A segunda temporada de "In the Flesh" supera bastante a sua primeira (que já é bem legal). As tramas paralelas foram muito bem desenvolvidas. O roteiro dessa temporada teve, na medida certa, romance, drama, ação, suspense e algumas doses de terror. Só acho que o lance dessa Profecia do Segundo Renascimento poderia ter sido mais elaborada. O elenco é afinado pra caramba! Essa série, tal como a impecável "Les revenants", consegue fugir da obviedade da temática zumbi, tecendo outras discussões, como, por exemplo, a rejeição ao insólito.
E pra acabar com o telespectador, sempre tem que ter um casal que teve uma história de amor interrompida pela morte e agora enfrenta os obstáculos para reavivar a relação. Em "Les revenants", temos a Adele e o Simon.
Assisti ""Six Feet Under" em 2011 e revi a pouco essa primeira temporada. Como é bom revisitar essa série depois de um tempo, com um outro olhar sobre o mundo, a vida... Acompanhar a família Fisher novamente só vem confirmar uma coisa: melhor elenco, melhor roteiro, melhor direção (e por aí vai...) que a TV já produziu nas últimas décadas.
É uma sensação maravilhosa ver um filme com poucas expectativas e encontrar uma história tão cheia de beleza, ternura e amor quanto esta. O filme que começa, de modo bem despretensioso, a contar a vida de Woody e vai se transformando numa linda viagem sobre a história de uma família, dando espaço em momentos muito apropriados para cada personagem ter seu devido destaque. Jude Squibb está sensacional (vide a cena do cemitério e a hospital) e Will Forte brilha em todo o filme. Ele deveria ter sido indicado às premiações como Melhor Ator Coadjuvante. A imagem em preto e branco deu o tom certo de nostalgia da atmosfera da história. A fotografia também está impecável e, em vários momentos, configura um nível de dramaticidade em completa sintonia com as emoções que as personagens estão vivendo, sentindo. Alexander Payne dirigiu esse filme com um olhar muito delicado e detalhista. Um filme que me provocou uma mistura de risos e lágrimas; lágrimas e risos.
Asghar Farhadi é mestre em montar e desenvolver bem as ações dramáticas de suas narrativas. De um "simples" acontecimento, ele extrai as motivações e as consequências, envolvendo todas as personagens, levando o espectador para os vários caminhos de compreensão do núcleo central da história. O elenco está maravilhoso. O filme termina com chave de ouro. Sem exageros, acho que foi um dos desfechos mais emocionantes que vi no cinema: triste, sensível e catártico. É muito difícil tocar (e além do mais, refletir bem) no tema do remorso e esse diretor discutiu isso com muita profundidade.
Das séries que vi esse ano, sem dúvidas, "Masters of sex" foi a melhor. Todo o elenco da série é fantástico, com destaque, é claro, para Michael Sheen, Lizzy Caplan e Caitilin Fitzgerald. Em cada episódio, há uma grande cena, um grande diálogo, protagonizada por personagens diferentes, em sua maioria. O roteiro da série soube destacar no tempo certo os desdobramentos da história, tanto dos protagonistas quanto dos excelentes coadjuvantes. Além disso, a narrativa foi desenvolvida de modo que conciliou muito bem a discussão do estudo do comportamento sexual, no contexto da recepção dos anos 50, ao lado dos dramas pessoais de cada personagem. A fotografia é incrível também. Só abertura que merece ser melhorada. Tem o estilo muito parecido com a do "Dexter". A complexidade de William Masters foi trabalhada em diversos aspectos e, apesar de ele ser aquele tipo de personagem central em que o enredo gira quase todo em torno dele, os roteiristas não minimizaram o espaço de outras personagens que não estavam diretamente ligadas aos conflitos do médico.
Agora, só não entendi como a Virginia estava adquirindo um diploma na área de saúde tão rapidamente se sua formação incompleta era em Música. E, por fim, acho que no ep. 8, houve uma casal de pacientes de Masters que ele decidiu incluir nos estudos e não apareceram mais. Foi uma pena, pois era um casal que poderia "apimentar" mais a história.
Definitivamente, os roteiristas da série não gostam da Edith. Como sempre, a Mary com uma legião de homens atrás dela enquanto a irmã fica humilhada, apenas observando, vide os momentos finais da cena do episódio 8. Gosto muito da Edith. Ela ganhou um pouco mais de espaço nessa temporada, mas, quase sempre, sofrendo. E a Virginia Woolf que iria aparecer nessa temporada, cadê? Mesmo assim, a série voltou com tudo esse ano! Agora falta o Thomas aparecer mais um pouco. Ele está um tanto apagado.
A série, desde o episódio 8, entrou em um ritmo muito bom. As tramas paralelas estão bem desenvolvidas, muitas personagens em destaque. Por outro lado, os casos do hospital estão meio fracos, com exceção para o caso em que a Caliie foi levada para o tribunal.
A atmosfera de "The Big C" me fez lembrar "The United States of Tara", também da Showtime. Ambas as séries saem brilhantemente da comédia para o drama e vice-versa. Laura Linney é uma fofa. Além dela, todo o elenco está muito bem. A season finale foi bem emocionante. A trilha sonora de todos os episódios é linda. O roteiro da série, no início, ficou um pouco a serviço daquele lance de a personagem doente fazer tudo o que der da telha, entretanto, aos poucos, a perspectiva vai mudando, principalmente quando os outros ao redor questionam as atitudes incomuns da protagonista. É pra se divertir e chorar pra caramba.
As mensagens sobre família dessa temporada foram muito fofas. O roteiro da série continua muito criativo. O elenco continua incrivelmente maravilhoso. A química entre os atores é muito forte.
Que filme bacana! Todo ano a HBO tem que lançar um filmaço para televisão. A atuação da Claire Danes é magnífica. O andar, o sorriso, a presença e ausência de fragilidade foram características muito fortes da personagem e muito bem apropriadas pela Claire. A boa maquiagem rejuvenesceu a atriz, nos "aproximando" ainda mais de Temple Grandin. A edição do filme, a meu ver, no geral, foi um dos elementos que eu mais gostei. Houve momentos que eu senti que estava no próprio olhar de Temple, fato que brincou um pouco com a questão do olhar humano e olhar da câmera.
Que série fantástica! O roteiro alia muito bem drama, suspense e terror. Quando esse tema do retorno dos mortos é abordado, geralmente, a história tem grande predominância de um gênero. Não é o caso de "Les revenants", que fica sempre num entre-lugar. A composição da trilha sonora pelos músicos da Mogwai ficou muito boa. A música é utilizada em momentos propícios, sem exageros. Tudo na série é de uma tristeza muita intensa: a abertura, as músicas, os personagens, a história e a fotografia. O elenco é de primeira, com destaque para o garotinho que interpreta o Victor e atriz que interpreta a Julie. Ambos fizeram cenas belíssimas. Espero que a série não se enrole com as lacunas que deixou nessa temporada ao chegar na segunda. Enfim, pra quem gosta de drama, "Les revenants" é um prato cheio.
As "caras lisas" dos atores Aldo Ray e Peter Ustinov são as melhores coisas desse filme. É bem divertido. O final é bem bacana, imaginava que ia dar em outra coisa. Pena que filmes de comédia nesse estilo são difíceis de encontrar atualmente.
Ótimo filme. Dos indicados ao Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2013, a meu ver, depois de "Amour", vem "No". A edição do filme é espetacular e através dela o retrato desse episódio da história do Chile ganhou um caráter documental muito interessante.
"Secrets and Lies" tem todos os ingredientes de um bom drama familiar: além dos segredos e mentiras, rancor, ressentimentos, parentes que não se gostam e por aí vai. Apesar de cenas e diálogos longos, o filme não dá nenhum sinal de esgotamento em seu roteiro um segundo sequer. Mas também com um elenco desses! Há cenas muito bonitas nesse filme, de uma sinceridade muito tocante. O que me incomodou um pouco foi só o excesso de trilha sonora no início do filme. Há situações já carregadas de drama o suficiente para se usar música no fundo. A direção do filme tem aquele toque singular inglês para tratar de conflitos familiares. A Brenda Blethyn e Marianne Jean-Baptiste fizeram uma dupla incrível. Estão impecáveis nesse filme.
In the Flesh (2ª Temporada)
4.3 106A segunda temporada de "In the Flesh" supera bastante a sua primeira (que já é bem legal). As tramas paralelas foram muito bem desenvolvidas. O roteiro dessa temporada teve, na medida certa, romance, drama, ação, suspense e algumas doses de terror. Só acho que o lance dessa Profecia do Segundo Renascimento poderia ter sido mais elaborada. O elenco é afinado pra caramba! Essa série, tal como a impecável "Les revenants", consegue fugir da obviedade da temática zumbi, tecendo outras discussões, como, por exemplo, a rejeição ao insólito.
E pra acabar com o telespectador, sempre tem que ter um casal que teve uma história de amor interrompida pela morte e agora enfrenta os obstáculos para reavivar a relação. Em "Les revenants", temos a Adele e o Simon.
A Sete Palmos (1ª Temporada)
4.5 392 Assista AgoraAssisti ""Six Feet Under" em 2011 e revi a pouco essa primeira temporada. Como é bom revisitar essa série depois de um tempo, com um outro olhar sobre o mundo, a vida... Acompanhar a família Fisher novamente só vem confirmar uma coisa: melhor elenco, melhor roteiro, melhor direção (e por aí vai...) que a TV já produziu nas últimas décadas.
As Canções
4.2 162É tão prazeroso ouvir histórias e, quando estas vem acompanhadas com belas canções, fica melhor ainda. Tinha que ser você, Eduardo Coutinho.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraÉ uma sensação maravilhosa ver um filme com poucas expectativas e encontrar uma história tão cheia de beleza, ternura e amor quanto esta. O filme que começa, de modo bem despretensioso, a contar a vida de Woody e vai se transformando numa linda viagem sobre a história de uma família, dando espaço em momentos muito apropriados para cada personagem ter seu devido destaque. Jude Squibb está sensacional (vide a cena do cemitério e a hospital) e Will Forte brilha em todo o filme. Ele deveria ter sido indicado às premiações como Melhor Ator Coadjuvante. A imagem em preto e branco deu o tom certo de nostalgia da atmosfera da história. A fotografia também está impecável e, em vários momentos, configura um nível de dramaticidade em completa sintonia com as emoções que as personagens estão vivendo, sentindo. Alexander Payne dirigiu esse filme com um olhar muito delicado e detalhista. Um filme que me provocou uma mistura de risos e lágrimas; lágrimas e risos.
O Passado
4.0 294 Assista AgoraAsghar Farhadi é mestre em montar e desenvolver bem as ações dramáticas de suas narrativas. De um "simples" acontecimento, ele extrai as motivações e as consequências, envolvendo todas as personagens, levando o espectador para os vários caminhos de compreensão do núcleo central da história. O elenco está maravilhoso. O filme termina com chave de ouro. Sem exageros, acho que foi um dos desfechos mais emocionantes que vi no cinema: triste, sensível e catártico. É muito difícil tocar (e além do mais, refletir bem) no tema do remorso e esse diretor discutiu isso com muita profundidade.
Masters of Sex (1ª Temporada)
4.4 126 Assista AgoraDas séries que vi esse ano, sem dúvidas, "Masters of sex" foi a melhor. Todo o elenco da série é fantástico, com destaque, é claro, para Michael Sheen, Lizzy Caplan e Caitilin Fitzgerald. Em cada episódio, há uma grande cena, um grande diálogo, protagonizada por personagens diferentes, em sua maioria. O roteiro da série soube destacar no tempo certo os desdobramentos da história, tanto dos protagonistas quanto dos excelentes coadjuvantes. Além disso, a narrativa foi desenvolvida de modo que conciliou muito bem a discussão do estudo do comportamento sexual, no contexto da recepção dos anos 50, ao lado dos dramas pessoais de cada personagem. A fotografia é incrível também. Só abertura que merece ser melhorada. Tem o estilo muito parecido com a do "Dexter". A complexidade de William Masters foi trabalhada em diversos aspectos e, apesar de ele ser aquele tipo de personagem central em que o enredo gira quase todo em torno dele, os roteiristas não minimizaram o espaço de outras personagens que não estavam diretamente ligadas aos conflitos do médico.
Agora, só não entendi como a Virginia estava adquirindo um diploma na área de saúde tão rapidamente se sua formação incompleta era em Música. E, por fim, acho que no ep. 8, houve uma casal de pacientes de Masters que ele decidiu incluir nos estudos e não apareceram mais. Foi uma pena, pois era um casal que poderia "apimentar" mais a história.
O Rebu
3.8 6Vai voltar *_________*
http://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br/2013/11/17/remake-de-o-rebu-e-a-proxima-novela-das-23-horas/
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 159 Assista AgoraDefinitivamente, os roteiristas da série não gostam da Edith. Como sempre, a Mary com uma legião de homens atrás dela enquanto a irmã fica humilhada, apenas observando, vide os momentos finais da cena do episódio 8. Gosto muito da Edith. Ela ganhou um pouco mais de espaço nessa temporada, mas, quase sempre, sofrendo. E a Virginia Woolf que iria aparecer nessa temporada, cadê? Mesmo assim, a série voltou com tudo esse ano! Agora falta o Thomas aparecer mais um pouco. Ele está um tanto apagado.
A Anatomia de Grey (10ª Temporada)
4.4 543 Assista AgoraA série, desde o episódio 8, entrou em um ritmo muito bom. As tramas paralelas estão bem desenvolvidas, muitas personagens em destaque. Por outro lado, os casos do hospital estão meio fracos, com exceção para o caso em que a Caliie foi levada para o tribunal.
Adam
3.9 825Vale pelo Hugh Dancy. Apenas.
Aquela Doença com C (1ª Temporada)
4.6 149A atmosfera de "The Big C" me fez lembrar "The United States of Tara", também da Showtime. Ambas as séries saem brilhantemente da comédia para o drama e vice-versa. Laura Linney é uma fofa. Além dela, todo o elenco está muito bem. A season finale foi bem emocionante. A trilha sonora de todos os episódios é linda. O roteiro da série, no início, ficou um pouco a serviço daquele lance de a personagem doente fazer tudo o que der da telha, entretanto, aos poucos, a perspectiva vai mudando, principalmente quando os outros ao redor questionam as atitudes incomuns da protagonista. É pra se divertir e chorar pra caramba.
Submarino
4.0 178 Assista AgoraAlguém sabe onde posso encontrar a trilha sonora?
Família Moderna (4ª Temporada)
4.5 232 Assista AgoraAs mensagens sobre família dessa temporada foram muito fofas. O roteiro da série continua muito criativo. O elenco continua incrivelmente maravilhoso. A química entre os atores é muito forte.
Uma Família Perdida no Meio do Nada (4ª Temporada)
4.4 60 Assista AgoraLindo final de temporada. A série está mantendo bem o nível, tal qual "Modern Family".
Temple Grandin
4.3 336 Assista AgoraQue filme bacana! Todo ano a HBO tem que lançar um filmaço para televisão. A atuação da Claire Danes é magnífica. O andar, o sorriso, a presença e ausência de fragilidade foram características muito fortes da personagem e muito bem apropriadas pela Claire. A boa maquiagem rejuvenesceu a atriz, nos "aproximando" ainda mais de Temple Grandin. A edição do filme, a meu ver, no geral, foi um dos elementos que eu mais gostei. Houve momentos que eu senti que estava no próprio olhar de Temple, fato que brincou um pouco com a questão do olhar humano e olhar da câmera.
A Anatomia de Grey (9ª Temporada)
4.4 645 Assista AgoraO que fizeram com a Bailey? Mudaram tanto a personagem que parece outra.
Les Revenants: A Volta dos Mortos (1ª Temporada)
4.5 318Que série fantástica! O roteiro alia muito bem drama, suspense e terror. Quando esse tema do retorno dos mortos é abordado, geralmente, a história tem grande predominância de um gênero. Não é o caso de "Les revenants", que fica sempre num entre-lugar. A composição da trilha sonora pelos músicos da Mogwai ficou muito boa. A música é utilizada em momentos propícios, sem exageros. Tudo na série é de uma tristeza muita intensa: a abertura, as músicas, os personagens, a história e a fotografia. O elenco é de primeira, com destaque para o garotinho que interpreta o Victor e atriz que interpreta a Julie. Ambos fizeram cenas belíssimas. Espero que a série não se enrole com as lacunas que deixou nessa temporada ao chegar na segunda. Enfim, pra quem gosta de drama, "Les revenants" é um prato cheio.
Querida, Encolhi as Crianças
3.1 740Esse filme é um dos mais clássicos do saudoso Cinema em Casa.
State of Play
4.2 12A polícia tem um caso; o jornalismo tem uma história. O roteiro dessa minissérie caiu em cima dessa premissa e deu bem certo.
Não Somos Anjos
3.7 25As "caras lisas" dos atores Aldo Ray e Peter Ustinov são as melhores coisas desse filme. É bem divertido. O final é bem bacana, imaginava que ia dar em outra coisa. Pena que filmes de comédia nesse estilo são difíceis de encontrar atualmente.
Não
4.2 472 Assista AgoraÓtimo filme. Dos indicados ao Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2013, a meu ver, depois de "Amour", vem "No". A edição do filme é espetacular e através dela o retrato desse episódio da história do Chile ganhou um caráter documental muito interessante.
A Usurpadora
4.4 757E a novela incluindo como coadjuvantes os atores de "Maria do Bairro". Hoje apareceu a Carlota, como presidiária. :O
Patrick, Idade 1,5
4.0 492Ah se esse truque da pizza funcionasse fora da ficção..
Segredos e Mentiras
4.1 98 Assista Agora"Secrets and Lies" tem todos os ingredientes de um bom drama familiar: além dos segredos e mentiras, rancor, ressentimentos, parentes que não se gostam e por aí vai. Apesar de cenas e diálogos longos, o filme não dá nenhum sinal de esgotamento em seu roteiro um segundo sequer. Mas também com um elenco desses! Há cenas muito bonitas nesse filme, de uma sinceridade muito tocante. O que me incomodou um pouco foi só o excesso de trilha sonora no início do filme. Há situações já carregadas de drama o suficiente para se usar música no fundo. A direção do filme tem aquele toque singular inglês para tratar de conflitos familiares. A Brenda Blethyn e Marianne Jean-Baptiste fizeram uma dupla incrível. Estão impecáveis nesse filme.