Mais trivia: o quadro foi pintado por esse cara aqui: - o nome dele é Jeremy Lipking. Achei mesmo que era do século XIX, mas que legal, criaram toda uma história da arte para a ficção.
limpíssimo, claríssimo, com todas as veias abertas para a crueza que é essa missão de dar a pior notícia de todas as piores notícias a uma pessoa. achei na medida certa, completinho.
Sofia consegue deixar a plateia mergulhada no tédio total ao mostrar a vida de um cara que praticamente desfruta da mais absoluta falta de problemas. Pelo menos, não há problemas de ordem financeira ou física, não há impedimentos visíveis. O que pode atrapalhar a vida de um famoso, rico e requisitado ator de Hollywood, criatura que está no topo da "cadeia alimentar" do mundo contemporâneo? Qual será a carta na manga de Sofia? No início do filme há uma bonita homenagem aos Lumière, a câmera estática, que só captura o que passa em sua frente. A câmera representa o narrador passivo-agressivo, que não se intromete no devir do personagem e no circuito quase casual de situações ao seu redor. A câmera é quase, mas quase, um olho incidental que dialoga – por um fio – com nossas cabeças solitárias meneando diante dessa narrativa lenta, silenciosa e amarga feito um maço de rúcula.
os elementos que Shakespeare usou em seu tempo: a tortura da transição de um trono estabelecido por 'Deus' 'em pessoa', a tortura de ser, antes de tudo, fatalmente humano, e, tortura das torturas, ter que enxergar e admitir os próprios limites. é um filme sobre obediência, impotência, exercícios da 'différance' derridiana, com um pouquinho do estoicismo de Sêneca. e Shakespeare pontuando aqui e ali, com o solilóquio sobre a dúvida e a impotência de Hamlet, com Ricardo III - o rei corcunda, o filho de York usurpador de trono, defeituoso no corpo e na mente. tudo isso dialogando com um homem cheio de lmitações, gago, torturado desde a infância em nome de princípios morais que, tchararanrannnnn! SÓ A ARTE CONSEGUIU SALVAR! A arte dos? dos??? DOS PALCOS, A ARTE MAIS POPULAR DA INGLATERR: a arte de representar, de imitar, de fingir, de mentir, de CONVENCER. a arte de emocionar, de APROXIMAR, de popularizar...de tornar reis humanos, demasiadamente humanos. Espero que vocês gostem, meus amigos. Um beijo.
o truque do filme é falar do Kurt Cobain sem os devaneios insuportáveis de se ter a última palavra sobre um artista. não ficou com cara de homenagem póstuma, aquela coisa de mostrar a opinião mítica dos outros sobre alguém que não existe mais materialmente. Van Sant pegou emprestado o que se sabia sobre o cantor e ficcionalizou de forma que dialogasse com dois outros filmes, elephant e gerry. são filmes sobre a morte e a perda de toda e qualquer perspectiva acerca de qualquer coisa diferente de morrer. é um belo filme, que, além disso, mais uma vez nos faz pensar sobre como uma história pode ser contada das mais diferentes formas.
inusitado, debochado: uma comédia cerebral, que nos faz pensar sobre, pra dizer o mínimo, a fatal arrogância do sujeito urbano e suas complicações inúteis. magnifique.
discute, especialmente, o chamado "preconceito às avessas", mostrando como as comunidades minoritizadas, periféricas, quando estão numa posição de centro, agem da mesma forma que as comunidades mais privilegiadas. mas a discussão é leve e engraçada. enjoy!
assisti em 3D. a mensagem do james cameron é óbvia e, para quem não entendeu - e muitos não devem ter mesmo conseguido entender, dado o grande e intenso analfabetismo funcional que permeia nossa sociedade - meus sentimentos. o filme trata, em um plano muito superficial, da passagem de um jovem para a vida adulta: é o ritual do herói, para que ele reconheça seu próprio poder e se conecte aos ancestrais e tudo ao seu redor, com respeito e harmonia. em uma outra camada, cameron fala da intensa desconexão do ser humano com a natureza de tudo, não somente com a natureza em si. por fim, se formos mais a fundo, podemos enxergar uma metáfora para os processos de colonização que a humanidade experimentou em sua história e continua experimentando, diariamente, com o neo-imperialismo e os jogos políticos que continuam a favor dos países mais ricos. a minha mensagem é: não sejam inocentes e abram os olhos quando forem assistir avatar, mesmo com todos os clichês. sejam generosos.
emocionante pela desenvoltura do roteiro do documentário, que conta histórias da vida dos três músicos alternandas a jam sessions arrepiantes. e, é claro, jimmy page humilha todo mundo, na maior humildade. vale a pena também pela fotografia, que dialoga sem maiores clichês com as narrativas de cada um e por alguns recursos técnicos que se sobrepõem ao documentário, ficcionalizando-o para nos aproximar um pouco mais das três potências do som.
Um Crime Nada Perfeito
3.0 102Mais trivia: o quadro foi pintado por esse cara aqui: - o nome dele é Jeremy Lipking. Achei mesmo que era do século XIX, mas que legal, criaram toda uma história da arte para a ficção.
Um Crime Nada Perfeito
3.0 102"The Maiden Heist" é o nome do quadro. :)
Um Crime Nada Perfeito
3.0 102passando agora na Globo.
O Mensageiro
3.5 163limpíssimo, claríssimo, com todas as veias abertas para a crueza que é essa missão de dar a pior notícia de todas as piores notícias a uma pessoa. achei na medida certa, completinho.
Ano Um
2.6 495 Assista Agoraum lixo incrivelmente engraçado.
Um Lugar Qualquer
3.3 810 Assista AgoraSofia consegue deixar a plateia mergulhada no tédio total ao mostrar a vida de um cara que praticamente desfruta da mais absoluta falta de problemas. Pelo menos, não há problemas de ordem financeira ou física, não há impedimentos visíveis. O que pode atrapalhar a vida de um famoso, rico e requisitado ator de Hollywood, criatura que está no topo da "cadeia alimentar" do mundo contemporâneo? Qual será a carta na manga de Sofia? No início do filme há uma bonita homenagem aos Lumière, a câmera estática, que só captura o que passa em sua frente. A câmera representa o narrador passivo-agressivo, que não se intromete no devir do personagem e no circuito quase casual de situações ao seu redor. A câmera é quase, mas quase, um olho incidental que dialoga – por um fio – com nossas cabeças solitárias meneando diante dessa narrativa lenta, silenciosa e amarga feito um maço de rúcula.
Você Já Foi à Bahia?
3.4 175 Assista Agoracomo os EUA enxergavam o Brasil na década de 40; distorções e mais distorções.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista Agoraos elementos que Shakespeare usou em seu tempo: a tortura da transição de um trono estabelecido por 'Deus' 'em pessoa', a tortura de ser, antes de tudo, fatalmente humano, e, tortura das torturas, ter que enxergar e admitir os próprios limites. é um filme sobre obediência, impotência, exercícios da 'différance' derridiana, com um pouquinho do estoicismo de Sêneca. e Shakespeare pontuando aqui e ali, com o solilóquio sobre a dúvida e a impotência de Hamlet, com Ricardo III - o rei corcunda, o filho de York usurpador de trono, defeituoso no corpo e na mente. tudo isso dialogando com um homem cheio de lmitações, gago, torturado desde a infância em nome de princípios morais que, tchararanrannnnn! SÓ A ARTE CONSEGUIU SALVAR! A arte dos? dos??? DOS PALCOS, A ARTE MAIS POPULAR DA INGLATERR: a arte de representar, de imitar, de fingir, de mentir, de CONVENCER. a arte de emocionar, de APROXIMAR, de popularizar...de tornar reis humanos, demasiadamente humanos. Espero que vocês gostem, meus amigos. Um beijo.
Carol, professora de Literatura Anglófona
Leis da Atração
3.1 154 Assista Agorabeeeeem bobinho. uma historinha sobre adultos imaturos.
O Contador de Histórias
4.0 492 Assista Agoradigníssimo.
Cópia Fiel
3.9 452 Assista Agoranem sei o que dizer.
O Ritual
3.3 1,9K Assista Agorao povo ainda aproveitando a cara de malvadão do Hopkins. yeah, é isso aí. antes que ele morra.
Café Com Amor
2.9 483 Assista AgoraSkyline: A Invasão
1.9 1,2K Assista Agoranão consegui parar de rir.
Soul Kitchen
3.8 130 Assista Agorajá é um clássico, minha gente.
Sky High: Super Escola de Heróis
2.7 365 Assista Agorabom para explorar o monomito do Joseph Campbell em uma sala de aula cheia de adolescentes.
Reno 911!: Miami
2.8 56doente.
Últimos Dias
2.9 348 Assista Agorao truque do filme é falar do Kurt Cobain sem os devaneios insuportáveis de se ter a última palavra sobre um artista. não ficou com cara de homenagem póstuma, aquela coisa de mostrar a opinião mítica dos outros sobre alguém que não existe mais materialmente. Van Sant pegou emprestado o que se sabia sobre o cantor e ficcionalizou de forma que dialogasse com dois outros filmes, elephant e gerry. são filmes sobre a morte e a perda de toda e qualquer perspectiva acerca de qualquer coisa diferente de morrer. é um belo filme, que, além disso, mais uma vez nos faz pensar sobre como uma história pode ser contada das mais diferentes formas.
Turista Espacial
4.3 236inusitado, debochado: uma comédia cerebral, que nos faz pensar sobre, pra dizer o mínimo, a fatal arrogância do sujeito urbano e suas complicações inúteis. magnifique.
Você Não Conhece o Jack
4.1 414 Assista AgoraMEGA RECOMENDO.
A Família da Noiva
2.9 432 Assista Agoradiscute, especialmente, o chamado "preconceito às avessas", mostrando como as comunidades minoritizadas, periféricas, quando estão numa posição de centro, agem da mesma forma que as comunidades mais privilegiadas. mas a discussão é leve e engraçada. enjoy!
Mata-me de Prazer
3.0 249ela não é londrina, é uma americana do interior morando em Londres.
Avatar
3.6 4,5K Assista Agoraassisti em 3D. a mensagem do james cameron é óbvia e, para quem não entendeu - e muitos não devem ter mesmo conseguido entender, dado o grande e intenso analfabetismo funcional que permeia nossa sociedade - meus sentimentos. o filme trata, em um plano muito superficial, da passagem de um jovem para a vida adulta: é o ritual do herói, para que ele reconheça seu próprio poder e se conecte aos ancestrais e tudo ao seu redor, com respeito e harmonia. em uma outra camada, cameron fala da intensa desconexão do ser humano com a natureza de tudo, não somente com a natureza em si. por fim, se formos mais a fundo, podemos enxergar uma metáfora para os processos de colonização que a humanidade experimentou em sua história e continua experimentando, diariamente, com o neo-imperialismo e os jogos políticos que continuam a favor dos países mais ricos. a minha mensagem é: não sejam inocentes e abram os olhos quando forem assistir avatar, mesmo com todos os clichês. sejam generosos.
A Todo Volume
4.3 142 Assista Agoraemocionante pela desenvoltura do roteiro do documentário, que conta histórias da vida dos três músicos alternandas a jam sessions arrepiantes. e, é claro, jimmy page humilha todo mundo, na maior humildade. vale a pena também pela fotografia, que dialoga sem maiores clichês com as narrativas de cada um e por alguns recursos técnicos que se sobrepõem ao documentário, ficcionalizando-o para nos aproximar um pouco mais das três potências do som.