Gostei, costumo dizer que a arte é uma entidade que se apossa da pessoa. Não existem artistas, existem pessoas abertas ao espírito da arte. No entanto, a arte precisa ser independente e não estar sujeita às ideologias, pois quando isso acontece, a arte sai e fica só a pessoa e suas ideologias. A arte não serve às causas da humanidade, na verdade, ela ignora. Esse curta traz um pouco desse conceito que tenho sobre arte, ela vem como possessão, dominação e pessoas abertas se deixam levar, se permitem ser usadas e oferecem seus corpos à esta entidade autoritária e totalitária. Parabéns, Thor.
Olla não sabe francês. Como se indignar num país em que você não domina o idioma? Entretanto, Olla tem os gestos e estes são universais. Um tapa pode ser violência ou prazer. Um boquete pode ser lucrativo e prazeroso. Mas há gestos que precisam de uma resposta mais radical. Creio até que Olla foi desproporcional em sua vingança, mas como explicar atos que são produtos de acúmulos ofensivos?
Nimic = nada. A ideia que o curta me passou é a da ideologia estruturalista da morte do homem. Somos meras peças de uma grande estrutura que é "acionada" por uma "chave-tempo" (Que horas são?). Tudo que somos, que fazemos, que criamos não tem nenhum significado e relevância, pois tudo segue o mover natural dessa estrutura que se autoalimenta.
"Janela" no latim vulgar é: januella. E "januella" faz referência à entrada. A janela então seria convite para entrar. Em inglês, window, tem relação com o vento (wind). Assim, window é uma abertura por onde entra o vento. Window diferente de januella, abre-se para o vento entrar, para que o que está lá fora entre. A janela (window) dos vizinhos está aberta para que os ventos de cada casa entrem e se anunciem. Quando abrimos a janela (window) todo o mundo é trazido pelo vento (wind). Quando abrimos a janela (window) observamos e somos observados.
A idade das trevas não tem relação com um tempo, com o conhecimento, mas com a morte. A ideia de morte sempre presente é a idade das trevas. Mudam-se os fantasmas, mas as trevas são as mesmas.
Bom, apesar dos clichês previsíveis do cinema de esquerda pernambucano: vadiagem, maconha e jovens irrelevantes. Vale esperar o "foda-se" final do professor.
Lendo um livro sobre história do cinema me deparei com o nome de Epstein. Verifiquei a existência desse filme no You Tube. Extremamente poético. Epstein conseguiu deixar explícito um sentimento de expectativa. Essa expectativa é descarregada pela mulher preocupada com a tempestade e a ida de seu amante ao mar. Há alguns elementos míticos em torno do mar e da tempestade que colocam mais poesia no filme.
A religião é como uma parede que separa as pessoas, mas podemos criar aberturas em meio a essa parede. Aberturas que nos farão entender que somos primeiramente humanos e que qualquer tipo de barreira não pode ser maior que a confraternização e compaixão.
O roteiro tenta explorar de maneira criativa e engraçada a violência cotidiana das cidades grandes desse país, no caso do curta: os sequestros relâmpagos e os diversos trotes de bandidos em presídio. Talvez pela situação que o curta explora já estar saturada pelos diversos vídeos na internet abordando o mesmo tema, o diretor não tenha conseguido evitar as previsibilidades.
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
4.0 139Bela mensagem: amar e ser amado.
Le Pupille
3.5 41E qual é a moral? Ora, que o mal pode ser bem e o bem pode ser mal...
Yaõkwa - Imagem e Memória
4.6 3O curta deixa bem claro a vontade e a facilidade dos índios de serem inseridos nas novas tecnologias.
Te Trazer essa Canção de Amor
4.3 2Gostei, costumo dizer que a arte é uma entidade que se apossa da pessoa. Não existem artistas, existem pessoas abertas ao espírito da arte. No entanto, a arte precisa ser independente e não estar sujeita às ideologias, pois quando isso acontece, a arte sai e fica só a pessoa e suas ideologias. A arte não serve às causas da humanidade, na verdade, ela ignora. Esse curta traz um pouco desse conceito que tenho sobre arte, ela vem como possessão, dominação e pessoas abertas se deixam levar, se permitem ser usadas e oferecem seus corpos à esta entidade autoritária e totalitária. Parabéns, Thor.
PS: Bela canção e voz!
Olla
3.9 34Olla não sabe francês. Como se indignar num país em que você não domina o idioma? Entretanto, Olla tem os gestos e estes são universais. Um tapa pode ser violência ou prazer. Um boquete pode ser lucrativo e prazeroso. Mas há gestos que precisam de uma resposta mais radical. Creio até que Olla foi desproporcional em sua vingança, mas como explicar atos que são produtos de acúmulos ofensivos?
Nimic
3.5 62Nimic = nada. A ideia que o curta me passou é a da ideologia estruturalista da morte do homem. Somos meras peças de uma grande estrutura que é "acionada" por uma "chave-tempo" (Que horas são?). Tudo que somos, que fazemos, que criamos não tem nenhum significado e relevância, pois tudo segue o mover natural dessa estrutura que se autoalimenta.
A Janela dos Vizinhos
3.8 84"Janela" no latim vulgar é: januella. E "januella" faz referência à entrada. A janela então seria convite para entrar. Em inglês, window, tem relação com o vento (wind). Assim, window é uma abertura por onde entra o vento. Window diferente de januella, abre-se para o vento entrar, para que o que está lá fora entre. A janela (window) dos vizinhos está aberta para que os ventos de cada casa entrem e se anunciem. Quando abrimos a janela (window) todo o mundo é trazido pelo vento (wind). Quando abrimos a janela (window) observamos e somos observados.
Eletrodoméstica
3.8 67 Assista AgoraEm todo curta só há um único eletrodoméstico: a mulher.
Ressurreição
3.8 4Lembrou-me Ivan Karamazov.
Heroína(s)
3.7 57 Assista AgoraO inferno das drogas!
A Partida Final
3.9 57A idade das trevas não tem relação com um tempo, com o conhecimento, mas com a morte. A ideia de morte sempre presente é a idade das trevas. Mudam-se os fantasmas, mas as trevas são as mesmas.
Absorvendo o Tabu
4.4 201 Assista AgoraNada como o bom e velho capitalismo para quebrar tabus. Muito bom!
Fim de Tarde
4.4 90Belíssimo !!!
O Condenado n. 13
3.9 15Gênio!
Sovdagari - O Mercador
3.5 66Onde nenhuma ajuda estatal chega, o mercado sempre estará presente como auxílio natural da história da humanidade.
Dear Basketball
3.7 70Bela declaração de amor e despedida.
Cama, Mesa e Banho
3.7 1Um paralelo bem criativo entre a relação a dois e um cofre que jamais foi aberto. Cada um que crie seu significado.
Uma Vida Inteira
4.2 180Em meio a vários curtas de tema único, somos brindados por esse belo curta romântico.
História de Uma Pena
3.7 2Bom, apesar dos clichês previsíveis do cinema de esquerda pernambucano: vadiagem, maconha e jovens irrelevantes. Vale esperar o "foda-se" final do professor.
Piper: Descobrindo o Mundo
4.5 259 Assista AgoraNada como compreender o mundo para podermos usufruir do seu melhor!
O Fazedor de Tempestades
4.3 5Lendo um livro sobre história do cinema me deparei com o nome de Epstein. Verifiquei a existência desse filme no You Tube. Extremamente poético. Epstein conseguiu deixar explícito um sentimento de expectativa. Essa expectativa é descarregada pela mulher preocupada com a tempestade e a ida de seu amante ao mar. Há alguns elementos míticos em torno do mar e da tempestade que colocam mais poesia no filme.
Do Meu Lado
4.2 13A religião é como uma parede que separa as pessoas, mas podemos criar aberturas em meio a essa parede. Aberturas que nos farão entender que somos primeiramente humanos e que qualquer tipo de barreira não pode ser maior que a confraternização e compaixão.
Ao Meu Pai Com Carinho
3.6 4O roteiro tenta explorar de maneira criativa e engraçada a violência cotidiana das cidades grandes desse país, no caso do curta: os sequestros relâmpagos e os diversos trotes de bandidos em presídio. Talvez pela situação que o curta explora já estar saturada pelos diversos vídeos na internet abordando o mesmo tema, o diretor não tenha conseguido evitar as previsibilidades.
Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão
4.2 19 Assista AgoraA ironia trágica é um crime imperdoável como esse ser em nome da "honra".