um filme quase perfeito dentro do que o gênero visa mostrar. roteiro pobre n é um problema de forma alguma; cada filme tem sua proposta e a de the raid é muito bem definida: cenas de ação cuidadosamente coreografadas e ritmo aceleradíssimo. nisso ele acerta em cheio
seria um filme tão mas tão infinitamente melhor se tivesse focado só nas duas mulheres ao invés de enfiar personagens secundários um atrás do outro na casa só pra aumentar o número de mortes... e em 78 minutos isso seria totalmente viável. well too bad
a cabeça do cara inflando até explodir foi demais hahaha esse filme é a prova perfeita de que CGI nem chega aos pés de efeitos práticos, principalmente num slasher
o filme não me pareceu estar mais preocupado em criticar e/ou satirizar a obsessão doentia por celebridades do que em transmutar esse tema numa versão exagerada demais pra soar realista ou verossímil. ele não se preocupa em explorar a psicologia por trás de alguém querer se contaminar com a doença de outra pessoa, mas trata o assunto como se fosse só uma evolução natural dessa veneração que nós conhecemos bem. isso não é necessariamente ruim, entretanto. o horror de uma sociedade assim se torna muito mais opressivo quando você sente que tem que aceitá-la como normal no contexto do filme, principalmente porque quase nenhum personagem reage a ela com indignação. e aí tem a questão do protagonista, que carrega o filme inteiro nas costas apesar de ser um personagem sem nenhuma profundidade. talvez a intenção do diretor e roteirista (melhor na primeira função do que na segunda) fosse entregar o Syd como um personagem propositalmente apático, que, apesar de estar num posto "privilegiado" nesse mundo distópico e doentio, podendo ver as coisas com mais clareza e desdém, parece ter sido tão assimilado quanto todos os outros - e o final reforça essa interpretação. mas isso não redime um filme em que é quase impossível se conectar com o protagonista. é difícil saber o que se passa na cabeça do Syd e de onde vêm as motivações pras suas ações. Cronenberg fez umas escolhas estilísticas bem interessantes e elas são o ponto alto do filme; é uma pena que o roteiro seja mais pretensioso do que deveria.
twd tem que repensar urgentemente esse método de desenvolver personagens só pra matá-los 2 episódios depois; é um recurso bem preguiçoso e desrespeitoso com os fãs e parece também que é o rumo que vão dar pra beth... apesar de terem separado a dupla ternura, simbólico isso da beth (que representa a fonte de fé/esperança no daryl) ter sido levada e, logo depois, ele encontrar o grupo que invadiu a casa na qual o rick estava e, aparentemente, ter se juntado a eles (o que representa a volta do daryl ao homem bruto que ele era antes, tanto no começo da série quanto na vida pré-apocalíptica). to ansiosa pra ver no que vai dar essa possível transição dele pro lado negro da força. bob e sasha também tiveram uns momentos de luz aqui, que me fizeram passar a considerar mais eles. além disso, tá mais do que na hora de botarem outras pessoas à frente da série, já que o rick perdeu sua relevância - como personagem - há um bom tempo
adoro essa filosofia sonhadora e ingênua da Beth de "só sobreviver não é suficiente". não é a atitude mais sensata nesse tipo de situação, mas ela mesma sabe que não vai durar muito tempo. e o que seria melhor do que encher a cara de moonshine enquanto pode? gostei bastante desse episódio, apesar da atuação da emily kinney ter ficado aquém do que deveria em algumas partes. é um bom exemplo de desenvolvimento de personagens; sem muito drama forçado, só mostrando a interação entre dois tipos de mundos (consequentemente, de experiências e formas de encarar a vida também) tão contrastantes. apesar da explicação do Daryl sobre se sentir culpado pela queda da prisão ser meio rasa, é até compreensível, considerando um homem que sempre esteve na sombra do irmão e que nunca foi nada além de nada. e quando ele finalmente encontrou pessoas que dependiam dele, num núcleo humano em que ele não era apesar útil como essencial, perder isso não é fácil. enfim, sem mais delongas: episódio totalmente filler, mas muito bom mesmo
não existe lógica num mundo em que o mesmo diretor que fez algo tão divertido em Zumbis na Neve entrega um filme como esse, que não consegue ser bem sucedido nem na tentativa de entreter. decepcionante, Wirkola!!!
acredito que muita gente não entendeu que a mudança na mitologia dos zumbis só acontece pra ser usada como uma metáfora à atual condição de interação humana. o filme não pretende revolucionar a forma como os mortos-vivos são retratados, galera. então essas reclamações sobre o fato dos zumbis terem um resquício de consciência são idiotas, muito idiotas e as comparações com crepúsculo (sério?) são ainda piores. minha única objeção vai pra ideia do amor como o grande salvador da humanidade, o que, sejamos sinceros, é bem clichê; existem tantas outras formas de duas (ou mais) pessoas se relacionarem ou de alguém se sentir vivo...
só deu pra sentir alguma empatia pelo personagem do Seth Rogen perto do final, porque antes disso ele parecia deslocado no drama do filme. mesmo porque, se eu quisesse ver dois amigos tentando pegar mulher e falando de sexo oral, eu veria alguma coisa no nível de american pie. mas o filme é baseado numa história real, então dá pra relevar. a Katherine é um amor e o ponto alto do filme; a ótima atuação da Anna tornou a personagem muito carismática. btw, "Mas para ajudar a enfrentar essa pedreira ele vai contar com a ajuda de seu melhor amigo Kyle (Seth Rogen), um cara muito alto astral, e também de uma analista (Anna Kendrick) que não é de se jogar fora."? que porra é essa, sessão da tarde?
porque se importava com ela ou porque queria vê-la sofrer? o filme - considerando que eu não li o livro - abre margem pra diferentes mas igualmente interessantes interpretações sobre a mente de Kevin e seus sentimentos pela Eva, além de ser um retrato eficiente de como a sociedade tende a culpar a mãe, a mulher, por tudo, ao mesmo tempo em que não dá ouvidos aos seus apelos e aflições (a condescendência do pai era repulsiva). no final, a Eva conseguiu uma parcela da aceitação por parte do Kevin que ela sempre procurou e, apesar de já ser tarde demais, pareceu suficiente pra ela. finalmente a redenção chegou pra uma mulher que teve que conviver com a culpa por muito tempo.
a ideia do filme é até original. interessante observar o comportamento das cobaias enquanto elas progressivamente perdem o instinto de autopreservação. mas o monte de CGI mal-feito me deu vontade de chorar
engraçado que esses adolescentes são considerados burros aqui, mas em um filme de terror eles seriam muito mais espertos do que o normal AUHEUHAUHEA genial
eles transformaram a Bok-nam numa louca psicopata quando ela só era uma mulher mal-tratada que cansou da vida que levava havia anos. o fato de ela ter matado as pessoas responsáveis pela sua desgraça não precisava resultar na desconstrução da personagem inteira, como se ela só fosse seriamente desequilibrada.
isso fez com o filme descesse um pouco no meu conceito.
em vez de fazer com que o Hector 1 fosse pra máquina do tempo, o que só desencadearia mais um Hector na história, o Hector 2 deveria ter matado o Hector 1 (apesar de eu não saber que consequências isso teria) e tomado o lugar dele na casa. ele insistiu o filme inteiro em tomar as mesmas decisões que ele já tinha visto que não dariam certo
foi uma forma de mostrar como a lola afetou (negativamente, óbvio) a vida de muitas pessoas que não foram diretamente torturadas por ela e pelo pai. ela conseguiu destruir metade de uma família, matando o pai (policial) e o filho (creio eu que ele tenha morrido sim)...
ilme divertidíssimo. ótimas atuações, ótima trilha sonora, ótima fotografia, bom roteiro... e o fato do brent ser um personagem com um histórico de problemas emocionais (apesar disso não ser tão desenvolvido no filme) fez com que eu realmente ficasse comovida com tudo que ele passou. enfim, favoritei
Operação Invasão
3.9 628 Assista Agoraum filme quase perfeito dentro do que o gênero visa mostrar. roteiro pobre n é um problema de forma alguma; cada filme tem sua proposta e a de the raid é muito bem definida: cenas de ação cuidadosamente coreografadas e ritmo aceleradíssimo. nisso ele acerta em cheio
A Invasora
3.4 705seria um filme tão mas tão infinitamente melhor se tivesse focado só nas duas mulheres ao invés de enfiar personagens secundários um atrás do outro na casa só pra aumentar o número de mortes... e em 78 minutos isso seria totalmente viável. well too bad
Taeter City
2.3 18por algum motivo desconhecido (ou não), eu curti pra caralho esse filme
Stitches: O Retorno do Palhaço Assassino
2.4 204a cabeça do cara inflando até explodir foi demais hahaha esse filme é a prova perfeita de que CGI nem chega aos pés de efeitos práticos, principalmente num slasher
Antiviral
3.2 159o filme não me pareceu estar mais preocupado em criticar e/ou satirizar a obsessão doentia por celebridades do que em transmutar esse tema numa versão exagerada demais pra soar realista ou verossímil. ele não se preocupa em explorar a psicologia por trás de alguém querer se contaminar com a doença de outra pessoa, mas trata o assunto como se fosse só uma evolução natural dessa veneração que nós conhecemos bem. isso não é necessariamente ruim, entretanto. o horror de uma sociedade assim se torna muito mais opressivo quando você sente que tem que aceitá-la como normal no contexto do filme, principalmente porque quase nenhum personagem reage a ela com indignação.
e aí tem a questão do protagonista, que carrega o filme inteiro nas costas apesar de ser um personagem sem nenhuma profundidade. talvez a intenção do diretor e roteirista (melhor na primeira função do que na segunda) fosse entregar o Syd como um personagem propositalmente apático, que, apesar de estar num posto "privilegiado" nesse mundo distópico e doentio, podendo ver as coisas com mais clareza e desdém, parece ter sido tão assimilado quanto todos os outros - e o final reforça essa interpretação. mas isso não redime um filme em que é quase impossível se conectar com o protagonista. é difícil saber o que se passa na cabeça do Syd e de onde vêm as motivações pras suas ações.
Cronenberg fez umas escolhas estilísticas bem interessantes e elas são o ponto alto do filme; é uma pena que o roteiro seja mais pretensioso do que deveria.
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista Agoramuito forçada essa empatia da Lizzie pelos zumbis, viu? pelo menos serviu pra nos brindar com alguns bons momentos e
com o tyreese finalmente descobrindo a verdade sobre a morte da karen
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista Agoratwd tem que repensar urgentemente esse método de desenvolver personagens só pra matá-los 2 episódios depois; é um recurso bem preguiçoso e desrespeitoso com os fãs e parece também que é o rumo que vão dar pra beth... apesar de terem separado a dupla ternura, simbólico isso da beth (que representa a fonte de fé/esperança no daryl) ter sido levada e, logo depois, ele encontrar o grupo que invadiu a casa na qual o rick estava e, aparentemente, ter se juntado a eles (o que representa a volta do daryl ao homem bruto que ele era antes, tanto no começo da série quanto na vida pré-apocalíptica). to ansiosa pra ver no que vai dar essa possível transição dele pro lado negro da força.
bob e sasha também tiveram uns momentos de luz aqui, que me fizeram passar a considerar mais eles. além disso, tá mais do que na hora de botarem outras pessoas à frente da série, já que o rick perdeu sua relevância - como personagem - há um bom tempo
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista Agoraadoro essa filosofia sonhadora e ingênua da Beth de "só sobreviver não é suficiente". não é a atitude mais sensata nesse tipo de situação, mas ela mesma sabe que não vai durar muito tempo. e o que seria melhor do que encher a cara de moonshine enquanto pode? gostei bastante desse episódio, apesar da atuação da emily kinney ter ficado aquém do que deveria em algumas partes. é um bom exemplo de desenvolvimento de personagens; sem muito drama forçado, só mostrando a interação entre dois tipos de mundos (consequentemente, de experiências e formas de encarar a vida também) tão contrastantes. apesar da explicação do Daryl sobre se sentir culpado pela queda da prisão ser meio rasa, é até compreensível, considerando um homem que sempre esteve na sombra do irmão e que nunca foi nada além de nada. e quando ele finalmente encontrou pessoas que dependiam dele, num núcleo humano em que ele não era apesar útil como essencial, perder isso não é fácil. enfim, sem mais delongas: episódio totalmente filler, mas muito bom mesmo
João e Maria: Caçadores de Bruxas
3.2 2,8K Assista Agoranão existe lógica num mundo em que o mesmo diretor que fez algo tão divertido em Zumbis na Neve entrega um filme como esse, que não consegue ser bem sucedido nem na tentativa de entreter. decepcionante, Wirkola!!!
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista Agoraacredito que muita gente não entendeu que a mudança na mitologia dos zumbis só acontece pra ser usada como uma metáfora à atual condição de interação humana. o filme não pretende revolucionar a forma como os mortos-vivos são retratados, galera. então essas reclamações sobre o fato dos zumbis terem um resquício de consciência são idiotas, muito idiotas e as comparações com crepúsculo (sério?) são ainda piores.
minha única objeção vai pra ideia do amor como o grande salvador da humanidade, o que, sejamos sinceros, é bem clichê; existem tantas outras formas de duas (ou mais) pessoas se relacionarem ou de alguém se sentir vivo...
50%
3.9 2,2K Assista Agorasó deu pra sentir alguma empatia pelo personagem do Seth Rogen perto do final, porque antes disso ele parecia deslocado no drama do filme. mesmo porque, se eu quisesse ver dois amigos tentando pegar mulher e falando de sexo oral, eu veria alguma coisa no nível de american pie. mas o filme é baseado numa história real, então dá pra relevar. a Katherine é um amor e o ponto alto do filme; a ótima atuação da Anna tornou a personagem muito carismática. btw, "Mas para ajudar a enfrentar essa pedreira ele vai contar com a ajuda de seu melhor amigo Kyle (Seth Rogen), um cara muito alto astral, e também de uma analista (Anna Kendrick) que não é de se jogar fora."? que porra é essa, sessão da tarde?
Last Man Standing (2ª Temporada)
3.9 3cheia de referências políticas, to adorando <3
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista Agora"that's what boys do"
Kevin odiava Eva? ele só tratava o pai bem pra fazê-la se sentir culpada por não conseguir ter a mesma relação com o filho?
ele matou o pai e a irmã mas poupou a mãe
Fase Um
2.3 55a ideia do filme é até original. interessante observar o comportamento das cobaias enquanto elas progressivamente perdem o instinto de autopreservação. mas o monte de CGI mal-feito me deu vontade de chorar
Quem vai Ficar com Mary?
3.1 492 Assista Agoraesse filme é engraçado de um jeito bem doentio
Ninja Assassino
3.1 639 Assista Agorapoucas coisas no mundo são melhores do que filmes splatter de ação
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 880 Assista Agorao filme me revoltou pelos motivos errados
(quase vomitei com a dose cavalar de machismo nas cenas entre o Joe e a madastra do Chris)
Alta Tensão
3.5 570essa ideia
do protagonista sendo o próprio assassino e/ou tendo algum distúrbio mental já tá ficando bem saturada
do manicômio BEM forçada e só serviu pra acentuar ainda mais o clichê. se tivesse terminado na parte delas duas na estrada seria melhor.
Tucker & Dale Contra o Mal
3.7 425 Assista Agoraengraçado que esses adolescentes são considerados burros aqui, mas em um filme de terror eles seriam muito mais espertos do que o normal AUHEUHAUHEA genial
Endemoniada
4.0 316 Assista Agoranão entendi por que diabos
eles transformaram a Bok-nam numa louca psicopata quando ela só era uma mulher mal-tratada que cansou da vida que levava havia anos. o fato de ela ter matado as pessoas responsáveis pela sua desgraça não precisava resultar na desconstrução da personagem inteira, como se ela só fosse seriamente desequilibrada.
mas a cena delas duas na delegacia foi muito bonita
Crimes Temporais
3.7 323só eu passei o filme inteiro com raiva da burrice do protagonista?
em vez de fazer com que o Hector 1 fosse pra máquina do tempo, o que só desencadearia mais um Hector na história, o Hector 2 deveria ter matado o Hector 1 (apesar de eu não saber que consequências isso teria) e tomado o lugar dele na casa. ele insistiu o filme inteiro em tomar as mesmas decisões que ele já tinha visto que não dariam certo
Preso na Escuridão
4.2 497 Assista Agoraamenábar deve ter lido schopenhauer pra fazer esse filme
Entes Queridos
3.5 499a história "paralela" entre o gordinho e a gótica
foi uma forma de mostrar como a lola afetou (negativamente, óbvio) a vida de muitas pessoas que não foram diretamente torturadas por ela e pelo pai. ela conseguiu destruir metade de uma família, matando o pai (policial) e o filho (creio eu que ele tenha morrido sim)...
Um Momento para Recordar
4.3 157engasguei de tanto chorar