Ótimos atores e boa história que fracassam de maneira retumbante por uma direção e montagem tenebrosas. Roteiro mal feito, cenas mal feitas, diálogos mal feitos, montagem assustadora. Parece que foi tudo feito com pressa. Um estudante de cinema faria melhor.
Menino que mora comigo foi sentar do meu lado pra assistir ao filme que eu tava vendo: eis que era O Império dos Sentidos. Sexo e sadomasoquismo por 2h. Ainda larguei no meio pra ir na casa d'A morena. Desde então ele que sugere os filmes.
Como um filme tão simples e previsível pode ser tão singelo? Ter tanto carinho? Um Robinson Crusoé e uma Hikikomori, tão claros, tão sinceros, e mesmo assim tão agradáveis, tão reflexivos, tão absurdamente atuais.
Que filme agradável. Uma forma de amor inusitada e takes com franceses fumando: you got a nouvelle vague film! Um dramalhão que arranca risada sem fazer piada. Um romance cheio de gente e ninguém vale nada. Eu poderia ver um filme do Louis por semana.
Porque reclamam de um filme de 6 horas episódico mas uma série de 6 episódios de 1 hora é curta? São 6 horas pq acompanha os personagens ao longo de QUARENTA ANOS, são 2 atos, divididos em 3 episódios, sem um momento sequer que não seja necessário à trama. Perfeitamente justificável o tamanho e, devo dizer, se tivesse 10 horas, eu assistiria as 10. Incrível peça de arte. Não se passa 30 minutos sem se emocionar. Dois jovens, completamente diferentes, envelhecendo e acompanhando todos grandes eventos da Itália de perto, cada um com sua perspectiva. É um filme da Itália, mas universal: poderia perfeitamente contar a história do Brasil.
o filme vai ficando meio maluco ai quando voce acha que pegou o esquema ele vai lá e te engana ai vc se recobra e ele te engana de novo. ele usa todos os artifícios fílmicos para te enganar repetidas vezes, todas as associações - sonhos, brilho, telas de tv, espelhos, movimentos de câmera, acordar, desmaiar, atuar. você é enganado o tempo inteiro e em momento algum chega a ter certeza do que aconteceu. acho que por isso que tanta gente gosta. e tanta gente detesta!
puta filmasso bom em todos os aspectos possíveis, ein? lindo, magistralmente construído, surrealista, brincando com a realidade e o fazer fílmico a cada frame. no início é confuso, mas você se entrega à confusão à medida que os personagens se entregam ao caos.
Eu acho engraçado que a galera bate palma pras sanguinolências de Tarantinos e acha um absurdo a sanguinolência do Lars Von Trier. Faz sentido. Ele criou essa imagem ao seu redor, e é ela que faz até com que filmes beirando a mediocridade flerte com algo de genialidade e controversia.
É que o Tarantino mata nazista, e o Trier matou crianças. Nossa moral tende a considerar um bonito, e o outro uma atrocidade. Mas, no fundo, a gente sabe que matar é matar sempre. Essa é uma das controvérsias que sustentam o filme. Se o Dexter é um serial killer que só mata bandidos, de forma que nos pegamos torcendo por ele, o Jack é um serial killer que mata mães, mulheres e crianças, desumanizando completamente a profissão que nos foi humanizada em centenas de obras.
Seguindo sua forma habitual de trabalho, que sempre visa nos colocar na cabeça de algo cercado de tabu e preconceito, desta vez Trier nos coloca na cabeça de um serial killer com TOC. O personagem é deliciosamente construído no intuito de nos instigar todos os tipos de sentimentos negativos. Contudo, esperava muito mais angústia, aflição e sadismo. Existe até uma certa poesia nas mortes, e é isso que ele tenta explorar; a morte enquanto arte, poesia.
Gostei por que é curtinho, 1h15, cita Crime e Castigo e tenta até se construir em cima da mesma questão moral do livro. A construção realista é interessante, dá uma profundidade ao filme, profundidade que falta nos diálogos e na construção geral do roteiro. Fiquei decepcionado, pois é tão superestimado que achei que fosse me gerar algo semelhante ao Ladrões de Bicicletas. Não gerou. Nem chegou perto.
Tão triste que, pela primeira vez, me perguntei pq estava fazendo isso comigo. Acho normal que sejamos negligentes com os pais as vezes. Mas, se algum dia eu ficar assim, é por que perdi completamente os escrúpulos.
A forma como o Kurosawa constrói as cenas na floresta é lindo. A composição do movimento a partir das sombras das árvores, do vento, dos pingos da chuva, todos esses aspectos conferem o título de gênio ao diretor e é isso mesmo que esperamos ao assistirmos um filme dele. Contudo, o que me salta aos olhos em Rashomon é finalmente ter descoberto a genialidade do Mifune. É um filme do Mifune. Quantos samurais não beberam no arquétipo criado por ele neste filme? Não deve haver um anime de samurai que não seja 200% inspirado nesse filme. No início uma estranheza que logo se transforma em admiração: sua presença, seus movimentos, suas caras. O filme, em si, não me animou muito, inclusive dormi algumas vezes e tive de fazer esforço para terminá-lo (o que nunca havia acontecido com Kurosawa), mas é um exemplo de atuação e construção fílmica magistral. É estarrecedor como essa dobradinha dava certo!
Que filme deliciosamente lindo! Que fotografia! Quanto amor, quanto carinho. Quantas metáforas. Ao longo do filme, só conseguia pensar: como adoro casais desajustados e instáveis! E aí fui notando todo o simbolismo que vinha com isso. Nas primeiras cenas, o personagem não consegue sequer ficar em pé. São 20 minutos dele jogado, sendo arrastado por aí. Depois, com o pé quebrado, ele manca. E que ironia ele viver em uma ponte, não? Like a bridge over troubled water, ele e a menina encontram um pouquinho de estabilidade um no outro. Mas quem disse que eles queriam isso? O filme termina em um barco, a instabilidade estável, o romance dos recuperados. Suas condições refletem seus estados mentais; a incapacidade dele de se comunicar se reflete em suas atitudes; e a visão enferma dela se reflete em sua forma de enxergar o mundo. Tudo isso numa fotografia, numa construção, numa direção impecável, cheia de detalhes, rica e incrível. Adorei. Estou apaixonado.
"Eu estou pronto para viver na escuridão. Tudo que eu vejo parece ser feito de lanças fumegantes. E eu estou cansada disso."
"Ontem eu sonhei que eu estava no escuro. E não te encontrava lá."
A diretora pegou o sentimento mais intenso de tristeza construído em filmes como Cemitério dos Vagalumes e Em Busca da Felicidade, intensificou-os CINQUENTA vezes e botou na pele de um ator de 12 anos incrivelmente talentoso. É uma obra completa, linda, com centenas de níveis e um final de rasgar o peito ao meio. Saí do cinema estonteado, bobo e passei a noite afetado. Esse moleque merecia o Oscar de melhor ator mais do que qualquer um dos indicados.
Por mim, o oscar de melhor ator era do Willem Dafoe. É incrível: ele, velho pra caramba; o Van Gogh, batido pra caramba, tanto são os filmes que fazem dele. E eis que os dois conseguem se reinventar, em uma atuação magnífica em que se ama de tudo - as cores, os personagens, a construção, a arte.
Um filme feito para se ver de dia, numa tarde bonita, calminha. Uma câmera que vai passeando e acompanhando crônicas do Rio de Janeiro de 1950. Maracanã, favela, praia, política, exército. O capitães de areia do Rio.
Um dos filmes mais esteticamente lindos e agradáveis que já vi. Todas as cenas parecem uma pintura. A utilização das cores é incrível de diversas formas. Em momento algum você deixa de ser surpreendido pelas cores. Seja pelo brilho do sol no pêlo do cavalo, seja pelo kimono da moça que se faz passar por realeza. Em toda ocasião os kimonos são dispostos de forma a criar uma palheta maravilhosa.
O jeito duro e robótico dos personagens e a história simplória condizem com a tradição do teatro japonês, que ainda tinha muita influência no cinema à época. Deixa a desejar nesse aspecto, sendo uma experiência muito mais visual do que lírica.
Intenso, didático e lindo. Impressionante como eles conseguiram transmitir o sofrimento dos caras sem necessariamente filmar torturas ou agressões. O final é de travar a garganta e vazar os olhos. Ao término do filme, todos na sessão gritaram: ELE NÃO!!! https://emotropical.com/
Cada mísero detalhe desse filme me transportou para uma viagem maravilhosa, uma experiência incrível. Tudo é pontualmente pensado, as roupas, as frases, a movimentação de cada sobrancelha, cada mísero detalhe é feito para te integrar a este mundo andante de uma trupe de teatro.
Serviu também para ilustrar "Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister", do Goethe, um livro da mesmíssima temática, uma trupe de teatro andante da França que "adota" um riquinho que se apaixona pela arte; o filme, contudo, me atingiu com uma beleza estética que eu nunca conseguiria imaginar sozinho, por melhores que fossem as descrições de Goethe.
Não existe um só detalhe neste filme que não tenha sido apaixonante.
Um especial adendo para Massimo Troisi, o ator que me levou a assisti-lo, com uma presença e simpatia fora do comum. Um ator com cada traço do rosto burlesco, que transmite de tudo sem deixar de ser agradável, desta vez com o rosto branco de pó-de-arroz e os trejeitos caricatos do teatro.
"E vamos à Paris! O destino de todas as viagens do mundo!" http://emotropical.com/
Para Sama
4.4 110CADA cena é um tiro (metaforica & literalmente). E aquele parto feito às pressas? Deus do céu...
Wasp Network: Rede de Espiões
3.1 116 Assista AgoraÓtimos atores e boa história que fracassam de maneira retumbante por uma direção e montagem tenebrosas. Roteiro mal feito, cenas mal feitas, diálogos mal feitos, montagem assustadora. Parece que foi tudo feito com pressa. Um estudante de cinema faria melhor.
O Império dos Sentidos
3.4 308 Assista AgoraMenino que mora comigo foi sentar do meu lado pra assistir ao filme que eu tava vendo: eis que era O Império dos Sentidos. Sexo e sadomasoquismo por 2h. Ainda larguei no meio pra ir na casa d'A morena. Desde então ele que sugere os filmes.
Náufrago da Lua
4.3 89Como um filme tão simples e previsível pode ser tão singelo? Ter tanto carinho? Um Robinson Crusoé e uma Hikikomori, tão claros, tão sinceros, e mesmo assim tão agradáveis, tão reflexivos, tão absurdamente atuais.
A Drop of the Grapevine
2meu sonho ver esse filme. que algum oriental de bom coração possa upá-lo um dia
Macunaíma
3.3 274 Assista Agoraque viagem, meus amigos. e quanto racismo!
Um Homem Fiel
3.3 59 Assista AgoraQue filme agradável. Uma forma de amor inusitada e takes com franceses fumando: you got a nouvelle vague film! Um dramalhão que arranca risada sem fazer piada. Um romance cheio de gente e ninguém vale nada. Eu poderia ver um filme do Louis por semana.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista Agorachato e previsível, ein?
A Melhor Juventude
4.3 55Porque reclamam de um filme de 6 horas episódico mas uma série de 6 episódios de 1 hora é curta? São 6 horas pq acompanha os personagens ao longo de QUARENTA ANOS, são 2 atos, divididos em 3 episódios, sem um momento sequer que não seja necessário à trama. Perfeitamente justificável o tamanho e, devo dizer, se tivesse 10 horas, eu assistiria as 10. Incrível peça de arte. Não se passa 30 minutos sem se emocionar. Dois jovens, completamente diferentes, envelhecendo e acompanhando todos grandes eventos da Itália de perto, cada um com sua perspectiva. É um filme da Itália, mas universal: poderia perfeitamente contar a história do Brasil.
Perfect Blue
4.3 815o filme vai ficando meio maluco ai quando voce acha que pegou o esquema ele vai lá e te engana ai vc se recobra e ele te engana de novo. ele usa todos os artifícios fílmicos para te enganar repetidas vezes, todas as associações - sonhos, brilho, telas de tv, espelhos, movimentos de câmera, acordar, desmaiar, atuar. você é enganado o tempo inteiro e em momento algum chega a ter certeza do que aconteceu. acho que por isso que tanta gente gosta. e tanta gente detesta!
Paprika
4.2 504 Assista Agoraputa filmasso bom em todos os aspectos possíveis, ein? lindo, magistralmente construído, surrealista, brincando com a realidade e o fazer fílmico a cada frame. no início é confuso, mas você se entrega à confusão à medida que os personagens se entregam ao caos.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 789 Assista AgoraEu acho engraçado que a galera bate palma pras sanguinolências de Tarantinos e acha um absurdo a sanguinolência do Lars Von Trier. Faz sentido. Ele criou essa imagem ao seu redor, e é ela que faz até com que filmes beirando a mediocridade flerte com algo de genialidade e controversia.
É que o Tarantino mata nazista, e o Trier matou crianças. Nossa moral tende a considerar um bonito, e o outro uma atrocidade. Mas, no fundo, a gente sabe que matar é matar sempre. Essa é uma das controvérsias que sustentam o filme. Se o Dexter é um serial killer que só mata bandidos, de forma que nos pegamos torcendo por ele, o Jack é um serial killer que mata mães, mulheres e crianças, desumanizando completamente a profissão que nos foi humanizada em centenas de obras.
Seguindo sua forma habitual de trabalho, que sempre visa nos colocar na cabeça de algo cercado de tabu e preconceito, desta vez Trier nos coloca na cabeça de um serial killer com TOC. O personagem é deliciosamente construído no intuito de nos instigar todos os tipos de sentimentos negativos. Contudo, esperava muito mais angústia, aflição e sadismo. Existe até uma certa poesia nas mortes, e é isso que ele tenta explorar; a morte enquanto arte, poesia.
O Batedor de Carteiras
3.9 117Gostei por que é curtinho, 1h15, cita Crime e Castigo e tenta até se construir em cima da mesma questão moral do livro. A construção realista é interessante, dá uma profundidade ao filme, profundidade que falta nos diálogos e na construção geral do roteiro. Fiquei decepcionado, pois é tão superestimado que achei que fosse me gerar algo semelhante ao Ladrões de Bicicletas. Não gerou. Nem chegou perto.
Era uma Vez em Tóquio
4.4 187 Assista AgoraTão triste que, pela primeira vez, me perguntei pq estava fazendo isso comigo. Acho normal que sejamos negligentes com os pais as vezes. Mas, se algum dia eu ficar assim, é por que perdi completamente os escrúpulos.
Rashomon
4.4 302 Assista AgoraA forma como o Kurosawa constrói as cenas na floresta é lindo. A composição do movimento a partir das sombras das árvores, do vento, dos pingos da chuva, todos esses aspectos conferem o título de gênio ao diretor e é isso mesmo que esperamos ao assistirmos um filme dele. Contudo, o que me salta aos olhos em Rashomon é finalmente ter descoberto a genialidade do Mifune. É um filme do Mifune. Quantos samurais não beberam no arquétipo criado por ele neste filme? Não deve haver um anime de samurai que não seja 200% inspirado nesse filme. No início uma estranheza que logo se transforma em admiração: sua presença, seus movimentos, suas caras. O filme, em si, não me animou muito, inclusive dormi algumas vezes e tive de fazer esforço para terminá-lo (o que nunca havia acontecido com Kurosawa), mas é um exemplo de atuação e construção fílmica magistral. É estarrecedor como essa dobradinha dava certo!
Os Amantes de Pont Neuf
4.2 129 Assista AgoraQue filme deliciosamente lindo! Que fotografia! Quanto amor, quanto carinho. Quantas metáforas. Ao longo do filme, só conseguia pensar: como adoro casais desajustados e instáveis! E aí fui notando todo o simbolismo que vinha com isso. Nas primeiras cenas, o personagem não consegue sequer ficar em pé. São 20 minutos dele jogado, sendo arrastado por aí. Depois, com o pé quebrado, ele manca. E que ironia ele viver em uma ponte, não? Like a bridge over troubled water, ele e a menina encontram um pouquinho de estabilidade um no outro. Mas quem disse que eles queriam isso? O filme termina em um barco, a instabilidade estável, o romance dos recuperados. Suas condições refletem seus estados mentais; a incapacidade dele de se comunicar se reflete em suas atitudes; e a visão enferma dela se reflete em sua forma de enxergar o mundo. Tudo isso numa fotografia, numa construção, numa direção impecável, cheia de detalhes, rica e incrível. Adorei. Estou apaixonado.
"Eu estou pronto para viver na escuridão. Tudo que eu vejo parece ser feito de lanças fumegantes. E eu estou cansada disso."
"Ontem eu sonhei que eu estava no escuro. E não te encontrava lá."
Contos da Lua Vaga
4.4 105 Assista Agoratudo o que o brasil tinha de futebol, o japão tinha de cinema. como eram talentosos e estrelados os diretores por lá!
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraA diretora pegou o sentimento mais intenso de tristeza construído em filmes como Cemitério dos Vagalumes e Em Busca da Felicidade, intensificou-os CINQUENTA vezes e botou na pele de um ator de 12 anos incrivelmente talentoso. É uma obra completa, linda, com centenas de níveis e um final de rasgar o peito ao meio. Saí do cinema estonteado, bobo e passei a noite afetado. Esse moleque merecia o Oscar de melhor ator mais do que qualquer um dos indicados.
Guerra Fria
3.8 326 Assista Agoraevery frame a painting
No Portal da Eternidade
3.8 349 Assista AgoraPor mim, o oscar de melhor ator era do Willem Dafoe. É incrível: ele, velho pra caramba; o Van Gogh, batido pra caramba, tanto são os filmes que fazem dele. E eis que os dois conseguem se reinventar, em uma atuação magnífica em que se ama de tudo - as cores, os personagens, a construção, a arte.
Rio, 40 Graus
3.9 86 Assista AgoraUm filme feito para se ver de dia, numa tarde bonita, calminha. Uma câmera que vai passeando e acompanhando crônicas do Rio de Janeiro de 1950. Maracanã, favela, praia, política, exército. O capitães de areia do Rio.
Portão do Inferno
3.8 14Um dos filmes mais esteticamente lindos e agradáveis que já vi. Todas as cenas parecem uma pintura. A utilização das cores é incrível de diversas formas. Em momento algum você deixa de ser surpreendido pelas cores. Seja pelo brilho do sol no pêlo do cavalo, seja pelo kimono da moça que se faz passar por realeza. Em toda ocasião os kimonos são dispostos de forma a criar uma palheta maravilhosa.
O jeito duro e robótico dos personagens e a história simplória condizem com a tradição do teatro japonês, que ainda tinha muita influência no cinema à época. Deixa a desejar nesse aspecto, sendo uma experiência muito mais visual do que lírica.
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraIntenso, didático e lindo. Impressionante como eles conseguiram transmitir o sofrimento dos caras sem necessariamente filmar torturas ou agressões. O final é de travar a garganta e vazar os olhos. Ao término do filme, todos na sessão gritaram: ELE NÃO!!!
https://emotropical.com/
A Viagem do Capitão Tornado
4.3 25Cada mísero detalhe desse filme me transportou para uma viagem maravilhosa, uma experiência incrível. Tudo é pontualmente pensado, as roupas, as frases, a movimentação de cada sobrancelha, cada mísero detalhe é feito para te integrar a este mundo andante de uma trupe de teatro.
Serviu também para ilustrar "Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister", do Goethe, um livro da mesmíssima temática, uma trupe de teatro andante da França que "adota" um riquinho que se apaixona pela arte; o filme, contudo, me atingiu com uma beleza estética que eu nunca conseguiria imaginar sozinho, por melhores que fossem as descrições de Goethe.
Não existe um só detalhe neste filme que não tenha sido apaixonante.
Um especial adendo para Massimo Troisi, o ator que me levou a assisti-lo, com uma presença e simpatia fora do comum. Um ator com cada traço do rosto burlesco, que transmite de tudo sem deixar de ser agradável, desta vez com o rosto branco de pó-de-arroz e os trejeitos caricatos do teatro.
"E vamos à Paris! O destino de todas as viagens do mundo!"
http://emotropical.com/