O impacto que a notícia da morte de Jim gera em George é tão forte que transpassa a tela e atinge também o espectador. Poucos atores conseguem fazer isso, e Colin é um deles.
Certamente, o filme mais viajado do Chan-wook. Me causou certo estranhamento no começo, mas quando resolvi aceitá-lo e embarcar na viagem lúdica que o diretor propõe, a experiência foi um tanto curiosa. Depois de toda a tensão trazida pela Trilogia da Vingança, estava na hora de experimentar algo mais leve e despretensioso.
Difícil tarefa avaliar um filme com mais de 60 anos. Os personagens são muito bem trabalhados ao longo do filme com exceção, talvez, do próprio vizinho suspeito do (suposto) crime. Suas motivações, ambições, nada é mostrado ou desenvolvido. Isso me incomodou um pouco, ainda mais por ser fã do gênero thriller. Não espere também por grandes reviravoltas no terceiro ato; previsibilíssimo. Tecnicamente, não há como discordar: o filme é impecável, ainda mais quando se considera a época em que foi produzido. Os movimentos de câmera, enquadramentos, edição, trilha sonora... tudo é trabalhado de forma a possibilitar a criação do clima de suspense e apreensão dos personagens. Um dos clássicos imperdíveis para qualquer cinéfilo.
Não se deixe enganar pelo título no Brasil – não, não é uma comédia policial – nem pela premissa aparentemente simples. Revesando entre comédia e drama familiar, o filme cativa por não cair nos típicos clichês de gênero – à la filmes do Adam Sandler, por exemplo – e mostrar de forma honesta os altos e baixos que todas as famílias passam. Histórias mal resolvidas do passado, medo de fracassar como pais, inseguranças da adolescência, descoberta da sexualidade... tudo é tratado no filme de forma leve e agridoce em certos momentos, revelando uma visão otimista do diretor e, com isso, o filme age no espectador (comigo, pelo menos...) como um amigo, que põe a mão no seu ombro para consolá-lo nos momentos difíceis e acredita que sempre podemos tirar algum ensinamento de situações banais da vida.
A partir de uma premissa simples o filme consegue se sustentar com muito pouco, mantendo o espectador tenso do início ao fim com a atmosfera sufocante e a angústia do protagonista Paul. Méritos ao roteiro e à direção. Filme curto e eficiente no que se propõe.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraColin Firth destrói nesse filme. Sua interpretação, por si só, faz a obra valer a pena.
O impacto que a notícia da morte de Jim gera em George é tão forte que transpassa a tela e atinge também o espectador. Poucos atores conseguem fazer isso, e Colin é um deles.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraPoucos diretores conseguem dizer tanto a partir de tão pouco. Melhor performance do Michael Fassbender no cinema até hoje.
Eu Sou um Cyborg, e Daí?
3.9 186Certamente, o filme mais viajado do Chan-wook. Me causou certo estranhamento no começo, mas quando resolvi aceitá-lo e embarcar na viagem lúdica que o diretor propõe, a experiência foi um tanto curiosa.
Depois de toda a tensão trazida pela Trilogia da Vingança, estava na hora de experimentar algo mais leve e despretensioso.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraAme ou odeie, mas uma coisa é certa: é impossível ficar indiferente após assisti-lo.
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraDifícil tarefa avaliar um filme com mais de 60 anos. Os personagens são muito bem trabalhados ao longo do filme com exceção, talvez, do próprio vizinho suspeito do (suposto) crime. Suas motivações, ambições, nada é mostrado ou desenvolvido. Isso me incomodou um pouco, ainda mais por ser fã do gênero thriller. Não espere também por grandes reviravoltas no terceiro ato; previsibilíssimo.
Tecnicamente, não há como discordar: o filme é impecável, ainda mais quando se considera a época em que foi produzido. Os movimentos de câmera, enquadramentos, edição, trilha sonora... tudo é trabalhado de forma a possibilitar a criação do clima de suspense e apreensão dos personagens.
Um dos clássicos imperdíveis para qualquer cinéfilo.
O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra
3.2 45 Assista AgoraNão se deixe enganar pelo título no Brasil – não, não é uma comédia policial – nem pela premissa aparentemente simples. Revesando entre comédia e drama familiar, o filme cativa por não cair nos típicos clichês de gênero – à la filmes do Adam Sandler, por exemplo – e mostrar de forma honesta os altos e baixos que todas as famílias passam. Histórias mal resolvidas do passado, medo de fracassar como pais, inseguranças da adolescência, descoberta da sexualidade... tudo é tratado no filme de forma leve e agridoce em certos momentos, revelando uma visão otimista do diretor e, com isso, o filme age no espectador (comigo, pelo menos...) como um amigo, que põe a mão no seu ombro para consolá-lo nos momentos difíceis e acredita que sempre podemos tirar algum ensinamento de situações banais da vida.
Enterrado Vivo
3.1 1,6KA partir de uma premissa simples o filme consegue se sustentar com muito pouco, mantendo o espectador tenso do início ao fim com a atmosfera sufocante e a angústia do protagonista Paul. Méritos ao roteiro e à direção. Filme curto e eficiente no que se propõe.