Eita Truffaut! Ótimo filme. A trajetória do garoto é apresentada de uma forma muito envolvente, do início até o fim. E diga-se de passagem, que final! A tradução brasileira ficou legal!
Que história encantadora. É impressionante como o diretor consegue conduzir com tanta leveza um tema tão delicado. É uma obra corajosa. O contexto da escola, por ser um internato católico, problematiza ainda mais a forma como se dá a relação entre os alunos, entre eles e os professores e entre e os pais (um algo que ficou meio nas entrelinhas).
O filme começa de uma forma bem poética e em seguida continua interessante pela bela fotografia e destaque de lindas paisagens. Porém, há uns momentos bem monótonos. Mas gostei muito de ver.
Lindo filme! O roteiro no final fecha brilhantemente a discussão da vida como prisão e da vida como libertação. O lado espiritual do filme, a meu ver, consegue tocar o telespectador independemente de crer ou não no poder que o ser humano tem dentro de si. Ainda tem a questão da injustiça: "está em todo lugar, a qualquer momento", infelizmente. O elenco do filme é excelente. Clássico dos Cine Belas-artes.
Falta alguma coisa acontecer a esses personagens? Apesar do exagero de tragédias (principalmente essa última), Grey's Anatomy voltou com corda toda nessa temporada. A sétima temporada foi horrível.
É um bom filme, mas não vi nada tão surpreendente assim. O personagem Travis é muito bem desenvolvido durante toda a história, mas a narrativa só conseguiu chamar a minha atenção por ele exclusivamente. Achei que a forma como o filme foi contado permitia um pouco mais de ação. A trilha sonora é muito boa realmente e é utilizada sem exageros.
A narrativa do filme é interessante e, ao meu ver, o filme vai muito bem até os seus 120 minutos. Depois, vira uma bagunça. O desenvolvimento da história é ótima, mostrando como o grupo de amigos se uniu. Isso até coloca o "It" em segundo plano, centrando a trama na amizade apenas. Isso não me decepcionou, mesmo indo em busca de uma história de terror. O filme traz uma atmosfera de amizade vinda de outras adaptações de Stephen King para o cinema: "Conte Comigo" e "O apanhador de sonhos". Este último é um dos filmes favoritos por sinal. Voltando ao "It", a narrativa se perde toda nos últimos sessenta minutos, com cenas muito toscas, que não competiram com o calibre do roteiro inicial. O final é uma grande piada, um dos mais terríveis que vi. Porém, a figura medonha do palhaço, com certeza, ficará na mente de muitos, assim como eu, como memória de um filme de terror que sempre dá medo apesar de suas inúmeras falhas. Por fim, é bom ver Jonathan Brandis em um de seus pouos trabalhos na televevisão. Um ator carismático que, infelizmente, não deu muito certo no cinema.
É um grande filme. Atticus Finch é um grande personagem. Esse filme foi rodado numa época em que o preconceito ao negro era muito mais forte do que hoje. Imagine filmar uma história dessas há 40 anos? É bem diferente se comparado aos dias de hoje. O elenco infantil está muito bom. Observar o contexto da história de Atticus sob a perspectiva das crianças é algo difícil, ainda mais se levarmos em consideração que eles não possuem uma figura materna: compartilhavam quase todas as suas experiências entre si. A fotografia do filme também é ótima!
É um bom filme. Mas eu esperava mais. Achei que a história poderia ter sido contada de uma forma mais rápida. Há uns momentos bem monótonos. O final é bem bonito.
Eternamente um grande clássico. Os efeitos de iluminação desse filme são incríveis. A luz é quase um personagem na trama: ela aponta não só para o terror como também para a forma como os personagens compreendem a atmosfera sobrenatural do filme, dando-lhes mais angústia e medo. Pena que não temos mais filmes desse calibre hoje em dia. Uma história inteligente, um bom elenco e boa direção com uma equipe técnica que soube grandiosamente criar uma um filme de suspense, terror e fantasia.
"Desperate Housewives", sem dúvida, é uma série que marcou a história dos seriados dos últimos anos. As primeiras temporadas são incríveis. Depois, ao chegar nas temporadas 6 e 7 a série dá muitas cambaleadas. Porém, nunca deixou de ter pontos altos. Sinceramente, eu não esperava que a última temporada fosse tão boa. Marc Cherry reergueu muito a trama. O elenco, sempre impecável, deixará muitas saudades. Não há como não rir dos momentos sem noção da Gaby, suas piadas e risadas engraçadas; Susan com seu jeito tão atrapalhado e amoroso; Lynette lutando contra seu jeito controlador e Bree tentanto manter sempre a classe mesmo em situações muito comprometedoras. As personagens protagonistas evoluíram, amadureceram, mas manteram suas características. O humor negro da série foi muito bem dosado ao humor e a crítica à sociedade de aparências em que vivemos, em que todos guardam seus segredos e fazem o possível para mantê-los a salvo até quando der.
O episódio final foi um dos belos que já vi em final de série. A cena com a Karen e Roy foi lindíssima. E nesses oito anos de Wisteria Lane, não como não se emocionar ao lembrar de todos os personagens que passaram pela série, com destaque para Eddie, que fez muita falta. Enfim, a série terminou no momento certo pois já estava dando sinais de esgotamento desde 2009. No entanto, isso não irá desmerecer nunca sua qualidade. Dava pra perceber no olhar das atrizes um pouco de tristeza por tudo ter chegado ao fim. Foi outra coisa linda do episódio final.
A última temporada foi bem escrita e consagrou a série como uma das mais bem feitas ao se falar de amizade, maternidade e matrimônio.
Excelente filme. Tem um pouco de romance, drama e boas doses de humor. Reflete muito bem as correlações entre ficção e realidade, mostrando como uma pode influnciar no funcionamento e na ordem da outra. Rolou também uma ótima química entre Tobey Maguire e Reese Whisterpoon. A história faz um intertexto inteligente com "A rosa púrpura do Cairo", Woody Allen e com "Fahrenheit 451", do François Truffaut. Quando neste último filme a proibição era a da leitura, em "Pleasantville" as cores é que chegaram a ser temidas. Além disso, a discussão metalinguística é desenvolvida de forma primorosa: a chegada do Technocolor no cinema, a aceitação do público dessa outra forma de ver as artes visuais e a recepção do novo. Superou totalmente as minhas expectativas. E mais: o filme não perde o ritmo um segundo sequer. Começa bem e termina melhor ainda!
Os depoismentos são chocantes. É lamentável ver os brasileiros que precisam de ajuda pisquiátrica passar por tamanha exclusão e abandono nessas condições sanitárias, com tanta solidão.
Eu não gosto muito de biografias, mas como esta se trata de uma poeta e compositora, resolvi ver. É um grande filme. Tão simples quanto encantador. A atriz que interpreta a Violeta está ótima no papel: expressa brilhantemente a simplicidade, o humor e as inclinações depressivas da artista. O modo de narrar a história foge totalmente do modelo convencional de cinebiografias. O final, metafórico, é maravilhoso. O filme acertou bastante em mostrar os vários lado de Violeta: a mãe, a filha, a pintora, a apaixonada pelo folclore chileno. Porém, não se aprofundou muito em nenhum desse "lados", deixando algumas coisas pairando no ar, tal como o olhar vago da personagem em muitos momentos do filme.
Confesso que gostei mais do primeiro filme. Tem um ritmo muito bom. Acho que o suspense caiu um pouco nas sequênias, mas também isso ocorreu por conta do rumo que a história de Lisbeth vai tomando. Mesmo assim, gostei muito da conclusão da trilogia. Muito boa!
É uma boa continuação, mas em comparação com o primeiro, deixa um pouco a desejar. O suspense não é mais tão presente. Mas acho que isso é também pelo rumo que a história vai tomando. Sendo assim, esse ponto não desmerece o filme. A propósito, a trilha sonora continua ótima.
A meu ver, a versão sueca é melhor do que a americana. David Fincher fez um ótimo trabalho, tal como a Rooney Mara, mas eu achei o elenco sueco mais forte. O início do filme é mais rápido, dando mais tempo ao meio do filme que na versão americana é um tanto mais corrida. Tratando-se da "trilogia", o primeiro filme é de longe o melhor.
Agnieszka Holland provou nesse filme que é tão boa roteirista quanto diretora. Eu pensei que fosse mais um filme sobre a temática da guerra, porém, a forma como a narrativa é desenvolvida faz com que o filme vá muito além disso. Discute não só o contexto político e social da guerra, como também as questões religiosas. O que mais gostei foi o fato de não ter um romance no meio da história. O amor, que o roteiro apresenta, é o amor pelo próximo. A esperança é sempre um pouco massacrada, mas sempre continua existindo. Duas cenas me chamaram muito a atenção.
A primeira foi a de Socha dar o pagamento para judeu para ele pagar de volta para que não pensassem que ele estava os ajudando de graça. É como se o ser humano não pudesse mostrar nem a sua bondade. Sempre estamos nos escondendo de algum modo. A outra cena foi a da nova habitação. O grupo foi colocado em cima de uma igreja num momento em que chega uma criança. Ficar perto da igreja justamente nesse momento não ajudou muito, visto que os judeus precisavam fazer silêncio. E tudo ocorre numa velocidade tão grande que quando Socha seja já encontra a criança sem vida.
Além disso, questiona se havia limites para ajudar os outros num contexto de tanta violência, sofrimento e dor. O personagem principal carrega uma culpa tão grande que eu fiquei na incerteza se houve realmente uma catarse no final do filme.
É um bom filme. O desenvolvimento da narrativa é bem simples. Acho que esse fato acabou me conduzindo a prestar mais atenção na sensibilidade da atmosfera da história. Gostei muito da atuação do senhor que interpretou o Marcel. Porém, acho que o diretor poderia ter ido mais longe, aprofundado mais a relação entre o senhor e o garoto. Até o tema próprio tema da imigração, que hoje é tão discutido na teoria do pós-colonialismo, é trabalhado um pouco por "pinceladas".
Marlon Brando está excelente nesse filme. O final é muito bom, mas houve alguns momentos do filme que confesso que achei meio sem sentido, no entanto isso me fez ter mais atração pela história. A trilha sonora é ótima e utilizada em momentos bem propícios. A relação do tango com o envolvimento dos personagens é um "boom", a meu ver, que diz muito sobre o envolvimento do casal. Ah, nunca mais verei manteiga como antes, rsrs.
Mulher (1ª Temporada)
3.6 40Grande série. Saudade dessa época da Globo.
Os Incompreendidos
4.4 645Eita Truffaut! Ótimo filme. A trajetória do garoto é apresentada de uma forma muito envolvente, do início até o fim. E diga-se de passagem, que final! A tradução brasileira ficou legal!
As Amizades Particulares
4.1 115Que história encantadora. É impressionante como o diretor consegue conduzir com tanta leveza um tema tão delicado. É uma obra corajosa. O contexto da escola, por ser um internato católico, problematiza ainda mais a forma como se dá a relação entre os alunos, entre eles e os professores e entre e os pais (um algo que ficou meio nas entrelinhas).
O Farol
3.7 16O filme começa de uma forma bem poética e em seguida continua interessante pela bela fotografia e destaque de lindas paisagens. Porém, há uns momentos bem monótonos. Mas gostei muito de ver.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraLindo filme! O roteiro no final fecha brilhantemente a discussão da vida como prisão e da vida como libertação. O lado espiritual do filme, a meu ver, consegue tocar o telespectador independemente de crer ou não no poder que o ser humano tem dentro de si. Ainda tem a questão da injustiça: "está em todo lugar, a qualquer momento", infelizmente. O elenco do filme é excelente. Clássico dos Cine Belas-artes.
A Anatomia de Grey (8ª Temporada)
4.5 604 Assista AgoraFalta alguma coisa acontecer a esses personagens? Apesar do exagero de tragédias (principalmente essa última), Grey's Anatomy voltou com corda toda nessa temporada. A sétima temporada foi horrível.
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraÉ um bom filme, mas não vi nada tão surpreendente assim. O personagem Travis é muito bem desenvolvido durante toda a história, mas a narrativa só conseguiu chamar a minha atenção por ele exclusivamente. Achei que a forma como o filme foi contado permitia um pouco mais de ação. A trilha sonora é muito boa realmente e é utilizada sem exageros.
Freud, Além da Alma
3.9 175 Assista AgoraÉ um filme fantástico. Trabalha o tema da psicanálise de forma minuciosa e nem um pouco cansativa.
It: Uma Obra Prima do Medo
3.5 1,3KA narrativa do filme é interessante e, ao meu ver, o filme vai muito bem até os seus 120 minutos. Depois, vira uma bagunça. O desenvolvimento da história é ótima, mostrando como o grupo de amigos se uniu. Isso até coloca o "It" em segundo plano, centrando a trama na amizade apenas. Isso não me decepcionou, mesmo indo em busca de uma história de terror. O filme traz uma atmosfera de amizade vinda de outras adaptações de Stephen King para o cinema: "Conte Comigo" e "O apanhador de sonhos". Este último é um dos filmes favoritos por sinal. Voltando ao "It", a narrativa se perde toda nos últimos sessenta minutos, com cenas muito toscas, que não competiram com o calibre do roteiro inicial. O final é uma grande piada, um dos mais terríveis que vi. Porém, a figura medonha do palhaço, com certeza, ficará na mente de muitos, assim como eu, como memória de um filme de terror que sempre dá medo apesar de suas inúmeras falhas. Por fim, é bom ver Jonathan Brandis em um de seus pouos trabalhos na televevisão. Um ator carismático que, infelizmente, não deu muito certo no cinema.
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraÉ um grande filme. Atticus Finch é um grande personagem. Esse filme foi rodado numa época em que o preconceito ao negro era muito mais forte do que hoje. Imagine filmar uma história dessas há 40 anos? É bem diferente se comparado aos dias de hoje. O elenco infantil está muito bom. Observar o contexto da história de Atticus sob a perspectiva das crianças é algo difícil, ainda mais se levarmos em consideração que eles não possuem uma figura materna: compartilhavam quase todas as suas experiências entre si. A fotografia do filme também é ótima!
O Filho da Noiva
4.1 297É um bom filme. Mas eu esperava mais. Achei que a história poderia ter sido contada de uma forma mais rápida. Há uns momentos bem monótonos. O final é bem bonito.
Poltergeist: O Fenômeno
3.5 1,1K Assista AgoraEternamente um grande clássico. Os efeitos de iluminação desse filme são incríveis. A luz é quase um personagem na trama: ela aponta não só para o terror como também para a forma como os personagens compreendem a atmosfera sobrenatural do filme, dando-lhes mais angústia e medo. Pena que não temos mais filmes desse calibre hoje em dia. Uma história inteligente, um bom elenco e boa direção com uma equipe técnica que soube grandiosamente criar uma um filme de suspense, terror e fantasia.
Desperate Housewives (8ª Temporada)
4.5 282 Assista Agora"Desperate Housewives", sem dúvida, é uma série que marcou a história dos seriados dos últimos anos. As primeiras temporadas são incríveis. Depois, ao chegar nas temporadas 6 e 7 a série dá muitas cambaleadas. Porém, nunca deixou de ter pontos altos. Sinceramente, eu não esperava que a última temporada fosse tão boa. Marc Cherry reergueu muito a trama. O elenco, sempre impecável, deixará muitas saudades. Não há como não rir dos momentos sem noção da Gaby, suas piadas e risadas engraçadas; Susan com seu jeito tão atrapalhado e amoroso; Lynette lutando contra seu jeito controlador e Bree tentanto manter sempre a classe mesmo em situações muito comprometedoras. As personagens protagonistas evoluíram, amadureceram, mas manteram suas características. O humor negro da série foi muito bem dosado ao humor e a crítica à sociedade de aparências em que vivemos, em que todos guardam seus segredos e fazem o possível para mantê-los a salvo até quando der.
O episódio final foi um dos belos que já vi em final de série. A cena com a Karen e Roy foi lindíssima. E nesses oito anos de Wisteria Lane, não como não se emocionar ao lembrar de todos os personagens que passaram pela série, com destaque para Eddie, que fez muita falta. Enfim, a série terminou no momento certo pois já estava dando sinais de esgotamento desde 2009. No entanto, isso não irá desmerecer nunca sua qualidade. Dava pra perceber no olhar das atrizes um pouco de tristeza por tudo ter chegado ao fim. Foi outra coisa linda do episódio final.
A última temporada foi bem escrita e consagrou a série como uma das mais bem feitas ao se falar de amizade, maternidade e matrimônio.
Pleasantville: A Vida em Preto e Branco
4.1 382 Assista AgoraExcelente filme. Tem um pouco de romance, drama e boas doses de humor. Reflete muito bem as correlações entre ficção e realidade, mostrando como uma pode influnciar no funcionamento e na ordem da outra. Rolou também uma ótima química entre Tobey Maguire e Reese Whisterpoon. A história faz um intertexto inteligente com "A rosa púrpura do Cairo", Woody Allen e com "Fahrenheit 451", do François Truffaut. Quando neste último filme a proibição era a da leitura, em "Pleasantville" as cores é que chegaram a ser temidas. Além disso, a discussão metalinguística é desenvolvida de forma primorosa: a chegada do Technocolor no cinema, a aceitação do público dessa outra forma de ver as artes visuais e a recepção do novo. Superou totalmente as minhas expectativas. E mais: o filme não perde o ritmo um segundo sequer. Começa bem e termina melhor ainda!
Passageiros da Segunda Classe
4.0 6Os depoismentos são chocantes. É lamentável ver os brasileiros que precisam de ajuda pisquiátrica passar por tamanha exclusão e abandono nessas condições sanitárias, com tanta solidão.
Crônica de um Verão
4.2 29 Assista AgoraUm grande salve para o "cinéma vérité". Edgar Morin é o cara =)
Violeta Foi para o Céu
4.0 107 Assista AgoraEu não gosto muito de biografias, mas como esta se trata de uma poeta e compositora, resolvi ver. É um grande filme. Tão simples quanto encantador. A atriz que interpreta a Violeta está ótima no papel: expressa brilhantemente a simplicidade, o humor e as inclinações depressivas da artista. O modo de narrar a história foge totalmente do modelo convencional de cinebiografias. O final, metafórico, é maravilhoso. O filme acertou bastante em mostrar os vários lado de Violeta: a mãe, a filha, a pintora, a apaixonada pelo folclore chileno. Porém, não se aprofundou muito em nenhum desse "lados", deixando algumas coisas pairando no ar, tal como o olhar vago da personagem em muitos momentos do filme.
"Tudo que não seja trabalho é como se enfeitar para uma festa para estar de novo feia no dia segunte".
Millennium III: A Rainha do Castelo de Ar
4.1 474Confesso que gostei mais do primeiro filme. Tem um ritmo muito bom. Acho que o suspense caiu um pouco nas sequênias, mas também isso ocorreu por conta do rumo que a história de Lisbeth vai tomando. Mesmo assim, gostei muito da conclusão da trilogia. Muito boa!
Millennium II - A Menina que Brincava com Fogo
3.9 572É uma boa continuação, mas em comparação com o primeiro, deixa um pouco a desejar. O suspense não é mais tão presente. Mas acho que isso é também pelo rumo que a história vai tomando. Sendo assim, esse ponto não desmerece o filme. A propósito, a trilha sonora continua ótima.
Os Homens que não Amavam as Mulheres
4.1 1,5KA meu ver, a versão sueca é melhor do que a americana. David Fincher fez um ótimo trabalho, tal como a Rooney Mara, mas eu achei o elenco sueco mais forte. O início do filme é mais rápido, dando mais tempo ao meio do filme que na versão americana é um tanto mais corrida. Tratando-se da "trilogia", o primeiro filme é de longe o melhor.
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista AgoraDepressão Pós-Season Finale. Quero logo a terceira. Khaleesi sempre diva.
Na Escuridão
3.9 63Agnieszka Holland provou nesse filme que é tão boa roteirista quanto diretora. Eu pensei que fosse mais um filme sobre a temática da guerra, porém, a forma como a narrativa é desenvolvida faz com que o filme vá muito além disso. Discute não só o contexto político e social da guerra, como também as questões religiosas. O que mais gostei foi o fato de não ter um romance no meio da história. O amor, que o roteiro apresenta, é o amor pelo próximo. A esperança é sempre um pouco massacrada, mas sempre continua existindo. Duas cenas me chamaram muito a atenção.
A primeira foi a de Socha dar o pagamento para judeu para ele pagar de volta para que não pensassem que ele estava os ajudando de graça. É como se o ser humano não pudesse mostrar nem a sua bondade. Sempre estamos nos escondendo de algum modo. A outra cena foi a da nova habitação. O grupo foi colocado em cima de uma igreja num momento em que chega uma criança. Ficar perto da igreja justamente nesse momento não ajudou muito, visto que os judeus precisavam fazer silêncio. E tudo ocorre numa velocidade tão grande que quando Socha seja já encontra a criança sem vida.
Além disso, questiona se havia limites para ajudar os outros num contexto de tanta violência, sofrimento e dor. O personagem principal carrega uma culpa tão grande que eu fiquei na incerteza se houve realmente uma catarse no final do filme.
O Porto
3.6 104 Assista AgoraÉ um bom filme. O desenvolvimento da narrativa é bem simples. Acho que esse fato acabou me conduzindo a prestar mais atenção na sensibilidade da atmosfera da história. Gostei muito da atuação do senhor que interpretou o Marcel. Porém, acho que o diretor poderia ter ido mais longe, aprofundado mais a relação entre o senhor e o garoto. Até o tema próprio tema da imigração, que hoje é tão discutido na teoria do pós-colonialismo, é trabalhado um pouco por "pinceladas".
Último Tango em Paris
3.5 569Marlon Brando está excelente nesse filme. O final é muito bom, mas houve alguns momentos do filme que confesso que achei meio sem sentido, no entanto isso me fez ter mais atração pela história. A trilha sonora é ótima e utilizada em momentos bem propícios. A relação do tango com o envolvimento dos personagens é um "boom", a meu ver, que diz muito sobre o envolvimento do casal. Ah, nunca mais verei manteiga como antes, rsrs.