A idéia e a mitologia que o Shyamalan cria é muito interessante e ficaria ótima transcrita num livro, mas acho que não ficou bem feita no filme. As lendas são jogadas na tela e a gente tem que fazer um esforço para levar a sério. Os personagens acreditam em tudo na hora, é até bizarro. Não é um filme pra qualquer um.
É um bom filme por colocar as duas visões de fé e racionalidade em disputa e por colocar a razão do padre cético em dúvida. Mas achei que forçaram um pouco na cena final. Não precisava todo aquele show de horrores. Mas vale a pena pra quem gosta do terror estilo exorcista. Não me deu medo em nenhum momento. Aquele "O exorcismo de Emily Rose" é mais legal". Já "O Exorcista" é hors concours.
Eu estava esperando mais. A idéia é parecida com o Misery, no Brasil Louca Obsessão. em que o cara idolatra tanto a mulher que se vê obrigado a mantê-la prisioneira. Além das partes mais horríveis, ele é recheado com muita cena erótica e de sexo. Mas o final é decepcionante e estraga tudo. Eu estava esperando um aumento da violência no filme com um ápice no final. Mas a história acaba do nada e ficamos sem final. Poderia ser melhor.
Muito fraco. Um homem ameaça e tenta matar tres colegas de serviço dentro de um caixa automático. Primeiro que não aconteceria no Brasil já que caixa automático não funciona a noite e também não fica isolado no meio do nada esperando pra ser assaltado, já foi o tempo que existiam essas armadilhas de ladrão na cidade. Tem vários furos de roteiro como o isqueiro que antes não tinha de repente aparece. Fora que os personagens são péssimos. Poderiam ter agido bem diferente. São 3 bundões.
A história se passa durante a primeira guerra do Líbano em 1982. Um grupo de 4 jovens soldados israelenses depois de passarem por um treinamento são enviados a uma zona de disputa para comandar um tanque de guerra. O ponto de vista do expectador é o olhar do artilheiro do tanque que observa seus alvos através de uma mira. Cada um no tanque desempenha uma função como o piloto, o cara que reabastece e o comandante, mas o artilheiro que desempenha a pior função: a matança. É um moleque recém saído do treinamento que nunca matou ninguém e vê o horror da guerra na frente. O diretor nos coloca no lugar do próprio soldado, experimentando seus medos a todo o instante.
Além da violência que participa, o grupo de soldados dentro do tanque está totalmente por fora do que está acontecendo fora, não sabe aonde tem que ir, contra quem está guerreando, eles simplesmente obedecem às ordens vindas de um rádio e depois de um comandante da infantaria que tem mais informações, mas não repassa a eles. Os soldados rasos não precisam saber todos os objetivos das tropas, só precisam guerrear e saber para onde apontar o fuzil. Mas se formos pensar bem eles até tem razão. Caso forem pegos e subjugados, não poderão contar os segredos da tropa nem sob tortura já que não sabem realmente o que se deve fazer. Mas a falta de informação causa um vazio terrível de se sentir perdido em plena guerra e ser apenas uma marionete, um joguete nas mãos de um comandante que pode ou não saber o que está fazendo.
Na guerra não existe certo ou errado. Lá acontecem as piores atrocidades possíveis, coisas que desconhecemos aqui fora. Numa guerra eles estão protegidos pelo anonimato, estão dentro de uma grande bolha sem contato com o mundo exterior e só um objetivo importa: a derrota do inimigo. Civil são baixas aceitáveis. O desrespeito à integridade das pessoas acontece o tempo todo. É um choque mesmo pra quem nunca viu uma guerra assim tão próxima e o diretor é bem sucedido em transmitir o sentimento. Muito bom filme.
A Dama na Água
2.8 785 Assista AgoraA idéia e a mitologia que o Shyamalan cria é muito interessante e ficaria ótima transcrita num livro, mas acho que não ficou bem feita no filme. As lendas são jogadas na tela e a gente tem que fazer um esforço para levar a sério. Os personagens acreditam em tudo na hora, é até bizarro. Não é um filme pra qualquer um.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraTecnicamente é o melhor Planeta dos Macacos já feito até hoje.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraÉ um bom filme e é fiel ao livro. Mas na minha opinião é inferior aos 3 filmes do Senhor dos Anéis.
O Ritual
3.3 1,9K Assista AgoraÉ um bom filme por colocar as duas visões de fé e racionalidade em disputa e por colocar a razão do padre cético em dúvida. Mas achei que forçaram um pouco na cena final. Não precisava todo aquele show de horrores. Mas vale a pena pra quem gosta do terror estilo exorcista.
Não me deu medo em nenhum momento. Aquele "O exorcismo de Emily Rose" é mais legal". Já "O Exorcista" é hors concours.
Encaixotando Helena
3.1 307Eu estava esperando mais.
A idéia é parecida com o Misery, no Brasil Louca Obsessão. em que o cara idolatra tanto a mulher que se vê obrigado a mantê-la prisioneira.
Além das partes mais horríveis, ele é recheado com muita cena erótica e de sexo.
Mas o final é decepcionante e estraga tudo. Eu estava esperando um aumento da violência no filme com um ápice no final. Mas a história acaba do nada e ficamos sem final.
Poderia ser melhor.
Armadilha
2.2 589Muito fraco.
Um homem ameaça e tenta matar tres colegas de serviço dentro de um caixa automático.
Primeiro que não aconteceria no Brasil já que caixa automático não funciona a noite e também não fica isolado no meio do nada esperando pra ser assaltado, já foi o tempo que existiam essas armadilhas de ladrão na cidade.
Tem vários furos de roteiro como o isqueiro que antes não tinha de repente aparece. Fora que os personagens são péssimos. Poderiam ter agido bem diferente. São 3 bundões.
Líbano
3.9 49A história se passa durante a primeira guerra do Líbano em 1982. Um grupo de 4 jovens soldados israelenses depois de passarem por um treinamento são enviados a uma zona de disputa para comandar um tanque de guerra. O ponto de vista do expectador é o olhar do artilheiro do tanque que observa seus alvos através de uma mira. Cada um no tanque desempenha uma função como o piloto, o cara que reabastece e o comandante, mas o artilheiro que desempenha a pior função: a matança. É um moleque recém saído do treinamento que nunca matou ninguém e vê o horror da guerra na frente. O diretor nos coloca no lugar do próprio soldado, experimentando seus medos a todo o instante.
Além da violência que participa, o grupo de soldados dentro do tanque está totalmente por fora do que está acontecendo fora, não sabe aonde tem que ir, contra quem está guerreando, eles simplesmente obedecem às ordens vindas de um rádio e depois de um comandante da infantaria que tem mais informações, mas não repassa a eles. Os soldados rasos não precisam saber todos os objetivos das tropas, só precisam guerrear e saber para onde apontar o fuzil. Mas se formos pensar bem eles até tem razão. Caso forem pegos e subjugados, não poderão contar os segredos da tropa nem sob tortura já que não sabem realmente o que se deve fazer. Mas a falta de informação causa um vazio terrível de se sentir perdido em plena guerra e ser apenas uma marionete, um joguete nas mãos de um comandante que pode ou não saber o que está fazendo.
Na guerra não existe certo ou errado. Lá acontecem as piores atrocidades possíveis, coisas que desconhecemos aqui fora. Numa guerra eles estão protegidos pelo anonimato, estão dentro de uma grande bolha sem contato com o mundo exterior e só um objetivo importa: a derrota do inimigo. Civil são baixas aceitáveis. O desrespeito à integridade das pessoas acontece o tempo todo. É um choque mesmo pra quem nunca viu uma guerra assim tão próxima e o diretor é bem sucedido em transmitir o sentimento. Muito bom filme.