A força da fala é o grande barato dos filmes do Coutinho. Em Santo Forte há uma força extra: a crença no invisível. É um filme no qual o diretor utiliza algumas coisas as quais hj ele considera desnecessárias num documentário como cenas de "cobertura", que servem para ilustrar o depoimento do entrevistado. Como Edifício Master e outros filmes de Coutinho, é um filme para quem gosta de conversas, e certos personagens tem um poder de prender nossa atenção com suas histórias - ficcionais ou ficcionalizadas ou não, isso pouco importa. Merece ser visto.
Bravo! Bravíssimo! "Não olhe para a luz." A luz rege todo o filme. Tudo está centrado em flashs. E embora a palavra "flash" remeta à expressão clichê "flasdes de memória", o filme, apesar de realmente recorrer a elipses, mostra o próprio elemento "luz" como um dispositivo escolhido que faz alusão à memória. Por outro lado, o final da história me convenceu tanto quanto ao próprio personagem afetado (Bennin), ou seja.. fiquei meio desnorteado e não muito convencido de sua solução. O presente é mostrado em PB, e o passado, e cores. Mas não é um simples colorido. É evidente a opção pelo tom avermelhado, que sugere o próprio passado ferido do personagem. A frase inicial do filme "Não solte a corda que me ata à tua alma" é a luz que vai iluminar toda a história. Um filme lindo.
Um dos meus filmes favoritos de 2010. Contém os ingredientes principais do que eu considero ideal numa realização cinematográfica: poesia e lirismo, sem parecer hermético. Quando assisti, lembro que comentei com alguém que estava ao meu lado que "foi uma das cenas de acidente mais bonitas do cinema". Uma grata surpresa no parco cinema alternativo de Belém.
Adorei as pessoas q assistiram o filme ao meu lado pensando tratar-se realmente de uma "comédia romântica", como o "rótulo" dizia. Mas o filme é mais que isso. A questão central acaba sendo a ilusão por trás do consumismo desenfreado e cego. Retrata uma campanha de merchandising disfarçada de american-life-family. Contudo, a história termina de maneira um tanto previsível, um final feliz típico de comédia romântica feita para agradar a platéia. Eu cortaria uns 10 ou 15 minutos do final do filme.
faltam palavras pra descrever oq eu senti nos primeiros minutos de projeção. é uma das realizações cinematográficas mais belas já realizadas. #tinhaqueserfrances
por razões pessoais me emocionei em vários momentos do filme. mas queria que ele fosse mais "cru", sem aqueles "ruídos" de animações... desnecessárias. o filme poderia passar mto bem sem elas. um dos momentos altos (ou talvez o mais relevante da película) é a conversa entre Denise Dumont (filha de Humberto) e sua mãe. gosto da intimidade difícil daquelas palavras. ao final fiquei com aquela sensação de "orgulho de ser brasileiro". sou mto fã do gonzagão (graças ao meu avô), mas não tinha idéia da existência de humberto teixeira. prazer enorme conhecer sua história. destaque para a interpretação de Juazeiro, pela sempre ótima Bebel Gilberto.
Acidente
4.0 4 Assista AgoraPreciso rever esse filme.. alguém sabe onde encontro?
Santo Forte
4.1 43A força da fala é o grande barato dos filmes do Coutinho. Em Santo Forte há uma força extra: a crença no invisível. É um filme no qual o diretor utiliza algumas coisas as quais hj ele considera desnecessárias num documentário como cenas de "cobertura", que servem para ilustrar o depoimento do entrevistado. Como Edifício Master e outros filmes de Coutinho, é um filme para quem gosta de conversas, e certos personagens tem um poder de prender nossa atenção com suas histórias - ficcionais ou ficcionalizadas ou não, isso pouco importa. Merece ser visto.
Tetro
4.0 209Bravo! Bravíssimo!
"Não olhe para a luz."
A luz rege todo o filme. Tudo está centrado em flashs. E embora a palavra "flash" remeta à expressão clichê "flasdes de memória", o filme, apesar de realmente recorrer a elipses, mostra o próprio elemento "luz" como um dispositivo escolhido que faz alusão à memória.
Por outro lado, o final da história me convenceu tanto quanto ao próprio personagem afetado (Bennin), ou seja.. fiquei meio desnorteado e não muito convencido de sua solução.
O presente é mostrado em PB, e o passado, e cores. Mas não é um simples colorido. É evidente a opção pelo tom avermelhado, que sugere o próprio passado ferido do personagem.
A frase inicial do filme "Não solte a corda que me ata à tua alma" é a luz que vai iluminar toda a história.
Um filme lindo.
A Alegria de Emma
4.2 56Um dos meus filmes favoritos de 2010. Contém os ingredientes principais do que eu considero ideal numa realização cinematográfica: poesia e lirismo, sem parecer hermético. Quando assisti, lembro que comentei com alguém que estava ao meu lado que "foi uma das cenas de acidente mais bonitas do cinema". Uma grata surpresa no parco cinema alternativo de Belém.
Amor Por Contrato
3.2 495Adorei as pessoas q assistiram o filme ao meu lado pensando tratar-se realmente de uma "comédia romântica", como o "rótulo" dizia. Mas o filme é mais que isso. A questão central acaba sendo a ilusão por trás do consumismo desenfreado e cego. Retrata uma campanha de merchandising disfarçada de american-life-family. Contudo, a história termina de maneira um tanto previsível, um final feliz típico de comédia romântica feita para agradar a platéia. Eu cortaria uns 10 ou 15 minutos do final do filme.
Minhas Mães e Meu Pai
3.4 1,3K Assista grátistd bem, atuação plausível da benning, mas nao me cativou. acho um filme um tanto superestimado.
Decameron
3.8 79adoro perversões
Lírios D'Água
3.1 159gosto do diálogo sobre o teto...
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2Kfaltam palavras pra descrever oq eu senti nos primeiros minutos de projeção. é uma das realizações cinematográficas mais belas já realizadas. #tinhaqueserfrances
O Homem que Engarrafava Nuvens
4.1 47por razões pessoais me emocionei em vários momentos do filme. mas queria que ele fosse mais "cru", sem aqueles "ruídos" de animações... desnecessárias. o filme poderia passar mto bem sem elas.
um dos momentos altos (ou talvez o mais relevante da película) é a conversa entre Denise Dumont (filha de Humberto) e sua mãe. gosto da intimidade difícil daquelas palavras.
ao final fiquei com aquela sensação de "orgulho de ser brasileiro". sou mto fã do gonzagão (graças ao meu avô), mas não tinha idéia da existência de humberto teixeira. prazer enorme conhecer sua história. destaque para a interpretação de Juazeiro, pela sempre ótima Bebel Gilberto.