Um dos melhores filmes que já vi na vida. O roteiro desse filme possui uma crítica ácida ao talkshow e ao poder hipnótico da linguagem televisiva na vida da sociedade moderna. Ellen Burstyn está espetacular como Sarah. A atriz carrega no olhar e em todas suas expressões uma tristeza e uma solidão que chega arrepiar. Algumas pessoas se sentem incomodadas com a presença incessante da trilha sonora na história, mas Clint Mansell compôs uma obra prima: a mer ver, combinou bastante com a atmosfera do filme, tornando-se praticamente um personagem. A narrativa discute muito também o quanto o discurso cinematográfico pode ser fragmentado. Há alguns planos que parecem ser uma bricolagem. E as quatro estações? O calor é elemento ausente no filme e nos personagens também. A cena final é belíssima. A posição física dos personagens representa perfeitamente a necessidade de cada um de proteção, de desejo de voltar o passado. Antiutópico, o fim do filme retrata uma das sensações mais nauseantes do mundo contemporâneo: estamos todos sozinhos. Enfim, é um filme difícil de assistir, não apenas por conter cenas fortes, mas por também apresentar de uma forma tão direta (e ao mesmo tempo indireta) a dor do ser humano frente ao fracasso da realização do chamado "sonho americano".
Que episódio mais chato. Não sei quem foi o personagem mais pé no saco dessa vez: A Lori (uó como sempre), o Rick (tentando fazer a linha durão, mas ainda não colou), o Carl (molequinho chato esse, viu?) ou o Dale (quer ser bonzinho demais e humano demais). Afe! A série ainda continua discutindo bem a questão das fronteiras e os limites de certas atitudes naturais ao extinto de sobrevivência. Porém, a ação e o suspense da primeira temporada estão cada vez se perdendo mais.
Nossa, que filme excelente! Bem melhor do que eu esperava. O contexto histórico da história é algo muito presente no roteiro e, a meu ver, mostrou muito bem o lado do homem e da mulher nos direitos e importância num matrimônio e na criação de um filho. A sociedade sempre sempre julga mais a mulher em situações de "abandono" de lar do que o homem, duvidando da capacidade deste em comandar uma casa. É claro que sabemos que há uma razão cultural para essa subestimação, mas não é uma regra fixa. O diretor direcionou de modo formidável essa discussão, desde o início até a cena final (de tirar o fôlego). O filme conta com belas atuações: Meryl Streep (como sempre detonando), Dustin Hoffman e Jane Alexander. Além disso, gostei muito da forma como o diretor transformou uma história que seria, tipicamente, um drama familiar, em uma história que mostra as mudanças de espírito de uma época, apresentando não apenas a ascensão do movimento feminista, como também a nova organização da estrutura familiar. A relação do casal ficou um pouco nas entrelinhas. Outro ponto que achei genial, pois, nas cenas de tribunal, parecia que havia um caldeirão de sentimentos que se confundiam: amor entre homem e mulher, amor paterno e fraterno, vontade de não ter fracassado conjugalmente e desesperança de que um dia as coisas podem ser como antes.
Kristen Wiig e Melissa McCarthy estão ótimas nesse filme. Porém, o roteiro do filme oscila bastante entre cenas bem engraçadas e boas piadas com cenas chatas e desnecessárias. Poderia ter sido muito melhor. Mas mesmo assim, acho que vale assistir. É tão raro agora aparecer um bom filme de comédia que, quando aparece um mais ou menos, tem que aproveitar.
Nossa, superou todas as minhas expectativas. O filme tem uma dose exata de ação e aventura em todos dos minutos. Sem rodeios, o roteiro é bem direto e com boas brechas para uma continuação, que será bem merecida. Os efeitos especiais estão ótimos!Faz algum tempo que não vejo um filme de ação tão bom.
O filme têm uns probleminhas no roteiro, mas quem disse que eu lembrei disso quando estava na sala de cinema? Martin Scorcese dá uma grande aula de como se fazer um filme em 3D: enquadramentos sensacionais, fotografia impecável e um contra-plongeé que até agora nunca tinha visto. As cenas parecem que abraçam o telespectador. E mais: uma linda homenagem as origens do cinema. Uma homenagem original, diferente de outras que apenas fazem citações a filmes antigos por citar. O conceito de cinema como magia cruza o cinema moderno, da evolução tecnológica. A cena do trem invadindo a estação é uma perfeita alusão aos irmãos Lumiére. Por fim, vale destacar a ótima atuação de Ben Kingsley. O filme merece muitos e muitos méritos.
Meryl Streep é diva desde sempre. Ela está uma exuberância só nesse filme. Confesso que a história na primeira parte não me fisgou muito, porém, da metade em diante a perspectiva da narrativa muda quase que completamente e deixa o filme super interessante. O sotaque polonês da Meryl ficou maravilhoso. E há cenas que o personagem dela toma conta de toda a atenção do telespectador.
Jessica Tandy e Morgan Freeman dão show nesse filme. "Conduzindo Miss Daisy" é uma pérola da categoria de filmes que unem muito bem drama e comédia. O filme tem pontos altos em ambos os gêneros. A música de Hans Zimmer também ajudou bastante: leve e engraçada. A tradução brasileira ficou ótima: o conduzir a Miss Daisy não está no sentido de direção de carro apenas, está também no acompanhamento e na importância que Hoke teve na vida dela.
Só eu que achei esse episódio 14 uma porcaria? Putz, milhares de coisas em um único episódio. Odiei. Poderia ter dividido em 3 episódios esse 14. Pode ter sido por causa do hiato e talz, mas mesmo assim. Só gostei do lance da Sue: sempre roubando toda a cena. Aconteceu tantas coisas que até as músicas ficaram meio perdidas.
A história do filme se desenvolve bem, porém existe uns momentos bem chatinhos, melosos demais. Mas, com um tema desse, fica meio difícil julgar o teor de drama de certos trechos. O filme já vale a pena assistir pela cena final: muito linda! Além disso, acho que foi um grande mérito do roteiro todas as partes que o protagonista vê a sua memória cara a cara, não apenas na sua forma quando pequeno, como também em crianças ao seu redor. Essa relação com a infância foi trabalhada de modo excelente. Gostei bastante da fotografia. Ela só melhora no decorrer do filme. Que dizer dos segundos finais? Quando vi esse filme lembrei um pouco de "Minha Vida Sem Mim", que segue mais ou menos esse mesmo caminho ao nos dar um filme interessante com um tema já batido, fato que só comprova que não há temas ruins para o fazer artístico. Tudo depende da maneira como ele é construído.
"Os homens morrem, mas também nascem". Grande filme. O roteiro é impecável, com grandes falas e belas interpretações. A fotografia também é maravilhosa. O filme possui uns momentos de leveza e alegria que raramente são presentes em filmes que tratam sobre o tema da guerra. As mulheres são tratadas como mercadoria de várias formas, destacando os trechos em que elas são "entregues". O diretor abordou o lado das motivações em que as levaram a tomar certas decisões, carregando isso por toda a história. A meu ver, é um daqueles filmes que um dia temos que assistir.
Que filme fantástico! Histórias com esse clima noir fazem muita falta hoje. O tempo todo o espectador é jogado de um lado para outro com as suspeitas do que realmente aconteceu. Gostei muito do elenco.
O início do filme e o final são muito bons, mas a narrativa se perde um pouco. Achei que o olhar da criança sobre o que estava acontecendo ao redor poderia ser melhor explorado. Essa questão teve uma abordagem muito parecida com a maioria dos filmes em que uma criança é a protagonista. A fotografia é muito legal!
Duas estrelas apenas pela participação da Viola Davis e pela bela fotografia do filme. Sinceramente, esse filme não parece ser do Stephen Daldry. A história é mal construída do começo ao fim. Achei que era exagero dos comentários em escrever que o garoto é um chato. Na verdade, chato é muito pouco. Que protagonista mais sem graça! A história tem uma sensibilidade bonita, que é trabalhada em um momento ou outro de uma forma legal. E eu que achava que a Sandra Bullock ia estragar o filme. Ela nem precisou se esforçar tanto: roteiro e direção já fizeram isso por si só. E olhe que sou super fã desse diretor (e do roteirista também) e de todos os seus filmes anteriores. Não sei qual foi a dele nessa produção.
Bem, o que salva esse filme é a direção do Clint. Não achei o roteiro tão ruim assim. Eu penso que o roteirista usou como estratégia não fazer uma narrativa essencialmente política, histórica ou biográfica. Isso é algo difícil de se fazer e, ao meu ver, foi um dos acertos do filme. Lembrei do "The Iron Lady", que tenta fazer um pouco isso, mas fracassa totalmente. A forma como a homossexualidade de Edgar é retratada foi muito boa, super cuidadosa. Enfim, vale a pena ver. O Leonardo Di caprio está bem na pele do Edgar, mas não achei que foi algo tão esplêndido. Ah, a maquiagem é vergonhosa. Há partes do filme que os atores parecem ter saído do "The Walking Dead".
Sensacional. Discute muito bem a mercantilização do sentimento humano em relação ao seu corpo. Mas tem muito mais coisa nesse curta. Preciso ver novamente com calma.
Lindo filme! O diretor trabalhou muito bem o tema do significado da peregrinação para o casal. O abandono na velhice foi algo interpretado de uma forma natural pelos atores. A história possui alguns rodeios desnecessários, mas, acho isso irrelevante se considerarmos que é um filme de estreia do diretor e das outras qualidades do filme.
Sem dúvida, umas melhores séries de comédia atualmente. Sophia Vergara sempre se destaca. Ela é ótima. Só queria que ela tivesse mais cenas com a Julie Bowen. Elas duas juntas sempre me arrancam muitas risadas. Acho que a série conseguiu manter o nível da primeira temporada. Minha queixa é que, em alguns episódios, o elenco infantil esteve incompleto. Tipo, acho que uns 6 episódios seguidos. Mas mesmo assim, as piadas e as situações foram tão boas quanto o ano anterior.
Muito boa a contribuição desse filme para o debate sobre a homossexualidade. Engraçado que a Alemanha tinha um regime muito opressor e essa mesma nação, penso eu, tinha uma das comunidades gays mais atuantes da Europa nas décadas de 30 e 40 do século XX. Tento imaginar o impacto que essa produção (e as outras que vieram depois) tiveram na sociedade. É um bom exemplo sobre a função social e humanística da arte.
Eu gostei do filme. Chris Evans me surpreendeu. Ele combinou bem com o personagem. Mas Hugo Weaving se destaca sempre que entra em cena. A direção de arte do filme e os efeitos especais são maravilhosos! Acho que a história perdeu um ritmo quando chegou no meio, porém penso que isso não faz o filme ser decepcionante. Mas, o fato é que poderia ser melhor sim.
Ahhhhhhh, que máximo esse curta! Enfatiza pontualmente a relação do livro com o leitor: uma relação de vida. Além de explorar a outra realidade que um livro nos leva, mostra bem, na cena final, que a memória na leitura é algo sempre presente. Ler é também revisitar nós mesmos. Merece o Oscar de Melhor Curta de Animação. Torcendo!
Muito bom! O elenco é muito bacana e o roteiro do filme também. É um ótimo retrato da sociedade elitista da época. E afinal, o que valia ser um Amberson? Gostei muito também da discussão dos limites do sacrifício materno. Minha única "queixa" para esse filme é a duração: terminou e eu fiquei com cara de quero mais.
Minha vontade de ver esse filme se restringiu apenas em ver a atuação de Meryl Streep. Não esperava mais nada além disso. Bem, a atriz, como sempre, dá um espetáculo de atuação. É visível o esforço de composição da personagem, rico em detalhes: a voz, o jeito de andar, o sotaque britânico etc. O filme é bem arrastado no início, ficando preso a uma fase da vida da ministra que, a princípio, eu achei desnecessário. Mas depois comecei a pensar que isso pode ter sido por causa da ideia da direção de não fazer um filme essencialmente político ou cine biográfico. Até aí é compreensível. Porém, o filme acaba se enrolando demais. Sinceramente, tive a impressão de que o perfil político no todo da personagem foi apresentado de um modo quebrado. Enfim, assisti somente por conta da Meryl (o que já vale a pena totalmente). Mas mesmo assim, penso que o filme não é tão ruim . Ele parece, no meu ponto de vista, que tenta acertar e não consegue. Difícil é escolher entre Meryl Streep e Viola Davis como melhor atriz dessa temporada!
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraUm dos melhores filmes que já vi na vida. O roteiro desse filme possui uma crítica ácida ao talkshow e ao poder hipnótico da linguagem televisiva na vida da sociedade moderna. Ellen Burstyn está espetacular como Sarah. A atriz carrega no olhar e em todas suas expressões uma tristeza e uma solidão que chega arrepiar. Algumas pessoas se sentem incomodadas com a presença incessante da trilha sonora na história, mas Clint Mansell compôs uma obra prima: a mer ver, combinou bastante com a atmosfera do filme, tornando-se praticamente um personagem. A narrativa discute muito também o quanto o discurso cinematográfico pode ser fragmentado. Há alguns planos que parecem ser uma bricolagem. E as quatro estações? O calor é elemento ausente no filme e nos personagens também. A cena final é belíssima. A posição física dos personagens representa perfeitamente a necessidade de cada um de proteção, de desejo de voltar o passado. Antiutópico, o fim do filme retrata uma das sensações mais nauseantes do mundo contemporâneo: estamos todos sozinhos. Enfim, é um filme difícil de assistir, não apenas por conter cenas fortes, mas por também apresentar de uma forma tão direta (e ao mesmo tempo indireta) a dor do ser humano frente ao fracasso da realização do chamado "sonho americano".
The Walking Dead (2ª Temporada)
4.2 2,3K Assista AgoraQue episódio mais chato. Não sei quem foi o personagem mais pé no saco dessa vez: A Lori (uó como sempre), o Rick (tentando fazer a linha durão, mas ainda não colou), o Carl (molequinho chato esse, viu?) ou o Dale (quer ser bonzinho demais e humano demais). Afe! A série ainda continua discutindo bem a questão das fronteiras e os limites de certas atitudes naturais ao extinto de sobrevivência. Porém, a ação e o suspense da primeira temporada estão cada vez se perdendo mais.
Kramer vs. Kramer
4.1 546 Assista AgoraNossa, que filme excelente! Bem melhor do que eu esperava. O contexto histórico da história é algo muito presente no roteiro e, a meu ver, mostrou muito bem o lado do homem e da mulher nos direitos e importância num matrimônio e na criação de um filho. A sociedade sempre sempre julga mais a mulher em situações de "abandono" de lar do que o homem, duvidando da capacidade deste em comandar uma casa. É claro que sabemos que há uma razão cultural para essa subestimação, mas não é uma regra fixa. O diretor direcionou de modo formidável essa discussão, desde o início até a cena final (de tirar o fôlego). O filme conta com belas atuações: Meryl Streep (como sempre detonando), Dustin Hoffman e Jane Alexander. Além disso, gostei muito da forma como o diretor transformou uma história que seria, tipicamente, um drama familiar, em uma história que mostra as mudanças de espírito de uma época, apresentando não apenas a ascensão do movimento feminista, como também a nova organização da estrutura familiar. A relação do casal ficou um pouco nas entrelinhas. Outro ponto que achei genial, pois, nas cenas de tribunal, parecia que havia um caldeirão de sentimentos que se confundiam: amor entre homem e mulher, amor paterno e fraterno, vontade de não ter fracassado conjugalmente e desesperança de que um dia as coisas podem ser como antes.
Missão Madrinha de Casamento
3.2 1,7K Assista AgoraKristen Wiig e Melissa McCarthy estão ótimas nesse filme. Porém, o roteiro do filme oscila bastante entre cenas bem engraçadas e boas piadas com cenas chatas e desnecessárias. Poderia ter sido muito melhor. Mas mesmo assim, acho que vale assistir. É tão raro agora aparecer um bom filme de comédia que, quando aparece um mais ou menos, tem que aproveitar.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraNossa, superou todas as minhas expectativas. O filme tem uma dose exata de ação e aventura em todos dos minutos. Sem rodeios, o roteiro é bem direto e com boas brechas para uma continuação, que será bem merecida. Os efeitos especiais estão ótimos!Faz algum tempo que não vejo um filme de ação tão bom.
Taratata
3.5 2Bem fofinho.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraO filme têm uns probleminhas no roteiro, mas quem disse que eu lembrei disso quando estava na sala de cinema? Martin Scorcese dá uma grande aula de como se fazer um filme em 3D: enquadramentos sensacionais, fotografia impecável e um contra-plongeé que até agora nunca tinha visto. As cenas parecem que abraçam o telespectador. E mais: uma linda homenagem as origens do cinema. Uma homenagem original, diferente de outras que apenas fazem citações a filmes antigos por citar. O conceito de cinema como magia cruza o cinema moderno, da evolução tecnológica. A cena do trem invadindo a estação é uma perfeita alusão aos irmãos Lumiére. Por fim, vale destacar a ótima atuação de Ben Kingsley. O filme merece muitos e muitos méritos.
A Escolha de Sofia
4.0 514 Assista AgoraMeryl Streep é diva desde sempre. Ela está uma exuberância só nesse filme. Confesso que a história na primeira parte não me fisgou muito, porém, da metade em diante a perspectiva da narrativa muda quase que completamente e deixa o filme super interessante. O sotaque polonês da Meryl ficou maravilhoso. E há cenas que o personagem dela toma conta de toda a atenção do telespectador.
Conduzindo Miss Daisy
3.9 415 Assista AgoraJessica Tandy e Morgan Freeman dão show nesse filme. "Conduzindo Miss Daisy" é uma pérola da categoria de filmes que unem muito bem drama e comédia. O filme tem pontos altos em ambos os gêneros. A música de Hans Zimmer também ajudou bastante: leve e engraçada. A tradução brasileira ficou ótima: o conduzir a Miss Daisy não está no sentido de direção de carro apenas, está também no acompanhamento e na importância que Hoke teve na vida dela.
Glee (3ª Temporada)
4.1 564 Assista AgoraSó eu que achei esse episódio 14 uma porcaria? Putz, milhares de coisas em um único episódio. Odiei. Poderia ter dividido em 3 episódios esse 14. Pode ter sido por causa do hiato e talz, mas mesmo assim. Só gostei do lance da Sue: sempre roubando toda a cena. Aconteceu tantas coisas que até as músicas ficaram meio perdidas.
O Tempo que Resta
3.6 108A história do filme se desenvolve bem, porém existe uns momentos bem chatinhos, melosos demais. Mas, com um tema desse, fica meio difícil julgar o teor de drama de certos trechos. O filme já vale a pena assistir pela cena final: muito linda! Além disso, acho que foi um grande mérito do roteiro todas as partes que o protagonista vê a sua memória cara a cara, não apenas na sua forma quando pequeno, como também em crianças ao seu redor. Essa relação com a infância foi trabalhada de modo excelente. Gostei bastante da fotografia. Ela só melhora no decorrer do filme. Que dizer dos segundos finais? Quando vi esse filme lembrei um pouco de "Minha Vida Sem Mim", que segue mais ou menos esse mesmo caminho ao nos dar um filme interessante com um tema já batido, fato que só comprova que não há temas ruins para o fazer artístico. Tudo depende da maneira como ele é construído.
Mulheres no Front
4.3 17"Os homens morrem, mas também nascem". Grande filme. O roteiro é impecável, com grandes falas e belas interpretações. A fotografia também é maravilhosa. O filme possui uns momentos de leveza e alegria que raramente são presentes em filmes que tratam sobre o tema da guerra. As mulheres são tratadas como mercadoria de várias formas, destacando os trechos em que elas são "entregues". O diretor abordou o lado das motivações em que as levaram a tomar certas decisões, carregando isso por toda a história. A meu ver, é um daqueles filmes que um dia temos que assistir.
Laura
4.1 132 Assista AgoraQue filme fantástico! Histórias com esse clima noir fazem muita falta hoje. O tempo todo o espectador é jogado de um lado para outro com as suspeitas do que realmente aconteceu. Gostei muito do elenco.
Pão Negro
3.9 44O início do filme e o final são muito bons, mas a narrativa se perde um pouco. Achei que o olhar da criança sobre o que estava acontecendo ao redor poderia ser melhor explorado. Essa questão teve uma abordagem muito parecida com a maioria dos filmes em que uma criança é a protagonista. A fotografia é muito legal!
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraDuas estrelas apenas pela participação da Viola Davis e pela bela fotografia do filme. Sinceramente, esse filme não parece ser do Stephen Daldry. A história é mal construída do começo ao fim. Achei que era exagero dos comentários em escrever que o garoto é um chato. Na verdade, chato é muito pouco. Que protagonista mais sem graça! A história tem uma sensibilidade bonita, que é trabalhada em um momento ou outro de uma forma legal. E eu que achava que a Sandra Bullock ia estragar o filme. Ela nem precisou se esforçar tanto: roteiro e direção já fizeram isso por si só. E olhe que sou super fã desse diretor (e do roteirista também) e de todos os seus filmes anteriores. Não sei qual foi a dele nessa produção.
J. Edgar
3.5 646 Assista AgoraBem, o que salva esse filme é a direção do Clint. Não achei o roteiro tão ruim assim. Eu penso que o roteirista usou como estratégia não fazer uma narrativa essencialmente política, histórica ou biográfica. Isso é algo difícil de se fazer e, ao meu ver, foi um dos acertos do filme. Lembrei do "The Iron Lady", que tenta fazer um pouco isso, mas fracassa totalmente. A forma como a homossexualidade de Edgar é retratada foi muito boa, super cuidadosa. Enfim, vale a pena ver. O Leonardo Di caprio está bem na pele do Edgar, mas não achei que foi algo tão esplêndido. Ah, a maquiagem é vergonhosa. Há partes do filme que os atores parecem ter saído do "The Walking Dead".
O Homem Sem Cabeça
4.1 10Sensacional. Discute muito bem a mercantilização do sentimento humano em relação ao seu corpo. Mas tem muito mais coisa nesse curta. Preciso ver novamente com calma.
Abu, Filho de Adão
3.6 3Lindo filme! O diretor trabalhou muito bem o tema do significado da peregrinação para o casal. O abandono na velhice foi algo interpretado de uma forma natural pelos atores. A história possui alguns rodeios desnecessários, mas, acho isso irrelevante se considerarmos que é um filme de estreia do diretor e das outras qualidades do filme.
Família Moderna (2ª Temporada)
4.5 233 Assista AgoraSem dúvida, umas melhores séries de comédia atualmente. Sophia Vergara sempre se destaca. Ela é ótima. Só queria que ela tivesse mais cenas com a Julie Bowen. Elas duas juntas sempre me arrancam muitas risadas. Acho que a série conseguiu manter o nível da primeira temporada. Minha queixa é que, em alguns episódios, o elenco infantil esteve incompleto. Tipo, acho que uns 6 episódios seguidos. Mas mesmo assim, as piadas e as situações foram tão boas quanto o ano anterior.
Diferente dos Outros
4.0 28Muito boa a contribuição desse filme para o debate sobre a homossexualidade. Engraçado que a Alemanha tinha um regime muito opressor e essa mesma nação, penso eu, tinha uma das comunidades gays mais atuantes da Europa nas décadas de 30 e 40 do século XX. Tento imaginar o impacto que essa produção (e as outras que vieram depois) tiveram na sociedade. É um bom exemplo sobre a função social e humanística da arte.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraEu gostei do filme. Chris Evans me surpreendeu. Ele combinou bem com o personagem. Mas Hugo Weaving se destaca sempre que entra em cena. A direção de arte do filme e os efeitos especais são maravilhosos! Acho que a história perdeu um ritmo quando chegou no meio, porém penso que isso não faz o filme ser decepcionante. Mas, o fato é que poderia ser melhor sim.
Os Fantásticos Livros Voadores do Senhor Lessmore
4.6 427Ahhhhhhh, que máximo esse curta! Enfatiza pontualmente a relação do livro com o leitor: uma relação de vida. Além de explorar a outra realidade que um livro nos leva, mostra bem, na cena final, que a memória na leitura é algo sempre presente. Ler é também revisitar nós mesmos. Merece o Oscar de Melhor Curta de Animação. Torcendo!
Soberba
3.8 75 Assista AgoraMuito bom! O elenco é muito bacana e o roteiro do filme também. É um ótimo retrato da sociedade elitista da época. E afinal, o que valia ser um Amberson? Gostei muito também da discussão dos limites do sacrifício materno. Minha única "queixa" para esse filme é a duração: terminou e eu fiquei com cara de quero mais.
A Dama de Ferro
3.6 1,7KMinha vontade de ver esse filme se restringiu apenas em ver a atuação de Meryl Streep. Não esperava mais nada além disso. Bem, a atriz, como sempre, dá um espetáculo de atuação. É visível o esforço de composição da personagem, rico em detalhes: a voz, o jeito de andar, o sotaque britânico etc. O filme é bem arrastado no início, ficando preso a uma fase da vida da ministra que, a princípio, eu achei desnecessário. Mas depois comecei a pensar que isso pode ter sido por causa da ideia da direção de não fazer um filme essencialmente político ou cine biográfico. Até aí é compreensível. Porém, o filme acaba se enrolando demais. Sinceramente, tive a impressão de que o perfil político no todo da personagem foi apresentado de um modo quebrado. Enfim, assisti somente por conta da Meryl (o que já vale a pena totalmente). Mas mesmo assim, penso que o filme não é tão ruim . Ele parece, no meu ponto de vista, que tenta acertar e não consegue. Difícil é escolher entre Meryl Streep e Viola Davis como melhor atriz dessa temporada!