Últimas opiniões enviadas
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Guerra Civil
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Que filme delicioso de se assistir!
O trailer criou grande expectativas e o filme atendeu todas elas.
Um humor inteligente, sem ser forçado; emoções na medida certa; e um roteiro redondo, sem pontas soltas, recheados de referências internas e externas.
A atuação de Porchat e Sandy surpreenderam (apesar de Sandy deixar um pouquiiiiinho a desejar como atriz).
Um longa que merece muito ser assistido nos cinemas!
Como disse a moça logo aqui abaixo: ri, chorei e cantei!
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Duna: Parte 2
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É bem mais lento e contemplativo que o primeiro, com poucas cenas de ação, mas um bocado de conteúdo reflexivo.
Mas são filmes que não conseguiram me cativar, ainda que os tenha achado bons filmes.
Este segundo parece ter um roteiro mais interessante que o primeiro, mas tem algumas coisas que me incomodam: o romance dos protagonistas não me envolve, nenhum dos dois tem carisma, a jornada do herói não parece convencer e não emociona, o desfecho dos antagonista é rápido e indolor (piscou, cabou!)... e o principal: se eles têm armas de fogo e à laser, porque caralhos ficam lutando de espadinha no meio de uma guerra????E a dúvida que não quer calar: montar num verme é fácil, mas como faz pra descer?
A publicidade do filme promete uma coisa e o filme entrega outra um pouco diferente. Pra quem foi procurando um filme abertamente partidário, caiu do cavalo e se decepcionou.
O longa (mais uma célebre produção da A24) segue ao estilo de seus protagonistas jornalistas: assim como o jornalismo ideal prega a imparcialidade, o roteiro cumpre com a mesma premissa e não entrega lados, maniqueísmos ou esclarecimentos sobre quem está certo e quem está errado.
Na verdade, não importa de que lado você está. O que importa é saber que o extremismo leva ao caos, ao total caos! Vê-se isso ao perceber que alguns dos personagens apresentados ao longo do filme nem sequer têm um lado, não estão lutando por uma causa: só estão aproveitando o caos para colocar pra fora sua personalidade animalesca particular. Quando o extremismo toma conta, todos perdem e a sociedade rui. O resultado: independente do lado que ganhar, o país nunca mais será o mesmo (no caso dos EUA do filme, é o fim da grande potência).
Ainda que violento, ainda que seja um tapa na cara, o longa é sutil em sua mensagem.
De resto, tecnicamente é ele entrega tudo como deve ser: ótimas cenas de ação e principalmente de tensão e suspense.
O arco dramática das fotógrafas são diametralmente opostos e mostram como a guerra age de modo diferente sobre a cabeça de cada um: enquanto a fria veterana surta, a surtada iniciante se torna cada vez mais fria. E Kirsten Dunst entrega esse arco de maneira incrível, vestindo uma personagem que foge totalmente do padrão mocinha a qual estamos acostumados a vê-la.
Uma pena que Wagner Moura tenha assumido o papel de um coadjuvante sem arco, que segue em linha reta do começo ao fim. Mas também entrega uma ótima atuação, mostrando um viciado em adrenalina, porém sem exageros. Um jornalista responsável por um lado e totalmente maluco por outro.
Com certeza é um filme para muitas análises!