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Duna: Parte 2
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Pode destacar sua grandiosidade épica, a direção visionária de Denis Villeneuve e a imersão no rico universo criado por Frank Herbert. A cinematografia deslumbrante, combinada com a trilha sonora magistral de Hans Zimmer, certamente eleva a experiência do espectador. As performances de atores como Timothée Chalamet e Rebecca Ferguson continuam a ser pontos altos, trazendo profundidade emocional aos personagens complexos. Além disso, a narrativa ganha ainda mais intensidade com os conflitos políticos e as batalhas épicas, entregando uma continuação que honra o legado da obra original.
Contudo, quando se fala de Zendaya e sua participação no filme, pode-se fazer uma crítica construtiva ao tipo de papéis que ela frequentemente interpreta. Zendaya é inegavelmente uma atriz talentosa, com carisma e presença de tela marcantes. No entanto, é válido questionar se a caracterização de suas personagens, frequentemente retratadas como mulheres extremamente empoderadas ou próximas ao arquétipo de "mary sue" (personagens quase perfeitas, com poucos defeitos ou desafios reais a superar), realmente permite que ela demonstre toda a sua capacidade como intérprete.
Neste caso, é importante observar como Chani, sua personagem, se desenvolve. No livro, Chani é mais do que um símbolo de força ou perfeição; ela tem camadas, medos e um papel crucial na evolução de Paul Atreides. Se a adaptação enfatiza apenas o lado empoderado e idealizado da personagem, pode haver uma oportunidade perdida de explorar aspectos mais vulneráveis e humanos, que enriqueceriam a trama e trariam maior identificação do público com a personagem. Uma abordagem mais equilibrada poderia permitir que Zendaya demonstrasse sua versatilidade, contribuindo para uma representação mais tridimensional.
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"O Brutalista" narra a trajetória de László Tóth, um arquiteto judeu húngaro que, após sobreviver ao Holocausto, emigra para os Estados Unidos em busca do sonho americano. Dirigido por Brady Corbet e estrelado por Adrien Brody, o filme aborda temas como imigração, arte e as complexidades do capitalismo.
Uma cena em particular tem gerado debates acalorados:
o momento em que László é violentado por Harrison Lee Van Buren, seu mecenas. Críticos e espectadores questionam a necessidade e a execução dessa sequência, considerando-a desnecessária e apelativa.
O site Plano Crítico destaca que a cena é um "golpe baixo narrativo", não por sua brutalidade, mas por ser "narrativamente desprezível". A crítica aponta que a violência de classe e o abuso de poder já estavam estabelecidos na trama, tornando a sequência redundante e infame.
planocritico.com
Discussões em fóruns online também refletem essa insatisfação. Usuários do Reddit expressaram que a cena parecia deslocada e exagerada, contrastando com a sutileza presente na primeira metade do filme. Um usuário comentou que, embora a cena tenha causado choque inicialmente, ao refletir sobre ela, percebeu que fazia sentido dentro da narrativa, embora sua execução possa ter sido questionável.
Depois dessa cena, parei de assistir o filme. A obcessão da academia e dos progressistas neste orifício.