Fico até surpreso em como se vendeu (e se comprou) fácil a ideia de que o filme fala sobre a "banalidade do mal". Como pode ser banal o mal daquele que comandava diretamente Auschwitz, que executava o massacre e que inclusive "aprimorou" (entre mil aspas) o sistema do campo? Como é banal o mal de uma família que, por conivência com o genocídio, pode ter uma casa e um jardim, todo cuidado por judeus reduzidos à servidão? O mal era deliberado, contínuo, natural, até catártico para essas pessoas! E além disso, o que se diz artisticamente ao mostrar uma família que pôde viver dessa forma às custas da vida de milhões? Porque, ao mesmo tempo, nem que se tente não se consegue humanizá-los e nem fazer com que se sinta empatia por eles (não são dignos dela), mas também porque mostrar nazistas malvados não revela nada de novo. Que se pudesse viver "normalmente" ao lado de um massacre não é nenhuma novidade e nem consegue ser chocante, de tão óbvio
Um dos aspectos mais tocantes da série, para mim, é como o contato com o Charlie muda a vida do Nick. Não apenas porque o Nick descobre a sua real sexualidade, mas também porque descobre uma nova forma de afeto, de amizade e de enxergar as coisas, além de conseguir perceber o quão limitantes eram os seus amigos e o 'mundinho hétero' em que vivia
Difícil pensar num arco narrativo que tenha mexido tanto comigo quanto a história do David. Acho que qualquer pessoa LGBTQIA+ pode se identificar com o que ele passou, ainda hoje
Um dos aspectos mais interessantes da minissérie é como sua preocupação reside mais em humanizar e compreender os atos dos personagens do que julgá-los. Mesmo o tom tragicômico provoca mais curiosidade e empatia, ao invés de causar repulsa.
Fiquei muito impressionado com a Gloria. Os diálogos que ela trava com o Emmit, com seu filho e, principalmente, com a outra policial no bar no 9° episódio são maravilhosos. Como não ficar tocado com sua "invisibilidade" e seu desencantamento sutil com o mundo?
Duna: Parte 2
4.4 592É de sair sorrindo da sala de cinema, simplesmente divino
Zona de Interesse
3.6 577 Assista AgoraFico até surpreso em como se vendeu (e se comprou) fácil a ideia de que o filme fala sobre a "banalidade do mal". Como pode ser banal o mal daquele que comandava diretamente Auschwitz, que executava o massacre e que inclusive "aprimorou" (entre mil aspas) o sistema do campo? Como é banal o mal de uma família que, por conivência com o genocídio, pode ter uma casa e um jardim, todo cuidado por judeus reduzidos à servidão? O mal era deliberado, contínuo, natural, até catártico para essas pessoas! E além disso, o que se diz artisticamente ao mostrar uma família que pôde viver dessa forma às custas da vida de milhões? Porque, ao mesmo tempo, nem que se tente não se consegue humanizá-los e nem fazer com que se sinta empatia por eles (não são dignos dela), mas também porque mostrar nazistas malvados não revela nada de novo. Que se pudesse viver "normalmente" ao lado de um massacre não é nenhuma novidade e nem consegue ser chocante, de tão óbvio
A Paixão de Joana d'Arc
4.5 229 Assista AgoraDói na alma...
Assassinos da Lua das Flores
4.1 605 Assista AgoraLily Gladstone impressionante!
Virada no Jogo
3.7 109 Assista AgoraJulianne Moore entregou umas das atuações da década...impressionante!
Ammonite
3.6 243 Assista AgoraFiquei ainda mais impressionado do que com "God's Own Country"... Kate Winslet arrebatadora!
Derrubando Barreiras
3.5 216A cena do Andrew Scott falando "it gets better" vale por todo o filme
Sinfonia Insana (3ª Temporada)
4.2 22 Assista AgoraMonica Belluci... simplesmente divina!
Sinfonia Insana (2ª Temporada)
4.1 18 Assista AgoraAinda maravilhado com a Bernadette Peters cantando "Come On-A-My House"
Succession (4ª Temporada)
4.5 216 Assista AgoraÉ praticamente Shakespeare atualizado para o século XXI
Hae-Ryung, A Historiadora
4.3 22 Assista AgoraUma pérola escondida na Netflix
Borgen (2ª Temporada)
4.5 10 Assista AgoraCada episódio dessa temporada é um tour de force, especialmente os episódios 4, 6 e 9
Não Sou Eu, Eu Juro!
4.4 579a definição do enfant terrible
Dix Pour Cent (2ª Temporada)
4.3 18 Assista AgoraEpisódio maravilhoso com a Isabelle Adjani
Atypical (3ª Temporada)
4.4 343 Assista AgoraMaravilhado com o episódio da "essência do pinguim" (e o episódio do jantar semipresencial da Paige é impagável)
Heartstopper (1ª Temporada)
4.5 416 Assista AgoraUm dos aspectos mais tocantes da série, para mim, é como o contato com o Charlie muda a vida do Nick. Não apenas porque o Nick descobre a sua real sexualidade, mas também porque descobre uma nova forma de afeto, de amizade e de enxergar as coisas, além de conseguir perceber o quão limitantes eram os seus amigos e o 'mundinho hétero' em que vivia
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraCate Blanchett, eu te venero!
A Sete Palmos (1ª Temporada)
4.5 392 Assista AgoraDifícil pensar num arco narrativo que tenha mexido tanto comigo quanto a história do David. Acho que qualquer pessoa LGBTQIA+ pode se identificar com o que ele passou, ainda hoje
Mare of Easttown
4.4 655 Assista Agoraa oportunidade maravilhosa de ver KATE WINSLET e JEAN SMART contracenando
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraTHIS IS ART, BABY!!!!
Special (2ª Temporada)
4.0 94Passando aqui apenas para exaltar a grandíssima personagem que é a KAREN, verdadeira dona da série
The Leftovers (2ª Temporada)
4.5 422 Assista Agorao prazer indescritível de ver as deusas REGINA KING e CARRIE COON contracenando
Quiz - Quem Quer Ser um Milionário?
3.6 13Um dos aspectos mais interessantes da minissérie é como sua preocupação reside mais em humanizar e compreender os atos dos personagens do que julgá-los. Mesmo o tom tragicômico provoca mais curiosidade e empatia, ao invés de causar repulsa.
Fargo (3ª Temporada)
4.1 209Fiquei muito impressionado com a Gloria. Os diálogos que ela trava com o Emmit, com seu filho e, principalmente, com a outra policial no bar no 9° episódio são maravilhosos. Como não ficar tocado com sua "invisibilidade" e seu desencantamento sutil com o mundo?