Juliette mereceu demais essa vitória e essa porcentagem. Não sei até que ponto o que ela fez foi genuíno ou pensado estrategicamente, mas DEU AULA de como jogar o BBB. Se um conhecido meu fosse pré-selecionado pra uma edição futura e me pedisse dicas de como jogar o BBB, eu recomendaria estudar o jogo de Juliette.
Gil estudou esse programa e jogou de forma inteligente, mas não precisou de metade das armadilhas que Juliette encontrou em seu caminho pra se perder no jogo. Juliette sofreu pressão intensa de inúmeros lados e sempre rebateu de forma coerente, sem se queimar com a reação, o que é muito fácil acontecer quando você está estressado, frustrado e apanhando tanto de todos os lados diariamente.
Nunca se permitiu sair dos plots principais e ser esquecida na edição. E haja jogabilidade e inteligência pra comprar tanto plot correndo risco de errar, perder a razão, ser cancelado e perder tudo. Fez um jogo coeso, genial e decidido (pois foi a única que nunca se abaixou diante do efeito manada, como vimos no episódio da Carla). Não merecia menos que esses 90%.
Sem falar da trajetória fantástica que ela construiu. Poucas vezes eu vi uma evolução tão foda nesse jogo. Começou como tagarela e sem noção, foi cancelada pela casa, entrou em pane e se perdeu, mas logo se recuperou e começou tecer um jogo calmo, sólido e inteligente até a final.
O filme acompanha um momento delicado da monarquia inglesa quando a princesa Diana de Gales, ex-esposa do príncipe Charles, acaba falecendo num acidente de carro. Com uma alta popularidade, a mídia, o povo e o primeiro-ministro começam então a pressionar a Rainha Elizabeth II por uma reação, esta que inicialmente opta por se manter neutra visto que, além de não possuir muito afeto pela sua ex-nora, cresceu num ambiente que lhe desde cedo lhe exigiu uma certa frieza e autocontrole para lidar com as situações que lhe eram apresentadas.
Nesse contexto, o filme nos apresenta algumas características sobre a realidade inglesa, entre elas, o poder de assimilação do povo sobre sua Constituição e solidez da mesma, mostrando que, por mais que num primeiro momento possa nos fazer duvidar de sua estabilidade, ao decorrer do longa deixa inúmeras pistas da sua solidez, como, por exemplo, na cena onde o primeiro-ministro discute com sua esposa e afirma que a população jamais aceitaria derrubar o sistema monárquico enquanto a rainha Elizabeth ainda vivesse.
E tratando-se da rainha, um dos pontos mais interessantes do filme é exatamente observar sua trajetória e a maneira como ela se porta diante das situações durante o decorrer da trama. Durante os momentos iniciais da comoção popular pela morte da princesa, ela mantém sua crença genuína de tornar o luto e o velório como algo privado e pessoal para a família, mantendo sua decisão de forma firme como uma verdadeira soberana que não se permite ser manipulada por alvoroço midiático e pressão de um primeiro-ministro. Nessa ocasião, sua postura é então colocada em cheque e ela é tida como alguém sem coração e sem humanidade, algo que o filme responde de forma simbólica, bela, sutil e inteligente com as cenas envolvendo o afeto pela pelo cervo.
E tratando de simbolismos, uma das cenas finais do filme evidencia a questão da solidez do sistema monárquico de forma sutil e genial quando, numa jogada estratégica após ceder à pressão por uma reação, o filme expressa o olhar das pessoas e a forma como eles a admiram e respeitam enquanto ela passa por eles. Apenas essa cena, o significado dela mostra o poder e autoridade da figura que a Rainha Elizabeth tanto lutou pra conservar durante décadas.
Apesar das falhas, o filme consegue, mesmo com uma premissa clichê, hipnotizar o telespectador com um desenvolvimento intrigante e angustiante de se acompanhar. Entretanto, o ponto que mais me chama atenção não foi esse desenvolvimento, mas sim a preocupação do diretor em nos fazer refletir sobre a complexidade humana diante de determinadas situações.
Durante boa parte da reprodução vemos um protagonista em um dilema moral entre fazer o que é certo ou se manter calado e proteger sua família, seguindo assim um caminho demasiadamente egoísta. Esse egoísta é inclusive percebido em outros personagens durante o filme, como na esposa e nos moradores do condomínio que fazem uma espécie de petição para prejudicar as investigações dos assassinatos temendo que os casos pudessem vir a prejudicar seus próprios interesses financeiros.
Logo, o filme não se limita em ser apenas mais um simples trillher, mas sim uma investigação/reflexão sobre a conduta humana quando se encontra em dilemas morais.
Eu sou apaixonado pela forma que o David Simon consegue explorar a vida e as relações humanas de forma extremamente realista – e, em certas ocasiões, até brutais – sem nunca dispensar esse olhar sensível característico das obras dele enquanto trabalha a complexidade daquilo que está sendo explorado.
É admirável a forma como ele cria personagens complexos construindo uma linha evolutiva ao longo das temporadas onde pessoas tão diferentes tentam sobreviver à uma mesma dura e impiedosa realidade numa sequência de erros, acertos, fracassos e aprendizados inerentes à vida.
Paralelamente, é cru em mostrar essa vida como ela realmente é, onde, por exemplo, alguns morrem sozinhos enquanto tentam apenas sobreviver e simplesmente não há justiça para isso (Ruby); outros buscam apenas amor e afeto, mas ao se depararem com os males da sociedade, terminam tão afetados que acabam tirando a própria vida (Lori); e alguns outros passam a vida tentando superar obstáculos e serem reconhecidos, o que nem sempre acontece como desejam (Candy).
É por tudo isso e pelas tantas outras histórias e personagens incríveis que vimos durante a série que fazem do David um dos maiores nomes que temos na TV atualmente.
Senti que o documentário poderia ter sido muito mais aprofundado. Quem assim como eu cresceu nessa região e não compactuou com esse modo de vida sabe que esse contexto tem muito mais problemáticas do que as expostas pelo projeto, ainda assim é um documentário super válido e achei maravilhoso a iniciativa do Marcelo Gomes de abrir essa discussão acerca dessa temática e trazer ela para um nível internacional - já que o assunto foi parar até no The New York Times.
Midsommar não herdou a grandeza de Hereditary, tampouco proporciona uma experiência tão inesquecível e única quanto seu antecessor, mas ainda assim é um grande filme e serve pra reafirmar a genialidade de Ari Aster como um dos maiores nomes do gênero nas últimas décadas.
O roteiro dessa temporada foi tão ruim que se tornava engraçado. O que foi a cena do policial dando aquela seringa pra drogada depois de toda aquela conversa? E o melhor: O que foi ele - um chefe de polícia experiente - passando as digitais no corpo dela em seguida? Eu me senti ridículo por estar vendo essa série depois daquela cena. Isso foi apenas um exemplo de quão amador foi o roteiro da série. Não é a toa que abandonei esse programa 3 vezes até conseguir voltar pra ver tudo. Só dei essa quarta chance porque tava sedento por uma série de terror e sinto que a segunda temporada não foi tão ruim.
Essa temporada começou estranha, não sei se por falha da edição ou se outra coisa aconteceu, mas durante o início da temporada todo conselho Wentworth tinha tudo pra sair e, do nada, outra pessoa era eliminada misteriosamente e ela permanecia. No episódio da eliminação do Chris, a edição começou mostrando David e Devens fazendo uma campanha pesadíssima pra eliminar ela, Chris super aceitou e Wendy também, afinal essa última era alvo dela desde o início. Kelley não parecia ter salvação, era minoria absoluta e pra piorar, ela começou mirar em Chris, garantindo de vez 4 votos nela numa tribo que nessa altura devia ter entre 6 a 7 pessoas, dai na hora do conselho o que acontece? Chris, o grande e único jogador forte fisicamente numa tribo que tava sendo pagongada simplesmente sai. Do nada. Eu amo ela e foi minha torcida principal nessa temporada, mas essas escapadas milagrosas dela foram muito suspeitas. Pode ser paranoia minha, mas depois do que aconteceu na reta final da temporada 35, os produtores de Survivor traçaram uma linha onde não dá mais pra confiar neles. Além disso da Wentworth, na reta final dessa temporada o efeito Ben novamente se repetiu e o pior é que os americanos (no caso, a audiência do programa) não se importam, eles só torcem pro queridinho deles e não ligam se a produção está empurrando a pessoa pra final. É muito frustrante o caminho que o programa decidiu seguir.
Basicamente toda a pré-merge foi resumida nisso: as escapadas milagrosas de Kelley e os veteranos sendo mirados. Foi um início esquisito, mas não necessariamente ruim, teve bons momentos. Na merge as coisas começaram esquentar, porém o episódio da eliminação dos dois últimos veteranos foi um banho de água fria, cortou totalmente o climax pós aquele episódio lendário que culminou na eliminação de Julia. Depois disso a temporada foi de ladeira abaixo e por pouco não teve a pior finale da história do programa. Pra mim só não foi a pior porque Devens não ganhou, caso contrário teria sido, ainda assim o winner se junta a Michele, Ben,, Amber e outros como piores winners da história. Pode parecer contraditório odiar Devens por ter domínio 0 de social e estratégico sendo que Chris saiu no começo da fase tribal e retornou apenas no F6, mas entre um que teve a chance de jogar e só ganharia por sorte, provas e ídolos ''milagrosos'' e um que passou a temporada quase toda ausente, eu prefiro o que não teve a chance de jogar e tentou fazer o que pôde no contexto que se encontrou ao retornar. A twist da temporada já era ridícula e tendia ao fracasso por si só, desde que foi divulgada a gente já sabia disso. Se Chris tivesse sido first boot, ele poderia ter retornado no F6 e vencido do mesmo jeito. É macabro isso, uma pessoa praticamente entrar no jogo na porta da final e vencer, mas são as coisas da produção do programa que só tem feito cada vez mais merda a cada temporada.
Melhores da temporada pra mim: Reem, Julia, David, Kelley, Wardog, Victoria e Lauren.
Reem, Lauren e Victoria estão na lista mais por terem sido personagens marcantes porque as duas primeiras foram bem overplay, mas numa temporada com tanta gente apagada, elas tiveram seu brilho.
No geral foi uma temporada morna por ter sido bem previsível e ter tido uma aliança pouco carismática dominando a temporada inteira do primeiro ao último dia. Eu comecei odiando os Pretty Boys, porém quando chegou o júri e Samantha jogou no lixo a chance de virar o jogo eliminando um deles num contexto onde já havia vários rumores sobre essa aliança dominante, eu percebi que não fazia sentido eu torcer contra eles. Eles estavam dominando tudo e eram os mais espertos e merecedores (mais especificamente Anthony e Dane) da temporada, então passei a torcer a favor de Dane - naquela altura eu ainda não havia percebido quão maravilhoso Anthony também era - e contra todo o restante. A final inclusive foi uma das melhores que já vi na história do Big Brother. Os dois podem não ser os mais carismáticos, mas considerando o contexto da temporada onde eles dois foram os melhores jogadores, foi super merecido e é extremamente raro ver isso acontecer num formato como o Big Brother que é tão suscetível a injustiças.
Por mais odiada que a aliança tenha sido, ninguém pode deixar de reconhecer quão impecável foi o jogo que o quarteto fez. Mesmo não sendo tudo planejado, foi impecável o que eles fizeram e isso pode explicar porque conseguiram cadelizar tanta gente e chegarem juntos ao F5. Cada integrante da aliança tinha um duo com uma menina e cada uma achava que eles seriam mais fiéis aos seus duos do que uma possível aliança masculina. Ok que o pateta do Adam realmente tava mais com Sam do que os PB, mas Dane, Anthony e Mark estavam totalmente com o quarteto, utilizando as meninas (Cory, Ste e Kiera) apenas como números a favor deles próprios. Além disso, também estavam cadelizando Damien simultaneamente, o que não foi tão explorado na edição, mas que ficou nítido quão bem eles o tinham cadelizado quando o mesmo levou um blind ao ser eliminado por eles e citar que achava que era importante pra eles. Toda temporada tem essas alianças dominantes que sempre acabam se rachando até o início do júri, o que sempre acaba mal pra eles porque se tornam alvos e são caçados de um por um. Os PB tiveram a sabedoria de manterem fiéis a aliança e controlar a maioria dos jogadores durante toda a temporada sem serem expostos por isso. Se tivessem se rachado e fossem expostos, provavelmente teriam o mesmo destino das outras alianças dominantes iniciais.
Bs: Quando eu elogio a trajetória do PB, me refiro mais a Dane a Anthony. Mark era 90% prepotência, não vi tanta ação individual dele na temporada e Adam fez um jogo extremamente emotivo, só se destacou nas competições e não considero muito esse pilar do jogo.
Melhores da temporada pra mim: Kailyn, Chelsea, Anthony e Dane.
Bs: Chelsea e Kailyn estão nessa lista porque acho que poderiam ter brilhado bastante numa temporada sem os Pretty Boys, especialmente Chelsea, ela tava fazendo um jogo sólido, mas era uma ameaça a aliança que dominou a temporada e acabou sendo cortada precocemente. Kailyn fez overplay desnecessário, mas mostrou muito potencial e tinha um jogo social maravilhoso. O restante acho que tiveram tempo suficiente pra fazer algo e decidiram não fazer. A maioria inclusive foi super overplay.
A série tem vários defeitos básicos, muita coisa foi mal explicada e os personagens mal construídos, ainda assim é a melhor série do gênero e uma das poucas séries de terror que realmente vale a pena assistir. Muito eletrizante e viciante.
Temo que ela não será renovada, mas amaria se a Netflix lhe desse uma segunda chance.
Bem fraco, tentaram fazer um fan service, mas nem assim funcionou bem. Se tivessem poupado um pouco o dinheiro que gastaram nos gráficos pra investir no roteiro, poderia ter ficado ótimo.
Adorei o filme, o suspense é ótimo e a fotografia/locações são maravilhosas
Senti um monte de inspirações de outros filmes aqui, como o terror psicológico de A Bruxa de Blair, o enredo focado por um grupo de amigos exploradores como em Abismo do Medo e um macabro grupo de seguidores de uma ''criatura/deus'' como em vários outros filmes de terror clássicos.
Temporada impecável do início ao F4. Por mais que Kevin seja esperto e estratégico, fica claro que o jogo dele não funcionou quando ele teve que suar tanto nas provas pra conseguir sobreviver e as pessoas preferirem Ika - pessoa super explosiva e claramente a melhor jogadora da casa - ao invés dele. Então, sim, ele não é um jogador ruim, mas seu social é bem falho, o que invalida bastante seu lado estratégico e ele só ganhou pelas provas. Se o formato do Big Brother não fosse tão injusto, Ika não estaria agora no Hall dos lendários participantes do Big Brother que não venceram simplesmente porque o formato é injusto pra caralho. De qualquer forma, acho que foi a melhor temporada, mesmo tendo esse final patético, essa temporada e a segunda foram as melhores até o momento
Melhores da temporada pra mim: Cassandra, Neda, Dre e Ika
Foi uma temporada morna do início até a eliminação da Maddy. Da rodada pré-double eviction até a eliminação de Joel foi o climax e eu esperava que só aumentasse o entretenimento, porém assim que Joe saiu e os irmãos cachorrinhos barulhentos ganharam o HoH, a temporada foi despencando cada vez mais até chegar ao fundo do poço resultando no pior wiinnner da história do programa. Os irmãos foram estúpidos, burros, imaturos, prepotentes e o pior: xenofóbicos.
Melhores da temporada pra mim: Dallas, Loveita, Mitch, Nikki, Cassandra e Tim
Até a eliminação do Johnny, eu tava muito frustrado com essa temporada. Após uma temporada de participantes tão destemidos como aconteceu com o cast do BBCAN2, a terceira temporada chegou trazendo um cast de pessoas tão covardes que tinham medo até da própria sombra. Vários perdiam as provas de propósito pra evitar alvo, todos tinham medo de mover um dedo que pudesse os comprometer. Após a eliminação de Johnny, retorno de Sindy e início do Júri (que aconteceu tudo na mesma semana), foi que as coisas realmente começaram animar. Uma nova aliança dominante surgiu (Fraldas) e as duas alianças dominantes (Chop Shop e Fraldas) começaram ser atacadas por Sindy que iniciava ali uma guerra que durou até o F3 e foi arco que marcou a temporada.
Outra coisa que marcou a temporada pra mim foram as twists injustas. Uma das coisas que mais embeleza o BBCAN são as muitas twists geniais, criativas e divertidas, porém elas são uma faca de dois gumes, ao mesmo tempo que podem ser maravilhosas, podem gerar injustiças colossais e consequentemente isso marcou demais a imagem dessa temporada. Logo na primeira semana perdemos uma participante muito promissora - Risha - sendo eliminada por VOTAÇÃO POPULAR pra uma mosca morta que passaria a temporada toda sendo marionete de dois outros jogadores. Em seguida, perderíamos precocemente uma das maiores jogadoras da temporada - Naeha - em um instant eviction super fora de fora. No Triple Eviction, perdemos uma das grandes promessas da temporada - Kevin - exatamente quando ele começou jogar de forma mais agressiva. Logo após isso, também teve a suspeita votação popular pra dar o poder a duas pessoas e foi onde um dos maiores jogadores da temporada - Bruno - também foi eliminado do nada, sem chances de reagir.
Favoritos da temporada pra mim: Naeha, Jordan, Sindy, Kevin, Bruno, Zach, Brittnee e Sarah.
A primeira metade da temporada (até eliminação de Merron) é super morna, porém da eliminação da Erica em diante, se torna uma temporada de altíssima qualidade com vários personagens carismáticos e interessantes surgindo, com direito a vários barracos e jogadas icônicas.
Favoritas da temporada pra mim: Erica, Alejandra, Kaela e Paras
Menções honrosas para Verônica, Olivia Johnny e Derek.
Temporada icônica do início ao fim. É muito comum que as temporadas do Big Brother comecem super movimentadas e após 5 semanas, todos os alvos se eliminam e o resto da temporada é dominada pelas plantas carnívoras. Não foi o que aconteceu aqui graças a uma produção que tem criatividade o suficiente pra lançar twists realmente divertidas junto com um cast ótimo que deixou a qualidade da temporada estável do começou até a final.
Favoritos da temporada pra mim: Ika, Andrew, Kenny, Arlie, Neda, Sabrina e Jon
Bs: A lista é sobre os mais relevantes da temporada, não necessariamente os que mais gostei. Nesse sentido, Andrew e Arlie não entrariam aqui.
Melhor geração de Yu-Gi-Oh desde o 5D's Resgatou bem o tom sério do Yu-Gi-Oh DM e 5D's, eu já não suportava mais aquele tom infantil e sem seriedade do Zexal e principalmente do Arc-V. Além disso, o roteiro é bem mais coeso e a flui muito bem, podendo focar mais nos personagens enquanto as duas versões anteriores introduziam personagens novos o tempo todo e eram todos aleatórios, acabava que o público não tinha tempo de criar simpatia por nenhum específico.
Temporada incrível. Foi provavelmente uma das mais imprevisíveis ou a mais imprevisível que já vi em Survivor, todo mundo que fez a merge tinha chance real de ganhar e acho que desde Cagayan não via uma temporada com um cast tão equilibrado onde todo mundo era interessante de se assistir.
Incrível. Por mais que a gente tenha consciência desses fatos, nada se compara a realmente viver isso e esse projeto nos mostra um pouco do que é conviver num contexto desses. É um cenário que deveria até ser mais divulgado pela mídia, mas parece a sociedade em geral vira o rosto pra essa situação.
Apesar de ter sido bem inferior a temporada anterior, Champions vs. Contenders teve a chance de ter a melhor winner. Enquanto as temporadas anteriores o júri tinha que escolher entre o menos pior dos dois, agora tinha uma jogadora claramente muito superior e mesmo assim fizeram questão de manter a tradição de ter winners arrastados e injustiçaram Sharn. Pra mim, Shane é a nova Michelle. Do F4 (Brian, Monika, Sharn e ela), era de longe a que menos merecia, aquela que qualquer um poderia ir pra final com ela que a bateria fácil, pelo menos isso em uma temporada com júri decente.
Melhores da temporada pra mim: Russell, Anita, Tegan, Mat, Benji, Monika, Shonee, Brian e Sharn.
A ideia do filme era bem promissora, mas a execução foi muito fraca. É uma pena porque esse filme poderia ter sido maravilhoso com esse encontro entre os três primeiros universos da franquia.
Big Brother Brasil (21ª Temporada)
3.5 191Juliette mereceu demais essa vitória e essa porcentagem. Não sei até que ponto o que ela fez foi genuíno ou pensado estrategicamente, mas DEU AULA de como jogar o BBB. Se um conhecido meu fosse pré-selecionado pra uma edição futura e me pedisse dicas de como jogar o BBB, eu recomendaria estudar o jogo de Juliette.
Gil estudou esse programa e jogou de forma inteligente, mas não precisou de metade das armadilhas que Juliette encontrou em seu caminho pra se perder no jogo. Juliette sofreu pressão intensa de inúmeros lados e sempre rebateu de forma coerente, sem se queimar com a reação, o que é muito fácil acontecer quando você está estressado, frustrado e apanhando tanto de todos os lados diariamente.
Nunca se permitiu sair dos plots principais e ser esquecida na edição. E haja jogabilidade e inteligência pra comprar tanto plot correndo risco de errar, perder a razão, ser cancelado e perder tudo. Fez um jogo coeso, genial e decidido (pois foi a única que nunca se abaixou diante do efeito manada, como vimos no episódio da Carla). Não merecia menos que esses 90%.
Sem falar da trajetória fantástica que ela construiu. Poucas vezes eu vi uma evolução tão foda nesse jogo. Começou como tagarela e sem noção, foi cancelada pela casa, entrou em pane e se perdeu, mas logo se recuperou e começou tecer um jogo calmo, sólido e inteligente até a final.
A Rainha
3.7 377O filme acompanha um momento delicado da monarquia inglesa quando a princesa Diana de Gales, ex-esposa do príncipe Charles, acaba falecendo num acidente de carro. Com uma alta popularidade, a mídia, o povo e o primeiro-ministro começam então a pressionar a Rainha Elizabeth II por uma reação, esta que inicialmente opta por se manter neutra visto que, além de não possuir muito afeto pela sua ex-nora, cresceu num ambiente que lhe desde cedo lhe exigiu uma certa frieza e autocontrole para lidar com as situações que lhe eram apresentadas.
Nesse contexto, o filme nos apresenta algumas características sobre a realidade inglesa, entre elas, o poder de assimilação do povo sobre sua Constituição e solidez da mesma, mostrando que, por mais que num primeiro momento possa nos fazer duvidar de sua estabilidade, ao decorrer do longa deixa inúmeras pistas da sua solidez, como, por exemplo, na cena onde o primeiro-ministro discute com sua esposa e afirma que a população jamais aceitaria derrubar o sistema monárquico enquanto a rainha Elizabeth ainda vivesse.
E tratando-se da rainha, um dos pontos mais interessantes do filme é exatamente observar sua trajetória e a maneira como ela se porta diante das situações durante o decorrer da trama. Durante os momentos iniciais da comoção popular pela morte da princesa, ela mantém sua crença genuína de tornar o luto e o velório como algo privado e pessoal para a família, mantendo sua decisão de forma firme como uma verdadeira soberana que não se permite ser manipulada por alvoroço midiático e pressão de um primeiro-ministro. Nessa ocasião, sua postura é então colocada em cheque e ela é tida como alguém sem coração e sem humanidade, algo que o filme responde de forma simbólica, bela, sutil e inteligente com as cenas envolvendo o afeto pela pelo cervo.
E tratando de simbolismos, uma das cenas finais do filme evidencia a questão da solidez do sistema monárquico de forma sutil e genial quando, numa jogada estratégica após ceder à pressão por uma reação, o filme expressa o olhar das pessoas e a forma como eles a admiram e respeitam enquanto ela passa por eles. Apenas essa cena, o significado dela mostra o poder e autoridade da figura que a Rainha Elizabeth tanto lutou pra conservar durante décadas.
A Testemunha
3.5 101 Assista AgoraApesar das falhas, o filme consegue, mesmo com uma premissa clichê, hipnotizar o telespectador com um desenvolvimento intrigante e angustiante de se acompanhar. Entretanto, o ponto que mais me chama atenção não foi esse desenvolvimento, mas sim a preocupação do diretor em nos fazer refletir sobre a complexidade humana diante de determinadas situações.
Durante boa parte da reprodução vemos um protagonista em um dilema moral entre fazer o que é certo ou se manter calado e proteger sua família, seguindo assim um caminho demasiadamente egoísta. Esse egoísta é inclusive percebido em outros personagens durante o filme, como na esposa e nos moradores do condomínio que fazem uma espécie de petição para prejudicar as investigações dos assassinatos temendo que os casos pudessem vir a prejudicar seus próprios interesses financeiros.
Logo, o filme não se limita em ser apenas mais um simples trillher, mas sim uma investigação/reflexão sobre a conduta humana quando se encontra em dilemas morais.
The Deuce (3ª Temporada)
4.3 40 Assista AgoraEu sou apaixonado pela forma que o David Simon consegue explorar a vida e as relações humanas de forma extremamente realista – e, em certas ocasiões, até brutais – sem nunca dispensar esse olhar sensível característico das obras dele enquanto trabalha a complexidade daquilo que está sendo explorado.
É admirável a forma como ele cria personagens complexos construindo uma linha evolutiva ao longo das temporadas onde pessoas tão diferentes tentam sobreviver à uma mesma dura e impiedosa realidade numa sequência de erros, acertos, fracassos e aprendizados inerentes à vida.
Paralelamente, é cru em mostrar essa vida como ela realmente é, onde, por exemplo, alguns morrem sozinhos enquanto tentam apenas sobreviver e simplesmente não há justiça para isso (Ruby); outros buscam apenas amor e afeto, mas ao se depararem com os males da sociedade, terminam tão afetados que acabam tirando a própria vida (Lori); e alguns outros passam a vida tentando superar obstáculos e serem reconhecidos, o que nem sempre acontece como desejam (Candy).
É por tudo isso e pelas tantas outras histórias e personagens incríveis que vimos durante a série que fazem do David um dos maiores nomes que temos na TV atualmente.
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
4.3 209Senti que o documentário poderia ter sido muito mais aprofundado. Quem assim como eu cresceu nessa região e não compactuou com esse modo de vida sabe que esse contexto tem muito mais problemáticas do que as expostas pelo projeto, ainda assim é um documentário super válido e achei maravilhoso a iniciativa do Marcelo Gomes de abrir essa discussão acerca dessa temática e trazer ela para um nível internacional - já que o assunto foi parar até no The New York Times.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraTrágico. Insano. Genial.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraMidsommar não herdou a grandeza de Hereditary, tampouco proporciona uma experiência tão inesquecível e única quanto seu antecessor, mas ainda assim é um grande filme e serve pra reafirmar a genialidade de Ari Aster como um dos maiores nomes do gênero nas últimas décadas.
Slasher: The Executioner (1ª Temporada)
3.1 234 Assista AgoraO roteiro dessa temporada foi tão ruim que se tornava engraçado. O que foi a cena do policial dando aquela seringa pra drogada depois de toda aquela conversa? E o melhor: O que foi ele - um chefe de polícia experiente - passando as digitais no corpo dela em seguida? Eu me senti ridículo por estar vendo essa série depois daquela cena. Isso foi apenas um exemplo de quão amador foi o roteiro da série. Não é a toa que abandonei esse programa 3 vezes até conseguir voltar pra ver tudo. Só dei essa quarta chance porque tava sedento por uma série de terror e sinto que a segunda temporada não foi tão ruim.
Survivor: Edge of Extinction (38ª Temporada)
3.2 15Essa temporada começou estranha, não sei se por falha da edição ou se outra coisa aconteceu, mas durante o início da temporada todo conselho Wentworth tinha tudo pra sair e, do nada, outra pessoa era eliminada misteriosamente e ela permanecia. No episódio da eliminação do Chris, a edição começou mostrando David e Devens fazendo uma campanha pesadíssima pra eliminar ela, Chris super aceitou e Wendy também, afinal essa última era alvo dela desde o início. Kelley não parecia ter salvação, era minoria absoluta e pra piorar, ela começou mirar em Chris, garantindo de vez 4 votos nela numa tribo que nessa altura devia ter entre 6 a 7 pessoas, dai na hora do conselho o que acontece? Chris, o grande e único jogador forte fisicamente numa tribo que tava sendo pagongada simplesmente sai. Do nada. Eu amo ela e foi minha torcida principal nessa temporada, mas essas escapadas milagrosas dela foram muito suspeitas. Pode ser paranoia minha, mas depois do que aconteceu na reta final da temporada 35, os produtores de Survivor traçaram uma linha onde não dá mais pra confiar neles. Além disso da Wentworth, na reta final dessa temporada o efeito Ben novamente se repetiu e o pior é que os americanos (no caso, a audiência do programa) não se importam, eles só torcem pro queridinho deles e não ligam se a produção está empurrando a pessoa pra final. É muito frustrante o caminho que o programa decidiu seguir.
Basicamente toda a pré-merge foi resumida nisso: as escapadas milagrosas de Kelley e os veteranos sendo mirados. Foi um início esquisito, mas não necessariamente ruim, teve bons momentos. Na merge as coisas começaram esquentar, porém o episódio da eliminação dos dois últimos veteranos foi um banho de água fria, cortou totalmente o climax pós aquele episódio lendário que culminou na eliminação de Julia. Depois disso a temporada foi de ladeira abaixo e por pouco não teve a pior finale da história do programa. Pra mim só não foi a pior porque Devens não ganhou, caso contrário teria sido, ainda assim o winner se junta a Michele, Ben,, Amber e outros como piores winners da história. Pode parecer contraditório odiar Devens por ter domínio 0 de social e estratégico sendo que Chris saiu no começo da fase tribal e retornou apenas no F6, mas entre um que teve a chance de jogar e só ganharia por sorte, provas e ídolos ''milagrosos'' e um que passou a temporada quase toda ausente, eu prefiro o que não teve a chance de jogar e tentou fazer o que pôde no contexto que se encontrou ao retornar. A twist da temporada já era ridícula e tendia ao fracasso por si só, desde que foi divulgada a gente já sabia disso. Se Chris tivesse sido first boot, ele poderia ter retornado no F6 e vencido do mesmo jeito. É macabro isso, uma pessoa praticamente entrar no jogo na porta da final e vencer, mas são as coisas da produção do programa que só tem feito cada vez mais merda a cada temporada.
Melhores da temporada pra mim:
Reem, Julia, David, Kelley, Wardog, Victoria e Lauren.
Reem, Lauren e Victoria estão na lista mais por terem sido personagens marcantes porque as duas primeiras foram bem overplay, mas numa temporada com tanta gente apagada, elas tiveram seu brilho.
Big Brother Canada (7ª Temporada)
3.5 1No geral foi uma temporada morna por ter sido bem previsível e ter tido uma aliança pouco carismática dominando a temporada inteira do primeiro ao último dia. Eu comecei odiando os Pretty Boys, porém quando chegou o júri e Samantha jogou no lixo a chance de virar o jogo eliminando um deles num contexto onde já havia vários rumores sobre essa aliança dominante, eu percebi que não fazia sentido eu torcer contra eles. Eles estavam dominando tudo e eram os mais espertos e merecedores (mais especificamente Anthony e Dane) da temporada, então passei a torcer a favor de Dane - naquela altura eu ainda não havia percebido quão maravilhoso Anthony também era - e contra todo o restante. A final inclusive foi uma das melhores que já vi na história do Big Brother. Os dois podem não ser os mais carismáticos, mas considerando o contexto da temporada onde eles dois foram os melhores jogadores, foi super merecido e é extremamente raro ver isso acontecer num formato como o Big Brother que é tão suscetível a injustiças.
Por mais odiada que a aliança tenha sido, ninguém pode deixar de reconhecer quão impecável foi o jogo que o quarteto fez. Mesmo não sendo tudo planejado, foi impecável o que eles fizeram e isso pode explicar porque conseguiram cadelizar tanta gente e chegarem juntos ao F5. Cada integrante da aliança tinha um duo com uma menina e cada uma achava que eles seriam mais fiéis aos seus duos do que uma possível aliança masculina. Ok que o pateta do Adam realmente tava mais com Sam do que os PB, mas Dane, Anthony e Mark estavam totalmente com o quarteto, utilizando as meninas (Cory, Ste e Kiera) apenas como números a favor deles próprios. Além disso, também estavam cadelizando Damien simultaneamente, o que não foi tão explorado na edição, mas que ficou nítido quão bem eles o tinham cadelizado quando o mesmo levou um blind ao ser eliminado por eles e citar que achava que era importante pra eles. Toda temporada tem essas alianças dominantes que sempre acabam se rachando até o início do júri, o que sempre acaba mal pra eles porque se tornam alvos e são caçados de um por um. Os PB tiveram a sabedoria de manterem fiéis a aliança e controlar a maioria dos jogadores durante toda a temporada sem serem expostos por isso. Se tivessem se rachado e fossem expostos, provavelmente teriam o mesmo destino das outras alianças dominantes iniciais.
Bs: Quando eu elogio a trajetória do PB, me refiro mais a Dane a Anthony. Mark era 90% prepotência, não vi tanta ação individual dele na temporada e Adam fez um jogo extremamente emotivo, só se destacou nas competições e não considero muito esse pilar do jogo.
Melhores da temporada pra mim:
Kailyn, Chelsea, Anthony e Dane.
Bs: Chelsea e Kailyn estão nessa lista porque acho que poderiam ter brilhado bastante numa temporada sem os Pretty Boys, especialmente Chelsea, ela tava fazendo um jogo sólido, mas era uma ameaça a aliança que dominou a temporada e acabou sendo cortada precocemente. Kailyn fez overplay desnecessário, mas mostrou muito potencial e tinha um jogo social maravilhoso. O restante acho que tiveram tempo suficiente pra fazer algo e decidiram não fazer. A maioria inclusive foi super overplay.
Black Summer (1ª Temporada)
3.2 306 Assista AgoraA série tem vários defeitos básicos, muita coisa foi mal explicada e os personagens mal construídos, ainda assim é a melhor série do gênero e uma das poucas séries de terror que realmente vale a pena assistir. Muito eletrizante e viciante.
Temo que ela não será renovada, mas amaria se a Netflix lhe desse uma segunda chance.
No Caminho das Dunas
3.7 306Tô profundamente apaixonado pela locação desse filme. Que lugar perfeito.
Yu-Gi-Oh! O Lado Negro das Dimensões
3.4 27Bem fraco, tentaram fazer um fan service, mas nem assim funcionou bem. Se tivessem poupado um pouco o dinheiro que gastaram nos gráficos pra investir no roteiro, poderia ter ficado ótimo.
O Ritual
3.2 476 Assista AgoraAdorei o filme, o suspense é ótimo e a fotografia/locações são maravilhosas
Senti um monte de inspirações de outros filmes aqui, como o terror psicológico de A Bruxa de Blair, o enredo focado por um grupo de amigos exploradores como em Abismo do Medo e um macabro grupo de seguidores de uma ''criatura/deus'' como em vários outros filmes de terror clássicos.
Big Brother Canada (5ª Temporada)
4.4 1Temporada impecável do início ao F4. Por mais que Kevin seja esperto e estratégico, fica claro que o jogo dele não funcionou quando ele teve que suar tanto nas provas pra conseguir sobreviver e as pessoas preferirem Ika - pessoa super explosiva e claramente a melhor jogadora da casa - ao invés dele. Então, sim, ele não é um jogador ruim, mas seu social é bem falho, o que invalida bastante seu lado estratégico e ele só ganhou pelas provas. Se o formato do Big Brother não fosse tão injusto, Ika não estaria agora no Hall dos lendários participantes do Big Brother que não venceram simplesmente porque o formato é injusto pra caralho. De qualquer forma, acho que foi a melhor temporada, mesmo tendo esse final patético, essa temporada e a segunda foram as melhores até o momento
Melhores da temporada pra mim: Cassandra, Neda, Dre e Ika
Big Brother Canada (4ª Temporada)
3.7 3Foi uma temporada morna do início até a eliminação da Maddy. Da rodada pré-double eviction até a eliminação de Joel foi o climax e eu esperava que só aumentasse o entretenimento, porém assim que Joe saiu e os irmãos cachorrinhos barulhentos ganharam o HoH, a temporada foi despencando cada vez mais até chegar ao fundo do poço resultando no pior wiinnner da história do programa. Os irmãos foram estúpidos, burros, imaturos, prepotentes e o pior: xenofóbicos.
Melhores da temporada pra mim:
Dallas, Loveita, Mitch, Nikki, Cassandra e Tim
Big Brother Canada (3ª Temporada)
4.0 2Até a eliminação do Johnny, eu tava muito frustrado com essa temporada. Após uma temporada de participantes tão destemidos como aconteceu com o cast do BBCAN2, a terceira temporada chegou trazendo um cast de pessoas tão covardes que tinham medo até da própria sombra. Vários perdiam as provas de propósito pra evitar alvo, todos tinham medo de mover um dedo que pudesse os comprometer. Após a eliminação de Johnny, retorno de Sindy e início do Júri (que aconteceu tudo na mesma semana), foi que as coisas realmente começaram animar. Uma nova aliança dominante surgiu (Fraldas) e as duas alianças dominantes (Chop Shop e Fraldas) começaram ser atacadas por Sindy que iniciava ali uma guerra que durou até o F3 e foi arco que marcou a temporada.
Outra coisa que marcou a temporada pra mim foram as twists injustas. Uma das coisas que mais embeleza o BBCAN são as muitas twists geniais, criativas e divertidas, porém elas são uma faca de dois gumes, ao mesmo tempo que podem ser maravilhosas, podem gerar injustiças colossais e consequentemente isso marcou demais a imagem dessa temporada. Logo na primeira semana perdemos uma participante muito promissora - Risha - sendo eliminada por VOTAÇÃO POPULAR pra uma mosca morta que passaria a temporada toda sendo marionete de dois outros jogadores. Em seguida, perderíamos precocemente uma das maiores jogadoras da temporada - Naeha - em um instant eviction super fora de fora. No Triple Eviction, perdemos uma das grandes promessas da temporada - Kevin - exatamente quando ele começou jogar de forma mais agressiva. Logo após isso, também teve a suspeita votação popular pra dar o poder a duas pessoas e foi onde um dos maiores jogadores da temporada - Bruno - também foi eliminado do nada, sem chances de reagir.
Favoritos da temporada pra mim:
Naeha, Jordan, Sindy, Kevin, Bruno, Zach, Brittnee e Sarah.
Big Brother Canada (6ª Temporada)
4.0 1A primeira metade da temporada (até eliminação de Merron) é super morna, porém da eliminação da Erica em diante, se torna uma temporada de altíssima qualidade com vários personagens carismáticos e interessantes surgindo, com direito a vários barracos e jogadas icônicas.
Favoritas da temporada pra mim:
Erica, Alejandra, Kaela e Paras
Menções honrosas para Verônica, Olivia Johnny e Derek.
Big Brother Canada (2ª Temporada)
4.3 1Temporada icônica do início ao fim. É muito comum que as temporadas do Big Brother comecem super movimentadas e após 5 semanas, todos os alvos se eliminam e o resto da temporada é dominada pelas plantas carnívoras. Não foi o que aconteceu aqui graças a uma produção que tem criatividade o suficiente pra lançar twists realmente divertidas junto com um cast ótimo que deixou a qualidade da temporada estável do começou até a final.
Favoritos da temporada pra mim:
Ika, Andrew, Kenny, Arlie, Neda, Sabrina e Jon
Bs: A lista é sobre os mais relevantes da temporada, não necessariamente os que mais gostei. Nesse sentido, Andrew e Arlie não entrariam aqui.
Yu-Gi-Oh! Vrains (1ª Temporada)
2.9 3 Assista AgoraMelhor geração de Yu-Gi-Oh desde o 5D's
Resgatou bem o tom sério do Yu-Gi-Oh DM e 5D's, eu já não suportava mais aquele tom infantil e sem seriedade do Zexal e principalmente do Arc-V. Além disso, o roteiro é bem mais coeso e a flui muito bem, podendo focar mais nos personagens enquanto as duas versões anteriores introduziam personagens novos o tempo todo e eram todos aleatórios, acabava que o público não tinha tempo de criar simpatia por nenhum específico.
Survivor: David vs. Goliath (37ª Temporada)
4.4 12Temporada incrível. Foi provavelmente uma das mais imprevisíveis ou a mais imprevisível que já vi em Survivor, todo mundo que fez a merge tinha chance real de ganhar e acho que desde Cagayan não via uma temporada com um cast tão equilibrado onde todo mundo era interessante de se assistir.
Melhores da temporada pra mim:
Natalie, Elizabeth, Gabby, Christian, Davie, Angelina e Nick
Baronesa
4.2 58 Assista AgoraIncrível. Por mais que a gente tenha consciência desses fatos, nada se compara a realmente viver isso e esse projeto nos mostra um pouco do que é conviver num contexto desses. É um cenário que deveria até ser mais divulgado pela mídia, mas parece a sociedade em geral vira o rosto pra essa situação.
Australian Survivor (5ª Temporada)
3.8 3Apesar de ter sido bem inferior a temporada anterior, Champions vs. Contenders teve a chance de ter a melhor winner. Enquanto as temporadas anteriores o júri tinha que escolher entre o menos pior dos dois, agora tinha uma jogadora claramente muito superior e mesmo assim fizeram questão de manter a tradição de ter winners arrastados e injustiçaram Sharn. Pra mim, Shane é a nova Michelle. Do F4 (Brian, Monika, Sharn e ela), era de longe a que menos merecia, aquela que qualquer um poderia ir pra final com ela que a bateria fácil, pelo menos isso em uma temporada com júri decente.
Melhores da temporada pra mim: Russell, Anita, Tegan, Mat, Benji, Monika, Shonee, Brian e Sharn.
Yu-Gi-Oh! - Vínculos Além do Tempo
3.1 32 Assista AgoraA ideia do filme era bem promissora, mas a execução foi muito fraca. É uma pena porque esse filme poderia ter sido maravilhoso com esse encontro entre os três primeiros universos da franquia.