É uma obra prima que se sustenta através de diálogos inteligentes e atuações convincentes. Apesar de se passar em um único ambiente, em nenhum momento chega a ser monótono. Pelo contrário, desperta a curiosidade e prende a atenção até o final. É muito interessante o fato de expor o quanto as experiências de cada personagem influenciam seus pontos de vista e a importância de se repensar conceitos e fazer análises mais profundas para se chegar a um julgamento justo.
É um filme de uma beleza sensível, poética e melancólica, reforçada pela fotografia predominantemente preto e branca, pelo texto repleto de reflexões e divagações e pelo ritmo arrastado, que me pareceu se estender durante tempo demais deixando o filme monótono.
Tinha muitas expectativas positivas em relação a esse filme. Todos os elementos se combinam perfeitamente para criar uma atmosfera intensa de mistério e medo. É uma das melhores atuações da Naomi Watts. Fiquei impressionada como ela se entrega às diferentes emoções da personagem. A última meia hora do filme é surpreendente e traz à tona uma trama complexa carregada de simbolismos.
Não é o tipo de comédia que eu aprecio, mas tem seus pontos positivos como o enredo original, os personagens singulares e as situações imprevisíveis. O Jeff Bridges se saiu muito bem no papel, assim como o John Goodman e a Julianne Moore.
Depois de ver esse filme, me tornei ainda mais fã do Colin Firth e da Julianne Moore. Ficou interessante o uso de cores sem vida e de cores vibrantes de acordo com o humor dos personagens. É um filme que enche os olhos com imagens sedutoras e elegantes, tem um roteiro bem escrito com excelentes diálogos, atuações fantásticas e uma bela trilha sonora.
A escolha do elenco foi muito bem feita, cada ator se encaixa perfeitamente em seu papel. O filme é envolvente e comove sem exagerar na carga dramática.
Me identifiquei com a situação de recém-formada da protagonista e acho que acertaram em alguns pontos no começo quando foi mostrada uma série de planos e expectativas que a personagem tinha e o confrontamento com a realidade que muitas vezes não é do jeito que se deseja. Se tivesse seguido um viés mais realista poderia ter resultado em um filme interessante, que proporciona reflexão. Mas acabaram apelando para um romantismo piegas e forçado e situações que pretendiam ser engraçadas, mas não conseguiram tal feito.
Assisti esse filme sem expectativas e me surpreendi positivamente. Achei a premissa interessante e bem desenvolvida, produzindo uma tensão psicológica constante e prendendo a atenção até o fim. O desfecho foi um pouco decepcionante, mas não chegou a estragar o filme.
Fiquei empolgada quando vi o trailer. A primeira parte com as crianças é uma graça e a direção de arte e a edição dão um toque de charme e fantasia. Apesar da atuação carismática da Marion Cotillard, da química do casal e de algumas cenas divertidas e românticas, o desenrolar do filme me pareceu forçado e idealizado. A trilha sonora com várias versões de La Vie En Rose foi um acerto.
Alguns personagens são irritantemente caricatos, nenhuma das tramas empolga muito e os desfechos são forçados e clichês. Acho até um desperdício a participação de atrizes talentosas como a Julia Roberts e a Anne Hataway em um filme tão descartável.
Uma total imersão psicodélica. Um dos melhores filmes sobre drogas que eu já vi, com a diferença positiva de que há injeção de humor. As atuações do Johnny Depp e do Benicio del Toro são fantásticas. É o tipo de personagem excêntrico que o Johnny Depp sabe interpretar com maestria. É hilária a cena dos dois cambaleando até a roleta do parque. A trilha sonora é muito boa e conta com músicas bem marcantes. Foi bacana ver a participação do Tobey Maguire, Cameron Diaz e Christina Ricci. A direção de arte e a montagem deixaram o filme interessante, mas ele acaba perdendo força aos poucos durante a exibição por causa do roteiro vazio.
Para começar, fiquei encantada e comovida com o trailer, acertaram em cheio na montagem. As cenas embaladas pela música que o Ryan Gosling canta ganharam uma intensidade dramática e uma doçura que poucas vezes eu tinha visto. Não tenho simpatia pela Michelle Williams desde Dawson's Creek, mas tenho de admitir que ela fez uma ótima atuação. E o que dizer da presença carismática do Ryan Gosling? Na minha opinião, ele é o que há de melhor no filme. A trama se desenrola bem intercalando presente e passado, evidenciando o contraste e o declínio.
O que não me agradou muito foi mostrarem uma visão tão angustiante e pessimista do casamento, reforçada mais ainda pela relação fracassada dos pais dos protagonistas e da avó da Cindy. É como se induzisse a ideia de que o casamento torna inevitável o esgotamento do amor.
Esperava que fosse mais uma comédia romântica descartável com mais do mesmo, mas me surpreendi positivamente. O grande acerto foi a forma como abordou o tema, através de personagens femininas, representadas por atrizes que eu adoro, que estão em diferentes fases de seus relacionamentos e que acabam tendo desfechos também distintos, sem generalizar. Apesar de ser a mais ingênua, a trama mais cativante, para mim, foi a do Justin Long com a Ginnifer Goodwin. E o filme ainda ganhou pontos positivos comigo por ter Friday I'm Love do Cure nos créditos finais.
Fazia um bom tempo que eu queria ver esse filme, por causa das cenas que envolvem a gastronomia. Fiquei impressionada com a parte do banquete, é maravilhosa, um verdadeiro deleite visual. Quanto aos personagens e a história achei meio monótono e desinteressante. O final me deixou surpresa, foi uma bela lição de desprendimento e amor pelo que se faz.
Aprecio muito o trabalho da Sofia Coppola e acabei ficando decepcionada com esse filme que, na minha opinião, é o mais fraco da carreira dela. O filme peca por tentar evidenciar a temática do vazio, da superficialidade e do tédio de forma pouco sutil, exagerando na duração de cenas em que poucas coisas acontecem e ao mesmo tempo, aborda esses assuntos de maneira rasa e despretensiosa. Além disso, propõe um final que soa meio clichê e ingênuo. O que salva o filme são as cenas graciosas do Stephen Dorff com a Elle Fanning e a trilha sonora com Strokes e Phoenix.
Me pareceu morno no começo, mas chamou minha atenção logo que tocou no ponto-chave do filme ao mostrar a expectativa de uma ousada transformação em vidas já consolidadas, motivada pela insatisfação e pela idealização de algo melhor, por mais que soasse ilusório e imaturo. Sem cair em clichês, sendo pessimista, expondo situações que parecem ser bem reais, personagens com conflitos internos permeados por sonhos e frustrações, esse filme é angustiante e faz refletir sobre o conformismo, sobre a dor que o sufocamento dos sonhos pode acarretar e o quanto a sociedade valoriza a manutenção de boas aparências, da estabilidade e da segurança, deixando muitas vezes em segundo plano a busca pela verdadeira satisfação pessoal. A Kate e o Leonardo DiCaprio estão excelentes, principalmente nas cenas das discussões acaloradas. Nem de longe lembram o casal de Titanic no que diz respeito ao nível de interpretação. Michael Shannon se destacou pela participação contundente. As falas dele principalmente na última cena em que aparece são como um soco no estômago. O final me deixou com uma sensação incômoda de vazio.
Esse filme foi feito mesmo para agradar os fãs da série. Não acompanhei a série desde o começo, mas assisti vários episódios alguns anos atrás e rompendo com o preconceito que eu tinha, gostei. Tem momentos bem fúteis carregados de materialismo, sim, mas o principal é a relação de amizade entre as personagens e o desenrolar de suas vidas, que são contados de maneira fluida, divertida e cativante.
O Will Smith mostra uma expressão de angústia e pesar nesse drama que eu nunca tinha visto nele em outros. Pela primeira vez gostei realmente de um personagem da Rosário Dawson. Ela se saiu muito bem e se destacou mais do que os outros. Gostei da participação do Woody Harrelson também. Ficou interessante a montagem não-linear que vai revelando aos poucos o acontecimento que desencadeou os atos do personagem no presente e o que ele pretende fazer no final. O final é bonito e impactante, mas me pareceu meio exagerado e pouco crível.
Teria sido mais interessante se o filme abordasse mais as conversas que o autor teve com Deus, do que ter se focado tanto na vida dele. Apesar disso, mostra uma bonita história de superação. Achei que a direção, o roteiro, a montagem e a trilha sonora não favoreceram muito o filme deixando-o um pouco monótono e raso.
Gosto de filmes que passam mensagens edificantes sem forçar demais, ressaltando o valor da amizade e da família e que mostram que nunca é tarde para fazer descobertas e mudar de concepção em relação à vida. Antes de Partir não é um filme singular e extremamente comovente. Fiquei com impressão de já ter visto vários outros filmes parecidos. O que o sustenta realmente é a união de dois atores consagrados que conseguem cativar mesmo que o roteiro não seja tão brilhante, mas que seja pelo menos um pouco emotivo. Gostei do final que contrariou as expectativas que eu tinha quando vi o início do filme.
Para mim a sequência valeu mais pelo retorno do trio de protagonistas que eu adorava nos filmes anteriores. Achei bem fraca a atuação dos atores mais jovens e dos coadjuvantes, em nenhum momento houve uma grande empatia por eles. As cenas das mortes são em geral pouco surpreendentes. Alguns diálogos sobre as regras dos filmes de terror são bem sacados e engraçados e o final me agradou por ser tenso até o último instante. E a melhor frase, com certeza, é "Don't fuck with the original".
Lembro vagamente de ter visto algumas cenas desse filme há muitos anos. Na época eu tinha achado meio estranho e diferente, mas agora depois de ter assistido por inteiro, mudei de percepção completamente. Me identifiquei um pouco, achei divertido e me deu até uma certa nostalgia por mostrar situações como se mudar para uma cidade longe da família para fazer um curso, morar em uma república mista, e todos os sentimentos e vivências que isso proporciona. A edição do filme desde o começo já se mostra ser um diferencial, deixando as cenas mais dinâmicas, descontraídas e intensas. Gostei de terem usado músicas do Radiohead e do Daft Punk, o que é surpreendente de ver em um filme francês, mas se encaixa no contexto multicultural do filme. Os personagens são, em geral, interessantes e as situações vão se desenvolvendo bem até o desfecho que retorna para o início do filme, o que me agradou bastante.
Fazia muito tempo que eu queria ver esse filme. O roteiro é bem interessante e possibilita grandes atuações. Jack Nicholson é sensacional, ele confere carisma e humanidade a um personagem singular com um caráter duvidoso e subversivo. O elenco de coadjuvantes é igualmente brilhante e dá bastante veracidade às cenas. A Louise Fletcher fez uma interpretação convincente, mas não achei que foi acima da média para merecer ganhar um Oscar. O final é triste, mas se encaixa perfeitamente na principal reflexão que o filme propõe sobre liberdade, inadequação e limite.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraÉ uma obra prima que se sustenta através de diálogos inteligentes e atuações convincentes. Apesar de se passar em um único ambiente, em nenhum momento chega a ser monótono. Pelo contrário, desperta a curiosidade e prende a atenção até o final. É muito interessante o fato de expor o quanto as experiências de cada personagem influenciam seus pontos de vista e a importância de se repensar conceitos e fazer análises mais profundas para se chegar a um julgamento justo.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraÉ um filme de uma beleza sensível, poética e melancólica, reforçada pela fotografia predominantemente preto e branca, pelo texto repleto de reflexões e divagações e pelo ritmo arrastado, que me pareceu se estender durante tempo demais deixando o filme monótono.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraTinha muitas expectativas positivas em relação a esse filme. Todos os elementos se combinam perfeitamente para criar uma atmosfera intensa de mistério e medo. É uma das melhores atuações da Naomi Watts. Fiquei impressionada como ela se entrega às diferentes emoções da personagem. A última meia hora do filme é surpreendente e traz à tona uma trama complexa carregada de simbolismos.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraNão é o tipo de comédia que eu aprecio, mas tem seus pontos positivos como o enredo original, os personagens singulares e as situações imprevisíveis. O Jeff Bridges se saiu muito bem no papel, assim como o John Goodman e a Julianne Moore.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraDepois de ver esse filme, me tornei ainda mais fã do Colin Firth e da Julianne Moore. Ficou interessante o uso de cores sem vida e de cores vibrantes de acordo com o humor dos personagens. É um filme que enche os olhos com imagens sedutoras e elegantes, tem um roteiro bem escrito com excelentes diálogos, atuações fantásticas e uma bela trilha sonora.
Mar Adentro
4.2 607A escolha do elenco foi muito bem feita, cada ator se encaixa perfeitamente em seu papel. O filme é envolvente e comove sem exagerar na carga dramática.
Recém-Formada
2.6 421Me identifiquei com a situação de recém-formada da protagonista e acho que acertaram em alguns pontos no começo quando foi mostrada uma série de planos e expectativas que a personagem tinha e o confrontamento com a realidade que muitas vezes não é do jeito que se deseja. Se tivesse seguido um viés mais realista poderia ter resultado em um filme interessante, que proporciona reflexão. Mas acabaram apelando para um romantismo piegas e forçado e situações que pretendiam ser engraçadas, mas não conseguiram tal feito.
Demônio
2.9 1,7K Assista AgoraAssisti esse filme sem expectativas e me surpreendi positivamente. Achei a premissa interessante e bem desenvolvida, produzindo uma tensão psicológica constante e prendendo a atenção até o fim. O desfecho foi um pouco decepcionante, mas não chegou a estragar o filme.
Amor ou Consequência
3.9 342 Assista AgoraFiquei empolgada quando vi o trailer. A primeira parte com as crianças é uma graça e a direção de arte e a edição dão um toque de charme e fantasia. Apesar da atuação carismática da Marion Cotillard, da química do casal e de algumas cenas divertidas e românticas, o desenrolar do filme me pareceu forçado e idealizado. A trilha sonora com várias versões de La Vie En Rose foi um acerto.
Idas e Vindas do Amor
3.0 1,8K Assista AgoraAlguns personagens são irritantemente caricatos, nenhuma das tramas empolga muito e os desfechos são forçados e clichês. Acho até um desperdício a participação de atrizes talentosas como a Julia Roberts e a Anne Hataway em um filme tão descartável.
Medo e Delírio
3.7 552 Assista AgoraUma total imersão psicodélica. Um dos melhores filmes sobre drogas que eu já vi, com a diferença positiva de que há injeção de humor. As atuações do Johnny Depp e do Benicio del Toro são fantásticas. É o tipo de personagem excêntrico que o Johnny Depp sabe interpretar com maestria. É hilária a cena dos dois cambaleando até a roleta do parque. A trilha sonora é muito boa e conta com músicas bem marcantes. Foi bacana ver a participação do Tobey Maguire, Cameron Diaz e Christina Ricci. A direção de arte e a montagem deixaram o filme interessante, mas ele acaba perdendo força aos poucos durante a exibição por causa do roteiro vazio.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraPara começar, fiquei encantada e comovida com o trailer, acertaram em cheio na montagem. As cenas embaladas pela música que o Ryan Gosling canta ganharam uma intensidade dramática e uma doçura que poucas vezes eu tinha visto. Não tenho simpatia pela Michelle Williams desde Dawson's Creek, mas tenho de admitir que ela fez uma ótima atuação. E o que dizer da presença carismática do Ryan Gosling? Na minha opinião, ele é o que há de melhor no filme. A trama se desenrola bem intercalando presente e passado, evidenciando o contraste e o declínio.
O que não me agradou muito foi mostrarem uma visão tão angustiante e pessimista do casamento, reforçada mais ainda pela relação fracassada dos pais dos protagonistas e da avó da Cindy. É como se induzisse a ideia de que o casamento torna inevitável o esgotamento do amor.
Ele Não Está Tão a Fim de Você
3.3 1,6K Assista AgoraEsperava que fosse mais uma comédia romântica descartável com mais do mesmo, mas me surpreendi positivamente. O grande acerto foi a forma como abordou o tema, através de personagens femininas, representadas por atrizes que eu adoro, que estão em diferentes fases de seus relacionamentos e que acabam tendo desfechos também distintos, sem generalizar. Apesar de ser a mais ingênua, a trama mais cativante, para mim, foi a do Justin Long com a Ginnifer Goodwin. E o filme ainda ganhou pontos positivos comigo por ter Friday I'm Love do Cure nos créditos finais.
A Festa de Babette
4.0 243Fazia um bom tempo que eu queria ver esse filme, por causa das cenas que envolvem a gastronomia. Fiquei impressionada com a parte do banquete, é maravilhosa, um verdadeiro deleite visual. Quanto aos personagens e a história achei meio monótono e desinteressante. O final me deixou surpresa, foi uma bela lição de desprendimento e amor pelo que se faz.
Um Lugar Qualquer
3.3 810 Assista AgoraAprecio muito o trabalho da Sofia Coppola e acabei ficando decepcionada com esse filme que, na minha opinião, é o mais fraco da carreira dela. O filme peca por tentar evidenciar a temática do vazio, da superficialidade e do tédio de forma pouco sutil, exagerando na duração de cenas em que poucas coisas acontecem e ao mesmo tempo, aborda esses assuntos de maneira rasa e despretensiosa. Além disso, propõe um final que soa meio clichê e ingênuo. O que salva o filme são as cenas graciosas do Stephen Dorff com a Elle Fanning e a trilha sonora com Strokes e Phoenix.
Rio
3.6 2,7K Assista AgoraAchei o roteiro fraquíssimo, não tem nada de memorável. A animação só vale mesmo pelos cenários e pela trilha sonora.
Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista AgoraMe pareceu morno no começo, mas chamou minha atenção logo que tocou no ponto-chave do filme ao mostrar a expectativa de uma ousada transformação em vidas já consolidadas, motivada pela insatisfação e pela idealização de algo melhor, por mais que soasse ilusório e imaturo. Sem cair em clichês, sendo pessimista, expondo situações que parecem ser bem reais, personagens com conflitos internos permeados por sonhos e frustrações, esse filme é angustiante e faz refletir sobre o conformismo, sobre a dor que o sufocamento dos sonhos pode acarretar e o quanto a sociedade valoriza a manutenção de boas aparências, da estabilidade e da segurança, deixando muitas vezes em segundo plano a busca pela verdadeira satisfação pessoal. A Kate e o Leonardo DiCaprio estão excelentes, principalmente nas cenas das discussões acaloradas. Nem de longe lembram o casal de Titanic no que diz respeito ao nível de interpretação. Michael Shannon se destacou pela participação contundente. As falas dele principalmente na última cena em que aparece são como um soco no estômago. O final me deixou com uma sensação incômoda de vazio.
Sex and the City: O Filme
3.4 680 Assista AgoraEsse filme foi feito mesmo para agradar os fãs da série. Não acompanhei a série desde o começo, mas assisti vários episódios alguns anos atrás e rompendo com o preconceito que eu tinha, gostei. Tem momentos bem fúteis carregados de materialismo, sim, mas o principal é a relação de amizade entre as personagens e o desenrolar de suas vidas, que são contados de maneira fluida, divertida e cativante.
Sete Vidas
4.0 1,8K Assista AgoraO Will Smith mostra uma expressão de angústia e pesar nesse drama que eu nunca tinha visto nele em outros. Pela primeira vez gostei realmente de um personagem da Rosário Dawson. Ela se saiu muito bem e se destacou mais do que os outros. Gostei da participação do Woody Harrelson também. Ficou interessante a montagem não-linear que vai revelando aos poucos o acontecimento que desencadeou os atos do personagem no presente e o que ele pretende fazer no final. O final é bonito e impactante, mas me pareceu meio exagerado e pouco crível.
Conversando com Deus
3.3 65 Assista AgoraTeria sido mais interessante se o filme abordasse mais as conversas que o autor teve com Deus, do que ter se focado tanto na vida dele. Apesar disso, mostra uma bonita história de superação. Achei que a direção, o roteiro, a montagem e a trilha sonora não favoreceram muito o filme deixando-o um pouco monótono e raso.
Antes de Partir
4.0 1,3K Assista AgoraGosto de filmes que passam mensagens edificantes sem forçar demais, ressaltando o valor da amizade e da família e que mostram que nunca é tarde para fazer descobertas e mudar de concepção em relação à vida. Antes de Partir não é um filme singular e extremamente comovente. Fiquei com impressão de já ter visto vários outros filmes parecidos. O que o sustenta realmente é a união de dois atores consagrados que conseguem cativar mesmo que o roteiro não seja tão brilhante, mas que seja pelo menos um pouco emotivo. Gostei do final que contrariou as expectativas que eu tinha quando vi o início do filme.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraPara mim a sequência valeu mais pelo retorno do trio de protagonistas que eu adorava nos filmes anteriores. Achei bem fraca a atuação dos atores mais jovens e dos coadjuvantes, em nenhum momento houve uma grande empatia por eles. As cenas das mortes são em geral pouco surpreendentes. Alguns diálogos sobre as regras dos filmes de terror são bem sacados e engraçados e o final me agradou por ser tenso até o último instante. E a melhor frase, com certeza, é "Don't fuck with the original".
Albergue Espanhol
3.9 313Lembro vagamente de ter visto algumas cenas desse filme há muitos anos. Na época eu tinha achado meio estranho e diferente, mas agora depois de ter assistido por inteiro, mudei de percepção completamente. Me identifiquei um pouco, achei divertido e me deu até uma certa nostalgia por mostrar situações como se mudar para uma cidade longe da família para fazer um curso, morar em uma república mista, e todos os sentimentos e vivências que isso proporciona. A edição do filme desde o começo já se mostra ser um diferencial, deixando as cenas mais dinâmicas, descontraídas e intensas. Gostei de terem usado músicas do Radiohead e do Daft Punk, o que é surpreendente de ver em um filme francês, mas se encaixa no contexto multicultural do filme. Os personagens são, em geral, interessantes e as situações vão se desenvolvendo bem até o desfecho que retorna para o início do filme, o que me agradou bastante.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraFazia muito tempo que eu queria ver esse filme. O roteiro é bem interessante e possibilita grandes atuações. Jack Nicholson é sensacional, ele confere carisma e humanidade a um personagem singular com um caráter duvidoso e subversivo. O elenco de coadjuvantes é igualmente brilhante e dá bastante veracidade às cenas. A Louise Fletcher fez uma interpretação convincente, mas não achei que foi acima da média para merecer ganhar um Oscar. O final é triste, mas se encaixa perfeitamente na principal reflexão que o filme propõe sobre liberdade, inadequação e limite.