Nem vou dar nota porque só vi uns quinze minutos e larguei de mão. Não tive paciência com aqueles diálogos extremamente pedantes, forçados, pomposos e artificiais que colocaram na boca dos personagens. Ninguém, mas ninguém mesmo, fala daquele jeito!!! Só um exemplo aleatório: -"Por que está aqui"? -"O que você vai fazer, me bater"? -"Pode surpreender você, mas não uso meus punhos para resolver problemas. Bater em você? Devia bater em você por achar que bateria em você." Sério?
A primeira temporada é bastante divertida, mas esta é sensacional. Aborda temas como racismo, vício em drogas, machismo, crises conjugais e financeiras com uma ousadia e inteligência (e comicidade) sem igual nos seriados atuais. Altíssimo nível.
Muito bom, algumas dublagens são sensacionais. Mais um que segue o mote "desenho infantil para adultos". Inteligente, engraçado e muito bem desenhado. Espero por maiores participações do folgadão Charlie Pé Grande na próxima temporada.
Devo ter sido o único que gostou mais dessa temporada do que das duas anteriores. Embora continue com sua marca registrada de deliciosa esquisitice, a terceira temporada é mais contida, menos espetaculosa e incoerente do que as outras, sem mudanças súbitas na personalidade dos personagens, nem finais deux ex machina absurdamente surreais. Fosse um pouco menos tediosa em alguns momentos, seria perfeita.
Assisti três episódios e não aguentei mais. Enquanto a excelente primeira temporada era co-protagonizada por Winston Churchill, esta gira em torno do Príncipe Philip, uma das "personalidades históricas" mais inúteis, medíocres e antipáticas de todos os tempos. Haja saco!
O primeiro episódio é perfeito, muito intrigante, abre um leque de possibilidades para serem exploradas no decorrer da série e deixar qualquer fã de sci-fi apaixonado. Mas, infelizmente, embora tenha grandes momentos, alguns diálogos excelentes e muita tensão, acho que não cumpre tudo o que promete. É repetitiva demais (tem mais flashbacks que novela da globo), cansativa em vários momentos (os embates entre Ford e Bernard no início são bem interessantes, mas quando chegam ao quinquagésimo oitavo round começam a cansar) e discussões científicas e filosóficas sobre inteligência, existência e autoconsciência ficam espremidos entre inúmeros tiroteios e disputas pelo controle da empresa (sempre tem dessas coisas).
[/spoiler]Aliás, o que se repete mais na série: flasbacks dos "filhos" de Bernard e Maeve morrendo, robôs sendo baleados/espancados/esfaqueados, Evan Rachel Wood chorando ou Bernard confrontando o Dr. Ford sobre seu passado? O que aconteceu com aquela família que o doutor cuidava? Estava ali só para encher linguiça ou terá enfim alguma relevância na próxima temporada? Cadê a segurança daquela empresa? Acontecem estupros e assassinatos em salas de vidro, perto de todo mundo, e ninguém vê nada. E quando partem enfim para a ação, são incapazes de acertar um tiro em alguém, rs. Outra dúvida: Dr.Ford arma uma história que termina lindamente ao anoitecer na praia, com a mocinha morrendo nos braços do caubói, sob aplausos de uma platéia admirada. Mas tudo aquilo só foi possível graças ao personagem de Ed Harris. Foi pelas ações dele que tudo terminou daquele jeito, (inclusive a facada). E se ele agisse de outra maneira, como ficaria a história do doutor? Ou será que Ford era tão bom que podia controlar até mesmo seres humanos? Não faz sentido. E por falar em Ed Harris, ele é o verdadeiro robô do filme: caminhou sabe-se lá quantos dias sob um sol escaldante, foi espancado diversas vezes, desmaiou após ter a cabeça violentamente batida contra uma pedra, sofreu um princípio de enforcamento, teve o braço brutalmente quebrado e alguns minutos depois já batia ponto na festa da firma, super elegante em um smoking impecável e bebericando um whisky tranquilamente. James Bond perde para esse cara.
[spoiler]
Mas apesar das ressalvas, é uma série bem interessante que merece muita ser vista. Nem que seja pela extraordinária beleza de Angela Sarafyan.
Traição, uma heroína, mulher batalhadora que sofre horrores, a rival, o marido perfeito que se revela um crápula, atuações exageradas e canastronas, uma trama repleta de coincidências e muito, muito dramalhão. Basicamente uma novela mexicana em uma embalagem mais chique e sotaque inglês. Poderia se chamar Marie of Neighborhood.
David Fincher salvando a Netflix de um ano decepcionante com uma excelente série. Como muitos já disseram, lembra muito True Detective (a primeira temporada, claro!). Mas a medida que eu ia assistindo fui notando também várias semelhanças com Mad Men: pouquíssima ação, muitos diálogos, primorosa reconstituição de época, belíssima direção de arte, lento desenvolvimento de seus personagens (nem sempre para melhor), uma frieza quase opressiva que caracteriza o mundo corporativo e um protagonista tão genial como controverso. Infelizmente, Jonathan Groff não é um Jon Hamm ou um Matthew McConaughey e sua interpretação derruba um pouquinho o nível da série. Seria muito legal mesmo ver esse papel nas mãos de Oscar Isaac ou Jake Gyllenhaal, mas não se pode ter tudo...
Apesar da estranheza de franceses conversando em inglês e de algumas (muitas?) liberdades históricas, a série é uma excelente dramatização do reinado de Luís XIV, um dos maiores monarcas da história. Ótimos diálogos e atuações, direção de arte perfeita e um figurino de babar (os ricaços daquela época sabiam se vestir com classe), dá um banho em muito seriadozinho hypado por aí.
Apesar de continuar muito boa, a série deu uma caída em relação às temporadas anteriores. Alguns episódios foram ótimos, principalmente o 07 (Subsolo), bem anárquico e surreal, mas achei bem chata
[/spoiler]a trama de Todd com os "palhaços dentistas", totalmente sem graça e deslocada da série.E bem cansativa também é a história à lá Toni Soprano de Bojack com a mãe. Sim, já sabemos há tempos que eles se odeiam e têm um relacionamento complicado, mas já deu, né? E tome mais flashbacks de traumas de infância, brigas de família, pais escrotos, de novo, de novo e de novo...
[spoiler]
Enfim, considerando a queda drástica de qualidade da Netiflix este ano, até que BoJack Horseman se salvou.
É bem estilo Deadpool (sátiras ao mundo dos super-heróis, etc), mas as piadas são engraçadas, os personagens são carismáticos e o humor é mais leve e inocente.
"Provas não garantem nada. O júri vai com a narrativa que faz mais sentido. Estamos aqui para contar uma história. Nosso trabalho é contar uma história melhor que a dos nossos adversários." Série muito boa, mas não poderia deixar de ser diferente, já que é baseada no excepcional livro de Jeffrey Toobin. Aliás, para quem se interessou muito pela história, recomendo demais a leitura desse livro, que embora relate os mesmos fatos, é mais detalhado nas investigações (inclusive apontando várias erros que a polícia e a defesa cometeram) e mesmo que não afirme nada, praticamente não deixa dúvidas que OJ Simpson é sim, culpado. Livro, série e o monumental documentário O.J.: Made in America bastam pra se tornar um especialista no famigerado "julgamento do século", rsrs. PS: Até entendo que a série queira mostrar que os Kardashian, até uma família zé ninguém como tantas outras, começou a ganhar fama graças a esse caso, mas poderiam ter sido um pouco mais sutis, não? Ficou forçado demais.
O começo é bem interessante, mas a série começa a enrolar demais e por fim se torna bastante cansativa. Só não larguei de mão porque tenho muita dificuldade em abandonar uma série pela metade e por ela ter, apesar da enrolação e dos trocentos planos para capturar o vilão, algumas boas qualidades. Mas como já disseram aqui, poderia ter sido mais enxuta em oito episódios, facilmente.
[/spoiler]E o verdadeiro super-herói da história é o vizinho Malcolm que conseguiu a proeza de se livrar de um vício pesado em heroína em apenas uma noite.
Olha, a temporada só pega no breu mesmo lá a partir do décimo episódio, porque antes, como já disseram aqui, é pura encheção de linguiça. Alguns pontos negativos: Muitas histórias sem nexo e totalmente desnecessárias (tipo, mulheres cagando no vaso e comentando sobre suas respectivas diarreias). O pau quebrando no presídio e a tal da Vause querendo brincar de casinha! Várias detentas aparentam ter a idade mental de cinco anos, o que me dava a impressão de ás vezes estar assistindo uma série sobre um hospital psiquiátrico barra pesada e não um presídio feminino. Nada contra o alívio cômico quando bem empregado, mas erraram muito a mão aqui, muita piada forçada, sempre que acontecia algo "sério" vinham toneladas de cenas de humor nonsense e pastelão que fariam Didi Mocó morrer de inveja. O "romance" da caipira com o guarda... sem comentários.
Mini-série em 7 episódios produzida pela BBC e estrelada pelo grande Alec Guinness. Sensacional, perfeita adaptação do livro de Le Carré, uma das melhores coisas já produzidas pela televisão. Inteligente, intricada e sutil, representa perfeitamente o clima da guerra fria que pairava sobre a Europa na época. Vale muito a pena ir atrás dessa pérola.
[/spoiler]Will Conway sofre uma mudança de personalidade completamente bizarra: o candidato perfeito da temporada passada se transforma em um sujeito arrogante, burro, possivelmente louco e dado a diálogos comprometedores que, convenientemente caem nas mãos de Frank em um passo de mágica (fator deus ex machina 1). Uma solução bem mais simples e elegante para os roteiristas seria Frank atacar sistematicamente o transtorno de estresse pós-traumático de Conway em debates, campanhas e vazamentos para jornais, desgastando assim a imagem do candidato junto a opinião pública, mas exploraram essa situação de forma bem porca e confusa. Tom Yates é um personagem tão chato, soporífero e pegajoso (e não convence como "pegador" de jeito nenhum) que sua morte não causa nenhum impacto senão o alívio. A interminável investigação da morte de Zoe Barnes e toda a trama envolvendo o totalmente descartável personagem Aidan Macallan (sério, alguém se importa com esse cara?) encheram o saco e atravancaram ainda mais uma temporada bem arrastada. Frank do nada recebendo uma informação super importante a respeito de seu desafeto Alex Romero (fator deus ex machina 2). Frank provocando gratuitamente o ex presidente Walker, uma atitude burra que não condiz em nada com seu personagem. Frank se autossabotando para entregar a presidência para Claire para que esta o perdoe de seus crimes que ele mesmo ajudou a vazar... What??? Solução extremamente porca e desesperada para tentar salvar a bagunça que virou essa temporada. Uma comparação do impacto causado pelas mortes anteriores (Zoe Barnes, Peter Russo, Rachel Posner) com as mortes dessa temporada nos dá uma clara ideia de como o nível da série caiu. Claire matando o amante e deixando a víbora Mark Usher (que qualquer um minimamente inteligente sabe ser um sujeito que não se pode confiar) dar cabo do corpo. Não dava para ser mais discreta? E por falar em amante, o que diabos foi o personal trainer de Frank pulando pra morte? E pra finalizar: Frank empurrando Catherine Durant das escadas... sério?
[spoiler]
No mais, salvam-se as atuações, trilha sonora e a belíssima fotografia, bem pouco para os elevadíssimos padrões da série.
Legalzinha, cheia de situações e personagens totalmente inverossímeis (os dois protagonistas são uma espécie de Sherlock Holmes e James Bond advogados), mas ainda assim, um bom passatempo. Como já disseram aqui, a trama dos episódios lembra "House" (que por sua vez a copiou descaradamente das histórias do já citado famoso detetive): profissional fodão de determinada área precisa resolver casos quase impossíveis enquanto corre contra o tempo e dribla a mediocridade que o cerca... aquele clichê todo que gostamos tanto.
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraNem vou dar nota porque só vi uns quinze minutos e larguei de mão. Não tive paciência com aqueles diálogos extremamente pedantes, forçados, pomposos e artificiais que colocaram na boca dos personagens. Ninguém, mas ninguém mesmo, fala daquele jeito!!!
Só um exemplo aleatório:
-"Por que está aqui"?
-"O que você vai fazer, me bater"?
-"Pode surpreender você, mas não uso meus punhos para resolver problemas. Bater em você? Devia bater em você por achar que bateria em você."
Sério?
F Is For Family (2ª Temporada)
4.1 56 Assista AgoraA primeira temporada é bastante divertida, mas esta é sensacional. Aborda temas como racismo, vício em drogas, machismo, crises conjugais e financeiras com uma ousadia e inteligência (e comicidade) sem igual nos seriados atuais. Altíssimo nível.
Ursos Sem Curso (1ª Temporada)
4.3 35Muito bom, algumas dublagens são sensacionais. Mais um que segue o mote "desenho infantil para adultos". Inteligente, engraçado e muito bem desenhado. Espero por maiores participações do folgadão Charlie Pé Grande na próxima temporada.
Fargo (3ª Temporada)
4.1 209 Assista AgoraDevo ter sido o único que gostou mais dessa temporada do que das duas anteriores. Embora continue com sua marca registrada de deliciosa esquisitice, a terceira temporada é mais contida, menos espetaculosa e incoerente do que as outras, sem mudanças súbitas na personalidade dos personagens, nem finais deux ex machina absurdamente surreais. Fosse um pouco menos tediosa em alguns momentos, seria perfeita.
The Crown (2ª Temporada)
4.5 254 Assista AgoraAssisti três episódios e não aguentei mais. Enquanto a excelente primeira temporada era co-protagonizada por Winston Churchill, esta gira em torno do Príncipe Philip, uma das "personalidades históricas" mais inúteis, medíocres e antipáticas de todos os tempos. Haja saco!
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KO primeiro episódio é perfeito, muito intrigante, abre um leque de possibilidades para serem exploradas no decorrer da série e deixar qualquer fã de sci-fi apaixonado. Mas, infelizmente, embora tenha grandes momentos, alguns diálogos excelentes e muita tensão, acho que não cumpre tudo o que promete. É repetitiva demais (tem mais flashbacks que novela da globo), cansativa em vários momentos (os embates entre Ford e Bernard no início são bem interessantes, mas quando chegam ao quinquagésimo oitavo round começam a cansar) e discussões científicas e filosóficas sobre inteligência, existência e autoconsciência ficam espremidos entre inúmeros tiroteios e disputas pelo controle da empresa (sempre tem dessas coisas).
[/spoiler]Aliás, o que se repete mais na série: flasbacks dos "filhos" de Bernard e Maeve morrendo, robôs sendo baleados/espancados/esfaqueados, Evan Rachel Wood chorando ou Bernard confrontando o Dr. Ford sobre seu passado?
O que aconteceu com aquela família que o doutor cuidava? Estava ali só para encher linguiça ou terá enfim alguma relevância na próxima temporada?
Cadê a segurança daquela empresa? Acontecem estupros e assassinatos em salas de vidro, perto de todo mundo, e ninguém vê nada. E quando partem enfim para a ação, são incapazes de acertar um tiro em alguém, rs.
Outra dúvida: Dr.Ford arma uma história que termina lindamente ao anoitecer na praia, com a mocinha morrendo nos braços do caubói, sob aplausos de uma platéia admirada. Mas tudo aquilo só foi possível graças ao personagem de Ed Harris. Foi pelas ações dele que tudo terminou daquele jeito, (inclusive a facada). E se ele agisse de outra maneira, como ficaria a história do doutor? Ou será que Ford era tão bom que podia controlar até mesmo seres humanos? Não faz sentido.
E por falar em Ed Harris, ele é o verdadeiro robô do filme: caminhou sabe-se lá quantos dias sob um sol escaldante, foi espancado diversas vezes, desmaiou após ter a cabeça violentamente batida contra uma pedra, sofreu um princípio de enforcamento, teve o braço brutalmente quebrado e alguns minutos depois já batia ponto na festa da firma, super elegante em um smoking impecável e bebericando um whisky tranquilamente. James Bond perde para esse cara.
[spoiler]
Mas apesar das ressalvas, é uma série bem interessante que merece muita ser vista. Nem que seja pela extraordinária beleza de Angela Sarafyan.
Doctor Foster (1ª Temporada)
4.2 87Traição, uma heroína, mulher batalhadora que sofre horrores, a rival, o marido perfeito que se revela um crápula, atuações exageradas e canastronas, uma trama repleta de coincidências e muito, muito dramalhão. Basicamente uma novela mexicana em uma embalagem mais chique e sotaque inglês. Poderia se chamar Marie of Neighborhood.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraDavid Fincher salvando a Netflix de um ano decepcionante com uma excelente série. Como muitos já disseram, lembra muito True Detective (a primeira temporada, claro!). Mas a medida que eu ia assistindo fui notando também várias semelhanças com Mad Men: pouquíssima ação, muitos diálogos, primorosa reconstituição de época, belíssima direção de arte, lento desenvolvimento de seus personagens (nem sempre para melhor), uma frieza quase opressiva que caracteriza o mundo corporativo e um protagonista tão genial como controverso. Infelizmente, Jonathan Groff não é um Jon Hamm ou um Matthew McConaughey e sua interpretação derruba um pouquinho o nível da série. Seria muito legal mesmo ver esse papel nas mãos de Oscar Isaac ou Jake Gyllenhaal, mas não se pode ter tudo...
Versailles (1ª Temporada)
4.3 78 Assista AgoraApesar da estranheza de franceses conversando em inglês e de algumas (muitas?) liberdades históricas, a série é uma excelente dramatização do reinado de Luís XIV, um dos maiores monarcas da história. Ótimos diálogos e atuações, direção de arte perfeita e um figurino de babar (os ricaços daquela época sabiam se vestir com classe), dá um banho em muito seriadozinho hypado por aí.
[/spoiler]Coitada da médica, não parou de trabalhar um minuto. Toda hora tinha alguém sendo envenenado.
[spoiler]
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraApesar de continuar muito boa, a série deu uma caída em relação às temporadas anteriores. Alguns episódios foram ótimos, principalmente o 07 (Subsolo), bem anárquico e surreal, mas achei bem chata
[/spoiler]a trama de Todd com os "palhaços dentistas", totalmente sem graça e deslocada da série.E bem cansativa também é a história à lá Toni Soprano de Bojack com a mãe. Sim, já sabemos há tempos que eles se odeiam e têm um relacionamento complicado, mas já deu, né? E tome mais flashbacks de traumas de infância, brigas de família, pais escrotos, de novo, de novo e de novo...
[spoiler]
Enfim, considerando a queda drástica de qualidade da Netiflix este ano, até que BoJack Horseman se salvou.
One Punch Man (1ª Temporada)
4.3 332 Assista AgoraÉ bem estilo Deadpool (sátiras ao mundo dos super-heróis, etc), mas as piadas são engraçadas, os personagens são carismáticos e o humor é mais leve e inocente.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista Agora"Provas não garantem nada. O júri vai com a narrativa que faz mais sentido. Estamos aqui para contar uma história. Nosso trabalho é contar uma história melhor que a dos nossos adversários."
Série muito boa, mas não poderia deixar de ser diferente, já que é baseada no excepcional livro de Jeffrey Toobin. Aliás, para quem se interessou muito pela história, recomendo demais a leitura desse livro, que embora relate os mesmos fatos, é mais detalhado nas investigações (inclusive apontando várias erros que a polícia e a defesa cometeram) e mesmo que não afirme nada, praticamente não deixa dúvidas que OJ Simpson é sim, culpado. Livro, série e o monumental documentário O.J.: Made in America bastam pra se tornar um especialista no famigerado "julgamento do século", rsrs.
PS: Até entendo que a série queira mostrar que os Kardashian, até uma família zé ninguém como tantas outras, começou a ganhar fama graças a esse caso, mas poderiam ter sido um pouco mais sutis, não? Ficou forçado demais.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraO começo é bem interessante, mas a série começa a enrolar demais e por fim se torna bastante cansativa. Só não larguei de mão porque tenho muita dificuldade em abandonar uma série pela metade e por ela ter, apesar da enrolação e dos trocentos planos para capturar o vilão, algumas boas qualidades. Mas como já disseram aqui, poderia ter sido mais enxuta em oito episódios, facilmente.
[/spoiler]E o verdadeiro super-herói da história é o vizinho Malcolm que conseguiu a proeza de se livrar de um vício pesado em heroína em apenas uma noite.
[spoiler]
GLOW (1ª Temporada)
3.9 161 Assista AgoraNunca havia apertado tanto o pause na minha vida. Ótima série. ;)
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434Olha, a temporada só pega no breu mesmo lá a partir do décimo episódio, porque antes, como já disseram aqui, é pura encheção de linguiça.
Alguns pontos negativos:
Muitas histórias sem nexo e totalmente desnecessárias (tipo, mulheres cagando no vaso e comentando sobre suas respectivas diarreias).
O pau quebrando no presídio e a tal da Vause querendo brincar de casinha!
Várias detentas aparentam ter a idade mental de cinco anos, o que me dava a impressão de ás vezes estar assistindo uma série sobre um hospital psiquiátrico barra pesada e não um presídio feminino.
Nada contra o alívio cômico quando bem empregado, mas erraram muito a mão aqui, muita piada forçada, sempre que acontecia algo "sério" vinham toneladas de cenas de humor nonsense e pastelão que fariam Didi Mocó morrer de inveja.
O "romance" da caipira com o guarda... sem comentários.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraRoteiro inspiradíssimo, uma obra-prima, um clássico (estamos falando da primeira temporada, claro)!
O Espião que Sabia Demais
4.0 2Mini-série em 7 episódios produzida pela BBC e estrelada pelo grande Alec Guinness. Sensacional, perfeita adaptação do livro de Le Carré, uma das melhores coisas já produzidas pela televisão. Inteligente, intricada e sutil, representa perfeitamente o clima da guerra fria que pairava sobre a Europa na época. Vale muito a pena ir atrás dessa pérola.
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 249 Assista AgoraGosto muito de House Of Cards, mas essa temporada foi bem decepcionante em relação às anteriores.
[/spoiler]Will Conway sofre uma mudança de personalidade completamente bizarra: o candidato perfeito da temporada passada se transforma em um sujeito arrogante, burro, possivelmente louco e dado a diálogos comprometedores que, convenientemente caem nas mãos de Frank em um passo de mágica (fator deus ex machina 1). Uma solução bem mais simples e elegante para os roteiristas seria Frank atacar sistematicamente o transtorno de estresse pós-traumático de Conway em debates, campanhas e vazamentos para jornais, desgastando assim a imagem do candidato junto a opinião pública, mas exploraram essa situação de forma bem porca e confusa.
Tom Yates é um personagem tão chato, soporífero e pegajoso (e não convence como "pegador" de jeito nenhum) que sua morte não causa nenhum impacto senão o alívio.
A interminável investigação da morte de Zoe Barnes e toda a trama envolvendo o totalmente descartável personagem Aidan Macallan (sério, alguém se importa com esse cara?) encheram o saco e atravancaram ainda mais uma temporada bem arrastada.
Frank do nada recebendo uma informação super importante a respeito de seu desafeto Alex Romero (fator deus ex machina 2).
Frank provocando gratuitamente o ex presidente Walker, uma atitude burra que não condiz em nada com seu personagem.
Frank se autossabotando para entregar a presidência para Claire para que esta o perdoe de seus crimes que ele mesmo ajudou a vazar... What??? Solução extremamente porca e desesperada para tentar salvar a bagunça que virou essa temporada.
Uma comparação do impacto causado pelas mortes anteriores (Zoe Barnes, Peter Russo, Rachel Posner) com as mortes dessa temporada nos dá uma clara ideia de como o nível da série caiu.
Claire matando o amante e deixando a víbora Mark Usher (que qualquer um minimamente inteligente sabe ser um sujeito que não se pode confiar) dar cabo do corpo. Não dava para ser mais discreta?
E por falar em amante, o que diabos foi o personal trainer de Frank pulando pra morte?
E pra finalizar:
Frank empurrando Catherine Durant das escadas... sério?
[spoiler]
No mais, salvam-se as atuações, trilha sonora e a belíssima fotografia, bem pouco para os elevadíssimos padrões da série.
Suits (1ª Temporada)
4.4 278 Assista AgoraLegalzinha, cheia de situações e personagens totalmente inverossímeis (os dois protagonistas são uma espécie de Sherlock Holmes e James Bond advogados), mas ainda assim, um bom passatempo. Como já disseram aqui, a trama dos episódios lembra "House" (que por sua vez a copiou descaradamente das histórias do já citado famoso detetive): profissional fodão de determinada área precisa resolver casos quase impossíveis enquanto corre contra o tempo e dribla a mediocridade que o cerca... aquele clichê todo que gostamos tanto.