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ponderações:
eu senti como se fosse um compilado de últimos sonhos de alguém que a cada dia mais chega perto do fim, sonhos que talvez só façam sentido pra ele. a volta à origem (a mãe na fantasia do garoto), a herança (ô filho faz os filmes aí).
esclarecendo como li:
extremamente difícil separar pessoa da obra, o filme parece reunir vários elementos que auto-homenageia o próprio autor e reúne ideias que talvez ele quisesse ter explorado um pouco melhor.
o probleminha de mamãe, se eu for ler assim, a transformando em esposinha, a mãe suprassuma imagem sagrada e a sua semelhança (irmã), é de um amor inabalável e inalcançável, mesmo na certeza de seu fim, a conformidade da morte ainda traz a vida.
também leio essa volta da mãe atrás do portão como o próprio autor em sua consciência de mortalidade, sabendo que regressar a origem é morrer. rememorando a vida e renascendo a partir dela. sem falar no principal, o próprio autor em sua volta a infância, o seu mestre, bem o início é o fim e o fim é o começo.
a torre a cair é a própria arte, a arte do autor. mesmo que seu filho ou seu aluno, o aprendiz, que é totalmente diferente de você siga sua herança, o tempo é presente e vocês são pessoas diferentes, com duas cobranças.
a morte da arte, a arte rudimentar e histórica que é carregada tal qual os rakugos, delira em viver, como o miyazaki, como a mãe a morrer.