O pessoal que produziu o filme da Gal deveria ter visto "Nosso Sonho" antes. Os/as preparadores/as de elenco fizeram um trabalho incrível, pois Lucas Penteado e Juan Paiva convencem, desde a primeira cena, que estão na pele desses artistas que nos deram tanta alegria há alguns anos. É um filme que vai muito além de uma cinebiografia: conta a história de um sonho, do funk carioca, de uma periferia, de uma comunidade negra. Inclusive, a narrativa faz uma linda homenagem aos dois cantores.
Para quem estava com baixas expectativas, como eu, ficou surpreso/a. Um filme feito não somente para os/as fãs, uma vez que atualizou bem a história e ainda deixou um gancho futuro para mostrá-las jovens. Incrível como a química das atrizes se mantém após 30 anos e as atrizes do prólogo foram sensacionais, apropriando-se bem dos trejeitos das irmãs.
A série está querendo abordar milhares de assuntos e temas a cada episódio e não está conseguindo desenvolver bem nem as tramas e nem as subtramas. Na primeira e na segunda temporada, na maioria dos episódios, havia só um caso, que era muito bem explorado. Agora, é recorrente termos dois casos e um monte de histórias sobre os médicos que ficam no meio do caminho.
Uma série leve e sensível. O contar da vida de Ryan se propõe a discutir uma minoria dentro de uma minoria, resvalando nas formas de se relacionar com o outro e se autocompreender como ser humano. O texto possui boas piadas, bem integradas ao universo do drama.
"O animal cordial" vai do nada para o lugar nenhum. A inverossimilhança é um traço marcante desse filme, que conta com uma trilha sonora parecida com os momentos de suspense do "Chapolin Colorado". Os diálogos são forçados, numa pretensão em querer dizer tudo ao pé da letra. É um filme extremamente pretensioso, que quis colar numa atmosfera de gênero de terror e de suspense norte-americana, mas acabou se tornando um compilado de ações aleatórias. Era melhor ter visto "Benzinho" de novo.
"Call Me By Your Name", a meu ver, é bastante superestimado. O filme começa bem, mas depois cai no mais do mesmo. A história não empolga, além de ser muito previsível. O que salva toda a narrativa é a cena entre pai e filho, já quase no final. Por esse momento, valeu a pena ter visto o filme.
Se pensarmos que esse filme é o primeiro de uma franquia, podemos até considerá-lo mediano. Se for apenas uma produção para resgatar a nostalgia dos fãs, falhou em todos os sentidos, pois o filme demora bastante para entrar na emoção que esperávamos no embate entre Rita Repulsa e os Power Rangers. O projeto gráfico do filme é demasiadamente exagerado.
Praticamente não vemos o rosto de Zordon por conta da parede que o prende ser tão "modernosa". O Alpha só fala "aiaiaiaia" umas duas vezes e de uma forma tão seca. Essa fala dele gerava tanto humor nas primeiras temporadas da série.
O roteiro do filme é bom, mas quiseram dar um tom de super-heróis que é moda na atualidade e que não existia no enredo da série. Isso não funcionou, pois lançou ao espectador mais do mesmo.
O que dizer da hora de morfar? Muito desempolgante e com uma trilha sonora que em nada lembrou a série ou os jogos de vídeo game. As armaduras foram horríveis, tanto quanto os zords, que mais pareceram ter saído de "Transformers". Enfim, vale a pena assistir. Se houver uma sequência, pode melhorar. Só queria que mudassem esse projeto gráfico. De tudo, foi o que mais me incomodou.
"The Middle" me faz rir desde 2009. Uma série que sabe explorar bem, e com muito humor, situações do nosso cotidiano. O diferencial da série é ter como pano de fundo uma família pobre e saber tratar de modo muito verossímil esse universo. A maioria das séries familiares de comédia falam de pessoas ricas. "The Middle" começou na mesma época que "Modern Family". Larguei esta última nessa sétima temporada, pois o elenco mirim cresceu e os roteiristas estão repetindo plots desde a season 1. Já a família Heck cresceu, acompanhando as novas vontades do elenco mais jovem, adaptando-se a um novo contexto, mas sem nunca perder o espírito de sua premissa: falar do amor em família de modo não muito convencional, sem firulas do melodrama. Só faltou ter mais Brad nessa última temporada.
A segunda temporada de "American Crime" caminhou, até o episódio 9, para além da qualidade da primeira temporada. Infelizmente, fizeram um final apressado, deixando lacunas que precisavam ser respondidas. Acho que a queda de audiência fez com que a ABC diminuísse um episódio, pois essa season finale foi claramente feita com muita pressa. Mesmo assim, ainda considero essa temporada melhor do que a anterior, com um roteiro muito cuidadoso e sensível ao tratar do ambiente violento escolar e do estupro masculino. Pena que o público brasileiro não conheça muito essa série e pena maior ainda o público norte-americano não lhe dar a devida audiência. Que venha a terceira season!
"Tua força me cativou desde o dia em que te conheci. Há pessoas que têm o poder de te fazer uma pessoa melhor, só pelo fato de termos conhecido-as". (Fala de Jordi para Sr. Benito)
A segunda temporada de “Sessão de terapia” nos entregou personagens um tanto mais complexos em comparação à temporada anterior. Bianca Comparato foi um dos grandes destaques, a meu ver, como Carol. Porém, a personagem dela foi a que teve menos nuances de uma sessão para outra. O drama da doença ficou estancado e requentado naquela premissa de não aceitação. A última sessão da personagem foi bem aquém do esperado, prendendo-se ao clichê da recusa em se autoperceber sem cabelos. Já o Otávio de Claudio Cavalcanti foi a minha personagem favorita (e não é por conta da sua morte). A personagem dele cresceu bastante, e as participações de sua filha nas sessões revelaram muito de sua história. Adriana Lessa representou bem o papel da mulher workaholic, dividida, magoada, mas também segura e satisfeita com as suas escolhas. Um grande acerto de Selton Melo foi trazer novamente o casal Ana e João, olhando a relação do casal sob o ponto de vista do Dani. As sessões do casal eram as melhores da temporada anterior e o nível do texto com a inclusão do filho se manteve. Mariana Lima e André Frateschi sempre dando show em atuação. Por fim, as sessões com Dora ficaram bem mais interessantes, explorando mais os problemas de Théo, que não foram poucos nessa temporada.
"Queria te dizer três coisas antes de tomar também o meu "barco"... Na verdade, talvez quisesse dizer um pouco mais, mas sei que você mal suporta... Fico com as três coisas então. A primeira: se me fossem dadas duas vidas, uma delas eu gastaria te esperando, e isso, de algum modo, faria sentido pra mim. A segunda: tivesse eu três vida e em duas eu ficaria à tua espera, e assim por diante, de acordo com quantas me fossem dadas. A terceira e última coisa: se a única vida que tenho me fosse hoje tirada, eu lamentaria ter ido embora sem ao menos uma palavra: amor. Porque, apesar de tudo, ela é a única que me serve" (mensagem de Lígia para Miguel)".
John Carney em "Begin Again" revisita e reformula o estilo que o consagrou com o filme "Once". A questão é que este primeiro tem uma atmosfera mais leve, com pitadas de comédia e o ambiente novaiorquino como cenário que contextualiza as canções. Na minha opinião, há anos Keira Knightley não nos entregava uma boa performance (acho que desde de "Atonement"). Nesse filme ela está muito bem, sem aqueles trejeitos repetidos de seus filmes de época. O estilo indie do filme (as roupas das personagens e as letras das canções) também me fisgou bastante. O final é maravilhoso e um tanto inusitado, tal como "Once". Que venha mais filmes como este ^^
Mais uma minissérie preciosa vinda Europa. James Nesbitt está excepcional como esse pai destruído e marcado pela culpa. Acho que foi um acerto do roteiro conduzir a trama, principalmente, pelo o ponto de vista desta personagem. A meu ver, a série poderia ter trabalhado mais o suspense no meio da minissérie, pois há momentos que se dá muitas voltas em torna de uma única pista. Isso me cansou um pouco. "Broadchurch", por exemplo, praticamente, a cada episódio, lançava uma nova perspectiva sobre o caso, bagunçando completamente as nossas suspeitas. Porém, entendo que a premissa de "The missing" foi diferente, focando mais no drama dos pais, nos dois momentos de convivência com o desaparecimento (2006 e 2014). Sobre as tramas paralelas, considero muito ousado e corajoso por parte dos roteiristas dar atenção à história de Vincent Bourg. O tema é, no mínimo, polêmico, e carece de mais presença tanto na televisão quanto no cinema. Aliás, Titus De Voogdt soube levar muito bem sua personagem, toda aquela carga de dor, complexidade e falta de compreensão sobre a fonte ou razão daqueles desejos. Sobre o final: até agora incoformado. Gostei bastante e fez jus ao alto nível de suspense do último episódio. Por fim, o dia do desaparecimento precisava ser naquele dia do fatídico jogo Brasil X França na Copa de 2006? Desnecessário, rsrsrs.
Eu suspeitei que a cena do crime foi forjada para dar a impressão que Oliver foi assassinado, enquanto que, na verdade, foi traficado para a Rússia. Será? Prefiro ficar nesse final alternativo, já que a série deu brecha pra isso.
"Quando você está em uma batalha, contra um inimigo muito mais, muito mais forte que você, e há a descoberta de um amigo que até então não existia, bem, é a melhor sensação do mundo." Leve, reflexivo, divertido e com um roteiro muito bem construído, "Pride" é mais uma pérola do cinema britânico. Um destaque para George MacKay e Imelda Staunton e suas lindas atuações. Mas é difícil escolher um ator ou atriz nesse filme que dá espaço para todas as personagens brilharem, terem o seu momento. A narrativa é conduzida muito bem sob a premissa de que a expressão "somos um só" ganha uma nova configuração quando estamos em luta por algo e, de alguma forma, precisamos do próximo. O filme acabou e eu fiquei com aquele gosto de "quero mais".
Que filme inteligente! O roteiro em momento algum cai num possível didatismo em concluir cada crônica urbana sob um mesmo olhar. De maneira geral, parece que as histórias têm em comum a apresentação das razões que levam um indivíduo ferir o outro. Nesse caso, são vários os caminhos que podem mostrar como as personagens se inserem nesse contexto. O elenco está formidável. O filme expressa muito bem as relações humanas entremeadas pela falta de tolerância, o apego a fatos inesperados do cotidiano que afetam o modo de viver do homem moderno ou então o sentimento de querer estar sempre a frente do outro, para tirar proveito de alguma situação ou para se sentir superior. São muitos temas tratados com um humor sutil e muito bem desenvolvidos. Não imaginava que iria dar tantas gargalhadas. E o melhor era que os risos da sala de cinema pareciam virar quase um coro.
Há muito tempo eu não tinha depressão pós-season finale. Que série mais linda e fofa! Ótimo elenco, roteiro e direção. Pra quem foi adolescente nos anos 90 ou nos inícios dos anos 2000, "My mad fat diary" causa um efeito bem singular, pois traz a atmosfera dessa época com uma sinceridade e sensibilidade que eu não consigo descrever. Tão bom ver essas rodas de amigos falando de música olho no olho, sem a mediação de celulares e afins aos quais estamos acostumados atualmente. As personagens são tão bem desenvolvidas que quase sempre, a meu ver, acabamos nos identificando com alguém ou com alguma situação. Em relação à trilha sonora, é unanimidade o acerto das canções e sua inclusão certeira em cada episódio. Pena que deve ter acabado por aqui. Os britânicos não costumam estender tanto suas séries como os americanos. Isso é bom, mas, no caso dessa série, em especial, desejo que esse hábito seja quebrado. Mesmo tendo um desfecho bacana, seria legal ver mais uma (ou outras, quiçá) temporadas.
Quem nunca já teve que passar por uma situação daquela de Archie e Rae, à espera de um dia da semana para enfrentar alguém na escola? E que coisa mais bonita os dois, um lado do outro, esperando esse momento chegar.
A história de amizade entre uma pessoa jovem e uma pessoa mais velha já está um tanto "batina" na telona. Logo, a meu ver, para um filme que aborda esse tema conquistar o público tem que ter aquele "algo a mais". Sem dúvida, o roteiro de "Mr. Morgan" traz um encanto singular a história de Matthew e Pauline, na esteira de uma grande simplicidade em olhar para a vida. Há diálogos preciosos e locações de Paris muito bonitas. Sir Michael Caine, mais uma vez, está muito bem, fazendo-nos gostar e desgostar de sua personagem quase que simultaneamente. Porém, acho que quem se destacou mesmo no filme foi a Clémence Poésy. Nunca mais a verei como a Fleur Delacour de "Harry Potter", rsrs. Ela está uma graça nesse filme. Ela empregou uma leveza envolta numa solidão tão intensa e sutil na sua personagem. Penso que os roteiristas optaram, principalmente, em extrair, da relação dos dois, as nuances da personalidade de Morgan, sua forma de encarar a paternidade e a solidão de uma espécie de exílio sentimental (viuvez) misturado com o isolamento por não estar em sua terra natal. Mas aí, não sei se o fato de estar ou não na América mudaria seu comportamento, tendo em vista sua relação com a família... Enfim, uma grata surpresa ver esse filme!
- Espero que nos vejamos de novo em breve. - Sabe que eu não sei se vou lembrar que conheci você. Então, terei um imenso prazer de conhecê-la novamente pela primeira vez.
Nosso Sonho
3.8 178O pessoal que produziu o filme da Gal deveria ter visto "Nosso Sonho" antes. Os/as preparadores/as de elenco fizeram um trabalho incrível, pois Lucas Penteado e Juan Paiva convencem, desde a primeira cena, que estão na pele desses artistas que nos deram tanta alegria há alguns anos. É um filme que vai muito além de uma cinebiografia: conta a história de um sonho, do funk carioca, de uma periferia, de uma comunidade negra. Inclusive, a narrativa faz uma linda homenagem aos dois cantores.
Abracadabra 2
3.3 349 Assista AgoraPara quem estava com baixas expectativas, como eu, ficou surpreso/a. Um filme feito não somente para os/as fãs, uma vez que atualizou bem a história e ainda deixou um gancho futuro para mostrá-las jovens. Incrível como a química das atrizes se mantém após 30 anos e as atrizes do prólogo foram sensacionais, apropriando-se bem dos trejeitos das irmãs.
Sob Pressão (5ª Temporada)
4.5 35A série está querendo abordar milhares de assuntos e temas a cada episódio e não está conseguindo desenvolver bem nem as tramas e nem as subtramas. Na primeira e na segunda temporada, na maioria dos episódios, havia só um caso, que era muito bem explorado. Agora, é recorrente termos dois casos e um monte de histórias sobre os médicos que ficam no meio do caminho.
Special (1ª Temporada)
4.1 207Uma série leve e sensível. O contar da vida de Ryan se propõe a discutir uma minoria dentro de uma minoria, resvalando nas formas de se relacionar com o outro e se autocompreender como ser humano. O texto possui boas piadas, bem integradas ao universo do drama.
O Animal Cordial
3.4 618 Assista Agora"O animal cordial" vai do nada para o lugar nenhum. A inverossimilhança é um traço marcante desse filme, que conta com uma trilha sonora parecida com os momentos de suspense do "Chapolin Colorado". Os diálogos são forçados, numa pretensão em querer dizer tudo ao pé da letra. É um filme extremamente pretensioso, que quis colar numa atmosfera de gênero de terror e de suspense norte-americana, mas acabou se tornando um compilado de ações aleatórias. Era melhor ter visto "Benzinho" de novo.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista Agora"Call Me By Your Name", a meu ver, é bastante superestimado. O filme começa bem, mas depois cai no mais do mesmo. A história não empolga, além de ser muito previsível. O que salva toda a narrativa é a cena entre pai e filho, já quase no final. Por esse momento, valeu a pena ter visto o filme.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraEra melhor ter ido ver o filme do Pelé...
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraSe pensarmos que esse filme é o primeiro de uma franquia, podemos até considerá-lo mediano. Se for apenas uma produção para resgatar a nostalgia dos fãs, falhou em todos os sentidos, pois o filme demora bastante para entrar na emoção que esperávamos no embate entre Rita Repulsa e os Power Rangers. O projeto gráfico do filme é demasiadamente exagerado.
Praticamente não vemos o rosto de Zordon por conta da parede que o prende ser tão "modernosa". O Alpha só fala "aiaiaiaia" umas duas vezes e de uma forma tão seca. Essa fala dele gerava tanto humor nas primeiras temporadas da série.
O que dizer da hora de morfar? Muito desempolgante e com uma trilha sonora que em nada lembrou a série ou os jogos de vídeo game. As armaduras foram horríveis, tanto quanto os zords, que mais pareceram ter saído de "Transformers". Enfim, vale a pena assistir. Se houver uma sequência, pode melhorar. Só queria que mudassem esse projeto gráfico. De tudo, foi o que mais me incomodou.
O momento da transformação do megazord não foi mostrado. Uma cena tão esperada e desperdiçada.
Uma Família Perdida no Meio do Nada (7ª Temporada)
4.4 40"The Middle" me faz rir desde 2009. Uma série que sabe explorar bem, e com muito humor, situações do nosso cotidiano. O diferencial da série é ter como pano de fundo uma família pobre e saber tratar de modo muito verossímil esse universo. A maioria das séries familiares de comédia falam de pessoas ricas. "The Middle" começou na mesma época que "Modern Family". Larguei esta última nessa sétima temporada, pois o elenco mirim cresceu e os roteiristas estão repetindo plots desde a season 1. Já a família Heck cresceu, acompanhando as novas vontades do elenco mais jovem, adaptando-se a um novo contexto, mas sem nunca perder o espírito de sua premissa: falar do amor em família de modo não muito convencional, sem firulas do melodrama. Só faltou ter mais Brad nessa última temporada.
Para Minha Amada Morta
3.5 95 Assista AgoraMinha Amada Paciência que conseguiu chegar ao fim desse filme...
American Crime (2ª Temporada)
4.2 53A segunda temporada de "American Crime" caminhou, até o episódio 9, para além da qualidade da primeira temporada. Infelizmente, fizeram um final apressado, deixando lacunas que precisavam ser respondidas. Acho que a queda de audiência fez com que a ABC diminuísse um episódio, pois essa season finale foi claramente feita com muita pressa. Mesmo assim, ainda considero essa temporada melhor do que a anterior, com um roteiro muito cuidadoso e sensível ao tratar do ambiente violento escolar e do estupro masculino. Pena que o público brasileiro não conheça muito essa série e pena maior ainda o público norte-americano não lhe dar a devida audiência. Que venha a terceira season!
Meu Amigo Hindu
2.6 108 Assista AgoraO nome do filme deveria ser "Minha amiga Bárbara Paz". Queria as duas horas do meu tempo perdido vendo esse filme de volta.
Steve Jobs
3.5 591 Assista AgoraNem a Kate Winslet salvou esse filme. Danny Boyle, o que está acontecendo contigo? Senta aqui, jovem, vamos conversar.
Polseres Vermelles (2ª Temporada)
4.7 12"Tua força me cativou desde o dia em que te conheci. Há pessoas que têm o poder de te fazer uma pessoa melhor, só pelo fato de termos conhecido-as". (Fala de Jordi para Sr. Benito)
Polseres Vermelles (1ª Temporada)
4.6 23"Hoje, o Jordi vai perder uma perna, mas acabou de ganhar dois amigos. E isso aqui, é metade de uma vida". (Fala de Roc no segundo episódio <3)
Sessão de Terapia (2ª Temporada)
4.2 33A segunda temporada de “Sessão de terapia” nos entregou personagens um tanto mais complexos em comparação à temporada anterior. Bianca Comparato foi um dos grandes destaques, a meu ver, como Carol. Porém, a personagem dela foi a que teve menos nuances de uma sessão para outra. O drama da doença ficou estancado e requentado naquela premissa de não aceitação. A última sessão da personagem foi bem aquém do esperado, prendendo-se ao clichê da recusa em se autoperceber sem cabelos. Já o Otávio de Claudio Cavalcanti foi a minha personagem favorita (e não é por conta da sua morte). A personagem dele cresceu bastante, e as participações de sua filha nas sessões revelaram muito de sua história. Adriana Lessa representou bem o papel da mulher workaholic, dividida, magoada, mas também segura e satisfeita com as suas escolhas. Um grande acerto de Selton Melo foi trazer novamente o casal Ana e João, olhando a relação do casal sob o ponto de vista do Dani. As sessões do casal eram as melhores da temporada anterior e o nível do texto com a inclusão do filho se manteve. Mariana Lima e André Frateschi sempre dando show em atuação. Por fim, as sessões com Dora ficaram bem mais interessantes, explorando mais os problemas de Théo, que não foram poucos nessa temporada.
Sete Vidas
4.0 92"Queria te dizer três coisas antes de tomar também o meu "barco"... Na verdade, talvez quisesse dizer um pouco mais, mas sei que você mal suporta... Fico com as três coisas então. A primeira: se me fossem dadas duas vidas, uma delas eu gastaria te esperando, e isso, de algum modo, faria sentido pra mim. A segunda: tivesse eu três vida e em duas eu ficaria à tua espera, e assim por diante, de acordo com quantas me fossem dadas. A terceira e última coisa: se a única vida que tenho me fosse hoje tirada, eu lamentaria ter ido embora sem ao menos uma palavra: amor. Porque, apesar de tudo, ela é a única que me serve" (mensagem de Lígia para Miguel)".
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraJohn Carney em "Begin Again" revisita e reformula o estilo que o consagrou com o filme "Once". A questão é que este primeiro tem uma atmosfera mais leve, com pitadas de comédia e o ambiente novaiorquino como cenário que contextualiza as canções. Na minha opinião, há anos Keira Knightley não nos entregava uma boa performance (acho que desde de "Atonement"). Nesse filme ela está muito bem, sem aqueles trejeitos repetidos de seus filmes de época. O estilo indie do filme (as roupas das personagens e as letras das canções) também me fisgou bastante. O final é maravilhoso e um tanto inusitado, tal como "Once". Que venha mais filmes como este ^^
The Missing (1ª Temporada)
4.1 25Mais uma minissérie preciosa vinda Europa. James Nesbitt está excepcional como esse pai destruído e marcado pela culpa. Acho que foi um acerto do roteiro conduzir a trama, principalmente, pelo o ponto de vista desta personagem. A meu ver, a série poderia ter trabalhado mais o suspense no meio da minissérie, pois há momentos que se dá muitas voltas em torna de uma única pista. Isso me cansou um pouco. "Broadchurch", por exemplo, praticamente, a cada episódio, lançava uma nova perspectiva sobre o caso, bagunçando completamente as nossas suspeitas. Porém, entendo que a premissa de "The missing" foi diferente, focando mais no drama dos pais, nos dois momentos de convivência com o desaparecimento (2006 e 2014). Sobre as tramas paralelas, considero muito ousado e corajoso por parte dos roteiristas dar atenção à história de Vincent Bourg. O tema é, no mínimo, polêmico, e carece de mais presença tanto na televisão quanto no cinema. Aliás, Titus De Voogdt soube levar muito bem sua personagem, toda aquela carga de dor, complexidade e falta de compreensão sobre a fonte ou razão daqueles desejos. Sobre o final: até agora incoformado. Gostei bastante e fez jus ao alto nível de suspense do último episódio. Por fim, o dia do desaparecimento precisava ser naquele dia do fatídico jogo Brasil X França na Copa de 2006? Desnecessário, rsrsrs.
Eu suspeitei que a cena do crime foi forjada para dar a impressão que Oliver foi assassinado, enquanto que, na verdade, foi traficado para a Rússia. Será? Prefiro ficar nesse final alternativo, já que a série deu brecha pra isso.
Orgulho e Esperança
4.3 291 Assista Agora"Quando você está em uma batalha, contra um inimigo muito mais, muito mais forte que você, e há a descoberta de um amigo que até então não existia, bem, é a melhor sensação do mundo." Leve, reflexivo, divertido e com um roteiro muito bem construído, "Pride" é mais uma pérola do cinema britânico. Um destaque para George MacKay e Imelda Staunton e suas lindas atuações. Mas é difícil escolher um ator ou atriz nesse filme que dá espaço para todas as personagens brilharem, terem o seu momento. A narrativa é conduzida muito bem sob a premissa de que a expressão "somos um só" ganha uma nova configuração quando estamos em luta por algo e, de alguma forma, precisamos do próximo. O filme acabou e eu fiquei com aquele gosto de "quero mais".
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraQue filme inteligente! O roteiro em momento algum cai num possível didatismo em concluir cada crônica urbana sob um mesmo olhar. De maneira geral, parece que as histórias têm em comum a apresentação das razões que levam um indivíduo ferir o outro. Nesse caso, são vários os caminhos que podem mostrar como as personagens se inserem nesse contexto. O elenco está formidável. O filme expressa muito bem as relações humanas entremeadas pela falta de tolerância, o apego a fatos inesperados do cotidiano que afetam o modo de viver do homem moderno ou então o sentimento de querer estar sempre a frente do outro, para tirar proveito de alguma situação ou para se sentir superior. São muitos temas tratados com um humor sutil e muito bem desenvolvidos. Não imaginava que iria dar tantas gargalhadas. E o melhor era que os risos da sala de cinema pareciam virar quase um coro.
My Mad Fat Diary (2ª Temporada)
4.7 323Há muito tempo eu não tinha depressão pós-season finale. Que série mais linda e fofa! Ótimo elenco, roteiro e direção. Pra quem foi adolescente nos anos 90 ou nos inícios dos anos 2000, "My mad fat diary" causa um efeito bem singular, pois traz a atmosfera dessa época com uma sinceridade e sensibilidade que eu não consigo descrever. Tão bom ver essas rodas de amigos falando de música olho no olho, sem a mediação de celulares e afins aos quais estamos acostumados atualmente. As personagens são tão bem desenvolvidas que quase sempre, a meu ver, acabamos nos identificando com alguém ou com alguma situação. Em relação à trilha sonora, é unanimidade o acerto das canções e sua inclusão certeira em cada episódio. Pena que deve ter acabado por aqui. Os britânicos não costumam estender tanto suas séries como os americanos. Isso é bom, mas, no caso dessa série, em especial, desejo que esse hábito seja quebrado. Mesmo tendo um desfecho bacana, seria legal ver mais uma (ou outras, quiçá) temporadas.
Quem nunca já teve que passar por uma situação daquela de Archie e Rae, à espera de um dia da semana para enfrentar alguém na escola? E que coisa mais bonita os dois, um lado do outro, esperando esse momento chegar.
O Último Amor de Mr. Morgan
3.8 185 Assista AgoraA história de amizade entre uma pessoa jovem e uma pessoa mais velha já está um tanto "batina" na telona. Logo, a meu ver, para um filme que aborda esse tema conquistar o público tem que ter aquele "algo a mais". Sem dúvida, o roteiro de "Mr. Morgan" traz um encanto singular a história de Matthew e Pauline, na esteira de uma grande simplicidade em olhar para a vida. Há diálogos preciosos e locações de Paris muito bonitas. Sir Michael Caine, mais uma vez, está muito bem, fazendo-nos gostar e desgostar de sua personagem quase que simultaneamente. Porém, acho que quem se destacou mesmo no filme foi a Clémence Poésy. Nunca mais a verei como a Fleur Delacour de "Harry Potter", rsrs. Ela está uma graça nesse filme. Ela empregou uma leveza envolta numa solidão tão intensa e sutil na sua personagem. Penso que os roteiristas optaram, principalmente, em extrair, da relação dos dois, as nuances da personalidade de Morgan, sua forma de encarar a paternidade e a solidão de uma espécie de exílio sentimental (viuvez) misturado com o isolamento por não estar em sua terra natal. Mas aí, não sei se o fato de estar ou não na América mudaria seu comportamento, tendo em vista sua relação com a família... Enfim, uma grata surpresa ver esse filme!
A Música Nunca Parou
4.3 379 Assista Agora- Espero que nos vejamos de novo em breve.
- Sabe que eu não sei se vou lembrar que conheci você. Então, terei um imenso prazer de conhecê-la novamente pela primeira vez.