O filme acompanha um momento delicado da monarquia inglesa quando a princesa Diana de Gales, ex-esposa do príncipe Charles, acaba falecendo num acidente de carro. Com uma alta popularidade, a mídia, o povo e o primeiro-ministro começam então a pressionar a Rainha Elizabeth II por uma reação, esta que inicialmente opta por se manter neutra visto que, além de não possuir muito afeto pela sua ex-nora, cresceu num ambiente que lhe desde cedo lhe exigiu uma certa frieza e autocontrole para lidar com as situações que lhe eram apresentadas.
Nesse contexto, o filme nos apresenta algumas características sobre a realidade inglesa, entre elas, o poder de assimilação do povo sobre sua Constituição e solidez da mesma, mostrando que, por mais que num primeiro momento possa nos fazer duvidar de sua estabilidade, ao decorrer do longa deixa inúmeras pistas da sua solidez, como, por exemplo, na cena onde o primeiro-ministro discute com sua esposa e afirma que a população jamais aceitaria derrubar o sistema monárquico enquanto a rainha Elizabeth ainda vivesse.
E tratando-se da rainha, um dos pontos mais interessantes do filme é exatamente observar sua trajetória e a maneira como ela se porta diante das situações durante o decorrer da trama. Durante os momentos iniciais da comoção popular pela morte da princesa, ela mantém sua crença genuína de tornar o luto e o velório como algo privado e pessoal para a família, mantendo sua decisão de forma firme como uma verdadeira soberana que não se permite ser manipulada por alvoroço midiático e pressão de um primeiro-ministro. Nessa ocasião, sua postura é então colocada em cheque e ela é tida como alguém sem coração e sem humanidade, algo que o filme responde de forma simbólica, bela, sutil e inteligente com as cenas envolvendo o afeto pela pelo cervo.
E tratando de simbolismos, uma das cenas finais do filme evidencia a questão da solidez do sistema monárquico de forma sutil e genial quando, numa jogada estratégica após ceder à pressão por uma reação, o filme expressa o olhar das pessoas e a forma como eles a admiram e respeitam enquanto ela passa por eles. Apenas essa cena, o significado dela mostra o poder e autoridade da figura que a Rainha Elizabeth tanto lutou pra conservar durante décadas.
Apesar das falhas, o filme consegue, mesmo com uma premissa clichê, hipnotizar o telespectador com um desenvolvimento intrigante e angustiante de se acompanhar. Entretanto, o ponto que mais me chama atenção não foi esse desenvolvimento, mas sim a preocupação do diretor em nos fazer refletir sobre a complexidade humana diante de determinadas situações.
Durante boa parte da reprodução vemos um protagonista em um dilema moral entre fazer o que é certo ou se manter calado e proteger sua família, seguindo assim um caminho demasiadamente egoísta. Esse egoísta é inclusive percebido em outros personagens durante o filme, como na esposa e nos moradores do condomínio que fazem uma espécie de petição para prejudicar as investigações dos assassinatos temendo que os casos pudessem vir a prejudicar seus próprios interesses financeiros.
Logo, o filme não se limita em ser apenas mais um simples trillher, mas sim uma investigação/reflexão sobre a conduta humana quando se encontra em dilemas morais.
Senti que o documentário poderia ter sido muito mais aprofundado. Quem assim como eu cresceu nessa região e não compactuou com esse modo de vida sabe que esse contexto tem muito mais problemáticas do que as expostas pelo projeto, ainda assim é um documentário super válido e achei maravilhoso a iniciativa do Marcelo Gomes de abrir essa discussão acerca dessa temática e trazer ela para um nível internacional - já que o assunto foi parar até no The New York Times.
Midsommar não herdou a grandeza de Hereditary, tampouco proporciona uma experiência tão inesquecível e única quanto seu antecessor, mas ainda assim é um grande filme e serve pra reafirmar a genialidade de Ari Aster como um dos maiores nomes do gênero nas últimas décadas.
Bem fraco, tentaram fazer um fan service, mas nem assim funcionou bem. Se tivessem poupado um pouco o dinheiro que gastaram nos gráficos pra investir no roteiro, poderia ter ficado ótimo.
Adorei o filme, o suspense é ótimo e a fotografia/locações são maravilhosas
Senti um monte de inspirações de outros filmes aqui, como o terror psicológico de A Bruxa de Blair, o enredo focado por um grupo de amigos exploradores como em Abismo do Medo e um macabro grupo de seguidores de uma ''criatura/deus'' como em vários outros filmes de terror clássicos.
Incrível. Por mais que a gente tenha consciência desses fatos, nada se compara a realmente viver isso e esse projeto nos mostra um pouco do que é conviver num contexto desses. É um cenário que deveria até ser mais divulgado pela mídia, mas parece a sociedade em geral vira o rosto pra essa situação.
A ideia do filme era bem promissora, mas a execução foi muito fraca. É uma pena porque esse filme poderia ter sido maravilhoso com esse encontro entre os três primeiros universos da franquia.
O que mais marcou o filme pra mim não foi nem a questão do medo (apesar de também ter sido bom nesse sentido), mas sim o peso dramático em algumas partes do filme como a cena clássica do atropelamento do Gage, o caso da irmã doente da Rachel e o suicídio da solitária e amargurada lavandeira(?) que não suportava mais ver uma doença terminal lhe devastando. Achei bem impactante esse peso dramático do filme, gera um clima denso durante o filme.
Obs: Coitada da Ellie. Tanto que ela tentou impedir as merdas de acontecerem e acabou sendo a maior vítima da história porque não só perdeu seu gato e tentava superar o luto pelo irmão, como ainda perdeu o pai e a mãe em seguida.
Confesso que esperava um pouco mais considerando que quando saíram as primeiras críticas no Metacritic o filme se igualava aos três primeiros da franquia, deixando os quatro últimos filmes pra trás, e ainda mais que o filme foi dirigido pelos responsáveis por O Predestinado, porém achei quase do mesmo nível dos anteriores.
Ainda assim, achei ótimo essa revisita a esse universo maravilhoso que cresci assistindo e tava morrendo de saudades ❤
Power Rangers é uma história muito simples, não tinha porque esperar algo fantástico do roteiro. Os realizadores do projeto optaram por adaptar aquele universo simples e bobo de uma forma modernizada para o público atual contextualizando-o á sociedade na qual vivemos. Julgando a partir dessa proposta, o filme foi um grande acerto e satisfez muito bem a ideia do reboot.
Eu sou apaixonado pela genialidade desse filme. A gente vive tão acostumado numa sociedade onde as pessoas mentem para não magoar umas as outras - ou inventam desculpas pra si mesmo por não enxergar sua verdadeira natureza - que choca quando vemos a sinceridade cruel e natural nos diálogos entre os personagens desse filme
Um bom exemplo é o término entre Alice e Dan, onde ela pergunta se ele se apaixonou pela Anna por ela ser bem sucedida, e ele responde com ''Não. É porque ela não precisa de mim.'' e também logo depois quando Alice pergunta pergunta porque ele está a magoando, e ele responde com ''Porque eu sou egoísta.''
Os diálogos desse filme são poderosos e cada fala é um tiro impiedoso no coração do publico, especialmente aqueles que se identificam com algumas dessas cenas ou algum personagem do filme.
Closer pra mim é uma aula perfeita, crua e brutal sobre amor, paixão e a complexidade humana no contexto dos relacionamentos amorosos.
A solidão só existe quando é confrontada, quando você encarar a si mesmo. Você parou de falar e só o silêncio responde. Mas aquelas mil palavras, milhões de palavras que secaram em sua garganta, o inconseqüente tic-tac, os gritos de alegria, as palavras vivas, o riso do tolo, quando você vai encontrá-los novamente? Agora você vive com medo do silêncio. mas não é você o silencioso? Os monstros entraram em sua vida, os ratos, seus semelhantes, seus irmãos. Os monstros em suas dezenas, às centenas, aos milhares. Você pode vê-los em sinais quase subliminares, suas partidas furtivas, seu silêncio, do desleal, exitante, que desviam o olhar assustado ao encontrar-se. No meio da noite, uma luz ainda mostra as janelas do sótão de seu ninho de ratos. a queda das folhas no eco da noite. Mas aqueles rostos sem idade, estas figuras frágeis ou caídas, este dorso cinza, que você pode sempre sentir se aproximar.
''Os outros… Eles vão e vêm à nossa vida. Assim como as ondas vão e vêm para esse mar. Elas vêm e se desfazem assim como as pessoas e somem da nossa vida. Mas o mar, ele tá ali. E quanto mais profundo você for, mais solitário, mais quieto, mais silencioso ele está. Tem que ser imenso para saber ser sozinho Gil.''
Esse filme foi uma baita surpresa pra mim. Não teve tanto investimento no quesito visual e técnico, mas funcionou muito bem e conseguiu me transmitir muita coisa boa. Os diálogos e as citações são sensacionais ♥
Muito diferente de Cloverfield, mas é um ótimo suspense. Podiam ter lançado sem tentar usar como continuação do filme anterior porque os dois mal tem ligação e a essência é totalmente oposta.
Seria ótimo se reaproveitassem a Alexandra para fazerem outro filme focado no plot dela que pareceu bem mais interessante e promissor que a própria protagonista.
Divertido e inteligente. Adorei a cautela deles na dinâmica entre os sentimentos a cada acontecimento e a posição de cada um deles durante as mudanças internas na personagem, além da forma como exploraram um pouco da psicologia, do subconsciente, da construção dos sonhos e outros elementos comuns na nossa mente.
Achei muito bom, mas o primeiro foi um dos melhores filmes de terror dos últimos anos pra mim, e essa continuação não tem o mesmo sabor original e aterrorizante que ele.
A Rainha
3.7 377O filme acompanha um momento delicado da monarquia inglesa quando a princesa Diana de Gales, ex-esposa do príncipe Charles, acaba falecendo num acidente de carro. Com uma alta popularidade, a mídia, o povo e o primeiro-ministro começam então a pressionar a Rainha Elizabeth II por uma reação, esta que inicialmente opta por se manter neutra visto que, além de não possuir muito afeto pela sua ex-nora, cresceu num ambiente que lhe desde cedo lhe exigiu uma certa frieza e autocontrole para lidar com as situações que lhe eram apresentadas.
Nesse contexto, o filme nos apresenta algumas características sobre a realidade inglesa, entre elas, o poder de assimilação do povo sobre sua Constituição e solidez da mesma, mostrando que, por mais que num primeiro momento possa nos fazer duvidar de sua estabilidade, ao decorrer do longa deixa inúmeras pistas da sua solidez, como, por exemplo, na cena onde o primeiro-ministro discute com sua esposa e afirma que a população jamais aceitaria derrubar o sistema monárquico enquanto a rainha Elizabeth ainda vivesse.
E tratando-se da rainha, um dos pontos mais interessantes do filme é exatamente observar sua trajetória e a maneira como ela se porta diante das situações durante o decorrer da trama. Durante os momentos iniciais da comoção popular pela morte da princesa, ela mantém sua crença genuína de tornar o luto e o velório como algo privado e pessoal para a família, mantendo sua decisão de forma firme como uma verdadeira soberana que não se permite ser manipulada por alvoroço midiático e pressão de um primeiro-ministro. Nessa ocasião, sua postura é então colocada em cheque e ela é tida como alguém sem coração e sem humanidade, algo que o filme responde de forma simbólica, bela, sutil e inteligente com as cenas envolvendo o afeto pela pelo cervo.
E tratando de simbolismos, uma das cenas finais do filme evidencia a questão da solidez do sistema monárquico de forma sutil e genial quando, numa jogada estratégica após ceder à pressão por uma reação, o filme expressa o olhar das pessoas e a forma como eles a admiram e respeitam enquanto ela passa por eles. Apenas essa cena, o significado dela mostra o poder e autoridade da figura que a Rainha Elizabeth tanto lutou pra conservar durante décadas.
A Testemunha
3.5 101 Assista AgoraApesar das falhas, o filme consegue, mesmo com uma premissa clichê, hipnotizar o telespectador com um desenvolvimento intrigante e angustiante de se acompanhar. Entretanto, o ponto que mais me chama atenção não foi esse desenvolvimento, mas sim a preocupação do diretor em nos fazer refletir sobre a complexidade humana diante de determinadas situações.
Durante boa parte da reprodução vemos um protagonista em um dilema moral entre fazer o que é certo ou se manter calado e proteger sua família, seguindo assim um caminho demasiadamente egoísta. Esse egoísta é inclusive percebido em outros personagens durante o filme, como na esposa e nos moradores do condomínio que fazem uma espécie de petição para prejudicar as investigações dos assassinatos temendo que os casos pudessem vir a prejudicar seus próprios interesses financeiros.
Logo, o filme não se limita em ser apenas mais um simples trillher, mas sim uma investigação/reflexão sobre a conduta humana quando se encontra em dilemas morais.
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
4.3 209Senti que o documentário poderia ter sido muito mais aprofundado. Quem assim como eu cresceu nessa região e não compactuou com esse modo de vida sabe que esse contexto tem muito mais problemáticas do que as expostas pelo projeto, ainda assim é um documentário super válido e achei maravilhoso a iniciativa do Marcelo Gomes de abrir essa discussão acerca dessa temática e trazer ela para um nível internacional - já que o assunto foi parar até no The New York Times.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraTrágico. Insano. Genial.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraMidsommar não herdou a grandeza de Hereditary, tampouco proporciona uma experiência tão inesquecível e única quanto seu antecessor, mas ainda assim é um grande filme e serve pra reafirmar a genialidade de Ari Aster como um dos maiores nomes do gênero nas últimas décadas.
No Caminho das Dunas
3.7 305Tô profundamente apaixonado pela locação desse filme. Que lugar perfeito.
Yu-Gi-Oh! O Lado Negro das Dimensões
3.4 27Bem fraco, tentaram fazer um fan service, mas nem assim funcionou bem. Se tivessem poupado um pouco o dinheiro que gastaram nos gráficos pra investir no roteiro, poderia ter ficado ótimo.
O Ritual
3.2 475 Assista AgoraAdorei o filme, o suspense é ótimo e a fotografia/locações são maravilhosas
Senti um monte de inspirações de outros filmes aqui, como o terror psicológico de A Bruxa de Blair, o enredo focado por um grupo de amigos exploradores como em Abismo do Medo e um macabro grupo de seguidores de uma ''criatura/deus'' como em vários outros filmes de terror clássicos.
Baronesa
4.2 58 Assista AgoraIncrível. Por mais que a gente tenha consciência desses fatos, nada se compara a realmente viver isso e esse projeto nos mostra um pouco do que é conviver num contexto desses. É um cenário que deveria até ser mais divulgado pela mídia, mas parece a sociedade em geral vira o rosto pra essa situação.
Yu-Gi-Oh! - Vínculos Além do Tempo
3.1 32 Assista AgoraA ideia do filme era bem promissora, mas a execução foi muito fraca. É uma pena porque esse filme poderia ter sido maravilhoso com esse encontro entre os três primeiros universos da franquia.
A Noite Devorou o Mundo
3.2 362 Assista AgoraNasce um novo clássico do gênero zumbi
George Romero ficaria orgulhoso de ver um novo suspiro pro gênero em tempos de The Walking dead.
Cemitério Maldito
3.7 1,1K Assista AgoraO que mais marcou o filme pra mim não foi nem a questão do medo (apesar de também ter sido bom nesse sentido), mas sim o peso dramático em algumas partes do filme como a cena clássica do atropelamento do Gage, o caso da irmã doente da Rachel e o suicídio da solitária e amargurada lavandeira(?) que não suportava mais ver uma doença terminal lhe devastando. Achei bem impactante esse peso dramático do filme, gera um clima denso durante o filme.
Obs: Coitada da Ellie. Tanto que ela tentou impedir as merdas de acontecerem e acabou sendo a maior vítima da história porque não só perdeu seu gato e tentava superar o luto pelo irmão, como ainda perdeu o pai e a mãe em seguida.
Jogos Mortais: Jigsaw
2.8 706 Assista AgoraConfesso que esperava um pouco mais considerando que quando saíram as primeiras críticas no Metacritic o filme se igualava aos três primeiros da franquia, deixando os quatro últimos filmes pra trás, e ainda mais que o filme foi dirigido pelos responsáveis por O Predestinado, porém achei quase do mesmo nível dos anteriores.
Ainda assim, achei ótimo essa revisita a esse universo maravilhoso que cresci assistindo e tava morrendo de saudades ❤
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraMaravilhoso.
Power Rangers é uma história muito simples, não tinha porque esperar algo fantástico do roteiro. Os realizadores do projeto optaram por adaptar aquele universo simples e bobo de uma forma modernizada para o público atual contextualizando-o á sociedade na qual vivemos. Julgando a partir dessa proposta, o filme foi um grande acerto e satisfez muito bem a ideia do reboot.
O Convite
3.3 1,1KMaravilhoso. Um dos melhores filmes do gênero nos últimos anos.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraQue filme maravilhoso ♥
A mais bela surpresa que ganhei nessa época de premiações
The Importance of Being Morrissey
4.6 12''Você não conhece ele, mas você sente como se fosse quase que sua alma gêmea solta por aí.'' Melhor definição que poderiam fazer.
''Ele é perfeito para aqueles tipos solitários que passam a maior parte do tempo trancados nos seus quartos.'' ♥
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraEu sou apaixonado pela genialidade desse filme. A gente vive tão acostumado numa sociedade onde as pessoas mentem para não magoar umas as outras - ou inventam desculpas pra si mesmo por não enxergar sua verdadeira natureza - que choca quando vemos a sinceridade cruel e natural nos diálogos entre os personagens desse filme
Um bom exemplo é o término entre Alice e Dan, onde ela pergunta se ele se apaixonou pela Anna por ela ser bem sucedida, e ele responde com ''Não. É porque ela não precisa de mim.'' e também logo depois quando Alice pergunta pergunta porque ele está a magoando, e ele responde com ''Porque eu sou egoísta.''
Os diálogos desse filme são poderosos e cada fala é um tiro impiedoso no coração do publico, especialmente aqueles que se identificam com algumas dessas cenas ou algum personagem do filme.
Closer pra mim é uma aula perfeita, crua e brutal sobre amor, paixão e a complexidade humana no contexto dos relacionamentos amorosos.
Um Homem que Dorme
4.4 195A solidão só existe quando é confrontada,
quando você encarar a si mesmo.
Você parou de falar e só o silêncio responde.
Mas aquelas mil palavras,
milhões de palavras que secaram em sua garganta,
o inconseqüente tic-tac, os gritos de alegria,
as palavras vivas, o riso do tolo,
quando você vai encontrá-los novamente?
Agora você vive com medo do silêncio.
mas não é você o silencioso?
Os monstros entraram em sua vida,
os ratos, seus semelhantes, seus irmãos.
Os monstros em suas dezenas,
às centenas, aos milhares.
Você pode vê-los em sinais
quase subliminares,
suas partidas furtivas,
seu silêncio,
do desleal, exitante, que desviam o olhar
assustado ao encontrar-se.
No meio da noite, uma luz ainda mostra
as janelas do sótão
de seu ninho de ratos.
a queda das folhas no eco da noite.
Mas aqueles rostos sem idade,
estas figuras frágeis ou caídas,
este dorso cinza, que você pode
sempre sentir se aproximar.
Teus Olhos Meus
4.0 577''Os outros… Eles vão e vêm à nossa vida. Assim como as ondas vão e vêm para esse mar. Elas vêm e se desfazem assim como as pessoas e somem da nossa vida. Mas o mar, ele tá ali. E quanto mais profundo você for, mais solitário, mais quieto, mais silencioso ele está. Tem que ser imenso para saber ser sozinho Gil.''
Esse filme foi uma baita surpresa pra mim. Não teve tanto investimento no quesito visual e técnico, mas funcionou muito bem e conseguiu me transmitir muita coisa boa. Os diálogos e as citações são sensacionais ♥
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KMuito diferente de Cloverfield, mas é um ótimo suspense. Podiam ter lançado sem tentar usar como continuação do filme anterior porque os dois mal tem ligação e a essência é totalmente oposta.
Tangerina
4.0 278 Assista AgoraSeria ótimo se reaproveitassem a Alexandra para fazerem outro filme focado no plot dela que pareceu bem mais interessante e promissor que a própria protagonista.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraDivertido e inteligente. Adorei a cautela deles na dinâmica entre os sentimentos a cada acontecimento e a posição de cada um deles durante as mudanças internas na personagem, além da forma como exploraram um pouco da psicologia, do subconsciente, da construção dos sonhos e outros elementos comuns na nossa mente.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraAchei muito bom, mas o primeiro foi um dos melhores filmes de terror dos últimos anos pra mim, e essa continuação não tem o mesmo sabor original e aterrorizante que ele.
Foi bem interessante eles usando a linha de tempo do primeiro nesse, e adorei as referências a Psicose e O Iluminado.