A gente desde o começo nota que ela é "diferente". Ela observa, manipula as situações, não mostra ter sentimento algum pelos outros (os que ela mostra, me arrisco a dizer que até mesmo pelo pai, ela finge) e após a tragédia que acontece com ela, a gente nota o porquê dela ter como objetivo ser enfermeira de centro cirúrgico, ela sente prazer em ver o outro sofrer. E para mim, o filme meio que faz uma "pergunta"; o que acontece quando um psicopata, e no caso dela, que é quem se vê tendo controle de tudo em sua vida, é atacado, perde o controle de tudo (porque eu notei que ela viveu a vida inteira com controle, desde a morte da mãe ela se esconde por trás dessa moça "perfeita", com uma carreira perfeita para ela -onde ela poderia fazer o que sente prazer no centro cirúrgico, acho que exatamente para não matar-, sendo a filha "perfeita"...)?
Para mim, o que o filme propôs foi isso; mostrar alguém com tanta sede de vingança planejando cada passo dela. E nesse caso, uma psicopata que estava fazendo de tudo para não ter que matar propriamente dizendo, para manter o controle e se manter inserida na sociedade, também, e que se vê ameaçada e "obrigada" à isso.
Apesar de ter achado essa premissa interessante, sobre psicopatia, achei muito mal executado, e sempre vou olhar com maus olhos diretores homens utilizando estupro em suas histórias como "motivo" para suas personagens mulheres tomarem partida de algo.
Enfim, é um filme que a gente termina dizendo, "ok." Só vale para admirar a Rosamund mesmo.
Eu não sei nem dizer o quanto eu amei esse filme! Acho que o fato de eu no momento estar vivendo um caso de amor imaginário com a Charlize só fez melhorar o que já era bom.
Divina, rainha, dona de tudo, inclusive do meu coração; A Charlize está arrasando nos vários idiomas falados no filme, nos sotaques e claro, na interpretação! As cenas de luta estão muito honestas. A personagem têm consciência das situações em que se coloca e usa a lógica, em vez do foco na luta, utilizando vários objetos nas cenas para compensar o tamanho dos inimigos, que são em quantidade maiores e mais fortes que ela. Comparando à vários filmes de ação que há por aí onde um único personagem masculino mata todos os inimigos só com uma arma na mão, as cenas são muito mais reais.
Adorei como foi abordada a relação da Delphine com a Lorraine,
apesar do que aconteceu ao final. Pelo trailer eu achei que fariam algo muito sexualizado, desconfiei, principalmente pelo público de filmes de ação (em sua maioria homem cis hétero), mas entre elas, foi tudo muito soft, bem delicado, do modo delas... tudo muito bonito de ver. Não foi somente sexo, elas trocaram momentos de carinho e afeto, e se importaram uma com a outra. Só gostaria que tivessem mudado o final da Delphine. :( Sei que o personagem original que foi substituído pela Delphine no filme realmente morre na HQ, mas ver outra personagem lésbica/bissexual morta é foda, independente do contexto. E era a única personagem não-branca do filme, pra variar.
E meu deus, aquele final... eu adorei demais, meu deus do céu!!!!!!
Durante o filme, senti que Lorraine Broughton divagava bastante entre melancolia e simplesmente, exaustão. Isso me fez pensar que ela queria sair dessa vida, que não aguentava mais, e eu fiquei analisando isso durante o filme inteiro. O ar frio, melancólico, cansado daquilo tudo que (me) passava só desapareceu quando ela sentou naquele jatinho ao fim e simplesmente revela ser foda pra caralho (!!!!!!) e aí finalmente entendi. A expressão muda, o sotaque, a voz, até o jeito... naqueles segundos finais a gente percebe que ela se sente MUITO mais confortável. Ela nunca foi Lorraine Broughton. A desgraçada é agente estadunidense! Mas será que é mesmo?
Eu simplesmente adorei e espero que isso indique uma continuação pra eu ver minha espiã bissexual atômica favorita! E espero que acrescentem mais diversidade ao cast, também. Só ver gente branca as vezes cansa os olhos, né.
Que ódio eu fiquei do personagem Paco, que somente por ter uma visão de mundo diferente da esposa, sequestra -sim, nas leis as quais o personagem não reconhece, é sequestro- os filhos e os priva de anos com a mãe e com o irmão mais velho! Independente da mãe também ter uma "visão diferente" da dele, ela estava disposta a fazer acordo para ele visitar os meninos, por mais injusto que tenha sido ela ter saído às pressas e fugido (mas se saiu assim, é porque tinha essa discordância a respeito da criação, né, que ao que parece, ele forçava). Mas porque o infeliz não concorda com isso, não vê desse modo, não acredita que criar os filhos "no sistema" seja o correto -e não que eu ache a visão dele ruim, eu concordo muito em muita coisa, mas o que ele fez é injustificável-, ele resolve privar os filhos da mãe... vai se foder, né! E no final, nem ficou preso... depois de tirar ANOS que as crianças teriam junto à mãe e ao outro irmão! Fiquei com mais ódio ao descobrir que é baseado em história real...
Quem editou aquele trailer #2 merece um prêmio, é simplesmente foda! Aquela música com ela porrando todo mundo no apartamento, batendo a porta do freezer no cara e depois pulando da janela com a corda no pescoço do outro... sempre que tocar eu vou lembrar dessa cena.
A Família Cortez repudia essa nota do filmow, ainda bem que o Rotten Tomatoes é sensato é lá essa obra prima tem 93% de aprovação ao lado de La La Land, amém.
Brincadeiras à parte... o filme não é wow-que-filme-hiper-mega-fantástico! É um filme infantil e o que eu carrego dele, me agrada demais. Para o ano dele, 2001, ter personagens principais latinos num filme de sucesso na época é um grande feito (principalmente considerando que os produtores do estúdio questionaram a decisão do Robert Rodriguez em escolher o cast com desculpa de que o filme era para "americanos comuns"; lê-se: que o cast não faria o grande público se interessar; xenofobia pura com a população latina, né. Com os filmes seguintes se viu que não.)
P.S.: O filme tem realmente a mesma nota de La La Land no Rotten Tomatoes, pode pesquisar. Fiquei shook. Spy Kids, mais icônico impossível.
Queria que todas as pessoas trans tivessem o privilégio que o Ray teve. A realidade do filme é exceção. Mas achei importantíssimo ter um final assim, diferente da maioria das retratações de pessoas trans, que acabam quase sempre em algo trágico.
E vi muita gente no tumblr reclamando do filme porque tem uma mulher cis (Elle) interpretando um homem trans. É complicado. Concordo com as reclamações, visto que atores trans não têm oportunidades. Aliás, é interessante ver como saudaram o Eddie Redmayne em 2015, mas nem sabiam quem era Mya Taylor (mulher trans e atriz de Tangerine). Aplaudem pessoas cis fazendo papeis trans e não dão oportunidade para atores trans, essa é a problemática. Mas a história de Ray se passa antes da transição, gostaria de saber (para aprender e entender) como ficaria essa questão com atores trans.
Mas da relação abusiva que a personagem principal sofreu. O Tom a fez desacreditar nela mesma, a fez se culpar, quando ele passava a imagem de "bonzinho" para os conhecidos e ela era vista como "a louca ex do Tom". Ele a controlava, a manipulava, abusava e a agredia. E o filme inteiro nos obriga a nos colocar no lugar dela. Nos sentir como ela, a vítima, se sentia. Sentir culpa, achar que ele (abusador) estava certo o tempo todo, a questionar a própria sanidade... O modo como o filme tratou isso foi magnífico, ao meu ver. Te faz sentir a famigerada empatia, que falta em muitos.
Aliás, essa fala dele "você é como um cachorro. aqueles abandonados e maltratados. você pode chutá-los que eles voltam pra você" que é extremamente perturbadora, me lembra os julgamentos de que quem está de fora de uma relação abusiva faz às mulheres que estão dentro duma. "Como ela pode estar com ele se ele bate nela?" "Se ele faz isso, é só terminar a relação, ué". A Garota no Trem nos obriga a enxergar que não é tão fácil assim sair de uma relação abusiva, e nem lidar com as consequências que uma relação tóxica dessa nos causa.
“If you assume that there is no hope, you guarantee that there will be no hope. If you assume that there is an instinct for freedom, that there are opportunities to change things, then there is a possibility that you can contribute to making a better world.”
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O Monstro no Armário
3.7 237 Assista AgoraVai se foder
Eu nunca vou superar a morte da Buffy
Sede de Vingança
2.2 351 Assista AgoraAcho que essa previsibilidade do filme foi proposital.
A gente desde o começo nota que ela é "diferente". Ela observa, manipula as situações, não mostra ter sentimento algum pelos outros (os que ela mostra, me arrisco a dizer que até mesmo pelo pai, ela finge) e após a tragédia que acontece com ela, a gente nota o porquê dela ter como objetivo ser enfermeira de centro cirúrgico, ela sente prazer em ver o outro sofrer. E para mim, o filme meio que faz uma "pergunta"; o que acontece quando um psicopata, e no caso dela, que é quem se vê tendo controle de tudo em sua vida, é atacado, perde o controle de tudo (porque eu notei que ela viveu a vida inteira com controle, desde a morte da mãe ela se esconde por trás dessa moça "perfeita", com uma carreira perfeita para ela -onde ela poderia fazer o que sente prazer no centro cirúrgico, acho que exatamente para não matar-, sendo a filha "perfeita"...)?
Para mim, o que o filme propôs foi isso; mostrar alguém com tanta sede de vingança planejando cada passo dela. E nesse caso, uma psicopata que estava fazendo de tudo para não ter que matar propriamente dizendo, para manter o controle e se manter inserida na sociedade, também, e que se vê ameaçada e "obrigada" à isso.
Apesar de ter achado essa premissa interessante, sobre psicopatia, achei muito mal executado, e sempre vou olhar com maus olhos diretores homens utilizando estupro em suas histórias como "motivo" para suas personagens mulheres tomarem partida de algo.
Enfim, é um filme que a gente termina dizendo, "ok." Só vale para admirar a Rosamund mesmo.
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraEu não sei nem dizer o quanto eu amei esse filme! Acho que o fato de eu no momento estar vivendo um caso de amor imaginário com a Charlize só fez melhorar o que já era bom.
Divina, rainha, dona de tudo, inclusive do meu coração; A Charlize está arrasando nos vários idiomas falados no filme, nos sotaques e claro, na interpretação! As cenas de luta estão muito honestas. A personagem têm consciência das situações em que se coloca e usa a lógica, em vez do foco na luta, utilizando vários objetos nas cenas para compensar o tamanho dos inimigos, que são em quantidade maiores e mais fortes que ela. Comparando à vários filmes de ação que há por aí onde um único personagem masculino mata todos os inimigos só com uma arma na mão, as cenas são muito mais reais.
Adorei como foi abordada a relação da Delphine com a Lorraine,
apesar do que aconteceu ao final. Pelo trailer eu achei que fariam algo muito sexualizado, desconfiei, principalmente pelo público de filmes de ação (em sua maioria homem cis hétero), mas entre elas, foi tudo muito soft, bem delicado, do modo delas... tudo muito bonito de ver. Não foi somente sexo, elas trocaram momentos de carinho e afeto, e se importaram uma com a outra. Só gostaria que tivessem mudado o final da Delphine. :( Sei que o personagem original que foi substituído pela Delphine no filme realmente morre na HQ, mas ver outra personagem lésbica/bissexual morta é foda, independente do contexto. E era a única personagem não-branca do filme, pra variar.
E meu deus, aquele final... eu adorei demais, meu deus do céu!!!!!!
Durante o filme, senti que Lorraine Broughton divagava bastante entre melancolia e simplesmente, exaustão. Isso me fez pensar que ela queria sair dessa vida, que não aguentava mais, e eu fiquei analisando isso durante o filme inteiro. O ar frio, melancólico, cansado daquilo tudo que (me) passava só desapareceu quando ela sentou naquele jatinho ao fim e simplesmente revela ser foda pra caralho (!!!!!!) e aí finalmente entendi. A expressão muda, o sotaque, a voz, até o jeito... naqueles segundos finais a gente percebe que ela se sente MUITO mais confortável. Ela nunca foi Lorraine Broughton. A desgraçada é agente estadunidense! Mas será que é mesmo?
Eu simplesmente adorei e espero que isso indique uma continuação pra eu ver minha espiã bissexual atômica favorita! E espero que acrescentem mais diversidade ao cast, também. Só ver gente branca as vezes cansa os olhos, né.
ps.: Charlize, eu te amo!
Vida Selvagem
3.4 8Para mim, só valeu pelos meninos, e só.
Que ódio eu fiquei do personagem Paco, que somente por ter uma visão de mundo diferente da esposa, sequestra -sim, nas leis as quais o personagem não reconhece, é sequestro- os filhos e os priva de anos com a mãe e com o irmão mais velho! Independente da mãe também ter uma "visão diferente" da dele, ela estava disposta a fazer acordo para ele visitar os meninos, por mais injusto que tenha sido ela ter saído às pressas e fugido (mas se saiu assim, é porque tinha essa discordância a respeito da criação, né, que ao que parece, ele forçava). Mas porque o infeliz não concorda com isso, não vê desse modo, não acredita que criar os filhos "no sistema" seja o correto -e não que eu ache a visão dele ruim, eu concordo muito em muita coisa, mas o que ele fez é injustificável-, ele resolve privar os filhos da mãe... vai se foder, né!
E no final, nem ficou preso... depois de tirar ANOS que as crianças teriam junto à mãe e ao outro irmão! Fiquei com mais ódio ao descobrir que é baseado em história real...
Cord
1.8 7Queria assistir apenas para apreciar Laura de Boer.
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraQuem editou aquele trailer #2 merece um prêmio, é simplesmente foda! Aquela música com ela porrando todo mundo no apartamento, batendo a porta do freezer no cara e depois pulando da janela com a corda no pescoço do outro... sempre que tocar eu vou lembrar dessa cena.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista Agorase uma Noomi Rapace é bom, imagine sete.
Pequenos Espiões
2.4 275 Assista AgoraA Família Cortez repudia essa nota do filmow, ainda bem que o Rotten Tomatoes é sensato é lá essa obra prima tem 93% de aprovação ao lado de La La Land, amém.
Brincadeiras à parte... o filme não é wow-que-filme-hiper-mega-fantástico! É um filme infantil e o que eu carrego dele, me agrada demais.
Para o ano dele, 2001, ter personagens principais latinos num filme de sucesso na época é um grande feito (principalmente considerando que os produtores do estúdio questionaram a decisão do Robert Rodriguez em escolher o cast com desculpa de que o filme era para "americanos comuns"; lê-se: que o cast não faria o grande público se interessar; xenofobia pura com a população latina, né. Com os filmes seguintes se viu que não.)
P.S.: O filme tem realmente a mesma nota de La La Land no Rotten Tomatoes, pode pesquisar. Fiquei shook. Spy Kids, mais icônico impossível.
Uma Família de Dois
4.0 268 Assista AgoraFilme mais gracioso. ♥
Meu Nome é Ray
3.3 269 Assista AgoraA história foca mais em como as pessoas ao redor do Ray lidam com a situação...
Queria que todas as pessoas trans tivessem o privilégio que o Ray teve. A realidade do filme é exceção. Mas achei importantíssimo ter um final assim, diferente da maioria das retratações de pessoas trans, que acabam quase sempre em algo trágico.
E vi muita gente no tumblr reclamando do filme porque tem uma mulher cis (Elle) interpretando um homem trans. É complicado. Concordo com as reclamações, visto que atores trans não têm oportunidades. Aliás, é interessante ver como saudaram o Eddie Redmayne em 2015, mas nem sabiam quem era Mya Taylor (mulher trans e atriz de Tangerine). Aplaudem pessoas cis fazendo papeis trans e não dão oportunidade para atores trans, essa é a problemática. Mas a história de Ray se passa antes da transição, gostaria de saber (para aprender e entender) como ficaria essa questão com atores trans.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraAcho que não se tratava apenas de quem era o culpado como muitos estão comentando que "sabia quem era desde o começo".
Mas da relação abusiva que a personagem principal sofreu. O Tom a fez desacreditar nela mesma, a fez se culpar, quando ele passava a imagem de "bonzinho" para os conhecidos e ela era vista como "a louca ex do Tom". Ele a controlava, a manipulava, abusava e a agredia. E o filme inteiro nos obriga a nos colocar no lugar dela. Nos sentir como ela, a vítima, se sentia. Sentir culpa, achar que ele (abusador) estava certo o tempo todo, a questionar a própria sanidade... O modo como o filme tratou isso foi magnífico, ao meu ver. Te faz sentir a famigerada empatia, que falta em muitos.
Aliás, essa fala dele "você é como um cachorro. aqueles abandonados e maltratados. você pode chutá-los que eles voltam pra você" que é extremamente perturbadora, me lembra os julgamentos de que quem está de fora de uma relação abusiva faz às mulheres que estão dentro duma. "Como ela pode estar com ele se ele bate nela?" "Se ele faz isso, é só terminar a relação, ué". A Garota no Trem nos obriga a enxergar que não é tão fácil assim sair de uma relação abusiva, e nem lidar com as consequências que uma relação tóxica dessa nos causa.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista Agora“If you assume that there is no hope, you guarantee that there will be no hope. If you assume that there is an instinct for freedom, that there are opportunities to change things, then there is a possibility that you can contribute to making a better world.”