A frase final foi perfeita: um Danny que se inspirava em Hitler a um Danny que passou a se inspirar no grande Abraham Lincoln.
"Nós não somos inimigos, e sim amigos. Não devemos ser inimigos. Embora a paixão possa ter se exaustado, ela não deve romper nossos laços de afeição. Os acordes místicos da memória se intensificarão quando tocados novamente, como certamente serão, pelos grandes anjos de nossa natureza."
É um filme incrível. Silenced desperta em nós inúmeros sentimentos: revolta, angústia e ódio combinados com a sensação de incapacidade. A maneira como foram expostas as cenas e o modo como o caso foi conduzido nos demonstra o tanto que o ser humano é extremo: ele deseja fazer o bem, mas também se deixa levar pelo poder do dinheiro. É um filme que engloba vários assuntos: deficiência auditiva, corrupção, burocracia e o poder da religião (para não dizer fanatismo religioso). Ao tocar em assuntos tão delicados, ele acaba propondo reflexões. Não sei quanto a vocês, mas depois que o assisti, uma pergunta ficou martelando em minha cabeça o tempo inteiro: "Por quê?". Esse é um dos motivos que me fez favoritá-lo. É real.
A cena em que o Kang In-Ho se revolta contra a morte do garoto é incrivelmente bela. O desespero dele é transbordante e te faz querer estar ao lado dele gritando e chorando junto. Gong Yoo é simplesmente magnífico em tudo.
É tão difícil falar dessa trilogia! Eu me emociono demais com cada detalhe que é apresentado e com cada reflexão inserida nos diálogos. A evolução ao longo dos três filmes é tão legal de se acompanhar e nos impressiona muito. Aqueles jovens ingênuos que decidiram se entregar de maneira profunda ao amor em Viena e que revivem toda aquela sensação nostálgica em Paris, nos traz agora o seu desenrolar de forma ainda mais madura, na Grécia. É tão interessante a maneira pela qual o telespectador é inserido nas conversas. Eu me sentia no meio dos personagens, querendo entendê-los, sentindo suas emoções. É tudo tão espontâneo, tudo tão real! Parece que os diálogos, as cenas, tudo ocorre naturalmente, não existe um roteiro. E isso te faz pensar. Te faz refletir. É dessa maneira que muitos casais vivem: nunca será um eterno "mar de rosas", mas ainda existirá amor.
Como não se comover na cena em que a Natalia fala sobre o seu falecido marido? Ou então no momento em que o nosso casal protagonista está sentado observando o pôr-do-sol? E no final? O modo como o Jesse age para mostrar que ainda ama a Celine é tão simples e ao mesmo tempo tão tocante.
Uma das frases que mais me emocionou foi dita pelo Patrick: "Nunca fomos um, sempre fomos dois. E assim nós preferimos. Contudo, no final do dia, não é o amor de uma pessoa que importa, e sim o amor pela vida."
Meu Deus! Que filme inovador para época ao tratar de assuntos tão polêmicos: homossexualidade, drogas e AIDS. Eu me emocionei muito ao assisti-lo. Gosto bastante da atuação da Angelina em "Garota, Interrompida", na verdade, esse é meu filme favorito de sua carreira. Como alguns disseram: "Jolie arrebenta interpretando personagens cheios de transtornos." Gia é um filme que trata de maneira sutil o mundo das modelos, porém que não se restringe só a esse grupo, mas também àquelas pessoas que lidam com a fama e o seu preço. Nossa personagem principal era intensa e entendia o mundo em que vivia, no entanto, não sabia como lidar com ele. Ela não era "amada" da maneira que desejava ser: percebemos que o amor que os outros tinham por ela, na realidade, era por sua beleza, fama, sucesso e personalidade sexy. Seu grande problema foi encontrar a maneira errada de lidar com toda essa pressão: as drogas. Mesmo quando se deparou com a força e o apoio do grande amor de sua vida, Linda, já era tarde. E é assim: não podemos voltar e mudar nosso passado, apesar de que se pudéssemos fazê-lo, faríamos. Todos queremos consertar nossos erros, só que muitas vezes, não temos mais tempo para isso. Um filme impactante e real. Recomendadíssimo.
"Life and death, energy and peace. If I stop today it was still worth it. Even the terrible mistakes that I made and would have unmade if I could. The pains that have burned me and scarred my soul, it was worth it, for having been allowed to walk where I've walked, which was to hell on earth, heaven on earth, back again, into, under, far in between, through it, in it, and above."
Em relação ao primeiro, Antes do Pôr-do-Sol possui diálogos mais profundos, os quais podem ser justificados pelo simples fato de nossos personagens não serem mais aqueles adolescentes do passado e sim, adultos "carregados" de experiências, tanto boas quanto ruins.
Não sei se muitos se lembram de quando o Jesse, no primeiro filme, revelava sua frustração em ter presenciado por muito tempo o casamento infeliz de seus pais que demoraram a pedir o divórcio por conta dos filhos. No segundo filme, nosso querido Jesse acaba por repetir os passos de seus pais: apesar de não amar a esposa como acha que esta deveria ser amada, ele não pode se ver divorciado dela, caso contrário, perderia grandes momentos ao lado de seu filho. É interessante ver como nossa mentalidade muda com o passar do tempo. Uma fala do nosso protagonista traduz bem isso:
"When I was younger, I was healthier, but I was, uh, whacked with insecurity, you know? Now I'm older and my problems are deeper, but I'm more equipped to handle them."
Eu realmente me apaixonei pelos dois filmes. É muito difícil prender a atenção do telespectador quando temos uma história com muitos diálogos (Tarantino, meu mestre, que o diga!) e poucas mudanças de cenários. Achei perfeito, tive uma empatia enorme com a Celine, concordando com muitas de suas idéias e me colocando nas mesmas situações vividas por ela. Definitivamente, é um filme enriquecedor e lindo. Todos deveriam vê-lo.
Simplesmente perfeito. Me tocou em tudo. Tive uma empatia enorme pelos personagens que não consigo colocar em palavras o que estou sentindo. Caramba, esses dois estão de parabéns! Antes do Amanhecer é repleto de diálogos que nos fazem pensar, refletir e indagar. A sinceridade inserida em um contexto tão casual, espontâneo e simples deixa tudo muito leve e gostoso de se acompanhar. Sem mais: favoritado e óbvio, recomendado.
PS.: Acho que preciso pegar um trem para Viena. Só acho.
Todos atuaram magnificamente bem, mas a nossa querida Natalie Portman se entregou ao papel. Não consigo imaginar outra pessoa interpretando a "Alice/Jane". O filme retrata o amor de maneira peculiar. De certa forma, mentimos para nós mesmo ao acreditarmos que o amor é perfeito. Ele tem suas armadilhas, truques e sim, pode acabar. É muito bom ver o paralelo entre amor e paixão, desejo e vontade. A sinceridade ou a falta dela é o que move as pessoas, cria expectativas, ilude e reconstrói identidades. E nem sempre, como na grande maioria das vezes, estaremos satisfeitos com nossas vidas: vivemos pensando que poderia ter sido melhor. Closer expõe as verdades que tentamos omitir. Já está favoritado e recomendado.
Sofia Coppola é de uma sutileza sem igual. Sou um pouco suspeita ao falar dela, já que sou fã de seus trabalhos. As Virgens Suicidas me prendeu do começo ao fim. Acredito que o suicídio é apenas uma maneira de "formalizar" a morte. E não, o filme não nos convida a praticá-lo. A agonia que as Lisbon transmitem e as angústias por não poderem viver uma "vida normal" e curtirem sua adolescência já nos mostravam que estavam mortas. Para quem estava de fora, era muito fácil julgar ou criar uma razão para aqueles acontecimentos. Para quem estava dentro, no caso dos pais, a incompreensão era bem maior, aliás, para eles não havia faltado amor àquelas garotas. Para os meninos da vizinhança, que sempre foram apaixonados por elas, as meninas continuariam sendo uma incógnita em suas cabeças e também inalcançáveis. Achei interessante o envolvimento da religião no filme, representada não só pelas imagens da Virgem Maria como também pela do padre. Adorei a trilha sonora. A fotografia, como sempre nos filmes da Coppola, estava linda, linda. Bom, favoritei o filme, assim, recomendo-o sem dúvidas.
Lincoln conseguiu me emocionar. Concordo com o que algumas pessoas disseram sobre os diálogos. Realmente, algumas vezes era difícil de acompanhá-los, mas não impossível. Eu gosto bastante de filmes históricos, então eu já imaginava que Lincoln me agradaria. Fazia um bom tempo que não assistia a filmes que me inspirariam ou me despertariam certos sentimentos. Daniel Day-Lewis, Hugh Jackman e Joaquin Phoenix eram meus favoritos ao prêmio Oscar, mas acredito que entre os três, o prêmio foi muito bem concedido para o grande Daniel. Ele foi um show. Não consigo expressar em palavras o quão boa foi sua interpretação. Tommy Lee Jones atuou maravilhosamente bem também, mas ainda fico com o meu querido Waltz. Enfim, pode ser que algumas pessoas tenham achado Lincoln tedioso, o que não é difícil de se esperar de um filme que aborda política por 150 minutos, no entanto, acredito ser muito interessante assistí-lo. Com certeza, recomendo-o.
Gostei. Apesar de eu ter ficado com um pouco de sono, consegui continuar e não me arrependi. Tudo bem que o filme é grande, mas não acho que tiveram cenas desnecessárias. Adorei os efeitos visuais, ficaram muito bons. Achei legal também a pitada de comédia que deram ao filme, tornando algo que poderia ser muito mais exaustivo (afinal, são 2 horas e 49 minutos de filme), mais leve. E o que é o nosso querido Martin Freeman? Já achava ele um show em "Sherlock", agora então... Mais pontinhos para ele! Bom, espero que o próximo seja melhor ainda que esse. Recomendado.
Que longo! Até fiquei com sono e tive que pausar para dar uma cochilada. Porém, isso não quer dizer que seja um filme ruim, pelo contrário, muito bem feito. Notei algo interessante na personagem Maya: ela teve um crescimento gigantesco como profissional. Foi de uma mulher que não aguentava presenciar torturas à mulher que capturou OBL. E claro que isso foi muito bem construído pela atriz Jessica Chastain (acredito que muito do filme se deve a ela). As cenas da captura do OBL foram muito boas! Não desgrudei os olhos da tela de tão apreensiva que fiquei. Não vou criticar o filme dizendo que é "mais uma demonstração de que os norte-americanos são superiores". Aliás, não gosto desse tipo de comentário, pois vejo muito mais coisas por trás de filmes assim do que simplesmente o nacionalismo dos EUA que incomoda ou finge incomodar muita gente. Enfim, recomendo o filme. É interessante.
Gostei! Achei diferente, sabe? Rainha Vitória, Charles Darwin e Jane Austen sendo desconstruídos e mostrando seus lados maus. Usaram logo três britânicos que tenho uma enorme admiração! Achei hilário! E mais: não tínhamos um protagonista herói. Eu, pelo menos, fiquei com raiva de certas atitudes do Capitão. Acredito que o único que tinha o perfil de herói era o Número Dois. E a trilha sonora? Muito boa! Apesar de tudo, meu favorito para o Oscar era ParaNorman. Vale a pena conferir!
Que show esses filmes "não norte-americanos" estão nos proporcionando! Estou encantada com Kon-Tiki. O que mais me chamou a atenção durante todo filme foi a fotografia: bonita é pouco para descrevê-la. Ela é simplesmente perfeita! Que lugares maravilhosos! Que efeitos especiais magníficos!
Não sei em relação a vocês, mas eu fiquei bastante emocionada na cena em que todos estão deitados em círculo olhando para as estrelas e de repente a câmera começa a subir, saindo da Terra e indo em direção ao universo. Foi tocante. Somos tão pequenos nessa imensidão toda e nos achamos tão superiores. Tão controverso isso, não acham?
Kon-Tiki nos traz uma bela mensagem: a busca que nós, seres humanos, temos por respostas. As provações que passamos, os limites que nos damos e as descobertas fantásticas que fazemos. O filme ganhou mais pontos ainda por se tratar de uma história real. Tenho uma ligeira queda por filmes assim. Bom, por fim, eu recomendaria esse filme sem sombra de dúvidas. É muito legal as pessoas conhecerem um pouco da sétima arte de outros países, não apenas dos EUA.
PS.: Será que foi só eu que achei que em certos momentos o ator que interpretou o Thor lembrava levemente o Ryan Gosling? Tirando a parte em que ele sorria, eu encontrei algumas semelhanças. :)
É um filme que te faz refletir após passar uma mensagem e uma visão mais realista do que ocorre diariamente nas guerras civis africanas. Notei a presença de muitas cenas impactantes, no sentido de que na maioria das vezes, as próprias ações e os gestos dos personagens valiam muito mais do que os diálogos. Komona e o Mágico conseguiram resgatar o amor no meio de uma tempestade de crueldade e falsas esperanças. Outro ponto notável do filme é a maneira pela qual o "sobrenatural" está inserido, seja por meio da feitiçaria ou pelos fantasmas, conseguindo captar parte da cultura africana. É engraçado como o telespectador (no meu caso) não se envolve de maneira profunda na história (no sentido de despertar sentimentos de amor ou ódio), algo que acredito ser proposital, já que o filme acaba nos pertubando com a tamanha sequidão vivida por aquelas pessoas. Sobre o prêmio Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, achei a indicação válida. No entanto, embora a estatueta tenha sido dada a Amour, meu favorito nessa categoria era No. Por fim, eu recomendaria o filme para quem busca algo com um toque mais realista.
Sinceramente, fiquei com muito sono durante o filme. Porém, dei uma reanimada e consegui terminar de assistí-lo. Não achei um dos melhores, no entanto, não acho certo dizer que é uma produção ruim. Foi bem dirigido, os efeitos especiais ficaram legais, a trilha sonora foi ótima e a atuação do Denzel foi show. Para mim, apenas o roteiro não foi muito original e caiu no clichê. As partes mais divertidas foram as do personagem Harling Mays, interpretado pelo grande John Goodman. Ri muito dele! Bom, não seria um dos primeiros filmes que eu recomendaria a alguém, mas vale a pena dar uma conferida.
Eu tinha dúvidas acerca do quão bom esse filme poderia ser. Escutei críticas positivas e negativas, então isso foi mais um motivo para eu assistí-lo: criar minha própria opinião sobre ele. E o que eu achei? Maravilhoso. Ang Lee provando seu poder como diretor. Na verdade, além dessa maravilhosa direção, as atuações, os efeitos especiais, a trilha sonora e a fotografia fizeram com que esse filme estivesse entre os melhores no Oscar. Concordo com o que muitos disseram sobre o Pi: em momento algum ele pregou sua religião de maneira a obrigar alguém a acreditar nela, reforçando as idéias de respeito, valores morais, persistência e esperança transmitidas no filme. Pi nos dá a opção de acreditar ou não em Deus: já que chegaremos a um mesmo fim, o que importará é como esse caminho será traçado. Emocionante e recheado de filosofias que nos fazem refletir a respeito de nossas próprias vidas.
Vamos citar o que realmente valeu a pena no filme: atuação de Charlize Theron, figurinos e efeitos visuais. Para mim (veja bem, isso é minha opinião), a Kristen Stewart continua sem graça, ou seja, ainda não me cativou com nenhuma produção (a menos pior foi em The Runaways) e sinceramente, desde quando ela é mais bonita que a Theron? Ok, ok... Questão de gosto. Não é um filme ruim, pelo contrário, é bem legal. Vamos aguardar o segundo e ver no que vai dar.
Ainda preciso recuperar o folêgo depois desse filme. Meu Deus! Além de atuações ótimas, a história é incrível. Nós, que não vivemos na pele essa tragédia, conseguimos sentir um pouquinho (diria que não tem como comparar) o sofrimento dessa família. O filme, definitivamente, conseguiu nos transmitir muitos sentimentos: felicidade, tristeza, desespero, angústia e dor. Eu nunca tinha parado para pensar (de maneira profunda) nas inúmeras famílias que foram desfeitas, nas várias pessoas que morreram por conta desse Tsunami, no demais sonhos que nunca poderão ser realizados. De uma maneira ou de outra, esse filme mexeu comigo. E é isso que me fez considerá-lo uma ótima produção: tocou minha alma.
PS.: Naomi Watts: mais uma atriz que provou que a Jennifer Lawrence não deveria ter vencido como Melhor Atriz (Principal) no Oscar. E sim, eu gosto do trabalho da Jennifer.
Adorei! Genial a idéia que eles tiveram criando um filme de como seria a vida dentro dos jogos. Foi merecida a indicação ao Oscar. Recomendado para toda a família!
Divertidíssimo. Ri bastante! Julia Roberts foi ótima no papel da Rainha Má. Recomendo o filme para quem quer se aventurar em um conto de fadas diferente, no qual a mocinha ganha um pouco mais de personalidade. Sobre a concorrência no prêmio Oscar de Melhor Figurino, foi justo o filme estar entre os melhores, mas mais justo ainda foi Anna Karenina ter levado a estatueta.
Filme divertido e que em certas partes pode até despertar um "medinho". Abordou algumas temáticas que estão em alta, tais como: zumbis, bruxas e bullying. Deu para rir um bocado. Ainda não sei dizer se é melhor que Valente, mas acho que por tratar de outros temas (Valente trata de assuntos que, de certa forma, já vimos em outras animações), ParaNorman poderia ter ganhado o Oscar de Melhor Animação. Adorei os estereótipos inseridos nos personagens (por exemplo, a irmã do nosso protagonista e o irmão do Neil). Ah, por falar em Neil, nem tenho palavras para dizer o tanto que o adorei! Incrivelmente fofo e cheio de personalidade! Por fim, recomendo o filme.
Uma das melhores produções que eu já vi. Fotografia, atuações, roteiro, direção... Tudo foi muito bem feito. O começo do filme já quebra de vez a idéia que o telespectador tem em mente. Os fatos são mostrado de maneira bastante criativa e intensa. O poder da mídia, a maneira como as idéias surgem, o modo como se (des-) constrói todo um ideal. A fotografia foi um luxo! Meu pai, que passou aqui na sala enquanto eu assistia ao filme, achou que era uma produção antiga. As caracterizações estavam perfeitas, fiéis à década de 80. Gael García Bernal é um ator que já se consagrou nesse meio. O seu olhar, seus gestos e sua maneira de falar foram perfeitas. Filme mais do que recomendado. Uma grande obra. Como alguém disse nos comentários abaixo: me senti no Chile por 115 minutos.
Ao contrário de algumas pessoas, essa produção me prendeu do começo ao fim. O eterno "Johnny Cash", Joaquin Phoenix, esteve mais uma vez perfeito, o que obviamente o fez estar concorrendo ao prêmio Oscar de Melhor Ator Principal em 2013. Ele soube causar, pelo menos em mim, vários tipos de sentimentos: alegria, amor, ódio, dor, pena e por aí vai. Achei a idéia do filme muito legal. Muitos símbolos e significados por trás de várias cenas, sejam explícitos na nudez, nas músicas cantadas por nossos personagens ou até mesmo nos diálogos. Phoenix atuou maravilhosamente bem, mas não podemos deixar de citar o grande Philip Seymour Hoffman que atuou de maneira impecável e mereceu estar entre os melhores na categoria Melhor Ator Coadjuvante. A direção, o roteiro, a fotografia e as atuações estavam show. Ainda não vejo sentido em ele não ter concorrido ao prêmio de Melhor Filme, mas enfim, está recomendadíssimo para quem deseja algo diferente e interessante.
Adorei! É um filme ótimo. Quebra toda aquela idéia de que as princesas precisam ser todas "certinhas". Acho que dá para fazer uma comparação com Shrek (produção da DreamWorks), já que a história da princesa Fiona também quebrou as "regras" dos contos de fadas. Gostei muito do sotaque das personagens. Ficou um charme! Para mim, os melhores são os irmãozinhos da nossa protagonista. Que capetinhas mais fofos!
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraA frase final foi perfeita: um Danny que se inspirava em Hitler a um Danny que passou a se inspirar no grande Abraham Lincoln.
"Nós não somos inimigos, e sim amigos. Não devemos ser inimigos. Embora a paixão possa ter se exaustado, ela não deve romper nossos laços de afeição. Os acordes místicos da memória se intensificarão quando tocados novamente, como certamente serão, pelos grandes anjos de nossa natureza."
Em Silêncio
4.3 244 Assista AgoraÉ um filme incrível. Silenced desperta em nós inúmeros sentimentos: revolta, angústia e ódio combinados com a sensação de incapacidade. A maneira como foram expostas as cenas e o modo como o caso foi conduzido nos demonstra o tanto que o ser humano é extremo: ele deseja fazer o bem, mas também se deixa levar pelo poder do dinheiro. É um filme que engloba vários assuntos: deficiência auditiva, corrupção, burocracia e o poder da religião (para não dizer fanatismo religioso). Ao tocar em assuntos tão delicados, ele acaba propondo reflexões. Não sei quanto a vocês, mas depois que o assisti, uma pergunta ficou martelando em minha cabeça o tempo inteiro: "Por quê?". Esse é um dos motivos que me fez favoritá-lo. É real.
A cena em que o Kang In-Ho se revolta contra a morte do garoto é incrivelmente bela. O desespero dele é transbordante e te faz querer estar ao lado dele gritando e chorando junto. Gong Yoo é simplesmente magnífico em tudo.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraÉ tão difícil falar dessa trilogia! Eu me emociono demais com cada detalhe que é apresentado e com cada reflexão inserida nos diálogos. A evolução ao longo dos três filmes é tão legal de se acompanhar e nos impressiona muito. Aqueles jovens ingênuos que decidiram se entregar de maneira profunda ao amor em Viena e que revivem toda aquela sensação nostálgica em Paris, nos traz agora o seu desenrolar de forma ainda mais madura, na Grécia. É tão interessante a maneira pela qual o telespectador é inserido nas conversas. Eu me sentia no meio dos personagens, querendo entendê-los, sentindo suas emoções. É tudo tão espontâneo, tudo tão real! Parece que os diálogos, as cenas, tudo ocorre naturalmente, não existe um roteiro. E isso te faz pensar. Te faz refletir. É dessa maneira que muitos casais vivem: nunca será um eterno "mar de rosas", mas ainda existirá amor.
Como não se comover na cena em que a Natalia fala sobre o seu falecido marido? Ou então no momento em que o nosso casal protagonista está sentado observando o pôr-do-sol? E no final? O modo como o Jesse age para mostrar que ainda ama a Celine é tão simples e ao mesmo tempo tão tocante.
Uma das frases que mais me emocionou foi dita pelo Patrick: "Nunca fomos um, sempre fomos dois. E assim nós preferimos. Contudo, no final do dia, não é o amor de uma pessoa que importa, e sim o amor pela vida."
Gia - Fama e Destruição
4.0 645 Assista AgoraMeu Deus! Que filme inovador para época ao tratar de assuntos tão polêmicos: homossexualidade, drogas e AIDS. Eu me emocionei muito ao assisti-lo. Gosto bastante da atuação da Angelina em "Garota, Interrompida", na verdade, esse é meu filme favorito de sua carreira. Como alguns disseram: "Jolie arrebenta interpretando personagens cheios de transtornos." Gia é um filme que trata de maneira sutil o mundo das modelos, porém que não se restringe só a esse grupo, mas também àquelas pessoas que lidam com a fama e o seu preço. Nossa personagem principal era intensa e entendia o mundo em que vivia, no entanto, não sabia como lidar com ele. Ela não era "amada" da maneira que desejava ser: percebemos que o amor que os outros tinham por ela, na realidade, era por sua beleza, fama, sucesso e personalidade sexy. Seu grande problema foi encontrar a maneira errada de lidar com toda essa pressão: as drogas. Mesmo quando se deparou com a força e o apoio do grande amor de sua vida, Linda, já era tarde. E é assim: não podemos voltar e mudar nosso passado, apesar de que se pudéssemos fazê-lo, faríamos. Todos queremos consertar nossos erros, só que muitas vezes, não temos mais tempo para isso. Um filme impactante e real. Recomendadíssimo.
"Life and death, energy and peace. If I stop today it was still worth it. Even the terrible mistakes that I made and would have unmade if I could. The pains that have burned me and scarred my soul, it was worth it, for having been allowed to walk where I've walked, which was to hell on earth, heaven on earth, back again, into, under, far in between, through it, in it, and above."
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraEm relação ao primeiro, Antes do Pôr-do-Sol possui diálogos mais profundos, os quais podem ser justificados pelo simples fato de nossos personagens não serem mais aqueles adolescentes do passado e sim, adultos "carregados" de experiências, tanto boas quanto ruins.
Não sei se muitos se lembram de quando o Jesse, no primeiro filme, revelava sua frustração em ter presenciado por muito tempo o casamento infeliz de seus pais que demoraram a pedir o divórcio por conta dos filhos. No segundo filme, nosso querido Jesse acaba por repetir os passos de seus pais: apesar de não amar a esposa como acha que esta deveria ser amada, ele não pode se ver divorciado dela, caso contrário, perderia grandes momentos ao lado de seu filho. É interessante ver como nossa mentalidade muda com o passar do tempo. Uma fala do nosso protagonista traduz bem isso:
"When I was younger, I was healthier, but I was, uh, whacked with insecurity, you know? Now I'm older and my problems are deeper, but I'm more equipped to handle them."
Eu realmente me apaixonei pelos dois filmes. É muito difícil prender a atenção do telespectador quando temos uma história com muitos diálogos (Tarantino, meu mestre, que o diga!) e poucas mudanças de cenários. Achei perfeito, tive uma empatia enorme com a Celine, concordando com muitas de suas idéias e me colocando nas mesmas situações vividas por ela. Definitivamente, é um filme enriquecedor e lindo. Todos deveriam vê-lo.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraSimplesmente perfeito. Me tocou em tudo. Tive uma empatia enorme pelos personagens que não consigo colocar em palavras o que estou sentindo. Caramba, esses dois estão de parabéns! Antes do Amanhecer é repleto de diálogos que nos fazem pensar, refletir e indagar. A sinceridade inserida em um contexto tão casual, espontâneo e simples deixa tudo muito leve e gostoso de se acompanhar. Sem mais: favoritado e óbvio, recomendado.
PS.: Acho que preciso pegar um trem para Viena. Só acho.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraTodos atuaram magnificamente bem, mas a nossa querida Natalie Portman se entregou ao papel. Não consigo imaginar outra pessoa interpretando a "Alice/Jane". O filme retrata o amor de maneira peculiar. De certa forma, mentimos para nós mesmo ao acreditarmos que o amor é perfeito. Ele tem suas armadilhas, truques e sim, pode acabar. É muito bom ver o paralelo entre amor e paixão, desejo e vontade. A sinceridade ou a falta dela é o que move as pessoas, cria expectativas, ilude e reconstrói identidades. E nem sempre, como na grande maioria das vezes, estaremos satisfeitos com nossas vidas: vivemos pensando que poderia ter sido melhor. Closer expõe as verdades que tentamos omitir. Já está favoritado e recomendado.
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraSofia Coppola é de uma sutileza sem igual. Sou um pouco suspeita ao falar dela, já que sou fã de seus trabalhos. As Virgens Suicidas me prendeu do começo ao fim. Acredito que o suicídio é apenas uma maneira de "formalizar" a morte. E não, o filme não nos convida a praticá-lo. A agonia que as Lisbon transmitem e as angústias por não poderem viver uma "vida normal" e curtirem sua adolescência já nos mostravam que estavam mortas. Para quem estava de fora, era muito fácil julgar ou criar uma razão para aqueles acontecimentos. Para quem estava dentro, no caso dos pais, a incompreensão era bem maior, aliás, para eles não havia faltado amor àquelas garotas. Para os meninos da vizinhança, que sempre foram apaixonados por elas, as meninas continuariam sendo uma incógnita em suas cabeças e também inalcançáveis. Achei interessante o envolvimento da religião no filme, representada não só pelas imagens da Virgem Maria como também pela do padre. Adorei a trilha sonora. A fotografia, como sempre nos filmes da Coppola, estava linda, linda. Bom, favoritei o filme, assim, recomendo-o sem dúvidas.
Lincoln
3.5 1,5KLincoln conseguiu me emocionar. Concordo com o que algumas pessoas disseram sobre os diálogos. Realmente, algumas vezes era difícil de acompanhá-los, mas não impossível. Eu gosto bastante de filmes históricos, então eu já imaginava que Lincoln me agradaria. Fazia um bom tempo que não assistia a filmes que me inspirariam ou me despertariam certos sentimentos. Daniel Day-Lewis, Hugh Jackman e Joaquin Phoenix eram meus favoritos ao prêmio Oscar, mas acredito que entre os três, o prêmio foi muito bem concedido para o grande Daniel. Ele foi um show. Não consigo expressar em palavras o quão boa foi sua interpretação. Tommy Lee Jones atuou maravilhosamente bem também, mas ainda fico com o meu querido Waltz. Enfim, pode ser que algumas pessoas tenham achado Lincoln tedioso, o que não é difícil de se esperar de um filme que aborda política por 150 minutos, no entanto, acredito ser muito interessante assistí-lo. Com certeza, recomendo-o.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraGostei. Apesar de eu ter ficado com um pouco de sono, consegui continuar e não me arrependi. Tudo bem que o filme é grande, mas não acho que tiveram cenas desnecessárias. Adorei os efeitos visuais, ficaram muito bons. Achei legal também a pitada de comédia que deram ao filme, tornando algo que poderia ser muito mais exaustivo (afinal, são 2 horas e 49 minutos de filme), mais leve. E o que é o nosso querido Martin Freeman? Já achava ele um show em "Sherlock", agora então... Mais pontinhos para ele! Bom, espero que o próximo seja melhor ainda que esse. Recomendado.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraQue longo! Até fiquei com sono e tive que pausar para dar uma cochilada. Porém, isso não quer dizer que seja um filme ruim, pelo contrário, muito bem feito. Notei algo interessante na personagem Maya: ela teve um crescimento gigantesco como profissional. Foi de uma mulher que não aguentava presenciar torturas à mulher que capturou OBL. E claro que isso foi muito bem construído pela atriz Jessica Chastain (acredito que muito do filme se deve a ela). As cenas da captura do OBL foram muito boas! Não desgrudei os olhos da tela de tão apreensiva que fiquei. Não vou criticar o filme dizendo que é "mais uma demonstração de que os norte-americanos são superiores". Aliás, não gosto desse tipo de comentário, pois vejo muito mais coisas por trás de filmes assim do que simplesmente o nacionalismo dos EUA que incomoda ou finge incomodar muita gente. Enfim, recomendo o filme. É interessante.
Piratas Pirados!
3.2 296Gostei! Achei diferente, sabe? Rainha Vitória, Charles Darwin e Jane Austen sendo desconstruídos e mostrando seus lados maus. Usaram logo três britânicos que tenho uma enorme admiração! Achei hilário! E mais: não tínhamos um protagonista herói. Eu, pelo menos, fiquei com raiva de certas atitudes do Capitão. Acredito que o único que tinha o perfil de herói era o Número Dois. E a trilha sonora? Muito boa! Apesar de tudo, meu favorito para o Oscar era ParaNorman. Vale a pena conferir!
Expedição Kon Tiki
3.9 281 Assista AgoraQue show esses filmes "não norte-americanos" estão nos proporcionando! Estou encantada com Kon-Tiki. O que mais me chamou a atenção durante todo filme foi a fotografia: bonita é pouco para descrevê-la. Ela é simplesmente perfeita! Que lugares maravilhosos! Que efeitos especiais magníficos!
Não sei em relação a vocês, mas eu fiquei bastante emocionada na cena em que todos estão deitados em círculo olhando para as estrelas e de repente a câmera começa a subir, saindo da Terra e indo em direção ao universo. Foi tocante. Somos tão pequenos nessa imensidão toda e nos achamos tão superiores. Tão controverso isso, não acham?
Kon-Tiki nos traz uma bela mensagem: a busca que nós, seres humanos, temos por respostas. As provações que passamos, os limites que nos damos e as descobertas fantásticas que fazemos. O filme ganhou mais pontos ainda por se tratar de uma história real. Tenho uma ligeira queda por filmes assim. Bom, por fim, eu recomendaria esse filme sem sombra de dúvidas. É muito legal as pessoas conhecerem um pouco da sétima arte de outros países, não apenas dos EUA.
PS.: Será que foi só eu que achei que em certos momentos o ator que interpretou o Thor lembrava levemente o Ryan Gosling? Tirando a parte em que ele sorria, eu encontrei algumas semelhanças. :)
A Feiticeira da Guerra
3.9 109 Assista AgoraÉ um filme que te faz refletir após passar uma mensagem e uma visão mais realista do que ocorre diariamente nas guerras civis africanas. Notei a presença de muitas cenas impactantes, no sentido de que na maioria das vezes, as próprias ações e os gestos dos personagens valiam muito mais do que os diálogos. Komona e o Mágico conseguiram resgatar o amor no meio de uma tempestade de crueldade e falsas esperanças. Outro ponto notável do filme é a maneira pela qual o "sobrenatural" está inserido, seja por meio da feitiçaria ou pelos fantasmas, conseguindo captar parte da cultura africana. É engraçado como o telespectador (no meu caso) não se envolve de maneira profunda na história (no sentido de despertar sentimentos de amor ou ódio), algo que acredito ser proposital, já que o filme acaba nos pertubando com a tamanha sequidão vivida por aquelas pessoas. Sobre o prêmio Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, achei a indicação válida. No entanto, embora a estatueta tenha sido dada a Amour, meu favorito nessa categoria era No. Por fim, eu recomendaria o filme para quem busca algo com um toque mais realista.
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraSinceramente, fiquei com muito sono durante o filme. Porém, dei uma reanimada e consegui terminar de assistí-lo. Não achei um dos melhores, no entanto, não acho certo dizer que é uma produção ruim. Foi bem dirigido, os efeitos especiais ficaram legais, a trilha sonora foi ótima e a atuação do Denzel foi show. Para mim, apenas o roteiro não foi muito original e caiu no clichê. As partes mais divertidas foram as do personagem Harling Mays, interpretado pelo grande John Goodman. Ri muito dele! Bom, não seria um dos primeiros filmes que eu recomendaria a alguém, mas vale a pena dar uma conferida.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KEu tinha dúvidas acerca do quão bom esse filme poderia ser. Escutei críticas positivas e negativas, então isso foi mais um motivo para eu assistí-lo: criar minha própria opinião sobre ele. E o que eu achei? Maravilhoso. Ang Lee provando seu poder como diretor. Na verdade, além dessa maravilhosa direção, as atuações, os efeitos especiais, a trilha sonora e a fotografia fizeram com que esse filme estivesse entre os melhores no Oscar. Concordo com o que muitos disseram sobre o Pi: em momento algum ele pregou sua religião de maneira a obrigar alguém a acreditar nela, reforçando as idéias de respeito, valores morais, persistência e esperança transmitidas no filme. Pi nos dá a opção de acreditar ou não em Deus: já que chegaremos a um mesmo fim, o que importará é como esse caminho será traçado. Emocionante e recheado de filosofias que nos fazem refletir a respeito de nossas próprias vidas.
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraVamos citar o que realmente valeu a pena no filme: atuação de Charlize Theron, figurinos e efeitos visuais. Para mim (veja bem, isso é minha opinião), a Kristen Stewart continua sem graça, ou seja, ainda não me cativou com nenhuma produção (a menos pior foi em The Runaways) e sinceramente, desde quando ela é mais bonita que a Theron? Ok, ok... Questão de gosto. Não é um filme ruim, pelo contrário, é bem legal. Vamos aguardar o segundo e ver no que vai dar.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraAinda preciso recuperar o folêgo depois desse filme. Meu Deus! Além de atuações ótimas, a história é incrível. Nós, que não vivemos na pele essa tragédia, conseguimos sentir um pouquinho (diria que não tem como comparar) o sofrimento dessa família. O filme, definitivamente, conseguiu nos transmitir muitos sentimentos: felicidade, tristeza, desespero, angústia e dor. Eu nunca tinha parado para pensar (de maneira profunda) nas inúmeras famílias que foram desfeitas, nas várias pessoas que morreram por conta desse Tsunami, no demais sonhos que nunca poderão ser realizados. De uma maneira ou de outra, esse filme mexeu comigo. E é isso que me fez considerá-lo uma ótima produção: tocou minha alma.
PS.: Naomi Watts: mais uma atriz que provou que a Jennifer Lawrence não deveria ter vencido como Melhor Atriz (Principal) no Oscar. E sim, eu gosto do trabalho da Jennifer.
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraAdorei! Genial a idéia que eles tiveram criando um filme de como seria a vida dentro dos jogos. Foi merecida a indicação ao Oscar. Recomendado para toda a família!
Espelho, Espelho Meu
2.8 1,8K Assista AgoraDivertidíssimo. Ri bastante! Julia Roberts foi ótima no papel da Rainha Má. Recomendo o filme para quem quer se aventurar em um conto de fadas diferente, no qual a mocinha ganha um pouco mais de personalidade. Sobre a concorrência no prêmio Oscar de Melhor Figurino, foi justo o filme estar entre os melhores, mas mais justo ainda foi Anna Karenina ter levado a estatueta.
ParaNorman
3.6 845 Assista AgoraFilme divertido e que em certas partes pode até despertar um "medinho". Abordou algumas temáticas que estão em alta, tais como: zumbis, bruxas e bullying. Deu para rir um bocado. Ainda não sei dizer se é melhor que Valente, mas acho que por tratar de outros temas (Valente trata de assuntos que, de certa forma, já vimos em outras animações), ParaNorman poderia ter ganhado o Oscar de Melhor Animação. Adorei os estereótipos inseridos nos personagens (por exemplo, a irmã do nosso protagonista e o irmão do Neil). Ah, por falar em Neil, nem tenho palavras para dizer o tanto que o adorei! Incrivelmente fofo e cheio de personalidade! Por fim, recomendo o filme.
Não
4.2 472 Assista AgoraUma das melhores produções que eu já vi. Fotografia, atuações, roteiro, direção... Tudo foi muito bem feito. O começo do filme já quebra de vez a idéia que o telespectador tem em mente. Os fatos são mostrado de maneira bastante criativa e intensa. O poder da mídia, a maneira como as idéias surgem, o modo como se (des-) constrói todo um ideal. A fotografia foi um luxo! Meu pai, que passou aqui na sala enquanto eu assistia ao filme, achou que era uma produção antiga. As caracterizações estavam perfeitas, fiéis à década de 80. Gael García Bernal é um ator que já se consagrou nesse meio. O seu olhar, seus gestos e sua maneira de falar foram perfeitas. Filme mais do que recomendado. Uma grande obra. Como alguém disse nos comentários abaixo: me senti no Chile por 115 minutos.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraAo contrário de algumas pessoas, essa produção me prendeu do começo ao fim. O eterno "Johnny Cash", Joaquin Phoenix, esteve mais uma vez perfeito, o que obviamente o fez estar concorrendo ao prêmio Oscar de Melhor Ator Principal em 2013. Ele soube causar, pelo menos em mim, vários tipos de sentimentos: alegria, amor, ódio, dor, pena e por aí vai. Achei a idéia do filme muito legal. Muitos símbolos e significados por trás de várias cenas, sejam explícitos na nudez, nas músicas cantadas por nossos personagens ou até mesmo nos diálogos. Phoenix atuou maravilhosamente bem, mas não podemos deixar de citar o grande Philip Seymour Hoffman que atuou de maneira impecável e mereceu estar entre os melhores na categoria Melhor Ator Coadjuvante. A direção, o roteiro, a fotografia e as atuações estavam show. Ainda não vejo sentido em ele não ter concorrido ao prêmio de Melhor Filme, mas enfim, está recomendadíssimo para quem deseja algo diferente e interessante.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraAdorei! É um filme ótimo. Quebra toda aquela idéia de que as princesas precisam ser todas "certinhas". Acho que dá para fazer uma comparação com Shrek (produção da DreamWorks), já que a história da princesa Fiona também quebrou as "regras" dos contos de fadas. Gostei muito do sotaque das personagens. Ficou um charme! Para mim, os melhores são os irmãozinhos da nossa protagonista. Que capetinhas mais fofos!