A Bruxa vai além do gênero terror, vai além de expectativas de estilo ou ritmo narrativo, inclusive vai além do que se espera que seja a "interpretação clássica" do que é uma Bruxa (ao menos como é contado na maioria das vezes: no viés vilanizante).
O filme é de um terror atmosférico, com ambientação, trilha sonora e fotografia das mais lúgubres e corrosivas que eu já vi num filme de terror. Algumas das cenas-fotografia (a maioria durando poucos segundos e já sendo cortadas dá tela) ficam gravadas na sua mente durante o filme e após o término.
Sem falar na problemática religiosa, na perturbação mental, na culpabilização e fetichização feminina, tudo isso exposto de uma forma bem clara para se perceber que foi a intenção do diretor ressaltar essa perspectiva para que se tenha noção do que é de fato a sua visão da bruxa. O espectro simbólico da bruxa, enquanto vilão, é uma sátira à moral e aos bons costumes. É a representação de um momento histórico doente, a-subjetivo e subjugador do feminino, além de exageradamente dualista. É nessa ótica que a personagem da filha mais velha carrega nas costas a carga do mal enquanto aquilo que é negado. A natureza (a floresta, no caso do filme) é o lar do "mal". O lar daquilo que foi renegado por um pensamento histórico coletivo que disse não ao feminino.
A Bruxa é um filme que subverte o antagonismo. A cena final, por mais que tenha uma leve quebra de ambientação e clima da atmosfera narrativa, talvez não pudesse ser de outra forma e é o significado chave do que é o filme. Por mais filmes de terror assim <3
É difícil definir direito o que são os rebuilds de Evangelion, principalmente depois do que foi esse 3.33, principalmente para as pessoas exageradamente apegadas à série dos anos 80. Acredito que, levando-se em conta o principal e mais importante ponto (a liberdade criativa infinitamente maior que um filme tem em comparação a uma série de tv), tudo ali é justificável, visto que Evangelion é a obra máxima do Hideaki e que reflete um pouco de toda a sua confusão mental, depressão e neuroses. Pra mim, por mais confuso que esse terceiro rebuild tenha sido, fodido com a trama clássica e etc, nada em Evangelion se anula, tudo se soma. Tudo é um ganho num enredo tão surreal e metafórico. O que é a série de TV se não uma sátira, uma progressão de uma trama tradicional e organizada para algo totalmente mindfuck?
Agora comparando com os outros Rebuilds: santa progressão criativa. O Hideaki deixou de apenas repetir a série em alta qualidade e resumida (como foi o primeiro rebuild) no cinema pra recriar tudo, dar outras personalidades aos personagens, incrementar com outros, inserir mais mitologia cristã, teorias conspiratórias, filosofia e psicanálise como só ele sabe fazer no mundo dos animes (quem sabe do cinema). Isso é a criatividade do autor da forma mais livre, acredito eu. Evangelion é isso, uma confusão de arquétipos e neuroses, como é a vida aqui pra gente.
Entretanto, enquanto obra cinematográfica, eu acho o segundo Rebuild um filme mais bem acabado, mais conciso, com as arestas mais bem aparadas. Apesar de a mensagem desse filme ser passada, acredito que não foi tão bem feita quando no 2.22, como por exemplo as cenas de batalha (que tiveram obviamente um efeito MUITO mais eficaz no anterior). Mas é só um porém, já que nunca foram minhas cenas favoritas e a confusão mental e histórica da trama só cresce e, sinceramente, eu gosto que cresça, porque isso que é Evangelion pra mim.
P.S.: A outra piloto lá que não me recordo o nome agora não me desce muito não :~
Esse filme me surpreendeu muito. Faz tempo que bocejo em todos os filmes de terror que assisto por todos parecerem sair da mesma fábrica: sustos sistematizados, climas de tensão, espíritos, possessões demoníacas, bonecos macabros e todos arquitetados da mesma maneira. Já Babadook é tão intenso nas metáforas, tão sutil na construção do clima e tão poderoso no seu desfecho... É o tipo de filme de gênero que se sobrepõe ao gênero, utilizando-se de referências clássicas, como o "livro do mal", para contar uma história de forma tão verdadeira, crua. As metáforas são cuspidas na sua cara, quase que redundantes em alguns momentos, mas intencionalmente. O final, talvez quebrando um pouco da linearidade do filme, mas muito bem colocado e realista (embora achasse que o filme seria igualmente bom com um final oposto ao escolhido).
Algumas horas me lembrou Psicose, noutras O Iluminado, e a relação da mãe com o filho me lembrou um pouco Precisamos Falar Sobre Kevin.
Enfim, para quem espera um filme de terror como os que estão eventualmente no cinema, dificilmente vá curtir esse filme tão singular. Ah, e adorei a atuação dos personagens (exceto do pai).
Tirei a noite para rever essa coisa, sem muitas interrupções, sem distrações de qualquer tipo, e conseguiu ser uma experiência tão ou mais intensa do que a primeira. É complicado definir de qualquer forma o que se passa. São 2h30 de pura alucinação sem fôlego de um nível incomparável em toda a história do cinema. Não consigo encontrar em nenhuma outra referência algo tão irremediavelmente angustiante e desesperador quanto a figura do monólito preto impassível. Talvez seja desnecessário definir tamanha expressão, se é uma figura tão detentora de experiência e esta ser a sua principal forma de comunicação. E porra, o mais assustador é imaginar que tudo isso (principalmente a cena final) foi feito em 1968. Um cinema criador de cinemas. Lindo. 2h30 depois pude soltar o ar. De novo.
Era uma vez, há muito tempo, uma maravilhosa cidade chamada Tar. Neste tempo, todas as cidades estavam intactas. Não haviam ruínas, pois a guerra final não havia começado. Quando ocorreu a grande catástrofe, sucumbiram todas as cidades, menos Tar. Ainda existe Tar. Se sabes onde a procurar, a encontrarás. Alcançando Tar, a gente te trará vinho e água, e poderás brincar com uma caixa de música que tem manivela. Em Tar, ajudarás a colheita nas vinhas e recolherás os escorpiões que se ocultam sob a pedra branca. Chegando a Tar, conhecerás a eternidade e verás um pássaro que bebe uma gota da água do oceano a cada cem anos. Uma vez em Tar, compreenderás a vida e te tornarás um gato, uma fênix, um cisne, um elefante, e criança e ancião. Estarás só e acompanhado, amarás e serás amado, estarás aqui e lá e teu será o seio dos seios. A medida que se aproxima o futuro, sentirás que o êxtase te esmaga... para não deixar-te jamais.
Uma obra-prima da psicodelia. Uma caminhada interminável rumo ao nada. O final me lembrou "Silencio! No hay banda! This is all a tape-recording." do Lynch. Jodo, você é louco.
Em nenhum momento o filme me pareceu vago ou lento, já que a proposta era essa. Pelo contrário, me agradou bastante a estética e a forma como foi dirigido. E até que o Wagner convenceu com o sotaque cearense sem parecer forçado.
Engraçado como me parece que Michael Haneke buscou justamente aquilo que está no âmago do filme Hiroshima Mon Amour, do Alain Resnais. A dor e o medo da dor do esquecimento, o esquecimento do amor e o esquecimento da própria vida que permeia a personagem da Emanuelle Riva no filme de 59 se concretiza nesse, onde uma realidade crua e seca da morte é jogada sem trilha sonora (como costumeiramente o Haneke faz) e sem melodramas hollywoodianos.
Uma poesia que por si só cria imagens ou imagens permeadas de uma gigantesca poesia, não sei dizer. Acho que um pouco dos dois. As duas instâncias flutuam numa ode a dor e ao esquecimento. Irretocável.
Direção extremamente fraca e acomodada, claramente perceptível como uma fórmula mágica pra se ganhar oscar, além de ser um filme irregular, cheio de altos e baixos. Entretanto, valeu a pena pelas belas composições, ótimo texto (não tinha como deixar de ser, nem se quisesse) e pela cena solo da Anne Hathaway (admito que me surpreendeu por não achá-la grande coisa), que me lembrou a Maria Falconetti em A Paixão de Joana D'arc. Filme agradável, mas nada de mais.
Django é uma obra meio que peculiar do Tarantino. A forma com que tira ótimos desempenhos dos seus atores se supera a cada filme, assim como esse talvez seja um dos mais divertidos de toda a filmografia, e ele provavelmente esteja em um patamar acima de muito filme dito "de oscar", apesar de tal premiação não dar tanto falor ao diretor. Entretanto, olhando para o passado, esse seria o seu filme menos "bem acabado". Senti um pouco de falta dos monólogos (apesar do monólogo do DiCaprio na cena da caveira ser sensacional) e a trilha sonora não foi ruim, como muitos tinham me falado. Os raps cumpriram seu papel, mas não achei um conjunto de trilha tão sóbrio e sem brechas quanto de bastardos. No mais, tais detalhes não desmerecem o filme, que tá muito além de 60% do que está passando no cinema atualmente.
Na minha opinião, não acredito que seja melhor que There Will Be Blood, mas PTA realmente melhora ao passo de cada filme. Talvez seja o mais impecável do diretor. Ainda não vi Lincoln, mas não acredito que ele possa estar melhor que o Phoenix (puta atuação). A trilha do Greenwood é outra que se supera a cada filme. Espero que essa parceria ainda renda bons frutos.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraQuem tiver a oportunidade, veja no cinema, sério.
A Bruxa vai além do gênero terror, vai além de expectativas de estilo ou ritmo narrativo, inclusive vai além do que se espera que seja a "interpretação clássica" do que é uma Bruxa (ao menos como é contado na maioria das vezes: no viés vilanizante).
O filme é de um terror atmosférico, com ambientação, trilha sonora e fotografia das mais lúgubres e corrosivas que eu já vi num filme de terror. Algumas das cenas-fotografia (a maioria durando poucos segundos e já sendo cortadas dá tela) ficam gravadas na sua mente durante o filme e após o término.
Sem falar na problemática religiosa, na perturbação mental, na culpabilização e fetichização feminina, tudo isso exposto de uma forma bem clara para se perceber que foi a intenção do diretor ressaltar essa perspectiva para que se tenha noção do que é de fato a sua visão da bruxa. O espectro simbólico da bruxa, enquanto vilão, é uma sátira à moral e aos bons costumes. É a representação de um momento histórico doente, a-subjetivo e subjugador do feminino, além de exageradamente dualista. É nessa ótica que a personagem da filha mais velha carrega nas costas a carga do mal enquanto aquilo que é negado. A natureza (a floresta, no caso do filme) é o lar do "mal". O lar daquilo que foi renegado por um pensamento histórico coletivo que disse não ao feminino.
A Bruxa é um filme que subverte o antagonismo. A cena final, por mais que tenha uma leve quebra de ambientação e clima da atmosfera narrativa, talvez não pudesse ser de outra forma e é o significado chave do que é o filme. Por mais filmes de terror assim <3
Evangelion 3.33: Você (Não) Pode Refazer
3.9 108É difícil definir direito o que são os rebuilds de Evangelion, principalmente depois do que foi esse 3.33, principalmente para as pessoas exageradamente apegadas à série dos anos 80. Acredito que, levando-se em conta o principal e mais importante ponto (a liberdade criativa infinitamente maior que um filme tem em comparação a uma série de tv), tudo ali é justificável, visto que Evangelion é a obra máxima do Hideaki e que reflete um pouco de toda a sua confusão mental, depressão e neuroses. Pra mim, por mais confuso que esse terceiro rebuild tenha sido, fodido com a trama clássica e etc, nada em Evangelion se anula, tudo se soma. Tudo é um ganho num enredo tão surreal e metafórico. O que é a série de TV se não uma sátira, uma progressão de uma trama tradicional e organizada para algo totalmente mindfuck?
Agora comparando com os outros Rebuilds: santa progressão criativa. O Hideaki deixou de apenas repetir a série em alta qualidade e resumida (como foi o primeiro rebuild) no cinema pra recriar tudo, dar outras personalidades aos personagens, incrementar com outros, inserir mais mitologia cristã, teorias conspiratórias, filosofia e psicanálise como só ele sabe fazer no mundo dos animes (quem sabe do cinema). Isso é a criatividade do autor da forma mais livre, acredito eu. Evangelion é isso, uma confusão de arquétipos e neuroses, como é a vida aqui pra gente.
Entretanto, enquanto obra cinematográfica, eu acho o segundo Rebuild um filme mais bem acabado, mais conciso, com as arestas mais bem aparadas. Apesar de a mensagem desse filme ser passada, acredito que não foi tão bem feita quando no 2.22, como por exemplo as cenas de batalha (que tiveram obviamente um efeito MUITO mais eficaz no anterior).
Mas é só um porém, já que nunca foram minhas cenas favoritas e a confusão mental e histórica da trama só cresce e, sinceramente, eu gosto que cresça, porque isso que é Evangelion pra mim.
P.S.: A outra piloto lá que não me recordo o nome agora não me desce muito não :~
O Babadook
3.5 2,0KEsse filme me surpreendeu muito. Faz tempo que bocejo em todos os filmes de terror que assisto por todos parecerem sair da mesma fábrica: sustos sistematizados, climas de tensão, espíritos, possessões demoníacas, bonecos macabros e todos arquitetados da mesma maneira. Já Babadook é tão intenso nas metáforas, tão sutil na construção do clima e tão poderoso no seu desfecho... É o tipo de filme de gênero que se sobrepõe ao gênero, utilizando-se de referências clássicas, como o "livro do mal", para contar uma história de forma tão verdadeira, crua. As metáforas são cuspidas na sua cara, quase que redundantes em alguns momentos, mas intencionalmente. O final, talvez quebrando um pouco da linearidade do filme, mas muito bem colocado e realista (embora achasse que o filme seria igualmente bom com um final oposto ao escolhido).
Algumas horas me lembrou Psicose, noutras O Iluminado, e a relação da mãe com o filho me lembrou um pouco Precisamos Falar Sobre Kevin.
Enfim, para quem espera um filme de terror como os que estão eventualmente no cinema, dificilmente vá curtir esse filme tão singular. Ah, e adorei a atuação dos personagens (exceto do pai).
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraDifícil entender como Boyhood está levando tantos prêmios com filmes como esse, Whiplash e Grande Hotel Budapeste no páreo
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraTirei a noite para rever essa coisa, sem muitas interrupções, sem distrações de qualquer tipo, e conseguiu ser uma experiência tão ou mais intensa do que a primeira. É complicado definir de qualquer forma o que se passa. São 2h30 de pura alucinação sem fôlego de um nível incomparável em toda a história do cinema. Não consigo encontrar em nenhuma outra referência algo tão irremediavelmente angustiante e desesperador quanto a figura do monólito preto impassível. Talvez seja desnecessário definir tamanha expressão, se é uma figura tão detentora de experiência e esta ser a sua principal forma de comunicação. E porra, o mais assustador é imaginar que tudo isso (principalmente a cena final) foi feito em 1968. Um cinema criador de cinemas. Lindo. 2h30 depois pude soltar o ar. De novo.
Fando e Lis
3.9 61Era uma vez, há muito tempo, uma maravilhosa cidade chamada Tar. Neste tempo, todas as cidades estavam intactas. Não haviam ruínas, pois a guerra final não havia começado. Quando ocorreu a grande catástrofe, sucumbiram todas as cidades, menos Tar. Ainda existe Tar. Se sabes onde a procurar, a encontrarás. Alcançando Tar, a gente te trará vinho e água, e poderás brincar com uma caixa de música que tem manivela. Em Tar, ajudarás a colheita nas vinhas e recolherás os escorpiões que se ocultam sob a pedra branca. Chegando a Tar, conhecerás a eternidade e verás um pássaro que bebe uma gota da água do oceano a cada cem anos. Uma vez em Tar, compreenderás a vida e te tornarás um gato, uma fênix, um cisne, um elefante, e criança e ancião. Estarás só e acompanhado, amarás e serás amado, estarás aqui e lá e teu será o seio dos seios. A medida que se aproxima o futuro, sentirás que o êxtase te esmaga... para não deixar-te jamais.
Cuando su imagen se borro del espejo, aparecio en el vidro la palabra libertad
O Império dos Sentidos
3.3 304 Assista AgoraLars von trier thumbs up
Santa Sangre
4.2 150http://filmesdeterroronline.net/wp-content/uploads/2014/03/santa-sangre-original.jpg
Pra quê palavras quando se tem esse gesto?
A Montanha Sagrada
4.3 465Uma obra-prima da psicodelia. Uma caminhada interminável rumo ao nada.
O final me lembrou "Silencio! No hay banda! This is all a tape-recording." do Lynch.
Jodo, você é louco.
Praia do Futuro
3.4 934 Assista AgoraEm nenhum momento o filme me pareceu vago ou lento, já que a proposta era essa. Pelo contrário, me agradou bastante a estética e a forma como foi dirigido. E até que o Wagner convenceu com o sotaque cearense sem parecer forçado.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraFill all my holes
Jackie Brown
3.8 739 Assista AgoraSoundtrack matou a pau
Para Minha Irmã
3.3 111Me lembrou um pouco a atmosfera que a Lucrecia Martel cria em La Ciénaga
O Ano Passado em Marienbad
4.2 156 Assista AgoraAlain Resnais, o poeta das lembranças.
Passei o filme pensando nessa música
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraMediano, mas a expectativa em cima do criador do excelente Family Guy fez o filme decepcionar mais do que o normal
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraEngraçado como me parece que Michael Haneke buscou justamente aquilo que está no âmago do filme Hiroshima Mon Amour, do Alain Resnais. A dor e o medo da dor do esquecimento, o esquecimento do amor e o esquecimento da própria vida que permeia a personagem da Emanuelle Riva no filme de 59 se concretiza nesse, onde uma realidade crua e seca da morte é jogada sem trilha sonora (como costumeiramente o Haneke faz) e sem melodramas hollywoodianos.
Hiroshima, Meu Amor
4.2 314 Assista AgoraUma poesia que por si só cria imagens ou imagens permeadas de uma gigantesca poesia, não sei dizer. Acho que um pouco dos dois. As duas instâncias flutuam numa ode a dor e ao esquecimento. Irretocável.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraDireção extremamente fraca e acomodada, claramente perceptível como uma fórmula mágica pra se ganhar oscar, além de ser um filme irregular, cheio de altos e baixos. Entretanto, valeu a pena pelas belas composições, ótimo texto (não tinha como deixar de ser, nem se quisesse) e pela cena solo da Anne Hathaway (admito que me surpreendeu por não achá-la grande coisa), que me lembrou a Maria Falconetti em A Paixão de Joana D'arc. Filme agradável, mas nada de mais.
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraNão tem como não ficar fascinado com os filmes que a Melanie Laurent está presente
Superbad: É Hoje
3.6 1,3K Assista AgoraNão é lá um bom filme, mas cumpriu o papel. Achei hilário
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraDjango é uma obra meio que peculiar do Tarantino. A forma com que tira ótimos desempenhos dos seus atores se supera a cada filme, assim como esse talvez seja um dos mais divertidos de toda a filmografia, e ele provavelmente esteja em um patamar acima de muito filme dito "de oscar", apesar de tal premiação não dar tanto falor ao diretor. Entretanto, olhando para o passado, esse seria o seu filme menos "bem acabado". Senti um pouco de falta dos monólogos (apesar do monólogo do DiCaprio na cena da caveira ser sensacional) e a trilha sonora não foi ruim, como muitos tinham me falado. Os raps cumpriram seu papel, mas não achei um conjunto de trilha tão sóbrio e sem brechas quanto de bastardos. No mais, tais detalhes não desmerecem o filme, que tá muito além de 60% do que está passando no cinema atualmente.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraSó eu percebi que tinha uma negra chamada Sabá? (Negra Sabá = Black Sabbath)
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraNa minha opinião, não acredito que seja melhor que There Will Be Blood, mas PTA realmente melhora ao passo de cada filme. Talvez seja o mais impecável do diretor. Ainda não vi Lincoln, mas não acredito que ele possa estar melhor que o Phoenix (puta atuação). A trilha do Greenwood é outra que se supera a cada filme. Espero que essa parceria ainda renda bons frutos.
A Hora do Lobo
4.2 308A agonia de ambos os protagonistas é tão palpável que chega a resvalar no telespectador