jogada do programa para colocar fogo no parquinho e criar rivalidade feminina. Achei decadente as meninas criando rivalidade por causa de um monte de caras safados e superficiais. A Holly precisa aprender a se valorizar mais, foi tenso ela querendo fazer barraco com a Brianna por causa do Nathan, que era o maior safado e não convence ninguém que amadureceu mesmo, pareceu mais um grande fingido. Não deu pra levar a sério o "eu te amo" deles no final. Os únicos que me convenceram e mostraram alguma maturidade ali foram a Georgia, que aprendeu a ser honesta sobre o que sentia, e Harry e a Beaux que começaram com uma amizade que parecia sincera
Bem-Vindos ao Éden (1ª Temporada)
3.1 77 Assista AgoraEu fiquei vidrada, assisti tudo de uma vez, porém
Achei irresponsável a série associar questões muito sérias e científicas, como as mudanças climáticas e o impacto da pecuária (o veganismo é abordado), ao mesmo tempo em que mostra práticas de atividades espirituais, rodas de manipulação na forma de psicologia barata, entre outras atividades sobre mostrar afeto onde todos são falsos, de forma a fazer uma crítica e ridicularizar os personagens. Inclusive há ainda uma parte onde algumas pessoas zombam do Erik e da Astrid dizendo que são paranoicos com mudanças climáticas. Esse link de conscientização ambiental com charlatanismo espiritual e psicológico só ajuda a perpetuar o estereótipo errôneo de que ambientalistas são como "hippies" exagerados e hipócritas. Talvez eu esteja errada na minha interpretação, mas como trabalho na área ambiental e sei que existe esse estereótipo, trataria dessas questões de forma mais responsável.
Beleza Impiedosa (1ª Temporada)
3.6 11 Assista AgoraEu amei essa série cheia de suspense, vingança e drama. Nos faz refletir até onde a ganância chega a qualquer preço, mesmo que isso custe a vida de pessoas inocentes. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Achei muito bem desenvolvida, te prende desde o primeiro episódio e as atuações e roteiro estão de parabéns. É bom que as pessoas se abram mais para produções internacionais além das americanas e europeias, e esta sul-africana com certeza irei recomendar. Ansiosa pela 2ª temporada.
As 7 Vidas de Lea (1ª Temporada)
4.1 51 Assista AgoraUma das melhores séries que já vi sobre viagem no tempo! Vi tudo de uma vez só!!
Um Lugar ao Sol
3.9 168 Assista AgoraA elite brasileira é burra, alienada, despolitizada, cruel e sádica. Não é apenas ignorância e falta de vontade de estudar história, sociologia e política, pois há também o sadismo em ver a exploração do pobre, pois é apenas por causa dela que a elite existe e se mantém. Quase vomitei com o casal carioca quando a mulher fala que a troca de tiroteios é linda porque as balas são coloridas e ri dizendo que é interessante ouvir de lá de cima assaltos e morte na rua. Eles de fato sabem o que é a desigualdade e são a fator dela. A descrição da velha arrogante lá sobre morar na cobertura quando diz que a vantagem é "estar acima de tudo e todos" é a melhor, porque é exatamente isso. A produção não precisou fazer nada que eles simplesmente se queimaram sozinhos, e a prepotência dos entrevistados é visível e causa nojo até para os mais leigos que não entendem muito sobre desigualdade. Eu gostei muito e acho que mais documentários assim devem ser feitos.
Tô Ryca!
3.0 286 Assista AgoraSinceramente achei esse filme muito ruim e problemático em algumas partes.
No final as duas ficam com dois embustes escrotos que sempre as trataram mal, com a lição de moral falaciosa de que é melhor ser pobre e estar acompanhada do que ser rica e sozinha. Machismo puro, ninguém fala isso pra homem. Eu ia preferir mil vezes ser rica e sozinha.
Também não sei se curti muito a forma que as pessoas pobres são estereotipadas no filme.
E talvez eu esteja viajando, mas por que pra ficar bonita e com cara de rica a Selminha precisou alisar e pintar o cabelo de loiro? Isso pareceu meio racista.
Você (3ª Temporada)
3.5 361 Assista AgoraQue finalzinho bem bosta hein?
Seria muito melhor se a Love tivesse matado ele, mas ele matar ela e ainda sair vencendo foi previsível e totalmente decepcionante. A Love foi uma personagem mil vezes mais interessante do que ele, mas é claro que é o homem egocêntrico que tem que sair ganhando né...
Casamento às Cegas: Brasil (1ª Temporada)
3.1 157 Assista AgoraEu sinceramente nem sei o que é mais bizarro nesse reality... Se é a ideia de que amor genuíno se constrói em poucos dias, se é a decisão de CASAR com alguém que vc nem conhece direito, o desespero e carência da galera, os homens machistas ao extremo, e um monte de mulheres independentes e fodas se diminuindo e fazendo força para dar certo com homens medíocres em nome de uma idealização romântica utópica, opressora e patriarcal.
Shay se mostra ser um dissimulado, manipulador e abusivo tirando a Ana pra louca toda hora. O outro abusivo, Rodrigo, hipersexualiza a Day a todo o tempo, suga tudo que existe nela, expõe a intimidade dela, tira onda pros caras que visitou mais lugares que ela, e a humilha por não ser organizada como ele, fazendo com que ela fique paranoica e passe a arrumar tudo pra ele, e ele ainda tira vantagem disso depois. O típico playboy mimado que sempre teve empregada e agora procura outra numa esposa, ou seja uma Amélia. Hudson parece bonzinho, mas é um machista também, que só respeita o ativismo que o convém e invalida o feminismo da Carolina. Lissio é outro nada confiável, que provoca a Luana a todo tempo querendo tirar ela pra ciumenta, diz que vai demorar pra cortar os contatinhos, usa da profissão dela de forma desonesta para invalidá-la quando ela quer analisar a relação, e ainda tira onda porque ela tem TPM (?). Não quer aturar TPM, fica com homem então, caramba! E quanto ao Thiago, não preciso nem falar nada né... Esse é machista assumido e sem salvação. Fiquei mal pela Nanda, que pareceu ser uma mulher muito forte e independente, porém um pouco ingênua.
Infelizmente ainda estamos atrasados demais, e vemos mulheres empoderadas, feministas que ainda tem no fundo do seu inconsciente a idealização do vestido de noiva e do príncipe encantado... Me dá um ódio quando a mulher do reality fala que o maior sonho de toda mulher é o vestido de noiva! Fale por você, querida. Mulherada, vocês não precisam de casamento nenhum nem de macho pra ter sucesso na vida não! ENTENDAM! O amor vem com respeito, companheirismo, conversa, e muita desconstrução. Não com casamentos fadados ao fracasso para tirar onda e tentar impressionar as pessoas.
A única coisa que valeu a pena ver nesse show de horrores e vergonha alheia foi o cachorro da Nanda morder a cara do escroto do Thiago.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraAmei a crítica, mas detestei a violência gratuita e o plot twist
A construção da personalidade do velho foi completamente incoerente. Em todos os episódios ele era doce e bondoso, e simplesmente do NADA no final ele era um sádico cruel, que a série ainda deu a entender que era algum sábio quando ele morre dando lição de moral. A meu ver, faria muito mais sentido se os cruéis criadores do jogo não tivessem intenção de passar mensagem nenhuma e fossem só observados pelo espectador, este sim que faria a crítica.
Eu particularmente não gosto de filmografia violenta assim, mas por um lado o desconforto assistindo essas cenas pode nos fazer refletir o quanto nós também somos violentos e desprovidos de empatia por causa de um sistema capitalista perverso e desumano, que nos manipula para enxergar pessoas como números, dinheiro e força de trabalho, enquanto os ricos gozam e se divertem em assistir de camarote os pobres se matando.
Maid
4.5 366 Assista AgoraUma das melhores séries que já vi, com personagens muito bem construídos. A série não faz crítica apenas à violência doméstica, como também ao machismo estrutural, importância de políticas públicas para pessoas em vulnerabilidade (principalmente para mães), as burocracias por trás dessas políticas, relacionamento abusivo, além de depressão e outros transtornos decorrentes de abuso.
O machismo estrutural se apresenta nos 3 homens da vida da Alex: o namorado, o avô e o "cara legal":
O namorado, abusivo, mau caráter, agressivo, que coloca a culpa de sua agressividade, machismo e covardia na bebida. Mas quando vê que a mulher vai deixá-lo, ganha o oscar em interpretação de que vai mudar, manipulando todos para ter a mulher de volta, e de fato o consegue. Mas logo quando conquista o que quer, volta a maltratá-la até sugar tudo que puder.
O avô agressivo, machista, abusivo e covarde, que é visto pelo namorado e por todos como "um cara legal" (e supostamente arrependido), que diz para a Alex que faria tudo por ela, mas no momento que ela pede a ajuda dele para um testemunho de abuso psicológico, ele abandona a própria filha em prol do famoso pacto masculino, em defesa de um abusador, porque afinal, ele também é um. Nessa hora ele coloca a culpa do Sean ser abusador na bebida, e a Alex fala "Mas você não bebia".
O "cara legal", e esse foi o que eu mais gostei. O cara que tira onda que é engenheiro, tem uma vida estável, é bonito, boa pinta, gentil, visto pela sociedade como príncipe encantado, que uma mulher não deve ter o direito de recusar, afinal, de acordo com a sociedade, mulher tem que ser interesseira, e não pode deixar passar uma oportunidade única dessas! O cara que deixa de ser legal e se transforma num babaca desprovido de empatia no momento que fica com o ego ferido porque ela não escolheu um "partidão" como ele, e sim o "desempregado", como ele diz.
O machismo não está apenas no agressor bêbado que bate na namorada, mas também no avô "boa pinta e decente", e no engenheiro "bom partido" egocêntrico que não aceita um fora, tão machista e opressor quanto os outros.
A Menina que Matou os Pais
3.1 678 Assista AgoraNa minha opinião definitivamente as duas histórias estão erradas. E os pontos que me convenceram foram:
Acho que os pais de Suzane realmente deviam ser controladores e não gostavam do garoto por ser pobre.
O uso da maconha nos dois filmes foi muito exagerado, dando entender que é uma substância relacionada à marginalização e agressividade, sendo que é totalmente o contrário, e eu acho que foi o namorado que ofereceu pra ela, porque é meio improvável uma garota de 16 anos de classe alta que vive em um ambiente rígido e conservador fazer uso de maconha (talvez outras drogas, mas maconha não). Mas se ela vivia num ambiente com pais agressivos, seria de se esperar que tivesse problemas com drogas e comportamentos impulsivos como na versão do cara.
A questão do abuso pelo pai eu não tenho opinião, não dá para a gente saber, até porque é previsível que ela negaria, pois isso seria uma motivação para ela cometer o crime. Eu acho que uma 3ª possibilidade seria todos terem sido motivados a cometer o crime: ela por se sentir sufocada pelos pais e/ou ou traumatizada por possíveis abusos, e os caras pelo dinheiro.
Por Uma Vida Melhor
3.5 44 Assista AgoraFiquei angustiada e foi muito difícil de digerir, tive que pausar em alguns momentos. Não entendi essa nota (3.4). Este filme merecia nota máxima! Retratou apenas a realidade cruel e desumana do tráfico de mulheres. Achei muito bem produzido, os cenários, a paleta de cores, o figurino, tudo! E o final nada mais foi do que a realidade também.
Esticando a Festa
3.2 126 Assista AgoraChorei o filme inteiro. Achava que era TPM, mas pelo visto não foi só eu kkkk
Demais pra Mim
3.3 106 Assista AgoraO filme tem algumas questões bem problemáticas:
A garota fica obcecada pelo cara e quer ficar com ele só por ele ser bonito, o que é bem superficial e bobo, mas compreensível considerando que são apenas adolescentes. O jeito que ele trata ela no começo, sendo um grande babaca, além de ter amigos e familiares babacas. E também o fato dela se desvalorizar a todo momento enaltecendo o cara dizendo que tem sorte por um cara como ele ficar com alguém como ela, o que remete a ideia machista de homem rico, bonito e popular que vira super herói ao querer ficar com a mocinha comum que precisa ser salva
Porém, eu achei que o filme foi ficando divertido e romântico no decorrer das cenas. O cara pelo menos pareceu amadurecer, e a amizade dos 3 amigos é uma coisa linda, pois eles se apoiam e se cuidam a todo momento. Achei os personagens fofos, e me diverti com filme apesar das problemáticas, então dou 4 estrelas.
Loucura de Amor
3.6 126 Assista AgoraPareceu que a ideia era fazer uma crítica com a estigmatização de transtornos mentais, mas o próprio filme acabou por fazê-lo, principalmente em relação ao transtorno bipolar, que foi representado de uma forma completamente equivocada e clichê.
Eu tenho TAB e tenho vários amigos que também o possuem, e ninguém sai por aí cometendo crimes, roubando coisas, transando com qualquer um que aparece (isso não tem nada a ver com o transtorno, e sim com a personalidade da pessoa), ou ainda querendo matar as pessoas (como a protagonista fala no final pro cara que uma hora vai sentir vontade de fazê-lo). Sei que é um filme de comédia, mas algumas representações podem ser ofensivas e contribuir ainda mais com o preconceito da sociedade.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraQue filmaçoo!!!
Entre Realidades
2.9 307 Assista AgoraEste filme é uma obra prima, eu amei e irei defendê-lo! Adorei a trilha sonora e a fotografia, principalmente nas cenas dos sonhos bizarros. O filme é todo surreal e mexe com os nossos sentimentos. Acho que a intenção não foi ter um sentido lógico e explicação para as partes soltas, como algumas pessoas estão questionando, e sim provocar o telespectador para a pureza e o sofrimento da personagem, que é extremamente bondosa, solitária, e teve um histórico de vida trágico. A atuação da Alison Brie é muito boa e me fez chorar em algumas cenas , como o
o desespero dela em desenterrar a mãe e aparecer nua na loja, não são cenas non sense jogadas de maneira aleatória, e sim de sofrimento real de pessoas que sofrem com psicose/esquizofrenia
final com diálogo entre ela e o assistente social em que ele diz que apesar de ser cético, acredita nela, porque as vivências são reais pra ela, e ela concorda
O Homem Perfeito
2.8 74Mas q grande bosta, não acredito que perdi 2 horas da minha vida com isso.
No final as duas se contentam com 2 idiotas machistas. Que lição quiseram passar com isso? Que como o homem perfeito não existe as mulheres devem se contentar com qualquer babaca? Sem mencionar a forma que a Diana era tirada pra louca o tempo inteiro e tratada como controladora só porque não queria sustentar um babacão folgado. E eu esperando que no final as duas ficariam juntas (ou no mínimo solteiras) pro filme ter alguma moral da história válida.
Sequestrada à Luz do Dia
3.4 225 Assista AgoraEm diversos momentos também fiquei indignada e com raiva dos pais (em especial a mãe), mas acho importante destacar que foram vítimas também, com uma real inocência que por sinal era bem mais comum naquela época. Imagine uma comunidade nos anos 70 onde todos são amigos, confiam em todo mundo, você pode deixar sua casa destrancada e as pessoas nem sabem o que é pedofilia, não tem noção da maldade. Hoje em dia na realidade que vivemos temos muito mais malícia, sabemos que não podemos confiar em ninguém, mas será mesmo que também perceberíamos os sinais vivendo naquela época em uma família tradicional e sendo vítimas de um psicopata com alto potencial manipulador? Não cabe a nós julgar as pessoas se vivemos em outra realidade.
Outro ponto que achei bem problemático foram as expressões da Jan diversas vezes quando falava de certas experiências com o abusador, com ternura/apego, claramente teve síndrome de estocolmo, e isso certamente acaba com o psicológico de uma pessoa pro resto da vida.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KMelhor série de desgraçamento mental, sem defeitos (apenas algumas explicações pendentes, mas tudo bem).
Aceleradas (1ª Temporada)
4.0 24 Assista AgoraSérie maravilhosa, cheia de reflexões e muito divertida. Vi tudo em um dia.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraFilme espetacular! Crítica muito boa sobre a síndrome de vira-lata dos brasileiros para com os norte-americanos
a cena em que os sulistas tentavam se igualar a eles e desprezavam o povo nordestino nunca foi tão real, retrata bem o pensamento de muitos brasileiros neofascistas enquanto que para o gringo não somos nada
A crítica política e a moral final do filme mostrando a força de uma comunidade unida também se destacam. Não vi nada demais nas cenas de nudez que muitos estão criticando aqui, pois não eram cenas objetificando mulheres, como é de praxe, e sim pessoas agindo com naturalidade. Só achei que alguns persongens podiam ter sido melhor trabalhados, para que gerasse algum sentimento de identificação nos telespectador, mas claramente essa não foi a intenção do filme.
Obs: bolsominions vão dar uma estrela e dizer que odiaram porque não entenderam o filme.