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Últimas opiniões enviadas

  • danylleao

    Que filme incrível! [SPOILERS] Acho que o nome corações de ferro não ficou tão bom quanto o título original que é Fury, fazendo referência ao nome do Tanque. O elenco escolhido entregou muito. O filme retrata muito bem como até o mais puro dos puros se torna corrompido pelas marcas da guerra, não há inocência que aguente tantos golpes. Logan Lerman entrega muito interpretando Norman, migra muito bem de alguém que não sabia nem usar uma arma para alguém com sangue nos olhos querendo matar o máximo de nazistas possível, e ao chegar no fim do filme, volta para a casca da pessoa inocente, mas aqui com uma nova skin, a do medo. Em American Sniper a gente vê um pouco disso, e sem precisarem mostrar em Fury, a gente já sabe que esse soldado vai chegar em casa e começar a ter crises e perturbações lembrando dos momentos vividos. O papel de destaque no filme é o do Brad Pitt como Don, corajoso e destemido, justo e extremamente observador. Entrega um líder que não aceita covardia e não abandona seu posto em hipótese alguma, dos soldados, o mais apegado ao Fury. O personagem trouxe várias camadas, que nos provoca sentir um mix de sentimentos, em seus últimos minutos uma demonstração de vulnerabilidade quando diz para o Norman que também estava com medo. O roteiro acerta em cheio, só um ponto que não fez muito sentido, o momento em que o soldado deixa o Norman escapar, não há muito fundamento, um soldado nazista jamais deixaria que o inimigo escapasse vivo, temos material suficiente sobre a SS para sabemos que não haveria esse momento caridoso e amigável. Inclusive o Don também era assim, ele menciona que mataria quantos nazis ele pudesse. Outro ponto que me incomodou foi quando o Norman entrou no quarto e ficou o tempo todo sem dar assistência à arma, só pegou do quarto quando foi embora, não sei se foi inserido no roteiro de forma proposital pelo fato de ele ser inocente, mas um soldado jamais deixaria a arma de lado no terreno inimigo. Algumas frases me marcaram muito, quando o Grady diz "Eu acho que você é um bom homem", essa frase trouxe um pouco de humanidade ao personagem. Outro momento é o que ele fala que eles também já foram como o Norman, mostrando como foram corrompidos. Isso me lembra da conhecida frase "A farda modela o corpo e atrofia a mente", não é algo que a pessoa queira, mas não tem como fugir disso, as marcas e as perdas na guerra mudam a pessoa pouco a pouco. Gostei como o filme evidenciou o tanque, e o fato de eles estarem nele até o último segundo, os que morreram e o que sobreviveu. Ele foi a alma do filme. Me surpreendeu, esperava ser apenas mais um filme clichê de guerra, mas entregou muito, boa edição, ambientação, direção e produção.

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  • danylleao

    Esse filme é muito grandioso. Não apenas pela direção impecável de Stanley Kubrick, mas o filme por inteiro é extremamente bem feito, cada detalhe, muito bem pensado para estar ali. Tom Cruise entregou muito, o personagem muito bem executado, a gente cria empatia por ele, mesmo ele sendo o tipo de pessoa que gosta de subornar os outros, mente para a esposa, para a secretária, para os que estão à sua volta. Temos Nicole Kidman brilha muito no papel de Alice, embora as palavras lentas e sensualmente arrastadas sejam insuportáveis, é proposital do roteiro que seja assim, a beleza da Nicole é fundamental para o personagem que atrai a todos por onde passa. Essa coisa de ela ser uma pessoa que dança quase se beijando com outros homens, mas tem ciúme do esposo estar conversando com duas mulheres. Toda a narrativa vai deixando no expectador a sensação de que somos o próprio Bill. Quando ele está andando na rua e o piano começa a tocar de fundo, vai dando aquela agonia desesperadora e perturbadora em quem assiste. A ambientação e atmosfera impecável, tudo em todos os lugares parece ser parte de um museu de obras de artes. A "seita" dos poderosos que gera muita teoria da conspiração na vida real, sabemos que há rumores de uma seita de irmandade chamada Skull and Bones frequentada por poderosos senadores, chefes de Estado e Presidentes na América. O filme mostra muito bem como a vulnerabilidade é algo ruim, a amiga toma decisões perante a vulnerabilidade da morte do pai, ele toma decisões baseadas na paranoia imaginando a esposa com outro o tempo todo. Nesse momento a pessoa acaba procurando por novas aventuras que possam preencher o vazio da decepção. No meio de tudo isso, um casamento que era aparentemente maravilhoso foi ruindo aos poucos, outro ponto aqui é a covardia do Bill, ele presenciou a exposição da menor de idade e apesar de querer, não tomou nenhuma providência que a ajudasse, assim como passou o filme todo tentando ignorara situação que vivia em casa, não consigo imaginar outra pessoa além de Tom Cruise para o papel. O filme explora a nudez de uma forma artística, algumas cenas do corpo da Nicole de costas pareciam quadros renascentistas. O que mais me ganhou definitivamente foram as trilhas sonoras, tudo encaixa tão bem onde tem que estar.

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  • danylleao

    Direção impecável do Christopher Nolan. Complexo, mas muito bem contado. É o tipo de filme que a gente fica o tempo todo criando teorias e no final descobre que errou todas. Destaque para a direção de edição e cores, gosto da separação do preto e branco e o colorido dividindo a forma e tempo em que a história se passa. A atuação do Guy Pearce foi muito boa, entregou tudo. Roteiro maravilhoso!

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