Em minhas incursões cinéfilas por filmes de países estranhos, me deparei com uma das melhores obras de arte que meus olhinhos já prestigiaram numa tela. Na Romênia, em 2012, um filme que retrata uma cidadezinha do interior em plena década de 60, ainda sob o domínio da URSS. Meio surrealista, cada personagem da trama possui sua especificidade no contexto geral da cidade de Palilula, um lugar onde “comer é capricho, beber é regra”. Nela chega Serafim, um pediatra mandado pra lá por puro capricho, uma vez que há anos não nascia uma criança. “Quando uma criança nasce, um adulto morre” é a lei de Palilula. Sem função, Serafim precisa se adaptar às excentricidades de uma sociedade que encontra no álcool o escapismo de suas vidas hostis, vazias e melancólicas (adjetivos expressos perfeitamente pela fotografia). E a trilha sonora ainda é uma graça.
amigos, não costumo divulgar meus links, mas esse filme merece ser visto por mais pessoas. Muito bonito. Upei o torrent+legenda em um zip nesse link aqui:
Ainda não tinha descoberto pq que tanta gente chama o Kurosawa de um dos maiores diretores da história do cinema. Tô descobrindo sua obra aos poucos... e esse filme foi a prova definitiva que eu precisava. Que coisa linda.
exatamente o mesmo roteiro de "A Sociedade dos Poetas Mortos", sem tirar nem por. Única diferença é que se passa em 1800-e-la-vai-bolinha, ao invés de ler poesia joga-se futebol e tem o Daniel Bruhl, que é sempre um absurdo.
Achei meio bizarra (bizarrice às vezes boa, às vezes ruim) a construção dele... os cenários lindos, a música orquestrada pra suscitar emoções, tudo compactuando pra levar o espectador a se emocionar - o problema é que a vontade de emocionar era tamanha que gastei mais tempo analisando-a do que me emocionando propriamente.
É um filme complicado, confuso e bastante experimental. A ideia de "o que está acontecendo de verdade", "o que está acontecendo na peça", "o que está acontecendo na cabeça dela" e "o que eles fingem que está acontecendo por serem atores" demonstra uma forma diferente e complicada de abordar uma história - até por que é nessa complexidade que se explica a complexidade da própria personagem.
É um filme difícil. Precisa se esforçar, mas vale a pena.
Deixou demais a desejar... Roteiro entupido de clichês - sério que eles se conhecem se esbarrando na livraria?! -, personagens sem profundidade nenhuma... afinal, ela é suicida, carente, ninfomaníaca, bipolar, ou o que? Tantas coisas ficam propostas e tão poucas são aprofundadas! E ele? O que a gente sabe dele, além de que é um cara que, por algum motivo, ficou afim dela e agiu conforme ela impôs o filme inteiro?
E, pra coroar, um final aberto. O problema de finais abertos é que eles podem te induzir a pensar alguma coisa, ou podem ser absolutamente abertos. O desse filme é o segundo caso - afinal, O QUE QUE ROLA? Ninguém sabe.
Pelo menos a atriz principal é mó gatinha - outro clichê, afinal.
Alguns personagens existem só pra nos nortear sobre o quanto pode-se ter compaixão por uma história que não existe. Esse filme é uma dessas histórias com um desses personagens.
Um filme que demonstra como o ser humano beira o mau caratismo quando se depara com a morte de um desconhecido. De um jeito cômico, quase paródico, o filme pega uma situação trágica e transforma num momento de reflexão. Muito bom! Quem diria que eu veria um filme SÉRVIO e gostaria tanto?
Tinha achado o filme meio boring até que ele terminou e, ao desligar o vídeo, uma angústia absurda me bateu. Tristeza seríssima que, no decorrer do filme, estava lá, eu sabia, os personagens sabiam, mas estava camuflada, intrínseca. Achei isso o mais genial.
Somewhere in Palilula
3.4 7Em minhas incursões cinéfilas por filmes de países estranhos, me deparei com uma das melhores obras de arte que meus olhinhos já prestigiaram numa tela. Na Romênia, em 2012, um filme que retrata uma cidadezinha do interior em plena década de 60, ainda sob o domínio da URSS. Meio surrealista, cada personagem da trama possui sua especificidade no contexto geral da cidade de Palilula, um lugar onde “comer é capricho, beber é regra”. Nela chega Serafim, um pediatra mandado pra lá por puro capricho, uma vez que há anos não nascia uma criança. “Quando uma criança nasce, um adulto morre” é a lei de Palilula. Sem função, Serafim precisa se adaptar às excentricidades de uma sociedade que encontra no álcool o escapismo de suas vidas hostis, vazias e melancólicas (adjetivos expressos perfeitamente pela fotografia). E a trilha sonora ainda é uma graça.
Duna de Jodorowsky
4.5 143tenho a impressão de que, a longo prazo, esse filme terá mudado minha vida.
Tudo que Amo
3.8 22amigos, não costumo divulgar meus links, mas esse filme merece ser visto por mais pessoas. Muito bonito. Upei o torrent+legenda em um zip nesse link aqui:
http://www.4shared.com/zip/LBV2wEKzba/Wszystko_Co_Kocham_2009_720p_B.html?
Baixem antes que o filmow ou o 4shared deletem. :)
Dodeskaden - O Caminho da Vida
4.3 45Ainda não tinha descoberto pq que tanta gente chama o Kurosawa de um dos maiores diretores da história do cinema. Tô descobrindo sua obra aos poucos... e esse filme foi a prova definitiva que eu precisava. Que coisa linda.
A Alegria de Emma
4.2 56Roteiro batido, com algumas cagadas aqui e ali, mas executado de forma magistral. Cenários, trilha sonora, fotografia, atores... tudo magnífico.
Lições de Um Sonho
4.0 44exatamente o mesmo roteiro de "A Sociedade dos Poetas Mortos", sem tirar nem por. Única diferença é que se passa em 1800-e-la-vai-bolinha, ao invés de ler poesia joga-se futebol e tem o Daniel Bruhl, que é sempre um absurdo.
Achei meio bizarra (bizarrice às vezes boa, às vezes ruim) a construção dele... os cenários lindos, a música orquestrada pra suscitar emoções, tudo compactuando pra levar o espectador a se emocionar - o problema é que a vontade de emocionar era tamanha que gastei mais tempo analisando-a do que me emocionando propriamente.
Atrizes
2.8 17É um filme complicado, confuso e bastante experimental. A ideia de "o que está acontecendo de verdade", "o que está acontecendo na peça", "o que está acontecendo na cabeça dela" e "o que eles fingem que está acontecendo por serem atores" demonstra uma forma diferente e complicada de abordar uma história - até por que é nessa complexidade que se explica a complexidade da própria personagem.
É um filme difícil. Precisa se esforçar, mas vale a pena.
Solitária
3.5 26Deixou demais a desejar... Roteiro entupido de clichês - sério que eles se conhecem se esbarrando na livraria?! -, personagens sem profundidade nenhuma... afinal, ela é suicida, carente, ninfomaníaca, bipolar, ou o que? Tantas coisas ficam propostas e tão poucas são aprofundadas! E ele? O que a gente sabe dele, além de que é um cara que, por algum motivo, ficou afim dela e agiu conforme ela impôs o filme inteiro?
E, pra coroar, um final aberto. O problema de finais abertos é que eles podem te induzir a pensar alguma coisa, ou podem ser absolutamente abertos. O desse filme é o segundo caso - afinal, O QUE QUE ROLA? Ninguém sabe.
Pelo menos a atriz principal é mó gatinha - outro clichê, afinal.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista Agorahttp://estabulo.wordpress.com/2014/03/19/ninfomaniaca-ii/
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraAlguns personagens existem só pra nos nortear sobre o quanto pode-se ter compaixão por uma história que não existe. Esse filme é uma dessas histórias com um desses personagens.
Death of a Man in the Balkans
3.6 8Um filme que demonstra como o ser humano beira o mau caratismo quando se depara com a morte de um desconhecido. De um jeito cômico, quase paródico, o filme pega uma situação trágica e transforma num momento de reflexão. Muito bom! Quem diria que eu veria um filme SÉRVIO e gostaria tanto?
Um Pouco de Chocolate
3.7 16que filme bonito, QUE FILME BONITO.
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraTinha achado o filme meio boring até que ele terminou e, ao desligar o vídeo, uma angústia absurda me bateu. Tristeza seríssima que, no decorrer do filme, estava lá, eu sabia, os personagens sabiam, mas estava camuflada, intrínseca. Achei isso o mais genial.
Paraíso a Oeste
4.1 23BAITA filme. Riccardo se superou nesse. Quase não fala o filme inteiro, tu percebe o que ele sente/pensa só pelas expressões.
Bom demais. Quase duas horas de filme passaram em segundos.