É um filme muito bem produzido, com muitos detalhes para representar o período de forma verossímil. Entretanto, quanto à história em si, e como ela foi contada, ela é completamente enfadonha. Pouco me interessei pelo personagem-título, que não dá para ser chamado de protagonista pois quase não aparece; não é relevante.
Sei que esse tipo de obra contemplativa é o mote do diretor, mas confesso que sinto falta de uma narrativa mais clássica, que poderia muito bem ter sido encaixada no filme.
Não convenceu. Mesmo já conhecendo a história base por trás, o filme não é cativante. É uma obra bem diferente do padrão do diretor - nesta aqui ele exagera demais no tom melodramático.
E o Anthony Hopkins está a cara do mestre dos magos. kkk
É um bom filme. É o mais "normal" do diretor. Achei um pouco lento, sem muita dinâmica, o que prejudicou um pouco a minha conexão com a história e com o personagem.
Mas é bem-feito, com boas atuações. Quase um documentário.
É um filme com a clara intenção de expor os rituais ocultistas que a elite faz. Mesmo sendo baseado quase ipsis litteris em um livro de 1926, dada as devidas alterações, acredito que o Kubrick quis claramente mostrar pelo menos 1% do que acontece nesses rituais, pois a história em si dos personagens parece ser segundo plano. Fica claro também o envolvimento da pedofilia, que, desde Lolita, está sempre presente nos filmes do diretor.
E, de olhos bem fechados, o diretor morreu "do nada" 4 dias antes da estreia do filme. Pura coincidência do acaso.
Sobre a obra como um todo, sinto que, a cada filme feito, Kubrick foi perdendo a sua essência e excentricidade. Não diria que este filme aqui é dele se não soubesse, porque não consigo ver aqueles elementos característicos dos filmes clássicos e mais conhecidos dele.
Apenas mais um filme de guerra. Neste aqui não temos nada de novo, a não ser a primeira parte do filme. É um filme vazio e inexpressivo. Não consegui sentir a marca do Kubrick no filme não. Glória Feita de Sangue é bem melhor e mais completo, principalmente em relação ao protagonista.
É um filme de baixíssimo orçamento e, mesmo assim, bem-feito. É o primeiro filme do diretor. Entretanto, a história em si, do jeito que foi contada, não é nada cativante. Pouco me importou a angustiante persecução do personagem por números e padrões.
Faltou desenvolver um pouco mais o personagem, aprofundar mais.
É um filme bastante cru, beirando um filme amador, mas competente ao denunciar a luta antimanicomial. Do ponto de vista da denúncia, consegue expor claramente a situação dos manicômios da época e como eles atuavam de forma fria e desumana.
Porém, partindo para a parte técnica do filme, percebi alguns problemas. O primeiro são som e mixagem. Não sei se é por causa do arquivo que baixei ou se por causa do velho gargalo de nossas produções, mas o som é abafado e a mixagem ora de um lado, ora do outro. Outro grande problema é o roteiro: achei um tanto forçado o pai agir daquela forma tão abrupta e já interná-lo, por mais que seja baseado em uma história real. Mas o que mais me incomodou foi ter um protagonista passivo demais. Toda a derrocada de sua trajetória acontece não por suas ações diretas, mas causadas principalmente pelo pai. Outro ponto é a trilha sonora e a forma como foi inserida: como disseram abaixo, ficou parecendo montagem escolar.
Por último, positivamente, destaque para o elenco e as boas atuações. É um bom filme, mas longe de ser um dos melhores do cinema nacional.
Eu realmente não consigo gostar dos filmes do Tarantino, são todos muito encaixadinhos numa fórmula que ele repete em praticamente todos os filme que eu já vi dele. Mesmo assim, este filme está longe de ser ruim. Ele possui uma produção competente e um bom elenco. Analisando o roteiro, achei o protagonista passivo demais. Todas as ações que movem a história adiante não são causadas pelas ações dele, mas sim por causa de outros, em especial o Dr. Schultz, e Django apenas está por perto. Somente no ato final ele assume, de fato, o protagonismo (parando para pensar, ele só toma as rédeas de sua história quando todos os brancos a sua volta morrem, estando, a partir de então, realmente livre).
Outra coisa que me incomoda muito são os personagens que o Christoph Waltz interpreta. São sempre debochadíssimos, ultra autoconfiantes e acaba destoando muito do restante das atuações.
É um filme primoroso tecnicamente; de fato a fotografia aqui mereceu todo o reconhecimento que teve. Ela nos transporta para pinturas da época. Sobre o personagem e sua trajetória, Barry é um tanto sem carisma, mas, mesmo assim, do jeito que a história foi conduzida, você sente interesse em ver o desfecho de sua jornada. Para mim o ponto alto do filme é justamente o epílogo. Ele nos diz sobre o que foi tudo aquilo que acabamos de assistir: "foi no reinado de George III que os personagens citados viveram e brigaram; bons ou maus, bonitos ou feios, ricos ou pobres... Agora são todos iguais".
É um filme equiparável àqueles livros de "história da gente comum", que contam sobre a vida e cotidiano das pessoas comuns que não entraram para a História por algum feito relevante.
Não li o livro, então sobre o filme: pela forma como se montou a narrativa, vemos a história sendo contada pelo personagem principal, o que já de cara nos coloca com informações enviesadas pelo próprio protagonista. De ambos os lados houve malícia. Humbert se encanta pela garota e fica cada vez mais obcecado por uma paixão platônica criada por ele e alimentada por Lolita, que se mostra desde o início maliciosa. Os cortes representaram bem as digressões do Humbert. Mesmo sem mostrar nada explícito, Kubrick conseguiu deixar tudo bastante claro sobre a relação entre os dois.
Achei que o humor caricato do personagem de Peter Sellers não combinou com a história.
Muito enfadonho. A história, como foi contada, não é nada interessante. Não gostei do ritmo. Não consegui ver os traços do Kubrick (1h do filme foi feita por outro diretor, depois o Kubrick assumiu). Tanto o Kirk quanto seu personagem deixaram a desejar. É um protagonista extremamente sem carisma, sem vigor durante as cenas e seu final em nada pesa, já que não consegui me ligar a sua história. Isso sem falar na completa falta de química entre o casal protagonista. A produção é muito bem-feita, mesmo com alguns cenários atrás bem falsos. São três horas de filme que poderiam ter sido reduzidas para a metade.
É um bom filme, mas não me fisgou tanto assim por algumas falhas. De fato, tem algo faltando para ser um filme excelente. Talvez se tivessem desenvolvido mais os personagens - mais 30 minutos acho que resolveria. Não gostei dos cortes, bem simplistas, que aceleraram demais a história.
Visualmente lindo, no IMAX vale a pena ver pelo deslumbre e pela imersão no mundo de Pandora. Porém, como já citado por vários aqui, o roteiro peca muito. É uma história batida e nada interessante e com muitos problemas. Provavelmente não verei o terceiro.
O primeiro é melhor e não curti a evolução de caráter forçada dos personagens. Lotado de clichês e com o mesmo problema de facilitador de roteiro do filme anterior. Porém, continua sendo bacana para se distrair um pouco.
É um filme que precisa ser visto no cinema para que se sinta a experiência por inteiro. A história motivo em si é bem simples, mas a construção dela é um dos roteiros mais extravagantes que já vi. Gostei muito da mixagem de som que amplia tudo tão bem (até me assustei quando mostra o "parte 1"). E fiquei o tempo todo imaginando como foi para editar tudo isso. Merece um Oscar.
Muito melhor que o primeiro filme, um roteiro bem mais elaborado, embora com algumas exposições (que piloto de caça precisa saber sobre força G?). Achei a Penny bem avulsa nesta história, só mesmo para fazer um par romântico. Toda a construção do filme, porém, com a trilha e edição, foi bem feita e é um filme bacana de se ver - fazia tanto tempo que não via um filme que o povo aplaudia no cinema kkk.
É bom, mas tem suas falhas. A história é bem direta, porém poderia ter sido mais trabalhada (o que aumentaria o tempo do filme, e não tem problema). O Tom Cruise sustenta bem seu personagem. A música tema do filme, muito boa por si só, achei que não combinou com o filme.
Um filme muito melhor e mais bem estruturado do que o anterior do diretor. A história flui muito bem e, mesmo o desfecho final sendo previsível, é satisfatório.
Andrei Rublev
4.3 130É um filme muito bem produzido, com muitos detalhes para representar o período de forma verossímil.
Entretanto, quanto à história em si, e como ela foi contada, ela é completamente enfadonha. Pouco me interessei pelo personagem-título, que não dá para ser chamado de protagonista pois quase não aparece; não é relevante.
Sei que esse tipo de obra contemplativa é o mote do diretor, mas confesso que sinto falta de uma narrativa mais clássica, que poderia muito bem ter sido encaixada no filme.
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraNão convenceu. Mesmo já conhecendo a história base por trás, o filme não é cativante.
É uma obra bem diferente do padrão do diretor - nesta aqui ele exagera demais no tom melodramático.
E o Anthony Hopkins está a cara do mestre dos magos. kkk
O Lutador
4.0 912É um bom filme. É o mais "normal" do diretor.
Achei um pouco lento, sem muita dinâmica, o que prejudicou um pouco a minha conexão com a história e com o personagem.
Mas é bem-feito, com boas atuações. Quase um documentário.
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraÉ um filme com a clara intenção de expor os rituais ocultistas que a elite faz.
Mesmo sendo baseado quase ipsis litteris em um livro de 1926, dada as devidas alterações, acredito que o Kubrick quis claramente mostrar pelo menos 1% do que acontece nesses rituais, pois a história em si dos personagens parece ser segundo plano.
Fica claro também o envolvimento da pedofilia, que, desde Lolita, está sempre presente nos filmes do diretor.
E, de olhos bem fechados, o diretor morreu "do nada" 4 dias antes da estreia do filme. Pura coincidência do acaso.
Sobre a obra como um todo, sinto que, a cada filme feito, Kubrick foi perdendo a sua essência e excentricidade. Não diria que este filme aqui é dele se não soubesse, porque não consigo ver aqueles elementos característicos dos filmes clássicos e mais conhecidos dele.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraApenas mais um filme de guerra. Neste aqui não temos nada de novo, a não ser a primeira parte do filme.
É um filme vazio e inexpressivo. Não consegui sentir a marca do Kubrick no filme não.
Glória Feita de Sangue é bem melhor e mais completo, principalmente em relação ao protagonista.
Fonte da Vida
3.7 779 Assista AgoraA busca pelo sentido da vida e o medo da morte.
É um filme que demora para engrenar; é bem pretensioso.
Pi
3.8 770 Assista AgoraÉ um filme de baixíssimo orçamento e, mesmo assim, bem-feito. É o primeiro filme do diretor.
Entretanto, a história em si, do jeito que foi contada, não é nada cativante. Pouco me importou a angustiante persecução do personagem por números e padrões.
Faltou desenvolver um pouco mais o personagem, aprofundar mais.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 811 Assista AgoraBobo.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraFilme ok.
Achei o ritmo muito lento, dificultando a conexão com a história. Ficou tudo melancólico em excesso.
Boas atuações, mas confesso que esperava ainda mais do Bredan, julgando pelas críticas.
Um destaque positivo para a maquiagem, ficou boa demais, principalmente na cena do banho. Acho que leva o Oscar.
Bicho de Sete Cabeças
4.0 1,1K Assista AgoraÉ um filme bastante cru, beirando um filme amador, mas competente ao denunciar a luta antimanicomial.
Do ponto de vista da denúncia, consegue expor claramente a situação dos manicômios da época e como eles atuavam de forma fria e desumana.
Porém, partindo para a parte técnica do filme, percebi alguns problemas.
O primeiro são som e mixagem. Não sei se é por causa do arquivo que baixei ou se por causa do velho gargalo de nossas produções, mas o som é abafado e a mixagem ora de um lado, ora do outro.
Outro grande problema é o roteiro: achei um tanto forçado o pai agir daquela forma tão abrupta e já interná-lo, por mais que seja baseado em uma história real.
Mas o que mais me incomodou foi ter um protagonista passivo demais. Toda a derrocada de sua trajetória acontece não por suas ações diretas, mas causadas principalmente pelo pai.
Outro ponto é a trilha sonora e a forma como foi inserida: como disseram abaixo, ficou parecendo montagem escolar.
Por último, positivamente, destaque para o elenco e as boas atuações.
É um bom filme, mas longe de ser um dos melhores do cinema nacional.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraEu realmente não consigo gostar dos filmes do Tarantino, são todos muito encaixadinhos numa fórmula que ele repete em praticamente todos os filme que eu já vi dele. Mesmo assim, este filme está longe de ser ruim. Ele possui uma produção competente e um bom elenco.
Analisando o roteiro, achei o protagonista passivo demais. Todas as ações que movem a história adiante não são causadas pelas ações dele, mas sim por causa de outros, em especial o Dr. Schultz, e Django apenas está por perto. Somente no ato final ele assume, de fato, o protagonismo (parando para pensar, ele só toma as rédeas de sua história quando todos os brancos a sua volta morrem, estando, a partir de então, realmente livre).
Outra coisa que me incomoda muito são os personagens que o Christoph Waltz interpreta. São sempre debochadíssimos, ultra autoconfiantes e acaba destoando muito do restante das atuações.
Barry Lyndon
4.2 401 Assista AgoraÉ um filme primoroso tecnicamente; de fato a fotografia aqui mereceu todo o reconhecimento que teve. Ela nos transporta para pinturas da época.
Sobre o personagem e sua trajetória, Barry é um tanto sem carisma, mas, mesmo assim, do jeito que a história foi conduzida, você sente interesse em ver o desfecho de sua jornada.
Para mim o ponto alto do filme é justamente o epílogo. Ele nos diz sobre o que foi tudo aquilo que acabamos de assistir: "foi no reinado de George III que os personagens citados viveram e brigaram; bons ou maus, bonitos ou feios, ricos ou pobres... Agora são todos iguais".
É um filme equiparável àqueles livros de "história da gente comum", que contam sobre a vida e cotidiano das pessoas comuns que não entraram para a História por algum feito relevante.
Lolita
3.7 632 Assista AgoraNão li o livro, então sobre o filme: pela forma como se montou a narrativa, vemos a história sendo contada pelo personagem principal, o que já de cara nos coloca com informações enviesadas pelo próprio protagonista.
De ambos os lados houve malícia. Humbert se encanta pela garota e fica cada vez mais obcecado por uma paixão platônica criada por ele e alimentada por Lolita, que se mostra desde o início maliciosa.
Os cortes representaram bem as digressões do Humbert. Mesmo sem mostrar nada explícito, Kubrick conseguiu deixar tudo bastante claro sobre a relação entre os dois.
Achei que o humor caricato do personagem de Peter Sellers não combinou com a história.
É um filme interessante, mas nada espetacular.
Spartacus
4.0 345 Assista AgoraMuito enfadonho. A história, como foi contada, não é nada interessante. Não gostei do ritmo.
Não consegui ver os traços do Kubrick (1h do filme foi feita por outro diretor, depois o Kubrick assumiu).
Tanto o Kirk quanto seu personagem deixaram a desejar. É um protagonista extremamente sem carisma, sem vigor durante as cenas e seu final em nada pesa, já que não consegui me ligar a sua história. Isso sem falar na completa falta de química entre o casal protagonista.
A produção é muito bem-feita, mesmo com alguns cenários atrás bem falsos.
São três horas de filme que poderiam ter sido reduzidas para a metade.
Glória Feita de Sangue
4.4 447 Assista AgoraÉ um bom filme, mas não me fisgou tanto assim por algumas falhas. De fato, tem algo faltando para ser um filme excelente. Talvez se tivessem desenvolvido mais os personagens - mais 30 minutos acho que resolveria. Não gostei dos cortes, bem simplistas, que aceleraram demais a história.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraVisualmente lindo, no IMAX vale a pena ver pelo deslumbre e pela imersão no mundo de Pandora.
Porém, como já citado por vários aqui, o roteiro peca muito. É uma história batida e nada interessante e com muitos problemas.
Provavelmente não verei o terceiro.
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 613 Assista AgoraO primeiro é melhor e não curti a evolução de caráter forçada dos personagens.
Lotado de clichês e com o mesmo problema de facilitador de roteiro do filme anterior.
Porém, continua sendo bacana para se distrair um pouco.
Zumbilândia
3.7 2,5K Assista AgoraÉ bacana, dá para passar o tempo.
Tem muitos facilitadores de narrativa para a história ir para frente, mas é bem-feito.
Cordeiro
3.3 556 Assista AgoraEste filme já está há mais de 3 meses constando como "estreias da semana" no Filmow, mas ali na data diz que estreou ano passado...
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraÉ um filme que precisa ser visto no cinema para que se sinta a experiência por inteiro.
A história motivo em si é bem simples, mas a construção dela é um dos roteiros mais extravagantes que já vi.
Gostei muito da mixagem de som que amplia tudo tão bem (até me assustei quando mostra o "parte 1"). E fiquei o tempo todo imaginando como foi para editar tudo isso. Merece um Oscar.
É um filme feito para o cinema e vale a pena.
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraAnimação bem feita, cenários, personagens bacanas, mas a história deixa a desejar. Tudo acontece fácil demais.
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraMuito melhor que o primeiro filme, um roteiro bem mais elaborado, embora com algumas exposições (que piloto de caça precisa saber sobre força G?). Achei a Penny bem avulsa nesta história, só mesmo para fazer um par romântico.
Toda a construção do filme, porém, com a trilha e edição, foi bem feita e é um filme bacana de se ver - fazia tanto tempo que não via um filme que o povo aplaudia no cinema kkk.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraÉ bom, mas tem suas falhas. A história é bem direta, porém poderia ter sido mais trabalhada (o que aumentaria o tempo do filme, e não tem problema).
O Tom Cruise sustenta bem seu personagem. A música tema do filme, muito boa por si só, achei que não combinou com o filme.
O Grande Golpe
4.1 236 Assista AgoraUm filme muito melhor e mais bem estruturado do que o anterior do diretor.
A história flui muito bem e, mesmo o desfecho final sendo previsível, é satisfatório.