Há tempos o cinema hollywoodiano não via uma mulher ser retratada de forma tão real, profunda, complexa e multifacetada como Cheryl Strayed. Roteirizado por Nick Hornby (com intervenções da própria Cheryl), o trabalho é uma obra sensível, crua e de tom feminista. O longa também ganha dinamismo nas mãos do diretor Jean-Marc Vallé (de Clube de Compras Dallas), na medida em que as cenas da trilha se alternam com momentos importantes do passado da protagonista. É aos poucos, portanto, que vamos entendendo a personagem e os motivos que a levaram a essa jornada de três meses.
"Mesmo ficando abaixo dos recentes Frozen e Detona Ralph (que alcançaram maior ressonância dramática), Operação Big Hero empolga e faz rir na medida que deseja. Torçamos para que a atual boa fase do estúdio ainda se mantenha por bastante tempo – afinal, é bem provável que voltaremos a encontrar esse carismático super-grupo em novas aventuras. E há bastante potencial para melhorar."
Jake Gyllenhaal é a alma do filme, apresentando possivelmente a melhor atuação de sua carreira até o momento. O ator interpreta Lou Bloom na medida certa, deixando claro que o personagem é um sociopata que mimetiza comportamentos socialmente comuns sem que ele se torne um vilão improvável de existir. Crítica completa: http://www.nonada.com.br/2014/12/jornalismo-sanguinario-e-empreendedor/
Um encerramento perfeito pra série, parece que toda ela ocorreu pra que se chegasse nesse nível de qualidade.
Além de ser tecnicamente impecável (o que foi a edição de som na hora que o Voldemort ameaça a escola?), as atuações finalmente foram dominadas por todos os atores. Daniel continuou a evolução que tinha conseguido com o filme anterior e Ralph Fiennes resolveu levar a sério o papel (já não era sem tempo). Todos os personagens importantes tiveram destaque e desfecho satisfatório.
Alan Rickman e a trilha sonora foram a alma do filme, não sei nem o que falar, só que ambos emocionaram. Cumpriram seu papel.
Enfim, um fim que certamente é motivo de orgulho pra todos os fãs.
Acho que não apenas todos os fãs da série como também todos aqueles que criticam superficialmente o trabalho da Jo deveriam ver esse documentário. É revelador e honesto, além de emocionante para os fãs dela.
Nunca fui muito fã do Woody Allen, mas esse filme me conquistou. E o Owen Wilson me surpreendeu muito, parecia o próprio Woody. A cena em que o Gil dá a sugestão pro Buñuel é hilária. E a do detetive também.
Para mim o filme, sobretudo em sua segunda parte, faz referência ao conceito que Freud estabeleceu sobre luto e melancolia. A melancolia seria um estado onde não há aceitação do fim (o que para mim é personificado por Claire, que fica cada vez mais desesperada). Já no luto, essa aceitação já existe, e ele foi representado por Justine, que estava conformada com o que iria acontecer. Outro indício é que na melancolia, o que está no centro da questão é o próprio ego, enquanto no luto o mundo é que é vazio ("não fique de luto pela Terra", diz Justine).
Confesso que não conheço nada da obra de Lars Von Trier, nem sei o que ele pensa sobre Freud, mas a subjetividade desse filme abre espaço para que o espectador interprete a sua maneira, então minha "viagem" é possível.
Gostei muito das 2 personagens principais, é incrível como Claire consegue nos contaminar com seu desespero. A cena final é belíssima, daquelas que não dá pra esquecer nunca.
Nunca tinha visto um filme iraniano. Antes de ver, achei que ia dormir, mas me enganei. O filme é lindo, emocionante. Eu particularmente não acho que tenha algo a ver com a homossexualidade, apesar de parecer às vezes (mais precisamente no começo). Talvez nosso olhar ocidental tenha essas concepções prévias. Mas, em todo o caso, filmes que provocam interpretações diferentes são sempre bem-vindos, e Gosto de Cereja é um deles. Vou procurar mais filmes do Kiarostami.
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraHá tempos o cinema hollywoodiano não via uma mulher ser retratada de forma tão real, profunda, complexa e multifacetada como Cheryl Strayed. Roteirizado por Nick Hornby (com intervenções da própria Cheryl), o trabalho é uma obra sensível, crua e de tom feminista. O longa também ganha dinamismo nas mãos do diretor Jean-Marc Vallé (de Clube de Compras Dallas), na medida em que as cenas da trilha se alternam com momentos importantes do passado da protagonista. É aos poucos, portanto, que vamos entendendo a personagem e os motivos que a levaram a essa jornada de três meses.
http://www.nonada.com.br/2015/01/em-livre-reese-witherspoon-leva-o-empoderamento-feminino-para-o-cinema/
Operação Big Hero
4.2 1,9K Assista Agora"Mesmo ficando abaixo dos recentes Frozen e Detona Ralph (que alcançaram maior ressonância dramática), Operação Big Hero empolga e faz rir na medida que deseja. Torçamos para que a atual boa fase do estúdio ainda se mantenha por bastante tempo – afinal, é bem provável que voltaremos a encontrar esse carismático super-grupo em novas aventuras. E há bastante potencial para melhorar."
http://www.nonada.com.br/2014/12/os-herois-chegam-a-disney/
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraJake Gyllenhaal é a alma do filme, apresentando possivelmente a melhor atuação de sua carreira até o momento. O ator interpreta Lou Bloom na medida certa, deixando claro que o personagem é um sociopata que mimetiza comportamentos socialmente comuns sem que ele se torne um vilão improvável de existir. Crítica completa: http://www.nonada.com.br/2014/12/jornalismo-sanguinario-e-empreendedor/
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista AgoraUm encerramento perfeito pra série, parece que toda ela ocorreu pra que se chegasse nesse nível de qualidade.
Além de ser tecnicamente impecável (o que foi a edição de som na hora que o Voldemort ameaça a escola?), as atuações finalmente foram dominadas por todos os atores. Daniel continuou a evolução que tinha conseguido com o filme anterior e Ralph Fiennes resolveu levar a sério o papel (já não era sem tempo). Todos os personagens importantes tiveram destaque e desfecho satisfatório.
Alan Rickman e a trilha sonora foram a alma do filme, não sei nem o que falar, só que ambos emocionaram. Cumpriram seu papel.
Enfim, um fim que certamente é motivo de orgulho pra todos os fãs.
J. K. Rowling: Um Ano na Vida
4.5 40Acho que não apenas todos os fãs da série como também todos aqueles que criticam superficialmente o trabalho da Jo deveriam ver esse documentário. É revelador e honesto, além de emocionante para os fãs dela.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraNunca fui muito fã do Woody Allen, mas esse filme me conquistou. E o Owen Wilson me surpreendeu muito, parecia o próprio Woody. A cena em que o Gil dá a sugestão pro Buñuel é hilária. E a do detetive também.
Intriga Internacional
4.1 348 Assista AgoraUm dos melhores do Hitchcock.
Anatomia de um Crime
4.1 134 Assista AgoraMuito bom, nem vi as horas passarem. Só me decepcionei um pouquinho com o final.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraPara mim o filme, sobretudo em sua segunda parte, faz referência ao conceito que Freud estabeleceu sobre luto e melancolia. A melancolia seria um estado onde não há aceitação do fim (o que para mim é personificado por Claire, que fica cada vez mais desesperada). Já no luto, essa aceitação já existe, e ele foi representado por Justine, que estava conformada com o que iria acontecer. Outro indício é que na melancolia, o que está no centro da questão é o próprio ego, enquanto no luto o mundo é que é vazio ("não fique de luto pela Terra", diz Justine).
Confesso que não conheço nada da obra de Lars Von Trier, nem sei o que ele pensa sobre Freud, mas a subjetividade desse filme abre espaço para que o espectador interprete a sua maneira, então minha "viagem" é possível.
Gostei muito das 2 personagens principais, é incrível como Claire consegue nos contaminar com seu desespero. A cena final é belíssima, daquelas que não dá pra esquecer nunca.
Diário de uma Busca
3.7 22 Assista AgoraAchei um bom documentário. O mais interessante é rever a história do país junto com a história do pai da diretora.
Se Meu Apartamento Falasse
4.3 422 Assista AgoraBilly Wilder é demais, não tem um filme dele que eu não goste. Jack Lemmon cantando é impagável.
Gosto de Cereja
4.0 224 Assista AgoraNunca tinha visto um filme iraniano. Antes de ver, achei que ia dormir, mas me enganei. O filme é lindo, emocionante. Eu particularmente não acho que tenha algo a ver com a homossexualidade, apesar de parecer às vezes (mais precisamente no começo). Talvez nosso olhar ocidental tenha essas concepções prévias. Mas, em todo o caso, filmes que provocam interpretações diferentes são sempre bem-vindos, e Gosto de Cereja é um deles. Vou procurar mais filmes do Kiarostami.
Netto Perde Sua Alma
3.5 21Lindo, as passagens mais poéticas são minhas preferidas... como a última. E o filme ainda faz uma crítica ao tratamento dado aos negros, gostei muito.
Quanto Mais Quente Melhor
4.3 853 Assista AgoraMaravilhoso, Billy Wilder é genial, atuações impecáveis
Salt
3.4 2,1K Assista AgoraRidículo.
Capote
3.8 373 Assista AgoraNem um pouco à altura de Truman Capote, achei que as personagens poderiam ter sido melhor exploradas.
Sonhos
4.4 381 Assista AgoraUm dos filmes mais belos que eu já vi.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista Agora"Como que ele conseguiu passar tanto conteúdo sem uma unica fala?!"
Acho que vou morrer me perguntando isso também. Nenhum filme até hoje conseguiu superar a genialidade de 2001.