O filme por si só já é comovente, mas você fica ainda mais impressionada quando descobre que se trata de uma história real (e de certa forma, não só da Marjane, mas de inúmeras mulheres do Irã). Uma das minhas cenas favoritas foi aquela em que
a Marjane questiona o fato de que só as mulheres devem cobrir os seus corpos (pois "provocam excitação sexual nos homens"). No Brasil podem não nos obrigar a usar véu, mas o pensamento daqueles que dizem que "mulher de roupa curta quer/merece ser violentada" não é muito diferente.
"I'm the Doctor. I'm a Time Lord. I'm from the planet Gallifrey in the constellation of Kasterborous. I'm nine hundred and three years old, and I'm the man who's gonna save your lives and all six billion people on the planet below. You got a problem with that?"
Se depois disso, ele colocasse óculos escuros e começasse a tocar a música de abertura do CSI Miami, seria perfeito. hahaha B)
Por algum motivo, sempre pensei que a Jenny fosse interpretada pela Audrey Tautou. Nesse cartaz, ela e a Carey Mulligan estão até parecidas (ou estou imaginando coisas?).
Acho difícil avaliar "Ginger & Rosa". De fato, o filme aborda questões importantes, mas não se aprofunda em nenhuma delas, o que é uma pena. No entanto, gostei bastante da Ginger. Ela foge da representação usual das mulheres no cinema (geralmente, as personagens femininas são superficiais e submissas aos homens).
Lendo os comentários, uma coisa me chamou a atenção:
Sempre julgam a Rosa, mas não o Roland. Isso reflete a sociedade machista em que vivemos, onde certas atitudes são consideradas compreensíveis para o homem e inaceitáveis para a mulher.
"Me pregunto por qué la iglesia mantiene con tanta pasión esta postura de terror a la muerte, y creo que es porque sabe que perdería gran parte de su poder si la gente le pierde miedo."
"¡No deja de sorprenderme que muestre usted tanta sensibilidad ante mi vida… teniendo en cuenta que la institución que usted representa acepta al día de hoy nada menos que la pena de muerte, y durante siglos condenó a la hoguera a los que no pensaban correctamente!"
A forma como a maternidade é retratada me chamou a atenção.
A Alma parece dividida entre cumprir um papel social (casar-se e ter filhos) ou dedicar-se a uma paixão (que acredito ser a sua profissão). Ela admira aqueles que dedicam sua vida a cuidar de outras pessoas e se orgulha de ter se formado com as maiores notas da classe, mas ao mesmo tempo tem medo de mudanças, de ser ambiciosa. Este conflito interno fica evidente logo no início do filme, quando ela diz: "Me casarei com Karl-Henrik e terei filhos, os quais terei que criar. Tudo isto está predestinado. Está dentro de mim. Não há o que pensar. É um sentimento seguro." No entanto, completa: "Tenho um trabalho que gosto. Isso é bom também, mas de outra forma. Mas é bom."
Já a Elisabeth só se deu conta da maternidade quando esta lhe foi cobrada. A sociedade nega o fato de que uma mulher pode ser feliz e realizada sem ter filhos. A sua frustração começa na gravidez e não acaba quando a criança nasce. Ela não consegue amar o próprio filho. Se calar parece a única opção. A única forma de não mentir, não representar um papel.
Após assistir ao documentário, fiquei curiosa e consultei o meu Filmow. Constatei que cerca de 94% dos filmes que já assisti foram dirigidos por homens. Daqui pra frente, vou priorizar filmes dirigidos por mulheres.
Nunca tinha visto nada do Almodóvar e creio que fiz uma excelente escolha com "Volver". É simplesmente um dos melhores filmes que já vi. A história me prendeu do início ao fim e os personagens são muito reais. Perfeito. <3
O filme não é completamente fiel ao livro, porém consegue retratar de forma satisfatória as diferentes sensações de Josef K. ao longo do processo. Primeiramente despreocupado, passa a sentir-se cada vez mais oprimido e sufocado pelo tribunal. Uma boa adaptação de um excelente livro.
A única coisa que me impede de dar nota máxima ao filme é o final. A versão de Welles para a morte de K. é sem dúvida interessante, mas destoa do restante da história. Prefiro a morte descrita pelo Kafka.
Persépolis
4.5 754O filme por si só já é comovente, mas você fica ainda mais impressionada quando descobre que se trata de uma história real (e de certa forma, não só da Marjane, mas de inúmeras mulheres do Irã).
Uma das minhas cenas favoritas foi aquela em que
a Marjane questiona o fato de que só as mulheres devem cobrir os seus corpos (pois "provocam excitação sexual nos homens"). No Brasil podem não nos obrigar a usar véu, mas o pensamento daqueles que dizem que "mulher de roupa curta quer/merece ser violentada" não é muito diferente.
Indico a todos.
Doctor Who: Viagem dos Amaldiçoados
4.2 12Estava relembrando aquela cena em que o Doctor diz:
"I'm the Doctor. I'm a Time Lord. I'm from the planet Gallifrey in the constellation of Kasterborous. I'm nine hundred and three years old, and I'm the man who's gonna save your lives and all six billion people on the planet below. You got a problem with that?"
Se depois disso, ele colocasse óculos escuros e começasse a tocar a música de abertura do CSI Miami, seria perfeito. hahaha B)
Educação
3.8 1,2K Assista AgoraPor algum motivo, sempre pensei que a Jenny fosse interpretada pela Audrey Tautou. Nesse cartaz, ela e a Carey Mulligan estão até parecidas (ou estou imaginando coisas?).
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraGostei do filme, mas o rumo que a história tomou foi, no mínimo, decepcionante. :z
Teria sido perfeito se no final a Holly buscasse o gato e deixasse o Paul.
Nenhum relacionamento saudável confunde amor com posse.
As Pequenas Margaridas
4.2 267 Assista Agora"Este filme é dedicado àqueles cuja única fonte de indignação é um pouco confusa." *-*
Ginger & Rosa
3.4 428 Assista AgoraAcho difícil avaliar "Ginger & Rosa". De fato, o filme aborda questões importantes, mas não se aprofunda em nenhuma delas, o que é uma pena.
No entanto, gostei bastante da Ginger. Ela foge da representação usual das mulheres no cinema (geralmente, as personagens femininas são superficiais e submissas aos homens).
Lendo os comentários, uma coisa me chamou a atenção:
Sempre julgam a Rosa, mas não o Roland. Isso reflete a sociedade machista em que vivemos, onde certas atitudes são consideradas compreensíveis para o homem e inaceitáveis para a mulher.
Operação Big Hero
4.2 1,9K Assista AgoraO Baymax é a coisa mais fofa do mundo, mas achei a história bem previsível. Além disso, os outros os personagens principais são tão "meh"...
Mar Adentro
4.2 607Para mim, a melhor cena é a do Ramón conversando com o padre.
"Me pregunto por qué la iglesia mantiene con tanta pasión esta postura de terror a la muerte, y creo que es porque sabe que perdería gran parte de su poder si la gente le pierde miedo."
"¡No deja de sorprenderme que muestre usted tanta sensibilidad ante mi vida… teniendo en cuenta que la institución que usted representa acepta al día de hoy nada menos que la pena de muerte, y durante siglos condenó a la hoguera a los que no pensaban correctamente!"
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraA forma como a maternidade é retratada me chamou a atenção.
A Alma parece dividida entre cumprir um papel social (casar-se e ter filhos) ou dedicar-se a uma paixão (que acredito ser a sua profissão).
Ela admira aqueles que dedicam sua vida a cuidar de outras pessoas e se orgulha de ter se formado com as maiores notas da classe, mas ao mesmo tempo tem medo de mudanças, de ser ambiciosa.
Este conflito interno fica evidente logo no início do filme, quando ela diz: "Me casarei com Karl-Henrik e terei filhos, os quais terei que criar. Tudo isto está predestinado. Está dentro de mim. Não há o que pensar. É um sentimento seguro." No entanto, completa: "Tenho um trabalho que gosto. Isso é bom também, mas de outra forma. Mas é bom."
Já a Elisabeth só se deu conta da maternidade quando esta lhe foi cobrada. A sociedade nega o fato de que uma mulher pode ser feliz e realizada sem ter filhos.
A sua frustração começa na gravidez e não acaba quando a criança nasce. Ela não consegue amar o próprio filho. Se calar parece a única opção. A única forma de não mentir, não representar um papel.
Mulheres na Mídia
4.4 52Após assistir ao documentário, fiquei curiosa e consultei o meu Filmow. Constatei que cerca de 94% dos filmes que já assisti foram dirigidos por homens.
Daqui pra frente, vou priorizar filmes dirigidos por mulheres.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KA cena em que o Antonius Block se confessa com a Morte é sensacional.
"Devemos fazer do nosso medo um ídolo e chamá-lo de Deus." 8)
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraDepois da decepção que foi Sombras da Noite, não sabia o que esperar de Frankenweenie, mas para a minha surpresa, adorei!
Volver
4.1 1,1K Assista AgoraNunca tinha visto nada do Almodóvar e creio que fiz uma excelente escolha com "Volver". É simplesmente um dos melhores filmes que já vi. A história me prendeu do início ao fim e os personagens são muito reais. Perfeito. <3
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista Agora"Le Temps de l'Amour" combinou perfeitamente com a cena da dança. Me apaixonei pela Françoise Hardy. *-*
O Processo
4.0 128 Assista AgoraO filme não é completamente fiel ao livro, porém consegue retratar de forma satisfatória as diferentes sensações de Josef K. ao longo do processo. Primeiramente despreocupado, passa a sentir-se cada vez mais oprimido e sufocado pelo tribunal. Uma boa adaptação de um excelente livro.
A única coisa que me impede de dar nota máxima ao filme é o final. A versão de Welles para a morte de K. é sem dúvida interessante, mas destoa do restante da história. Prefiro a morte descrita pelo Kafka.