Esse filme é um insulto a todas as pessoas queer/ trans. Entendo o fascínio pela tosquice da visão da época, mas é simplesmente problemático pra cacete.
Esse filme é importantíssimo para a História do cinema Queer. Criado apenas 1 anos após o advento do Código Hays, estatuto da moral e decência nas produções audiovisuais, que proibia a exibição de temas que deturpassem ou desviassem a boa conduta do cidadão "de família". Diretores e roteiristas desenvolveram novas formas de abordar questões do universo queer, como a homossexualidade, sem serem censurados pelo código. Surgem aí os monstros, que com sua natureza aversiva e deformada, podem carregar as existências dissidentes da cisgeneridade padrão. A lesbianidade resumida à figura vampiresca encontra aqui seus primeiros contornos, que fortaleceriam na década de 70, tornando-se um clássico do horror. Nesta mesma época, estão em voga tratamentos de conversão sexual, que buscariam reprimir o desejo homossexual através da hipnose. A personagem da Condessa Marya é, sem dúvida, um marco a ser celebrado na história do Cinema mundial.
o Shyamalan começou uma boa promessa, me manteve curiosa e até paciente, acreditando que após alguns tropeços, pérolas viriam. Até que eu entendi que os tropeços é que são a carreira dele, o filme bom é que era a exceção. Não perca hora de vida vendo Vidro... melhor ir lavar o banheiro.
Foi bem até o fechamento da história... não li este livro, então não sei até onde foi adaptação... por ser uma obra do Stephen King, até acredito que o final deva ser esse mesmo (é bem a cara do autor), mas quando transposto pro audiovisual, ressoa totalmente descabido
Fruto de uma intensa pesquisa do diretor, este filme é uma realização excepcional por vários motivos. Fotografia e ambientação deslumbrantes, atuações esmeradas e um argumento muito bem desenvolvido. Se você espera sustos e demônios histéricos, nem veja. Aqui o suspense é fino, sem pressa, pesado. Vale muito a pena ver e pesquisar um pouco sobre o filme, para entender a riqueza de seu enredo e porque ele gerou tamanha comoção.
Este filme propõe um exercício semiótico interessante. Goethe criou Werther, a partir da mistura de experiências pessoais e do suicídio do amigo Karl, envolvido com uma mulher casada. A partir disto, Goethe escreve em primeira pessoa, dando o pontapé inicial para o surgimento do Romantismo como Escola. Aqui, o próprio Goethe vira Werther, quebrando a fronteira entre autor e personagem. Um bom filme, fotografia e arte bonitas.
O conto é bem mais neurótico e dark. O que me irrita um pouco nas transposições para a linguagem audiovisual é essa necessidade bocó de fazer casalzinho pro macho alfa. Enfim, né... filme bom, apesar disso. Mas o conto é melhor ; )
Assassinatos na Fraternidade Secreta
3.2 72Classicão slasher da Era de Ouro do Terror! Takes lindos, como os das alucinações da nossa final girl. Vale a pena!
Acampamento Sinistro
3.3 393Esse filme é um insulto a todas as pessoas queer/ trans. Entendo o fascínio pela tosquice da visão da época, mas é simplesmente problemático pra cacete.
A Filha de Drácula
3.3 24 Assista AgoraEsse filme é importantíssimo para a História do cinema Queer. Criado apenas 1 anos após o advento do Código Hays, estatuto da moral e decência nas produções audiovisuais, que proibia a exibição de temas que deturpassem ou desviassem a boa conduta do cidadão "de família". Diretores e roteiristas desenvolveram novas formas de abordar questões do universo queer, como a homossexualidade, sem serem censurados pelo código. Surgem aí os monstros, que com sua natureza aversiva e deformada, podem carregar as existências dissidentes da cisgeneridade padrão. A lesbianidade resumida à figura vampiresca encontra aqui seus primeiros contornos, que fortaleceriam na década de 70, tornando-se um clássico do horror. Nesta mesma época, estão em voga tratamentos de conversão sexual, que buscariam reprimir o desejo homossexual através da hipnose. A personagem da Condessa Marya é, sem dúvida, um marco a ser celebrado na história do Cinema mundial.
Vidro
3.5 1,4K Assista Agorao Shyamalan começou uma boa promessa, me manteve curiosa e até paciente, acreditando que após alguns tropeços, pérolas viriam. Até que eu entendi que os tropeços é que são a carreira dele, o filme bom é que era a exceção. Não perca hora de vida vendo Vidro... melhor ir lavar o banheiro.
Frank
3.7 598 Assista AgoraMuito bom! Super divertido e esquisitinho, recomendo super!
Jogo Perigoso
3.4 1,1K Assista AgoraFoi bem até o fechamento da história... não li este livro, então não sei até onde foi adaptação... por ser uma obra do Stephen King, até acredito que o final deva ser esse mesmo (é bem a cara do autor), mas quando transposto pro audiovisual, ressoa totalmente descabido
Amores Imaginários
3.8 1,5KFraco, superficial e não tem um personagem que seja carismático.
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraNão curti... muito gracejinho e lingerie pra pouca essência X-men
Os Olhos Sem Rosto
4.0 238Maravilhoso. Lindo, roteiro bem escrito, fotografia impecável e efeitos de maquiagem super avançados pra época. Sombrio, psicótico, uma obra- prima!
Hotel dos Invalidos
3.8 2Claustrofóbico. Pesado. Mofo e glórias de um passado que não se deixa ir embora. Genial como tudo que o Franju faz.
A Bruxa
3.6 3,5K Assista AgoraFruto de uma intensa pesquisa do diretor, este filme é uma realização excepcional por vários motivos. Fotografia e ambientação deslumbrantes, atuações esmeradas e um argumento muito bem desenvolvido. Se você espera sustos e demônios histéricos, nem veja. Aqui o suspense é fino, sem pressa, pesado. Vale muito a pena ver e pesquisar um pouco sobre o filme, para entender a riqueza de seu enredo e porque ele gerou tamanha comoção.
Goethe!
3.7 23Este filme propõe um exercício semiótico interessante. Goethe criou Werther, a partir da mistura de experiências pessoais e do suicídio do amigo Karl, envolvido com uma mulher casada. A partir disto, Goethe escreve em primeira pessoa, dando o pontapé inicial para o surgimento do Romantismo como Escola. Aqui, o próprio Goethe vira Werther, quebrando a fronteira entre autor e personagem. Um bom filme, fotografia e arte bonitas.
Minority Report: A Nova Lei
3.7 753 Assista AgoraO conto é bem mais neurótico e dark. O que me irrita um pouco nas transposições para a linguagem audiovisual é essa necessidade bocó de fazer casalzinho pro macho alfa. Enfim, né... filme bom, apesar disso. Mas o conto é melhor ; )
John Morre no Final
3.2 191é péssimo, daqueles difíceis de ver até o fim. Não entendi Paul Giamatti dando o ar da graça nessa pasmaceira