Suzana Veiga

O melhor de tudo neste filme é ver como a "quebra" do paradigma parte de dentro, sem "ajuda", sem auxilio do feminismo ocidental que "liberta mulheres da opressão" ou dos "homens esclarecidos e desconstruídos". Lale representa dezenas, centenas, milhares de malalas, marjanis e de outras mulheres sem nomes que são sujeitos e protagonistas de suas próprias liberdades. Lindo <3

Que dor...

Acho que um dos grandes méritos do documentário é a sensibilidade e profundidade com que mostra a primavera árabe no Egito através de alguns personagens centrais.
Impossível não identificar os elementos em comum com as manifestações brasileiras de 2013, apesar da nossa ter tido bem menos força, vemos que a falta de organização e de objetivo politico pode enfraquecer e quebrar a luta por dentro.
As cenas de conflito e de mortes são dilacerantes.
Em contrapartida, o ideal é lindo e pelo menos na visão do Ahmed eles conseguiram plantar a sementinha da revolução, ao criar certa consciência da necessidade de protestar.
Imperdível