Ótimo filme, me surpreendeu bastante. Sem aquele monte de estereótipo de americano suado segurando uma M60. É claro que não esta á idêntico ao original. O nome disso é "adaptação". Em sua proposta, está ótimo, o protagonista é até carismático. No mais, a roteirização do filme manteve quase todos os pontos principais da história do filme anterior. Algumas mudanças até foram melhor, na minha concepção.
Que filme mais bonito. Essa fotografia amarelada como se tudo estivesse manchado de café, as atuações maravilhosas. Mathilda convence qualquer um de qualquer coisa. Pena que os papéis da Natalie de hoje em dia não sejam tão grandiosos.
Em seu espectro, é um filme sobre vingança. Com um personagem anti-social, esteriótipo. Com um vilão desumano, esteriótipo. Com um herói crescendo do nada, esteriótipo. Porém, tudo isso construído de forma incrível. Quase tudo no filme é simples
e mesmo assim ele prende a atenção. Com sua narrativa crua, direta e rasa, subjetivamente, leva quem assiste a entrar na trama com esse quesito "leve" do filme, pois, em momento algum ele é massante. Digo leve por ser, justamente, direto. Não dá rodeios em nenhum aspecto, Léon é um ser horrível, Mathilda é inocente e frágil e Stansfield é frio. Porém, percebe-se que sem plottwist (em seu sentido essencial), o filme da algumas revira voltas. Como já dito, o filme é simples, e talvez essa seja sua melhor característica. E, histórias sobre vingança sempre são boas.
Me sinto um herege dizendo isso, mas eu gostei. E achei muito menos "maciço" do que 2001. O filme passou mais "rápido". E é claro que perde alguns pontos para os efeitos utilizado pois já estão bem datados, coisa que não ocorreu no anterior que foi lançado 16 anos antes. Meus olhos sangraram quando Júpiter apareceu de perto.
Lindo, sem mais. O filme traça toda uma linha subjacente ao temor do personagem narrando o seu mais desesperado anseio: a liberdade. O filme trata da ideia de que uma lembrança, ou seja, um traço marcado em nossa memória, sendo bom ou ruim, nos prende à ele. Talvez se possa dizer que a nossa maior prisão seja a própria mente. A ideia de apagar essa imagens, esses sons, essas sensações e sentimentos conforta ao mesmo tempo que assusta: o que é a memória ou o passado se não apenas uma subsequência da falha mente humana? Quer dizer, a partir do momento no qual a sua mente não reconhece mais aquele fato como real e passado, ele, tecnicamente, deixa de existir, assim o filme propõe o controle das próprias lembranças à disposição do usuário. Porém, nada é tão belo. O filme também tenta mostrar como, não obstante, nós viventes buscamos e consumimos experiências, mesmo com o medo, mesmo com a insegurança, a vivência exige isso, experiências. Além de muitas camadas, o filme em certos momentos também tenta mostrar como a vida é instantânea e imprevisível, como se cada momento devesse ser aproveitado ao seu máximo, como se cada "bittersweet" devesse ser degustado, em todas as suas perspectivas. Experiências formam um ser. Além disso, o filme ainda mostra com verossimilhança os arquétipos de relacionamentos perfeitos versus a vida real e cruel pela qual os mesmo tem de passar. Como ninguém é perfeito ou simples, muito pelo contrário: como as pessoas são complexas e confusas o tempo todo, como nunca pode se prever nada sem uma margem gigantesca de erro, detalhes esses que me lembraram Closer (muito bom, por sinal). Sendo confuso ou não, esse filme trabalha com uma simplicidade memorável, podendo até mesmo ser classificado como: apenas uma história triste sobre frustrações.
Que filme horrível. Sinto meu tempo perdido. A proposta é genial: encontrar e perseguir os rastros da "criação" abandonando os estudos Darwinianos e até mesmo boa parte dos conceitos cristãos, alegoricamente falando, consiste numa das maiores, se não, a maior dúvida que a humanidade já se deparou. Os antigos gregos e romanos há 500 a.C. já questionavam sobre, filósofos de todas as eras já questionavam sobre e quando a premissa do filme se apresentou eu fiquei ansioso, esperançoso, afinal, eu acho esse tipo de teoria muito atrativa. A questão é que depois da metade, o filme acaba, ou seja, a história se esvai, o filme se torna um thriller de suspense Si-Fi e toda o envolvimento acaba, o filme só trabalha em cima gore, desespero e esteriótipos. Cenas forçadas, abismalmente distantes da verossimilhança que eu positivamente esperava destroem o roteiro do filme. Nada nesse filme vale a pena. Tanto dinheiro gasto, tanta produção em contrapartida, um roteiro pobre e profundidade.
Um detalhe importante é: como diabos a Elizabeth corre o filme inteiro com aquele abdome aberto? A minha mãe fez abdominoplastia e teve que passar mais de 3 meses com a movimentação limitada. A personagem passa por uma cesária de emergência e então passa o resto do filme correndo e pulando, se torna uma verdadeira atleta. A cada cena que ela corria EU sentia a dor. E isso, infelizmente, só fez o filme parecer mais ridículo.
O filme, sem dúvida, emana essa essência do Tarantino, em todos os takes pode se enxergar a assinatura do Tarantino, assim como as cenas gigantescas como
[/spoiler] A cena do anime, os pés (Tarantino tem feitiche pelos mesmos) da Noiva no carro, a cena de luta inicial, a cena da exageradíssima batalha no final. [spoiler]
E essas cenas, essas características mostram-se todas subsequentes ao gosto pessoal e marcante do Tarantino, que nesse caso, são os antigos filmes de Trash de samurais e batalhas sangrentas. A trilha também mostra-se mais "what the fuck" que o normal.
Até é difícil comentar sobre o filme vendo que o mesmo tende a levar aos extremos. É uma história simples sobre vingança, o filme tem um escopo simples, mas de forma alguma é fácil de fácil concepção.
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Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraSério, não consegui passar de 40 minutos.
Contato
4.1 804 Assista AgoraSimplesmente grandioso.
No Mundo de 2020
3.6 155 Assista AgoraA premissa até que é boa. Mas a história é mal construída e as atuações me fizeram quase parar de assistir inúmeras vezes.
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraIsso foi uma das piores coisas que já vi na vida.
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraÓtimo filme, me surpreendeu bastante. Sem aquele monte de estereótipo de americano suado segurando uma M60. É claro que não esta á idêntico ao original. O nome disso é "adaptação". Em sua proposta, está ótimo, o protagonista é até carismático.
No mais, a roteirização do filme manteve quase todos os pontos principais da história do filme anterior. Algumas mudanças até foram melhor, na minha concepção.
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraQue filme mais bonito. Essa fotografia amarelada como se tudo estivesse manchado de café, as atuações maravilhosas. Mathilda convence qualquer um de qualquer coisa. Pena que os papéis da Natalie de hoje em dia não sejam tão grandiosos.
Em seu espectro, é um filme sobre vingança. Com um personagem anti-social, esteriótipo. Com um vilão desumano, esteriótipo. Com um herói crescendo do nada, esteriótipo. Porém, tudo isso construído de forma incrível. Quase tudo no filme é simples
salvo a cena de ação monstruosa no final
e mesmo assim ele prende a atenção. Com sua narrativa crua, direta e rasa, subjetivamente, leva quem assiste a entrar na trama com esse quesito "leve" do filme, pois, em momento algum ele é massante. Digo leve por ser, justamente, direto. Não dá rodeios em nenhum aspecto, Léon é um ser horrível, Mathilda é inocente e frágil e Stansfield é frio. Porém, percebe-se que sem plottwist (em seu sentido essencial), o filme da algumas revira voltas. Como já dito, o filme é simples, e talvez essa seja sua melhor característica.
E, histórias sobre vingança sempre são boas.
2010: O Ano Em Que Faremos Contato
3.2 143 Assista AgoraMe sinto um herege dizendo isso, mas eu gostei. E achei muito menos "maciço" do que 2001. O filme passou mais "rápido". E é claro que perde alguns pontos para os efeitos utilizado pois já estão bem datados, coisa que não ocorreu no anterior que foi lançado 16 anos antes. Meus olhos sangraram quando Júpiter apareceu de perto.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraLindo, sem mais. O filme traça toda uma linha subjacente ao temor do personagem narrando o seu mais desesperado anseio: a liberdade. O filme trata da ideia de que uma lembrança, ou seja, um traço marcado em nossa memória, sendo bom ou ruim, nos prende à ele. Talvez se possa dizer que a nossa maior prisão seja a própria mente. A ideia de apagar essa imagens, esses sons, essas sensações e sentimentos conforta ao mesmo tempo que assusta: o que é a memória ou o passado se não apenas uma subsequência da falha mente humana? Quer dizer, a partir do momento no qual a sua mente não reconhece mais aquele fato como real e passado, ele, tecnicamente, deixa de existir, assim o filme propõe o controle das próprias lembranças à disposição do usuário. Porém, nada é tão belo. O filme também tenta mostrar como, não obstante, nós viventes buscamos e consumimos experiências, mesmo com o medo, mesmo com a insegurança, a vivência exige isso, experiências. Além de muitas camadas, o filme em certos momentos também tenta mostrar como a vida é instantânea e imprevisível, como se cada momento devesse ser aproveitado ao seu máximo, como se cada "bittersweet" devesse ser degustado, em todas as suas perspectivas. Experiências formam um ser.
Além disso, o filme ainda mostra com verossimilhança os arquétipos de relacionamentos perfeitos versus a vida real e cruel pela qual os mesmo tem de passar. Como ninguém é perfeito ou simples, muito pelo contrário: como as pessoas são complexas e confusas o tempo todo, como nunca pode se prever nada sem uma margem gigantesca de erro, detalhes esses que me lembraram Closer (muito bom, por sinal).
Sendo confuso ou não, esse filme trabalha com uma simplicidade memorável, podendo até mesmo ser classificado como: apenas uma história triste sobre frustrações.
Prometheus
3.1 3,4KQue filme horrível. Sinto meu tempo perdido. A proposta é genial: encontrar e perseguir os rastros da "criação" abandonando os estudos Darwinianos e até mesmo boa parte dos conceitos cristãos, alegoricamente falando, consiste numa das maiores, se não, a maior dúvida que a humanidade já se deparou. Os antigos gregos e romanos há 500 a.C. já questionavam sobre, filósofos de todas as eras já questionavam sobre e quando a premissa do filme se apresentou eu fiquei ansioso, esperançoso, afinal, eu acho esse tipo de teoria muito atrativa. A questão é que depois da metade, o filme acaba, ou seja, a história se esvai, o filme se torna um thriller de suspense Si-Fi e toda o envolvimento acaba, o filme só trabalha em cima gore, desespero e esteriótipos. Cenas forçadas, abismalmente distantes da verossimilhança que eu positivamente esperava destroem o roteiro do filme. Nada nesse filme vale a pena. Tanto dinheiro gasto, tanta produção em contrapartida, um roteiro pobre e profundidade.
Um detalhe importante é: como diabos a Elizabeth corre o filme inteiro com aquele abdome aberto? A minha mãe fez abdominoplastia e teve que passar mais de 3 meses com a movimentação limitada. A personagem passa por uma cesária de emergência e então passa o resto do filme correndo e pulando, se torna uma verdadeira atleta. A cada cena que ela corria EU sentia a dor. E isso, infelizmente, só fez o filme parecer mais ridículo.
Kill Bill: Volume 1
4.2 2,3K Assista AgoraO filme, sem dúvida, emana essa essência do Tarantino, em todos os takes pode se enxergar a assinatura do Tarantino, assim como as cenas gigantescas como
[/spoiler]
A cena do anime, os pés (Tarantino tem feitiche pelos mesmos) da Noiva no carro, a cena de luta inicial, a cena da exageradíssima batalha no final.
[spoiler]
E essas cenas, essas características mostram-se todas subsequentes ao gosto pessoal e marcante do Tarantino, que nesse caso, são os antigos filmes de Trash de samurais e batalhas sangrentas. A trilha também mostra-se mais "what the fuck" que o normal.
Até é difícil comentar sobre o filme vendo que o mesmo tende a levar aos extremos. É uma história simples sobre vingança, o filme tem um escopo simples, mas de forma alguma é fácil de fácil concepção.