Um filme brilhante! Construiu-se uma história incrível em torno desse grande ícone que foi Mozart. A história conhecida desse homem por si só já impressiona e cativa, mas diante de tamanha personalidade é claro que surgiram vários mitos que até hoje não se tem como saber até que ponto são verdade. E é a partir de um desses mitos que a história começa.
Próprios amigos de Salieri deixaram relatos de que este em sua velhice teria confessado o envenenamento de Mozart, mas nessa época ele já havia tentado o suicídio e entrado em um estado mental delirante, sendo que a crítica atualmente considera essa suspeita infundada. Porém é nesse ponto que o filme se construi. Tendo-se em vista que o filme é a versão de Salieri da história, tudo pode acontecer, e não há mais obrigação com a verdadeira história de Mozart. Acompanhamos uma figura grandiosa sob a perspectiva de Salieri, lembre-se disso.
Mas não só de um grandioso enredo nasce uma obra como essa. Temos uma direção impecável, fotografia que deixa filmes atuais facilmente para trás, e claro, trilha sonora melhor impossível. Porém grande destaque deve ser dado às atuações. Que vida deu Tom Hulce ao nosso Amadeus! E que gargalhada! Mas se não fosse F. Murray Abraham, Salieri talvez não fosse esse personagem tão marcante. E nada mais justo que saindo das telas foram travar uma disputa pelo Óscar naquele ano, ambos indicados pelas atuações no mesmo filme. Quem estava em um nível um pouco abaixo era Ezabeth Berridge, interpretando Constanze Mozart, em alguns momentos demonstra certa limitação, mas eu mesmo me sinto chato dizendo isso, pois ela não é nada menos que encantadora. Em geral é um filme que mistura de forma magistral a verdadeira história de Mozart, alguns boatos sobre ele e as adaptações puramente fictícias para o roteiro. Com certeza fez por merecer os 8 Oscars que ganhou.
É uma história simples, singela, mas que traz reflexão, valor. Trata de valores, te faz repensar você mesmo. Não te emociona com problemas distantes, grandes causas ou acontecimentos. Ele vem se aproximando devagar, mostrando o quão próximo está de ti. Mais que isso, é como um espelho, mostra o que tem em você mesmo. Não vejo como um filme recomendável pra quem quer tirar um tempo de lazer e só se entreter, é preciso querer mais, pois o filme é de enredo simples, cativa pelos detalhes e identificação. Mas é daquelas histórias que ficam na sua mente, trazendo reflexões inesperadas ao longo dos dias. Te faz mais humano.
Excelente história. Excelente thriller. David Fincher não decepciona, cria toda uma atmosfera pro filme que te deixa ligado do início ao fim; e parte disso recai sobre a excelente trilha sonora, que não é nada convencional. Vi um comentário a respeito de como a história se desenrola como num livro. É isso mesmo, você vê através dos personagens, suas motivações; e mesmo que considere suas atitudes absurdas (ou no mínimo intrigantes), consegue ver o porquê. Tem algumas (poucas) pontas soltas e Ben Affleck deixa um pouco a desejar, fora isso é um filme de alto padrão. Traz diferentes emoções te prendendo junto à tensão do filme. Bem ao estilo Fincher, que, pra mim, se mantém entre os melhores diretores em atividade.
Essa música todos sabiam que um dia viraria filme, infelizmente deixou a desejar, mas como poderia o filme ser melhor que (ou tão bom quanto) essa forte canção do Legião?
Uma grande obra de Roger Waters. Um filme pesado, bem carregado; com duras críticas à sociedade e especialmente pelas formas de controle que ela impõe. O filme fica ainda mais interessante ao se saber das causas que motivaram Waters a criar esse filme e o álbum homônimo. É levada de uma forma bem característica ao Pink Floyd, trazendo a psicodelia e o progressivo ao cinema. Em alguns momentos confuso, perturbador e cheio de simbolismos. Se torna um filme para ver e rever, pois sempre há novas conclusões a se tirar. Algo bem tocante nesse filme é a referência ao Syd Barret, chega a ser emocionante a forma como ele é lembrado. Sendo o personagem principal um misto da história de Roger Waters e do Syd Barret. E, pra mim, a parte mais emocionante foi quando começou Comfortably Numb, uma cena de arrepiar qualquer fã de Pink Floyd. Enfim, apesar dos conflitos que esse álbum trouxe ao Pink Floyd para ser criado, The Wall tornou-se uma obra de arte crítica e sacramenta o nome de Roger Waters e do Pink Floyd na história.
Excelente filme filosófico. Liga diversos temas de forma maravilhosa, através de um longo diálogo entre um político, uma cientista e um poeta. Cada um trazendo sua forma de ver o mundo. É engrandecedor. Aos poucos vai colocando diversas interrogações ou exclamações em nossa mente, dependendo da bagagem que já se tem e da que vai adquirir com esse filme. Sem afirmativas absolutas para pontos controversos, o filme traz interessantes visões de maneira 'interdisciplinar'. Com a única ressalva que deve-se assistir ao filme disposto a prestar atenção todo o tempo, como à uma aula. O que na minha opinião não é nada ruim pra quem está disposto a crescer culturalmente e tem a mente aberta.
Fui assistir sem muita expectativa e me surpreendi. Uma trama bastante boa, valeu a pena a ida ao cinema. Pra mim a melhor cena do filme foi a do Mercúrio contra os policiais. Magistral!
Saí do cinema com a sensação de ter assistido ao filme errado. Não consegui encontrar motivo pra todos os elogios que tinha visto anteriormente. Primeiramente pensei que foi pela expectativa que fui ver o filme, mas não foi só isso. Mesmo sabendo que iria ser uma história adolescente esperava algo mais, pelo qual todos estavam lendo o livro e chorando pelo filme. Mas não o encontrei. O que vi foi um roteiro fraco (e se dizem que está fiel ao livro, a culpa cai sobre John Green também), atuações medíocres e direção igualmente falha. Repleto de cenas estranhas, desconexas e diálogos forçados. O filme não consegue escapar à abordagem adolescente de um tema que por si só é pesado. Desde o início do filme se percebe a temática teen, mas com o desenrolar da trama nada muda. Mesmo tendo uma mudança de rumo já no fim da história o final não deixa de ser previsível e prossegue da mesma maneira abordada em diversos filmes. Não há nenhuma atuação digna de elogios, mas a pior parte do filme, na minha opinião, fica por conta da atuação da Laura Dern, realmente desagradável de se ver, agravada pela sua personagem bem caricata. Mas não pensem que seja insensibilidade minha, eu gosto de dramas e até consigo chorar quando o filme realmente é profundo. Mas esse acabou ficando muito superficial. A explicação que encontrei para tantas pessoas se emocionarem e gostarem tanto do filme foi a falta de maturidade no tema. Não que todos sejam menos maduros que eu, mas talvez não tenham uma bagagem boa de dramas. Ao verem mais filmes do estilo acabarão encontrando abordagens muito melhores para temas parecidos com esse e verão quão superficial foi essa história. Achei estranho ver tantas pessoas desperdiçando tanta carga emocional com esse filme, mas por outro lado foi o ponto forte do mesmo: fazer diversas pessoas pararem pra pensar sobre temas profundos da vida.
Um bom filme de se ver, o que já é esperado quando se vê a assinatura de Federico Fellini. A história é leve, até engraçada e poética. Temas comuns de Fellini são abordados, suas marcas podem ser vistas, mas ainda de maneira sutil. Não vejo como um filme altamente recomendável ou indispensável, a não ser para aqueles que se interessarem pela filmografia de Federico Fellini. O destaque fica pela atuação de Leopoldo Trieste como Ivan Cavalli.
Um filme muito interessante, faz você mergulhar na cultura dos nativos da América Central. Historiadores criticam o fato do filme não ser tão fidedigno com relação a referências históricas, porém o grande mérito do filme está na parte técnica. Utiliza-se a língua local, figurinos admiráveis e construções imponentes. Único ponto negativo que observei foi o de o protagonista ser apresentado de forma romântica, um índio herói. Porém isso possibilita ao diretor dar grande ritmo ao filme, fazendo você ficar não só atento à história como seguindo sua sequência alucinante de cenas de ação e aventura.
Uma excelente crítica à sociedade americana, onde a alienação das massas é posta em evidência. Vêem-se algumas críticas com relação à violência do filme, que isso seria algo contraditório; discordo, a ideia do filme é exatamente o protagonista fazer aquilo sempre gostaríamos de fazer com aquelas pessoas que nos perturbam ao nosso redor. Quem entende a crítica do filme deve ter senso crítico para saber que a violência no filme é uma metáfora e faz parte da história. O filme é dedicado à população americana, mas a nossa tem muito em comum, pois é bastante influenciada pela primeira. Porém quem quiser uma abordagem mais específica ao nosso país fica a recomendação de um documentário britânico sobre a manipulação sobre os brasileiros feita pela rede Globo: 'Muito Além do Cidadão Kane'.
Amadeus
4.4 1,1KUm filme brilhante! Construiu-se uma história incrível em torno desse grande ícone que foi Mozart. A história conhecida desse homem por si só já impressiona e cativa, mas diante de tamanha personalidade é claro que surgiram vários mitos que até hoje não se tem como saber até que ponto são verdade. E é a partir de um desses mitos que a história começa.
Próprios amigos de Salieri deixaram relatos de que este em sua velhice teria confessado o envenenamento de Mozart, mas nessa época ele já havia tentado o suicídio e entrado em um estado mental delirante, sendo que a crítica atualmente considera essa suspeita infundada.
Porém é nesse ponto que o filme se construi. Tendo-se em vista que o filme é a versão de Salieri da história, tudo pode acontecer, e não há mais obrigação com a verdadeira história de Mozart.
Acompanhamos uma figura grandiosa sob a perspectiva de Salieri, lembre-se disso.
Mas não só de um grandioso enredo nasce uma obra como essa. Temos uma direção impecável, fotografia que deixa filmes atuais facilmente para trás, e claro, trilha sonora melhor impossível. Porém grande destaque deve ser dado às atuações. Que vida deu Tom Hulce ao nosso Amadeus! E que gargalhada! Mas se não fosse F. Murray Abraham, Salieri talvez não fosse esse personagem tão marcante. E nada mais justo que saindo das telas foram travar uma disputa pelo Óscar naquele ano, ambos indicados pelas atuações no mesmo filme. Quem estava em um nível um pouco abaixo era Ezabeth Berridge, interpretando Constanze Mozart, em alguns momentos demonstra certa limitação, mas eu mesmo me sinto chato dizendo isso, pois ela não é nada menos que encantadora.
Em geral é um filme que mistura de forma magistral a verdadeira história de Mozart, alguns boatos sobre ele e as adaptações puramente fictícias para o roteiro.
Com certeza fez por merecer os 8 Oscars que ganhou.
Era uma Vez em Tóquio
4.4 187 Assista AgoraÉ uma história simples, singela, mas que traz reflexão, valor. Trata de valores, te faz repensar você mesmo. Não te emociona com problemas distantes, grandes causas ou acontecimentos. Ele vem se aproximando devagar, mostrando o quão próximo está de ti. Mais que isso, é como um espelho, mostra o que tem em você mesmo.
Não vejo como um filme recomendável pra quem quer tirar um tempo de lazer e só se entreter, é preciso querer mais, pois o filme é de enredo simples, cativa pelos detalhes e identificação. Mas é daquelas histórias que ficam na sua mente, trazendo reflexões inesperadas ao longo dos dias.
Te faz mais humano.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraExcelente história. Excelente thriller.
David Fincher não decepciona, cria toda uma atmosfera pro filme que te deixa ligado do início ao fim; e parte disso recai sobre a excelente trilha sonora, que não é nada convencional.
Vi um comentário a respeito de como a história se desenrola como num livro. É isso mesmo, você vê através dos personagens, suas motivações; e mesmo que considere suas atitudes absurdas (ou no mínimo intrigantes), consegue ver o porquê.
Tem algumas (poucas) pontas soltas e Ben Affleck deixa um pouco a desejar, fora isso é um filme de alto padrão.
Traz diferentes emoções te prendendo junto à tensão do filme. Bem ao estilo Fincher, que, pra mim, se mantém entre os melhores diretores em atividade.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KEssa música todos sabiam que um dia viraria filme, infelizmente deixou a desejar, mas como poderia o filme ser melhor que (ou tão bom quanto) essa forte canção do Legião?
Pink Floyd - The Wall
4.4 702Uma grande obra de Roger Waters. Um filme pesado, bem carregado; com duras críticas à sociedade e especialmente pelas formas de controle que ela impõe. O filme fica ainda mais interessante ao se saber das causas que motivaram Waters a criar esse filme e o álbum homônimo.
É levada de uma forma bem característica ao Pink Floyd, trazendo a psicodelia e o progressivo ao cinema. Em alguns momentos confuso, perturbador e cheio de simbolismos. Se torna um filme para ver e rever, pois sempre há novas conclusões a se tirar.
Algo bem tocante nesse filme é a referência ao Syd Barret, chega a ser emocionante a forma como ele é lembrado. Sendo o personagem principal um misto da história de Roger Waters e do Syd Barret.
E, pra mim, a parte mais emocionante foi quando começou Comfortably Numb, uma cena de arrepiar qualquer fã de Pink Floyd.
Enfim, apesar dos conflitos que esse álbum trouxe ao Pink Floyd para ser criado, The Wall tornou-se uma obra de arte crítica e sacramenta o nome de Roger Waters e do Pink Floyd na história.
Ponto de Mutação
4.0 149Excelente filme filosófico. Liga diversos temas de forma maravilhosa, através de um longo diálogo entre um político, uma cientista e um poeta. Cada um trazendo sua forma de ver o mundo. É engrandecedor. Aos poucos vai colocando diversas interrogações ou exclamações em nossa mente, dependendo da bagagem que já se tem e da que vai adquirir com esse filme.
Sem afirmativas absolutas para pontos controversos, o filme traz interessantes visões de maneira 'interdisciplinar'.
Com a única ressalva que deve-se assistir ao filme disposto a prestar atenção todo o tempo, como à uma aula. O que na minha opinião não é nada ruim pra quem está disposto a crescer culturalmente e tem a mente aberta.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraFui assistir sem muita expectativa e me surpreendi. Uma trama bastante boa, valeu a pena a ida ao cinema.
Pra mim a melhor cena do filme foi a do Mercúrio contra os policiais. Magistral!
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraSaí do cinema com a sensação de ter assistido ao filme errado. Não consegui encontrar motivo pra todos os elogios que tinha visto anteriormente. Primeiramente pensei que foi pela expectativa que fui ver o filme, mas não foi só isso. Mesmo sabendo que iria ser uma história adolescente esperava algo mais, pelo qual todos estavam lendo o livro e chorando pelo filme. Mas não o encontrei.
O que vi foi um roteiro fraco (e se dizem que está fiel ao livro, a culpa cai sobre John Green também), atuações medíocres e direção igualmente falha.
Repleto de cenas estranhas, desconexas e diálogos forçados. O filme não consegue escapar à abordagem adolescente de um tema que por si só é pesado. Desde o início do filme se percebe a temática teen, mas com o desenrolar da trama nada muda. Mesmo tendo uma mudança de rumo já no fim da história o final não deixa de ser previsível e prossegue da mesma maneira abordada em diversos filmes.
Não há nenhuma atuação digna de elogios, mas a pior parte do filme, na minha opinião, fica por conta da atuação da Laura Dern, realmente desagradável de se ver, agravada pela sua personagem bem caricata.
Mas não pensem que seja insensibilidade minha, eu gosto de dramas e até consigo chorar quando o filme realmente é profundo. Mas esse acabou ficando muito superficial. A explicação que encontrei para tantas pessoas se emocionarem e gostarem tanto do filme foi a falta de maturidade no tema. Não que todos sejam menos maduros que eu, mas talvez não tenham uma bagagem boa de dramas. Ao verem mais filmes do estilo acabarão encontrando abordagens muito melhores para temas parecidos com esse e verão quão superficial foi essa história.
Achei estranho ver tantas pessoas desperdiçando tanta carga emocional com esse filme, mas por outro lado foi o ponto forte do mesmo: fazer diversas pessoas pararem pra pensar sobre temas profundos da vida.
Abismo de um Sonho
3.7 36 Assista AgoraUm bom filme de se ver, o que já é esperado quando se vê a assinatura de Federico Fellini. A história é leve, até engraçada e poética. Temas comuns de Fellini são abordados, suas marcas podem ser vistas, mas ainda de maneira sutil. Não vejo como um filme altamente recomendável ou indispensável, a não ser para aqueles que se interessarem pela filmografia de Federico Fellini.
O destaque fica pela atuação de Leopoldo Trieste como Ivan Cavalli.
Apocalypto
3.8 842Um filme muito interessante, faz você mergulhar na cultura dos nativos da América Central. Historiadores criticam o fato do filme não ser tão fidedigno com relação a referências históricas, porém o grande mérito do filme está na parte técnica. Utiliza-se a língua local, figurinos admiráveis e construções imponentes.
Único ponto negativo que observei foi o de o protagonista ser apresentado de forma romântica, um índio herói. Porém isso possibilita ao diretor dar grande ritmo ao filme, fazendo você ficar não só atento à história como seguindo sua sequência alucinante de cenas de ação e aventura.
Deus Abençoe a América
4.0 799Uma excelente crítica à sociedade americana, onde a alienação das massas é posta em evidência. Vêem-se algumas críticas com relação à violência do filme, que isso seria algo contraditório; discordo, a ideia do filme é exatamente o protagonista fazer aquilo sempre gostaríamos de fazer com aquelas pessoas que nos perturbam ao nosso redor. Quem entende a crítica do filme deve ter senso crítico para saber que a violência no filme é uma metáfora e faz parte da história.
O filme é dedicado à população americana, mas a nossa tem muito em comum, pois é bastante influenciada pela primeira. Porém quem quiser uma abordagem mais específica ao nosso país fica a recomendação de um documentário britânico sobre a manipulação sobre os brasileiros feita pela rede Globo: 'Muito Além do Cidadão Kane'.
Idiocracia
3.1 588Uma boa ideia desperdiçada. O filme utiliza humor pastelão para fazer crítica à sociedade alienada. Não foi coerente.