Poderiam existir mais filmes como esse, que reúne tantas boas qualidades. É agradável, feito na medida certa e bem construído em todos os seus detalhes. Emociona sem apelar para uma carga dramática excessiva, sendo levemente divertido, porém sólido e memorável. O amor e a dedicação que o Alex nutre pela mãe são bonitos de se ver. Daniel Brühl teve um brilhante desempenho e compôs um Alex adorável com tanta presença e naturalidade que ficou fácil acreditar nas ações e reações de seu personagem e se envolver com a história. Katrin Saß atuou com delicadeza e no tom certo. O roteiro é original, fascinante e conseguiu unir com sucesso uma história familiar com desdobramentos históricos importantes.
Os maiores méritos do filme são o desempenho do elenco, o roteiro e a direção bem conduzida. A fotografia foi outro grande acerto. Os movimentos de câmera em algumas cenas conferiram um toque mais expressivo e acentuado a elas. A Kate novamente ofereceu uma performance sensível e impecável. A cada trabalho que vejo a admiro ainda mais. Patrick Wilson além de ser lindo e charmoso, se revelou um bom ator nesse papel. O casal teve uma boa sintonia em cena. Outro destaque ficou por conta do Jack Earle Haley com uma perfomance impressionante e singular. A relação que seu personagem tem com a mãe é comovente, tendo sido um dos pontos altos do filme. Acho interessante personalidade conflitante que os personagens apresentam, sendo em alguns momentos impulsivos, imaturos, inseguros, confusos, vulneráveis e agindo de maneira moralmente reprensível. O final conseguiu me deixar bem apreensiva.
Esperava que a Sarah, o Brad ou o Larry fossem terminar de modo trágico. O desfecho não se desdobrou da maneira que eu gostaria, pois desejava que a Sarah e o Brad terminassem juntos, mas foi coerente com a história e com a natureza dos personagens.
Acho que o motivo pelo qual não gostei tanto desse filme foi pela história que não me prendeu muito. Day-Lewis teve uma atuação forte e convincente, assim como Joan Allen e Paul Scofield. A Winona começou com uma performance que pareceu promissora e não passou disso, ficou um pouco artificial.
Maggie nunca esteve tão adorável como nesse filme e Will Ferrell surpreendentemente foi bem sucedido interpretando um personagem sem apelo cômico. Emma Thompson estava divertida com suas peculiaridades e o Dustin Hoffman teve uma boa atuação como de costume. O roteiro é criativo, o filme é agradável, levemente comovente, dinâmico e tem um bom ritmo.
O filme é mediano e com poucos atrativos. O apelo maior fica por conta do elenco de peso que faz valer a pena assisti-lo só para vê-los atuando juntos ou estando interligados de alguma forma.
Esperava mais de Star Trek. O destaque ficou por conta do Zachary Quinto, muito bem escolhido para o seu papel. Mesmo com uma rápida participação a Jennifer Morrison teve uma atuação expressiva e proporcionou o momento mais comovente do filme.
Não esperava nada desse filme e acabei gostando. Tem as bobagens que se esperam de uma comédia da Anna Faris, é simples, despretensioso e divertido. A Anna e o Chris Evan funcionam bem como casal. Achei bacana o discurso no casamento.
A segunda metade do filme é a melhor, garante boas risadas. O final é impagável. Todos os Pythons estão ótimos, com destaque para o Michael Palin como Pôncio Pilatos, o Terry Jones como Mandy e o Eric Idle.
Começou intrigante, manteve um bom nível de suspense e acabou ficando cansativo. O final decepcionante fez o filme perder a força e deixou uma porção de coisas sem esclarecer. Elizabeth Olsen se revelou uma atriz bastante promissora com uma atuação sólida e convincente.
Adoro quando algum filme tem como uns dos principais temas a gastronomia e esse tem todos os elementos para ser adorável do início ao fim. Merryl Streep como Julia Child esbanja simpatia e carisma. É muito agradável acompanhar a sua trama. A Amy Addams também se saiu bem. É bonito ver o relacionamento cheio de paixão e companheirismo que os dois casais principais possuem. A forma como as duas histórias foram entrelaçadas ficou bem feita e fluída. A direção de arte atribuiu ainda mais charme ao filme.
Deixaram algumas pontas soltas como o relacionamento dúbio entre os irmãos e o misterioso acontecimento no passado deles que desencadeou seus comportamentos obsessivos e autodestrutivos. Do final eu até gostei por ter ficado em aberto e dado margem à interpretação de cada um.
Fassbender e Carey Mulligan estavam ótimos e bem adequados aos seu papéis. Há boas cenas, principalmente quando os dois contracenam juntos demonstrando tensão ou afeto.
Across The Universe passa a impressão de ser uma sucessão de videoclipes com uma história pouco sólida que tenta dar liga a eles. A trilha sonora é de longe o melhor do filme, deu vida nova às músicas dos Beatles.
Achei que os heróis funcionaram melhor agindo juntos do que em suas aventuras individuais nos outros filmes. As cenas de ação são fantásticas, muito bem elaboradas e encadeadas. Em nenhum instante exageraram no ritmo, na quantidade ou na sequência. Todos os heróis tiveram seus bons momentos. Foi empolgante vê-los no final como uma equipe de verdade.
Achei meio desnecessário terem feito uma cena longa de luta entre o Thor, Homem de Ferro e o Capitão América. Só serviu como uma demonstração dos poderes de cada um e para deixar claro que são fortes na mesma medida. Ficou mal explicado o comportamento do Hulk ter se alterado drasticamente e ele passar a conseguir controlar sua raiva, lutando a favor dos Vingadores, já que na sua primeira transformação entrou em um confronto tão violento com eles e quase matou a Viúva Negra.
Tinha dúvidas em relação à escolha do Mark Ruffalo como Banner e por fim achei que foi um acerto, já que ele transmite esse contraste de personalidade mais contida, quase melancólica com o comportamento explosivo do Hulk. O Downey Jr. roubou a cena, estava afiado como de costume e garantiu boa parte dos diálogos cômicos. Scarlett que deu um amostra do seu desempenho nas cenas de ação em Homem de Ferro 2, conseguiu mostrar a que veio e se saiu muito bem. Eu que não botava fé nesse filme, já estou ansiosa para ver a sequência. Só espero que arranjem um vilão melhor do que o Loki.
Scarlett mostra que amadureceu e que pode interpretar uma personagem sem apelo sensual e ainda sim continuar apresentando charme e uma presença forte. Achei o talento da Elle Fanning mal aproveitado. Foi legal ver o Patrick Fugit novamente em um filme do Crowe. É uma pena a carreira dele não ter deslanchado depois de Quase Famosos. A participação bem humorada do Thomas Haden Church ficou bem agregada e a menina Maggie foi um achado. Aprecio a paixão que Cameron Crowe tem pela música e adoro o cuidado que possui com as trilhas sonoras de seus filmes. A trilha sonora desse é ensolarada e as composições de Jónsi são inspiradoras. A sinopse não me chamou a atenção e mesmo ao ver o filme notei vários pontos falhos que me incomodaram um pouco. Apesar disso, acho apreciável terem explorado um tema um pouco diferente e a sensibilidade e o toque especial concedidos pelo Cameron Crowe. A melhor cena é a última, se houvesse mais cenas como esta, certamente o filme decolaria. Mas mesmo que não seja surpreendente e tão cativante, inspira um sentimento positivo ao final.
Primeira obra do Bertolucci que vi e como já esperava, deixou uma forte impressão por ser provocante e imprevisível. Michael Pitt é um encanto, é difícil tirar os olhos dele. Louis Garrel completa o trio e compõe um personagem com um estilo singular se contrapondo às características do Matthew e me parece uma incógnita na maior parte do tempo. Eva Green é quem domina a cena. Ela conseguiu se entregar ao papel e é impressionante como se mostra tão à vontade em relação à nudez. Aliás, a sexualidade recebe uma abordagem tão despudorada que apesar de impactar diversas vezes, em outras se torna bela, natural e orgânica. Eva Green dá vida, beleza e magnetismo de forma única à sua intrigante personagem. Isabelle é multifacetada, ora se mostra segura, audaciosa, distante e fria ora infantil, frágil e emotiva.
Ficou difícil de acreditar que ela nunca se envolveu com outros homens, já que logo de cara estabeleceu uma relação íntima com Matthew e o incorporou à dupla tão facilmente. É interessante a relação entre os irmãos e a dinâmica de cada um deles com Matthew, como eles interagem com ele com tanta cumplicidade e ao mesmo tempo sem uma profundidade maior que se equipare ao envolvimento dos dois.
As referências cinematográficas e musicais e a redoma imaginativa, livre, idealista e inconsequente que o trio criou para si com seus jogos e discussões desfilam pela tela com tanta graça, entrosamento e intimidade que é possível imergir no filme e se deixar envolver. A direção de arte e a trilha sonora são igualmente atraentes. As músicas de Édith Piaf e Bob Dylan potencializam e atribuem maior significação às cenas e são sempre bem-vindas. Os Sonhadores pode soar um pouco vazio como um todo, pois a meu ver, carece de mais texto e situações que o deixem mais relevante e reflexivo, mas acho que suas peculiaridades, junto com a originalidade e estranheza se sobrepõem a isso e o tornam interessante e atrativo. Sem contar que a declarada paixão pelo cinema me faz gostar ainda mais desse filme.
Chega a ficar cansativo ver os dois fugindo a maior parte do tempo. Além disso, foi estranho ver o Ewan interpretando dois personagens. Acho que não funcionou.
É o tipo de filme que precisa de grandes atores para funcionar bem e a escolha do elenco foi feita sob medida. Para mim, quem se sobressaiu foi a Jodie Foster.
Foi interessante ver o comportamento mais polido dos personagens no início e o desencadeamento de reações mais exaltadas e agressivas revelando suas verdadeiras opiniões depois.
No entanto, achei um pouco monótono e artificial a forma como o texto se desenvolveu. Não sei se foi uma boa ideia fazer a adaptação cinematográfica da peça.
Foi a primeira vez que não me convenceu a atuação do Ryan Gosling e que gostei da perfomance do Steve Carell. É sempre ótimo ver a Julianne Moore atuando e a cada filme que vejo tenho gostado ainda mais da Emma Stone. As situações e as coincidências do filme são forçadas e pouco prováveis, mas no geral é divertido e bacana de se ver.
Não costumo me interessar por filmes sobre esportes, mas este conseguiu prender a minha atenção. Achei bem estruturado e conduzido de maneira adequada até o final. Brad Pitt atuou de forma segura, com o seu carisma habitual e Jonah Hill surpreendeu positivamente em uma atuação mais contida.
Tinha potencial para ser um grande filme, por ser baseado em uma figura ímpar com uma história interessante e também por contar com excelentes atores representando os personagens principais. Por fim, acabou sendo mediano e mais longo do que o necessário.
De uma simplicidade e delicaleza que facilita a identificação e a empatia com os personagens. A história me pareceu cair no lugar comum em alguns momentos, mas ainda sim é agradável de se assistir.
Michelle Williams esbanja talento interpretando esse papel ao conseguir ponderar com habilidade suas expressões faciais, gestos e tom de voz. Mas ainda que a qualidade de sua atuação seja notável, não pude deixar de imaginar a Scarlett Johansson no lugar dela e pensar que seria uma escolha mais adequada, não só pela beleza como também pela feminilidade e sensualidade. Acho que a Scarlett conseguiria transmitir até mesmo a fragilidade e delicadeza de maneira mais natural. Eddie Redmayne também teve um desempenho impressionante. Ele com certeza merece outros papéis de destaque. Não gostei de ver a Emma Watson tendo uma participação pequena e pouco relevante. A personagem não pareceu combinar com ela. Se por um lado os atores garantem o magnetismo do filme, por outro, o roteiro não oferece nada de especial e ainda cria um aura idealizada e pouco crível.
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraPoderiam existir mais filmes como esse, que reúne tantas boas qualidades. É agradável, feito na medida certa e bem construído em todos os seus detalhes. Emociona sem apelar para uma carga dramática excessiva, sendo levemente divertido, porém sólido e memorável. O amor e a dedicação que o Alex nutre pela mãe são bonitos de se ver.
Daniel Brühl teve um brilhante desempenho e compôs um Alex adorável com tanta presença e naturalidade que ficou fácil acreditar nas ações e reações de seu personagem e se envolver com a história. Katrin Saß atuou com delicadeza e no tom certo.
O roteiro é original, fascinante e conseguiu unir com sucesso uma história familiar com desdobramentos históricos importantes.
Pecados Íntimos
3.8 569 Assista AgoraOs maiores méritos do filme são o desempenho do elenco, o roteiro e a direção bem conduzida. A fotografia foi outro grande acerto. Os movimentos de câmera em algumas cenas conferiram um toque mais expressivo e acentuado a elas.
A Kate novamente ofereceu uma performance sensível e impecável. A cada trabalho que vejo a admiro ainda mais. Patrick Wilson além de ser lindo e charmoso, se revelou um bom ator nesse papel. O casal teve uma boa sintonia em cena.
Outro destaque ficou por conta do Jack Earle Haley com uma perfomance impressionante e singular. A relação que seu personagem tem com a mãe é comovente, tendo sido um dos pontos altos do filme.
Acho interessante personalidade conflitante que os personagens apresentam, sendo em alguns momentos impulsivos, imaturos, inseguros, confusos, vulneráveis e agindo de maneira moralmente reprensível.
O final conseguiu me deixar bem apreensiva.
Esperava que a Sarah, o Brad ou o Larry fossem terminar de modo trágico. O desfecho não se desdobrou da maneira que eu gostaria, pois desejava que a Sarah e o Brad terminassem juntos, mas foi coerente com a história e com a natureza dos personagens.
As Bruxas de Salém
3.6 332Acho que o motivo pelo qual não gostei tanto desse filme foi pela história que não me prendeu muito. Day-Lewis teve uma atuação forte e convincente, assim como Joan Allen e Paul Scofield. A Winona começou com uma performance que pareceu promissora e não passou disso, ficou um pouco artificial.
Mais Estranho que a Ficção
3.9 604Maggie nunca esteve tão adorável como nesse filme e Will Ferrell surpreendentemente foi bem sucedido interpretando um personagem sem apelo cômico. Emma Thompson estava divertida com suas peculiaridades e o Dustin Hoffman teve uma boa atuação como de costume.
O roteiro é criativo, o filme é agradável, levemente comovente, dinâmico e tem um bom ritmo.
Contágio
3.2 1,8K Assista AgoraO filme é mediano e com poucos atrativos. O apelo maior fica por conta do elenco de peso que faz valer a pena assisti-lo só para vê-los atuando juntos ou estando interligados de alguma forma.
Star Trek
4.0 1,1K Assista AgoraEsperava mais de Star Trek. O destaque ficou por conta do Zachary Quinto, muito bem escolhido para o seu papel. Mesmo com uma rápida participação a Jennifer Morrison teve uma atuação expressiva e proporcionou o momento mais comovente do filme.
A Dama de Ferro
3.6 1,7KUm roteiro um tanto fraco que é compensado pelas grandes atuações de Meryl Streep e Jim Broadbent.
Qual Seu Número?
3.3 1,4K Assista AgoraNão esperava nada desse filme e acabei gostando. Tem as bobagens que se esperam de uma comédia da Anna Faris, é simples, despretensioso e divertido. A Anna e o Chris Evan funcionam bem como casal. Achei bacana o discurso no casamento.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista AgoraA segunda metade do filme é a melhor, garante boas risadas. O final é impagável. Todos os Pythons estão ótimos, com destaque para o Michael Palin como Pôncio Pilatos, o Terry Jones como Mandy e o Eric Idle.
Martha Marcy May Marlene
3.4 269Começou intrigante, manteve um bom nível de suspense e acabou ficando cansativo. O final decepcionante fez o filme perder a força e deixou uma porção de coisas sem esclarecer. Elizabeth Olsen se revelou uma atriz bastante promissora com uma atuação sólida e convincente.
Julie & Julia
3.6 1,1K Assista AgoraAdoro quando algum filme tem como uns dos principais temas a gastronomia e esse tem todos os elementos para ser adorável do início ao fim.
Merryl Streep como Julia Child esbanja simpatia e carisma. É muito agradável acompanhar a sua trama. A Amy Addams também se saiu bem. É bonito ver o relacionamento cheio de paixão e companheirismo que os dois casais principais possuem.
A forma como as duas histórias foram entrelaçadas ficou bem feita e fluída. A direção de arte atribuiu ainda mais charme ao filme.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraAo término do filme, ele me pareceu um pouco raso ao não propor reflexões mais densas. Eu esperava algo ainda mais impactante e provocador.
Deixaram algumas pontas soltas como o relacionamento dúbio entre os irmãos e o misterioso acontecimento no passado deles que desencadeou seus comportamentos obsessivos e autodestrutivos. Do final eu até gostei por ter ficado em aberto e dado margem à interpretação de cada um.
Fassbender e Carey Mulligan estavam ótimos e bem adequados aos seu papéis. Há boas cenas, principalmente quando os dois contracenam juntos demonstrando tensão ou afeto.
Across the Universe
4.1 2,2K Assista AgoraAcross The Universe passa a impressão de ser uma sucessão de videoclipes com uma história pouco sólida que tenta dar liga a eles.
A trilha sonora é de longe o melhor do filme, deu vida nova às músicas dos Beatles.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraAchei que os heróis funcionaram melhor agindo juntos do que em suas aventuras individuais nos outros filmes. As cenas de ação são fantásticas, muito bem elaboradas e encadeadas. Em nenhum instante exageraram no ritmo, na quantidade ou na sequência. Todos os heróis tiveram seus bons momentos. Foi empolgante vê-los no final como uma equipe de verdade.
Achei meio desnecessário terem feito uma cena longa de luta entre o Thor, Homem de Ferro e o Capitão América. Só serviu como uma demonstração dos poderes de cada um e para deixar claro que são fortes na mesma medida.
Ficou mal explicado o comportamento do Hulk ter se alterado drasticamente e ele passar a conseguir controlar sua raiva, lutando a favor dos Vingadores, já que na sua primeira transformação entrou em um confronto tão violento com eles e quase matou a Viúva Negra.
Tinha dúvidas em relação à escolha do Mark Ruffalo como Banner e por fim achei que foi um acerto, já que ele transmite esse contraste de personalidade mais contida, quase melancólica com o comportamento explosivo do Hulk.
O Downey Jr. roubou a cena, estava afiado como de costume e garantiu boa parte dos diálogos cômicos. Scarlett que deu um amostra do seu desempenho nas cenas de ação em Homem de Ferro 2, conseguiu mostrar a que veio e se saiu muito bem.
Eu que não botava fé nesse filme, já estou ansiosa para ver a sequência. Só espero que arranjem um vilão melhor do que o Loki.
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 741 Assista AgoraDemorei um pouco para entrar no clima e achar engraçado, mas acabei gostando. Monty Python tem um jeito único e criativo de fazer humor.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista AgoraScarlett mostra que amadureceu e que pode interpretar uma personagem sem apelo sensual e ainda sim continuar apresentando charme e uma presença forte.
Achei o talento da Elle Fanning mal aproveitado. Foi legal ver o Patrick Fugit novamente em um filme do Crowe. É uma pena a carreira dele não ter deslanchado depois de Quase Famosos.
A participação bem humorada do Thomas Haden Church ficou bem agregada e a menina Maggie foi um achado.
Aprecio a paixão que Cameron Crowe tem pela música e adoro o cuidado que possui com as trilhas sonoras de seus filmes. A trilha sonora desse é ensolarada e as composições de Jónsi são inspiradoras.
A sinopse não me chamou a atenção e mesmo ao ver o filme notei vários pontos falhos que me incomodaram um pouco. Apesar disso, acho apreciável terem explorado um tema um pouco diferente e a sensibilidade e o toque especial concedidos pelo Cameron Crowe.
A melhor cena é a última, se houvesse mais cenas como esta, certamente o filme decolaria. Mas mesmo que não seja surpreendente e tão cativante, inspira um sentimento positivo ao final.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraPrimeira obra do Bertolucci que vi e como já esperava, deixou uma forte impressão por ser provocante e imprevisível.
Michael Pitt é um encanto, é difícil tirar os olhos dele. Louis Garrel completa o trio e compõe um personagem com um estilo singular se contrapondo às características do Matthew e me parece uma incógnita na maior parte do tempo. Eva Green é quem domina a cena. Ela conseguiu se entregar ao papel e é impressionante como se mostra tão à vontade em relação à nudez. Aliás, a sexualidade recebe uma abordagem tão despudorada que apesar de impactar diversas vezes, em outras se torna bela, natural e orgânica. Eva Green dá vida, beleza e magnetismo de forma única à sua intrigante personagem. Isabelle é multifacetada, ora se mostra segura, audaciosa, distante e fria ora infantil, frágil e emotiva.
Ficou difícil de acreditar que ela nunca se envolveu com outros homens, já que logo de cara estabeleceu uma relação íntima com Matthew e o incorporou à dupla tão facilmente.
É interessante a relação entre os irmãos e a dinâmica de cada um deles com Matthew, como eles interagem com ele com tanta cumplicidade e ao mesmo tempo sem uma profundidade maior que se equipare ao envolvimento dos dois.
As referências cinematográficas e musicais e a redoma imaginativa, livre, idealista e inconsequente que o trio criou para si com seus jogos e discussões desfilam pela tela com tanta graça, entrosamento e intimidade que é possível imergir no filme e se deixar envolver.
A direção de arte e a trilha sonora são igualmente atraentes. As músicas de Édith Piaf e Bob Dylan potencializam e atribuem maior significação às cenas e são sempre bem-vindas.
Os Sonhadores pode soar um pouco vazio como um todo, pois a meu ver, carece de mais texto e situações que o deixem mais relevante e reflexivo, mas acho que suas peculiaridades, junto com a originalidade e estranheza se sobrepõem a isso e o tornam interessante e atrativo. Sem contar que a declarada paixão pelo cinema me faz gostar ainda mais desse filme.
A Ilha
3.4 887A premissa é interessante, mas o desenvolvimento do filme não empolga muito.
Chega a ficar cansativo ver os dois fugindo a maior parte do tempo. Além disso, foi estranho ver o Ewan interpretando dois personagens. Acho que não funcionou.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KÉ o tipo de filme que precisa de grandes atores para funcionar bem e a escolha do elenco foi feita sob medida. Para mim, quem se sobressaiu foi a Jodie Foster.
Foi interessante ver o comportamento mais polido dos personagens no início e o desencadeamento de reações mais exaltadas e agressivas revelando suas verdadeiras opiniões depois.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraFoi a primeira vez que não me convenceu a atuação do Ryan Gosling e que gostei da perfomance do Steve Carell. É sempre ótimo ver a Julianne Moore atuando e a cada filme que vejo tenho gostado ainda mais da Emma Stone.
As situações e as coincidências do filme são forçadas e pouco prováveis, mas no geral é divertido e bacana de se ver.
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraNão costumo me interessar por filmes sobre esportes, mas este conseguiu prender a minha atenção. Achei bem estruturado e conduzido de maneira adequada até o final.
Brad Pitt atuou de forma segura, com o seu carisma habitual e Jonah Hill surpreendeu positivamente em uma atuação mais contida.
Ned Kelly
3.5 104Tinha potencial para ser um grande filme, por ser baseado em uma figura ímpar com uma história interessante e também por contar com excelentes atores representando os personagens principais. Por fim, acabou sendo mediano e mais longo do que o necessário.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraDe uma simplicidade e delicaleza que facilita a identificação e a empatia com os personagens. A história me pareceu cair no lugar comum em alguns momentos, mas ainda sim é agradável de se assistir.
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraMichelle Williams esbanja talento interpretando esse papel ao conseguir ponderar com habilidade suas expressões faciais, gestos e tom de voz. Mas ainda que a qualidade de sua atuação seja notável, não pude deixar de imaginar a Scarlett Johansson no lugar dela e pensar que seria uma escolha mais adequada, não só pela beleza como também pela feminilidade e sensualidade. Acho que a Scarlett conseguiria transmitir até mesmo a fragilidade e delicadeza de maneira mais natural.
Eddie Redmayne também teve um desempenho impressionante. Ele com certeza merece outros papéis de destaque.
Não gostei de ver a Emma Watson tendo uma participação pequena e pouco relevante. A personagem não pareceu combinar com ela.
Se por um lado os atores garantem o magnetismo do filme, por outro, o roteiro não oferece nada de especial e ainda cria um aura idealizada e pouco crível.