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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Comentário que postei no FB sobre o filme:
Em 1999 era lançado o filme Matrix, até hoje meu filme preferido. Suas questões e camadas eram maravilhosas, de filosofia a religão se passando por um filme de ficção científica e ação.
Hoje assisti Arrival, traduzido A Chegada, um filme que assim como Matrix mente sob seu propósito. O filme trás uma história única onde os aliens, que dão origem ao nome, são as coisas menos importantes. O filme gira em torno de decisões e linguagem. Esse dois temas são maravilhosos e sempre me intrigaram e sempre me senti tentado a pensar sobre o assunto. Como os 2 gatos vistos por Neo antes de assistir o filme conversava amigavelmente sobre sua questão mor, que não vou falar, afinal o filme merece ser visto, e que me vem a tona desde que li um dos melhores livros que li na vida A insustentável leveza do ser de Milan Kundera, o exemplo de um livro perfeito, e que me motivou minha última tatuagem e um poema escrito ano passado que tem como título a mesma frase que tatuei Einmal ist Keinmal uma vez é nunca.
Arrival é mais que um filme de ficção científica e sob muitos aspectos consigo considerá-lo o melhor de todos os tempos, mesmo sendo presunçoso e idiota dizer isso sobre qualquer filme.
Seguem os textos que falei de minha autoria:
Einmal ist Keinmal
Verônica está com problemas
Engravidou, no pior momento possível
A guerra acabou, hospitais estãi lotados
Feridos são prioridade, mal fez seus exames
Um dos poucos que fez indicou o pior
Armas químicas afetaram o feto
Como? Não se sabe ao certo,
Pouco sobrou de equipamentos
aara analisar.
Só resta fugir, mas para onde?
Onde haverá sobrado um lugar inteiro?
Pessoas vindo do Sul
Dizem que o Norte está bem
Pessoas vindas do Norte
Dizem o mesmo sobre o Sul
Leste e Oeste?
Basicamente mesma coisa
Para onde fugir? Para onde ir?
Onde viver após a guerra
que acabou com a guerra
Não sobrou mais nada
o mundo foi reduzido
a poucos humanos
A guerra final que matou
90% da humanidade
Qual o sentido de tudo isso?
Por que lutar? Por que morrer?
Por que meu bebê, que nem nasceu,
está pagando um preço tão alto
por algo anterior a ele
Anterior a mim?
Pra onde vou?
Queria poder ir,
Ver onde está a verdade
E se não achar
Voltar e buscar em outro lugar
Testar a vida
Me parece injusta viver uma vida
Regida por uma série de decisões
Que não são minhas
Não escolhi a guerra
Não escolhi perder o pai de meu filho
Não escolhi nada que aconteceu em minha vida
Não escolhi viver minha vida
Minha vida foi escolhida por outros
Seu modo, momento e resultados
Quando o dono da decisão se cansou
jogou no meu colo o peso que nunca
fui ensinada a carregar.
Se a Verônica e não a história
Comandasse meu destino
Seria este melhor ou pior?
O que faria de mim melhor
Em conduzir minha própria
Existência?
A maior injustiça do mundo
É termos que decidir tudo
Sem saber como decidir
Pessoas tem de viver
Com pouco instinto
Muita consequência
E nenhuma possibilidade
De saber se está no
Caminho certo ou errado.
Queria treinar a vida
Viver e reviver cada momento
Para saber se estou certa
ou errada
Como exigir razão ou certeza
Se a maior parte da vida é um caos
onde não sei o que fazer?
Quando maior parte de minha vida
É guiada por outros e não eu.
Se eu pudesse viver minha vida
Milhares de vezes, como atores
para uma peça de teatro
Quanto do que vivi seria igual?
O ensaio faria a vida melhor
Ou o improviso faz dela humana?
Durante as guerras notícias voam
E se arrastam.
Preciso decidir para onde ir
como ir
com quem ir
e torcer para ter algo
onde chegar.
Queria provar várias comidas
Com a mesma fome
Mas mais urgente
Queria ir a todos os lados
Antes de decidir como caminhar
A dúvida se repete, a vida não
Não decidir já é uma decisão
Preciso ir
Adeus.
Palavras
Do que são feitas as palavras?
Sons? Letras? Vibrações? Tinta?
Do que, realmente, são feitas as palavras?
Estaremos sempre limitados a elas?
Será possível sentir e ser além das
Palavras?
Como dizer o indizível?
Como sentir o insentível?
E quando palavras não são suficientes?
Quantas línguas tenho que saber para dizer
tudo o que preciso dizer?
Amores, no grego são 4, no português apenas 1
amamos menos? ou mais intensamente?
Quantas palavras descrevem realmente um abraço apertado?
Quantas gramas de tinta realmente são um poema?
Aquele olhar mágico que me deu, quantos fonemas o enalta?
E quando faltar palavras? E quando as palavras não tiverem matéria?
E quando o "eu te amo" não valer mais que apenas palavras?
E se palavras não valerem nada, de que vale a poesia?