[/spoiler] De acordo com alguns comentários, conclui que talvez eu não tenha tido uma análise tão ruim. Disseram que "David Lynch só quis passar pro espectador o terror que ele sentiu quando descobriu que ia ser pai ainda jovem". Isso fica extremamente visível quando Mary X está no quarto de Henry cuidando do "bebê" e sente medo, tem ele como um fardo, como um parasita. Henry chega e admira, tudo bem de longe, mostrando o possível papel de um pai como espectador, ausentando sua figura da real condição de cuidado e zelo com aquilo que também é seu filho. O bebê é algo agradável, no entanto, quando ao chorar demonstra sua real existência, torna-se desagradável e interfere na situação harmônica em que o pai se encontrava. Durante o sono, o bebê chora incessantemente, gerando o desconforto da mãe e o pai aparentemente nem ouve, não se incomoda. Ela percebe que perderá mais uma noite de sono e foge, só assim Henry se irrita, pois "não há motivos" para que ela esteja cansada. Durante a cena em que Mary tenta retirar sua mala de baixo da cama, seu rosto entre as grades demonstrando sofrimento e seus braços caracterizando a resistência expõem o quão cansada e presa ela se sente e ao pegar a mala e começar a se "libertar das grades" aparenta estar mais livre. [spoiler]
Tudo isso é só especulação, porque o filme realmente pode ter 0 sentido.
A fotografia é incrível, as cores combinam com o ritmo calmo da história que acabaram me remetendo ao filme Her. Acredito que o final poderia ter sido explorado de uma forma mais surpreendente.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraNa hora que ele entrou no armário pra vigiar a Julia, eu esperei tudo de ruim.
Eraserhead
3.9 922 Assista Agora[/spoiler]
De acordo com alguns comentários, conclui que talvez eu não tenha tido uma análise tão ruim. Disseram que "David Lynch só quis passar pro espectador o terror que ele sentiu quando descobriu que ia ser pai ainda jovem". Isso fica extremamente visível quando Mary X está no quarto de Henry cuidando do "bebê" e sente medo, tem ele como um fardo, como um parasita. Henry chega e admira, tudo bem de longe, mostrando o possível papel de um pai como espectador, ausentando sua figura da real condição de cuidado e zelo com aquilo que também é seu filho. O bebê é algo agradável, no entanto, quando ao chorar demonstra sua real existência, torna-se desagradável e interfere na situação harmônica em que o pai se encontrava. Durante o sono, o bebê chora incessantemente, gerando o desconforto da mãe e o pai aparentemente nem ouve, não se incomoda. Ela percebe que perderá mais uma noite de sono e foge, só assim Henry se irrita, pois "não há motivos" para que ela esteja cansada.
Durante a cena em que Mary tenta retirar sua mala de baixo da cama, seu rosto entre as grades demonstrando sofrimento e seus braços caracterizando a resistência expõem o quão cansada e presa ela se sente e ao pegar a mala e começar a se "libertar das grades" aparenta estar mais livre.
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Tudo isso é só especulação, porque o filme realmente pode ter 0 sentido.
Andar Montar Rodeio: A Virada de Amberley
3.4 26 Assista Agoraque menina chata, pqp
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraEsse filme me fez perder a cabeça
Um Homem que Dorme
4.4 195"Amnésia vagando na terra de cegos. Solidão, ruas vazias, luzes frias, rostos mudos que você olha sem ver."
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraA fotografia é incrível, as cores combinam com o ritmo calmo da história que acabaram me remetendo ao filme Her. Acredito que o final poderia ter sido explorado de uma forma mais surpreendente.
Vida
3.4 1,2K Assista Agora"Everybody hates" Calvin.
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 443Leiam o livro sobre a vida do Pixote real, o filme será bem mais emocionante.
Straight Outta Compton - A História do N.W.A.
4.2 361 Assista AgoraIncrível!
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 443"Meu nome é Fernando."
Cidade de Deus
4.2 1,8K Assista AgoraCidade de Deus e Carandiru são os melhores nacionais.