A série perde demais sem o Steve Carell, sinal disso é a repetição de vários plots do Michael com o Andy, melhora um pouco no final, mas longe do brilhantismo de outros momentos.
É moralmente condenável dizer que os melhores personagens são os serial killers? Kemper, Brudos e Speck foram magistralmente interpretados, e se Cameron Britton não levar todos os prêmios de coadjuvante no ano que vem, não existe justiça nesse mundo.
O ano é 2071. Todo o Sistema Solar foi colonizado pela raça humana, que, vítima de sua tecnologia, se viu impossibilitada de permanecer em seu planeta natal. A expansão populacional desenfreada também gerou outros problemas, como o aumento da criminalidade, forçando a polícia (chamada de ISSP: inter solar system police) a recorrer aos cowboys, mercenários que caçam bandidos em troca de dinheiro.
A sinopse, básica, pode não fazer jus À história e fazer com que o espectador confunda Cowboy Bebop com um anime ou outra história futurista qualquer, mas não se engane, já no primeiro episódio, é possível perceber que estamos de uma obra-prima. Ao longo de 26 episódios,aqui como no jazz chamados de sessões, o roteiro de Hajime Yatate e a soberba direção de Shinichirô Watanabe nos apresenta personagens carismáticos e que sempre estão tentando fugir do seu passado, isso vale tanto para vilões como para os “herois” da trama.
No time que tripula a Bebop, nave que dá nome ao anime (além de ser a denominação de um estilo de jazz), temos Spike Spiegel, o personagem principal, às voltas com uma história de vida obscura, que envolve uma mulher misteriosa e um poderoso inimigo, Jet Black, proprietário da nave e ex- policial, Faye Valentine, a musa da trupe, que se junta aos dois amigos, mas sempre os tenta passar para trás, e que tem um dos arcos dramáticos mais interessantes com o seu passado incomum, além desses, temos Ed, um andrógino hacker ( a meu ver o personagem mais desinteressante da trama), e Ein, um cachorrinho geneticamente modificado para ser super inteligente.
No decorrer da trama, que respeita uma fina linha narrativa, mas que em muitos episódios se vale do recurso do “um caso por semana”, somos apresentados as motivações dos personagens, por meio de flashbacks ou encontros fortuitos com pessoas que fizeram parte de suas vidas, e tudo isso pontuado por temas bastante adultos e complexos, como existencialismo, a manipulação de mentes por meio das religiões, pessimismo, dentre outros. Destacar apenas um episódio [e muito complicado em uma obra como esta, mas Simpathy for the Devil ( ep.6,nome inspirado na canção do Rolling Stones) e Brain Scratch ( ep.23, por sua vez com nome inspirado em “Brain Damage” música do Pink Floyd), são de uma complexidade temática e execução que beiram a perfeição, que tranquilamente poderiam ser adaptados em longas metragens.
O anime passeia por vários estilos cinematográficos, como o spaghetti western, o noir, o cyberpunk, e a comédia, e jamais subestimando o espectador entregando de bandeja as suas referências, de modo que a experiência se torna ainda mais prazerosa para quem assiste.
A trilha, merece menção à parte, pois não seria exagero dizer que Cowboy Bebop se trata de uma trilha que possui um anime, não o contrário. Servindo de mote para o nome dos episódios, ou maximizando momentos dramáticos dentro da trama, as canções de Bebop são um achado, e o tema de encerramento, The Real Folk Blues, é simplesmente sensacional. A animação, muito bem executada, faz que com que nos esqueçamos que esse é um trabalho de 1998, de tão modernos que são seus gráficos e movimentação das personagens, vísivel principalmente nas lutas corpo-a-corpo de Spike, que emula os movimentos do jeet kune do, arte marcial inventada por Bruce Lee.
Por ser de tratar uma trama envolvente, dotada de personagens magistralmente construídos, temas pouco usuais em animações japonesas, e com uma das trilhas mais incríveis de qualquer obra audiovisual, Cowboy Bebop merece ser visto, discutido e celebrado.
Meio decepcionante o final, uma última temporada muito aquém dos grandes momentos da série, valeu a pena por conta daquele que é com certeza o grande personagem da trama, Ari Gold. O sinal claro de que foi um final fraco, foi a necessidade que tiveram de fazer um filme para servir como desfecho da história, mas Entourage valeu as horas assistidas.
The Office (8ª Temporada)
4.0 302A série perde demais sem o Steve Carell, sinal disso é a repetição de vários plots do Michael com o Andy, melhora um pouco no final, mas longe do brilhantismo de outros momentos.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraÉ moralmente condenável dizer que os melhores personagens são os serial killers? Kemper, Brudos e Speck foram magistralmente interpretados, e se Cameron Britton não levar todos os prêmios de coadjuvante no ano que vem, não existe justiça nesse mundo.
That '70s Show (3ª Temporada)
4.4 112"Hey man!" LEO MELHOR PESSOA DA GALÁXIA
Cowboy Bebop
4.6 251 Assista AgoraO ano é 2071. Todo o Sistema Solar foi colonizado pela raça humana, que, vítima de sua tecnologia, se viu impossibilitada de permanecer em seu planeta natal. A expansão populacional desenfreada também gerou outros problemas, como o aumento da criminalidade, forçando a polícia (chamada de ISSP: inter solar system police) a recorrer aos cowboys, mercenários que caçam bandidos em troca de dinheiro.
A sinopse, básica, pode não fazer jus À história e fazer com que o espectador confunda Cowboy Bebop com um anime ou outra história futurista qualquer, mas não se engane, já no primeiro episódio, é possível perceber que estamos de uma obra-prima. Ao longo de 26 episódios,aqui como no jazz chamados de sessões, o roteiro de Hajime Yatate e a soberba direção de Shinichirô Watanabe nos apresenta personagens carismáticos e que sempre estão tentando fugir do seu passado, isso vale tanto para vilões como para os “herois” da trama.
No time que tripula a Bebop, nave que dá nome ao anime (além de ser a denominação de um estilo de jazz), temos Spike Spiegel, o personagem principal, às voltas com uma história de vida obscura, que envolve uma mulher misteriosa e um poderoso inimigo, Jet Black, proprietário da nave e ex- policial, Faye Valentine, a musa da trupe, que se junta aos dois amigos, mas sempre os tenta passar para trás, e que tem um dos arcos dramáticos mais interessantes com o seu passado incomum, além desses, temos Ed, um andrógino hacker ( a meu ver o personagem mais desinteressante da trama), e Ein, um cachorrinho geneticamente modificado para ser super inteligente.
No decorrer da trama, que respeita uma fina linha narrativa, mas que em muitos episódios se vale do recurso do “um caso por semana”, somos apresentados as motivações dos personagens, por meio de flashbacks ou encontros fortuitos com pessoas que fizeram parte de suas vidas, e tudo isso pontuado por temas bastante adultos e complexos, como existencialismo, a manipulação de mentes por meio das religiões, pessimismo, dentre outros. Destacar apenas um episódio [e muito complicado em uma obra como esta, mas Simpathy for the Devil ( ep.6,nome inspirado na canção do Rolling Stones) e Brain Scratch ( ep.23, por sua vez com nome inspirado em “Brain Damage” música do Pink Floyd), são de uma complexidade temática e execução que beiram a perfeição, que tranquilamente poderiam ser adaptados em longas metragens.
O anime passeia por vários estilos cinematográficos, como o spaghetti western, o noir, o cyberpunk, e a comédia, e jamais subestimando o espectador entregando de bandeja as suas referências, de modo que a experiência se torna ainda mais prazerosa para quem assiste.
A trilha, merece menção à parte, pois não seria exagero dizer que Cowboy Bebop se trata de uma trilha que possui um anime, não o contrário. Servindo de mote para o nome dos episódios, ou maximizando momentos dramáticos dentro da trama, as canções de Bebop são um achado, e o tema de encerramento, The Real Folk Blues, é simplesmente sensacional. A animação, muito bem executada, faz que com que nos esqueçamos que esse é um trabalho de 1998, de tão modernos que são seus gráficos e movimentação das personagens, vísivel principalmente nas lutas corpo-a-corpo de Spike, que emula os movimentos do jeet kune do, arte marcial inventada por Bruce Lee.
Por ser de tratar uma trama envolvente, dotada de personagens magistralmente construídos, temas pouco usuais em animações japonesas, e com uma das trilhas mais incríveis de qualquer obra audiovisual, Cowboy Bebop merece ser visto, discutido e celebrado.
That '70s Show (1ª Temporada)
4.5 316Vim só aqui registrar meu protesto e dizer que o melhor personagem dessa serie se chama Red Forman haha
Entourage (8ª Temporada)
4.1 24 Assista AgoraMeio decepcionante o final, uma última temporada muito aquém dos grandes momentos da série, valeu a pena por conta daquele que é com certeza o grande personagem da trama, Ari Gold. O sinal claro de que foi um final fraco, foi a necessidade que tiveram de fazer um filme para servir como desfecho da história, mas Entourage valeu as horas assistidas.
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Hannibal é o cara!
Freaks and Geeks (1ª Temporada)
4.6 546 Assista AgoraCome sail away, come sail away, come sail away with me!
Chapolin Colorado (1ª Temporada)
4.3 258É melhor que o Chaves.