Eu me emocionei a casa episódio. Venho de uma família gigantesca de professores e ver a realidade (e a realidade nua e crua) foi impactante, importante, real, humano. Foi brasileiro. Eu não consigo nem encontrar o que expressar aqui porque elenco, tramas, trama principal, assuntos, retratação da realidade, tudo é incrível. As pessoas ficam babando por séries estrangeiras, cheias de reviravoltas e cenários magníficos e super produção... Sério: f*da-se! Isso aqui e Brasil! Não adianta fugir para séries bonitinhas, pois, a verdade está na esquina, nas ruas, nós vizinhos, nos ônibus. E séries como "Segunda Chamada" são importantes porque elas nos puxam para fora da bolha. Que bom. Que bom! Do primeiro ao último episódio, "Segunda Chamada" é um retrato de nós.
Nossa, eu adorei. Adorei a dinâmica de conchavos, adorei as provas (pedra, papel e tesoura foi ÉPICO!!!), amei os participantes. É um programa diferente desses do tipo competição de sobrevivência. Já espero uma segunda temporada.
Não entendi as péssimas críticas/notas a essa série. Ok, não é uma comédia como a sinopse e os trailers dão a entender. Porém, dizer que a série é horrível também já é demais. Quando penso que ela foi produzida em 2018/2019, época de acirramento político no Brasil, ascensão do bolsonarismo e da extrema direita, vejo que o Miguel Falabella apostou em uma crítica social encaixada àquele contexto. E funcionou. A série é um retrato da hipocrisia brasileira de pessoas que se acham melhores que os vizinhos, cheias de moralismos, mas que no fundo são cheias de corrupção, segredos e maracutaias. O final, então, é um espelho da realidade que muitos ignoram: estamos todos na mesma vala, com os pés enfiados na mesmíssima merda. É uma sátira maravilhosa.
Primeiro, devo pontuar meu surto quando vi que a notificação de 2ª temporada. 😂😂😂 Pensando como programa de competição/entretenimento, acho o "Next in Fashion" um dos melhores: entretém, educa, emociona, tranquiliza.
Quanto a competição, creio que algumas pessoas foram longe demais (e a semi final provou isso). Somado a isso, a eliminação em dupla foi um exagero ao meu ver. Porém, apesar desses (na minha opinião fecal) deslizes, adorei a pessoa que ganhou. Acho que foi aquela pessoa que mais apresentou amadurecimento e visão de futuro. Incrível!
Por fim, espero que que não demorem tanto para uma terceira temporada. Estou na torcida e de olho no que a pessoa que venceu tem feito.
Que série refrescante, vigorosa. O universo de escola de samba, sozinho, já é rico. Com essa premissa de atrelar a um supermercado, então, ficou coerente e ainda mais potente. Os atores e atrizes são maravilhosos, a comédia é comum, flui naturalmente. A parte dramática é da mesma forma. A representatividade, a diversidade, a pluralidade está aqui. "Encantado's" é uma série brasileira com B maiúsculo, pois, a essência do nosso país (tão invisibilizada, tão atacada e rejeitada) está aqui. Foram algumas horas de completa entrega a essa trama. Valeu cada segundo. 😊
Documentário necessário. A polarização tem destruído as famílias, a sociedade, a convivência mais íntima. Eu tenho um primo que, mesmo após o pandemônio do dia 08 de janeiro de 2023, continua com Bolsonaro. Eu já tinha me afastado dele e agora mesmo é que não chego perto. São pessoas com quem não dá para dialogar, debater, conversar ou sequer brincar. Conheço algumas e é impressionante como são sujeitos que vivem em constante estado de alerta e de desespero.
Agora, senti falta de um mergulho nas raízes de tudo isso. A radicalização não começou com Bolsonaro e muito menos há 10, 20 anos. Pelo contrário, é algo que vem de longe, muito ligado a preconceitos nunca combatidos, desigualdades sociais que governo após governo não sanaram, ausência de uma política de educação profunda e de fato transformadora.
Mesmo assim, pelo trabalho que tiveram de apuração e de imersão junto a essas pessoas, o documentário precisa ser aplaudido e enaltecido. Que venham mais, que venham sempre, para que não esqueçamos e possamos combater.
Confesso que comecei muito reticente, sem jeito, certa estranheza. Tanto que assisti ao primeiro episódio e "Hum... Sei não..." Ainda mais depois do meu trauma com a (absurda!) trilogia "O Hobbit", o sentimento se intensificou. Aí, fui mergulhando no 2º episódio, aquele reencontro com o Tolkien começou, o modo épico, a fotografia, a grandiosidade, os mistérios, Halbrand, Galabriel, Nori... e veio Durin!
Aí, meu amigo, minha amiga, foi uma entrega completa.
Meu Deus, como eu estava com saudades dos anãos! Nossa! Só de escrever aqui estou arrepiado. Sério mesmo. Ali a série se consolidou para mim. Algo marcado em minhas memórias de adolescência foi a primeira vez que li "O Silmarilion" e eu fui tragado, puxado, roubado, para as cidades anãs. E aqui eu senti um gostinho disso.
E, por favor, aplausos de pé para Sophia Nomvete, a Disa, cantando "A Plea to the Rocks". Eu voltei a cena umas cinco vezes para ser arrebatado por aquilo.
Espero que deem mais dinamismo ao roteiro na segunda temporada e melhorem certas questões quando aos Elfos. Mas só de ter me proporcionado esse reencontro com a obra Tolkiniana, valeu muito!!!
Que coisa decepcionante. Primeiro, pela concepção da personagem. A Wandinha dos filmes da década de 1990, das tirinhas anteriores, das peças de teatro e mesmo das animações mais recentes não tem NADA a ver como essa Wandinha à lá Harry Potter (e veja que eu AMO Harry Potter). Tenhamos sensatez: é mais uma série feita a toque de caixa conforme o que o algoritmo dita ser interessante para o público alvo, a mesma coisa de "Stranger Things".
Segundo, temos uma questão narrativa. Quando você molda uma personagem e dita certa personalidade, o que se espera é que essa personalidade esteja em cada ação, em cada passo. A personalidade de um personagem é o que o torna crível. Aqui, Wandinha é do time "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". As ações dela são visivelmente contraditórias com o discurso.
Em terceiro lugar, onde está o "clima trevoso" que muitos disseram? "Wandinha" me parece uma série feita sem acreditar no que ela mesma defende na sinopse. Roteiro fraco e óbvio contribuem ainda mais para isso.
Foi decepcionante. Poderiam ter feito uma Wandinha realmente trevosa, condizente com "A família Addams', humor de fato sinistro, sem precisar descaracterizar a personagem. Pelo contrário, na minha opinião fecal, preferiram passar um verniz bonitinho, quase fofo, com sustinhos que não assustam e uma escola de excluídos para abraçar a diversidade. A fórmula básica.
É uma Wandinha que diz que vai bater, mas logo assopra que é pra não assustar o público alvo. Cão que ladra não morde, Wandinha que esbraveja não faz. Uma pena.
Achei a temporada mais irritante. O Marvin é o típico macho tóxico musculoso que se acha o máximo (e, como a própria apresentadora enfatiza, "3 diplomas, gente!", "3 diplomas"). Só por ele e pelo destaque que teve, eu já ponho essa temporada em último lugar no ranking. Além disso, os participantes ficaram inertes diante do favoritismo de alguns - e isso diz muito sobre a falta de estratégia que tiveram.
Pontos positivos, para mim, foram, primeiro, a inclusão de uma pessoa surda. Que aula de acessibilidade. A temporada mostra a realidade: ponha intérpretes, coloque legendas, e o mundo será inclusivo. Ponto. Não é difícil. É só querer fazer. Em segundo lugar, adorei o resultado final. A pessoa que ganhou mereceu muito.
Espero que a próxima temporada seja mais dinâmica e que os produtores "forcem" mais os jogadores a saírem do marasmo.
P.S¹: o Marvin é tão odioso que, confesso, pulei todos os chats dele com as garotas. Cara podre, meu Deus. É a prova de que caráter não se aprende na universidade.
Apesar de não trazer novidades em relação à primeira temporada, o carisma e a criatividade dos 4 chefes permanecem como diferencial do programa. Valeu a pena maratonar.
Aquele tipo de programa que você não dá nada e no final está emocionado junto com os competidores. "Mestres da Pinhata" é lúdico, criativo, inspirador e cheio de aporte cultural. Acho fantástico como trouxeram um reality todo baseado em uma tradição local. Quer coisa mais maravilhosa que isso? Não é uma simples cópia de algum outro programa, é pegar o padrão e transformar em algo único. Adorei o programa. ❤️
Dei 4½ estrelas porque, tendo trabalhado como assessor de imprensa, eu sei que tudo, absolutamente tudo, pode ser exacerbado para soar mais do que realmente é. Entenda: não que eles não sejam vítimas. É claro que são. Para mim, é óbvio que o Harry viu na situação da Meghan uma réplica do que aconteceu com a mãe dele. Minha questão é puramente narrativa, já que é a versão deles de fatos que, acredito, nunca saberemos os detalhes vindos do outro lado.
Dito isso, achei fantástica a contextualização histórica que fizeram e o trabalho minucioso de pegar vídeos e fotos antigas da realiza. A dinâmica da timeline da vida deles mesclada às notícias foi algo assustador - e factível.
Documentários assim nos lembram que endeusamos demais certas celebridades sem sabermos o quem são aquelas pessoas na intimidade. É preciso ter cuidado.
Muito bonito ver como os criadores moldaram o processo de inclusão e trouxeram para a série a questão do capacitismo em suas mais variadas vertentes. A dinâmica dos casos, o romance, o mergulho da atriz para a condução da Woo l, tudo profundo. Ao meu ver, porém, a série foi cansando ao longo da temporada, repetindo-se. Pelo menos, houve o amadurecimento de todos os personagens ao longo da trama. Isso é um diferencial.
Confesso que fiquei muito em dúvida sobre a quantidade de estrelas que eu daria. Estava tentado a dar 4, 4 ½ porque o conceito do programa é muito interessante. E, ao meu ver, é uma evolução natural (e futurística) do "The Masted Singer". Porém, a quantidade de estrelas diminuiu exatamente por essa questão "futurística". É óbvio que os competidores estão ali no palco dançando com a roupa de captura de movimentos para na pós-edição colocarem o monstro. Creio que não há dúvida quanto a isso. O meu problema é:
afinal de contas, o que os jurados julgam?
Claro, a dança. Eu sei. Mas a resposta seria tão simples se fosse APENAS a dança. Não é. A movimentação do monstro, a incorporação do personagem, os "poderes", os efeitos especiais de cada um, os jurados não veem isso. A não ser que a Netflix tenha desenvolvido uma novíssima tecnologia holográfica, o que não é o caso. Essa questão me incomodou bastante, especialmente, no penúltimo episódio.
Este é um reality para embarcar na fantasia. Contudo, na minha opinião fecal, o fato de não ser claro o que de fato estão julgando ali, o que eles estão olhando para embasar suas escolhas, isso fez a minha suspensão de incredulidade baixar muito.
Como se julga alguém, por exemplo, voando no palco se a pessoa não está DE FATO voando no palco? Entende o problema? Para piorar, o reality dá a entender que os jurados e o público não estão vendo uma gravação editada, num telão, mas sim aquilo tudo ao vivo. A sensação fica ainda mais complicada para mim.
Pelo menos, foi divertido. Isso é inegável. Dinâmico, diferente, fluido. Adorei o resultado final. A pessoa que ganhou mereceu.
Muito massa ver um programa de culinária que traz para mais perto do dia-a-dia. Mas o que fisgou minha atenção de verdade foi o carisma do Anthony. Brincando, solto, dinâmico, emocionado de forma genuína, para mim, é a grande estrela que une os vários elementos do programa. Gostei das provas e de como mudam de episódio a episódio. Isso sem contar a premiação, que me empolgou e pareceu-me mais interessante. Ansioso por nova temporada.
Ainda amo o "Mandou Bem"? Amo. Mas, como venho dizendo há temporadas e mais temporadas, o formato tem caído no "mais do mesmo". Ainda é divertido, é legal, faz rir, MAAAS não faz gargalhar. Entende a diferença? Apesar das mudanças que fizeram nesta temporada, com os temas e até remodelagem do troféu conforme o episódio, é uma zona de conforto.
Volto ao meu velho discurso: eu espero um "mandou Bem" que vá além da cozinha. Confecção de roupas, artesanato, pintura artística, pintura corporal (já imaginou a loucura?), desenho, vestidos de casamento, organização de casa, arranjos de flores, fantasias, atuação... Você vê o leque de opções?
Meu maior medo é o programa cair do ostracismo, sabe? E, pelo andar da carruagem, é o que me parece que vai acontecer. Não que o programa sairá do ar, mas se tornará irrelevante.
Que temporada ruim. Ruim. RUIM! Ainda mais que assisti as 5 temporadas maratonando e ficou ainda mais evidente a queda de qualidade desta quinta leva de episódios.
STRIKING VIPERS 4,5: debate interessante sobre a fluidez da sexualidade e a desconstrução do limiar dos gêneros. O massa daqui é que o curta-metragem bebe bastante da teoria de que a pornografia é a verdadeira impulsionadora das tecnologias que chegam aos ambientes domésticos. E, diante do exercício de futurologia trazido pelo episódio, isso é ainda mais evidente. Além disso, gostei como o episódio refere sobre a promessa social de "ter uma vida a.dois perfeita" Algo que pensei muito é "imagina jogar Mortal Kombat assim? E This War of Mine? GTA? FIFA?" Assustador, mas possível. Se o Metaverso funcionar e começar a evoluir, esse será o futuro dos jogos. Sem dúvida. O curta-metragem conseguiu levantar muitas questões e funcionou para mim, tanto no sentido tecnológico como no sentido social/cultural. Ótimo episódio.
SMITHEREENS 2,0: Assim como "Crocodilo" (4ª temporada) é uma volta grande demais para trazer consequências tão óbvias. Vale pela mensagem (importantíssima), mas não justifica 1 hora de enrolação. Começa muito bem e fiquei preso ao mistério. Até chegar o terço final. Os últimos quinze minutos, então, destruíram a experiência. Muito, muito bobo quando comparo com a expectativa criada durante os 40 minutos anteriores. Este roteiro foi uma aula de como estragar um filme por causa de mensagens edificantes.
RACHEL, JACK & ASHLEY TOO 1,0: A impressão que tenho é que gastaram boa parte do orçamento dessa quinta temporada para contratar a Miley Cyrus. E, novamente, a culpa não é dela, é do roteiro. Muuuuuito ruim. Ainda mais quando comparo com outros episódios de outras temporadas e mesmo como os dois companheiros dele nesta quinta temporada. Que história besta! Besta! E o final, meu Deus? O final...
Sério, maratonar "Black Mirror" e terminar com esse episódio de m*rda foi como ir a um restaurante incrível, comer entrada e prato principal maravilhosos, e aí, na hora da.sobremesa, servirem uma sobremesa ruim.
Uma das temporadas mais surpreendentes em relação ao exercício de futurologia. Mas tenho muitas ressalvas quanto aos roteiros.
1) USS CALLISTER 4,0: amei a questão levantada aqui. Foi bizarro e instigante. Lembrei muito do filme "Free Guy". Massa a questão ética de "o clone digital tem direitos ou pode ser tido como um mero brinquedo?" Muito, muito tenso;
2) ARKANGEL 4,5: a superproteção exacerbada e suas consequências. Ética parental, invasão de privacidade e Jodie Foster dirigindo. Tem como ser ruim? Um curta que faz refletir sobre limites da educação e o estranho jogo de prisão e liberdade que envolve criar filhos;
3) CROCODILO 2,0: o pior, na minha opinião fecal. Por mais que levante um importante debate sobre a vida pregressa das pessoas, achei a motivação da protagonista fraca demais para as ações que aconteceram. Deu impressão de ser gratuito, sabe? Muito, muito fraco (apesar da atuação da Andrea Riseborough ser estonteante);
4) HANG THE DJ 3,0: meio triste no começo, pois é uma metáfora tecnológica sobre relacionamentos, sempre tentando, tentando, sem nunca saber se aquela pessoa é o par ideal ou não. É aquela eterna busca por um "alguém melhor" até cansar da procura e se acostumar a alguém que pode ser mais ou menos. Contudo, o final me pareceu besta e edificante demais;
5) METALHEAD 3,5: fiquei vidrado na perseguição. Muito, muito bom curta-metragem. A estética, a atuação, o contexto, as saídas, tudo foi forte. A nota só não aumentou porque, comparado aos meus favoritos ("ARKANGEL" e "USS Callister"), faltou aquele fator surpresa. Mesmo assim, as referências a grandes mestres do terror são maravilhosas. Valeu a pena.
6) BLACK MUSEUM 3.5: as questões tecnológicas são muito impactantes. E pior: plausíveis..Acho possível, por mais bizarro que seja. Porém, ao meu ver, as mudanças de narrativa dentro do curta deixaram as coisas meio fora de foco. A impressão que eu tive foi que queriam contar muitas histórias e, ao invés de fazerem curtas distintos, puseram tudo no mesmo roteiro. Sem contar que o final foi previsível para mim.
Um belo complemento ao livro do Zeca Camargo. Emocionante, chocante, inspirador. Que bom que Elza ressignificou muito do que pensava. Por mais que Garrincha fosse o seu grande amor, para mim foi inegável não associar o jogador com um estorvo na vida da cantora. Até para o amor há limites. que ótimo que Elza Soares cantou as dores, os aprendizados e o grito de liberdade para ensinar a todos nós.
Muito, muito bonito programa. E oportuno nessa época de tantos muros políticos e sociais; de tanta violência e afastamento. Eu adoro o "Queer Eye EUA", ensinou muito, estabeleceu empatia. Contudo, é inegável que ver nossas raízes, nossos costumes, nossos problemas, tudo isso acalenta a alma. Gostei dos seis episódios, mas, para mim, os que mais me emocionaram/abraçaram foram o 3° (Alessandra), o 5° (Sr. João), o 6° (Sebastião) e, ÓBVIO, o 2° (Rafael). Este último, então, foi de uma delicadeza, de uma humanidade, de um afago único. A história do Rafael é amor. Apenas amor. Lindo episódio. "Queer Eye Brasil" nos lembra que as diferenças nos unem em respeito e, acima disso, que a convivência com o outro fura qualquer bolha que insistimos em moldar. Em tempos de polarização política e de tanto extremismo, "Queer Eye" nos pede para relembrar que estamos todos no mesmo barco.
Gostei que ganhou quem de fato usa a maquiagem. Claro que a outra pessoa tinha habilidades incríveis, porém, é uma pessoa que usa 50% de maquiagem, 50% de acessórios. Eu também preferia que essa pessoa em questão ganhasse. Porém, quando paro para pensar na pessoa que ganhou, percebo que, diante de um programa de maquiagem (e não necessariamente de fantasia), a pessoa que ganhou mereceu. Foi meio frustrante? Foi. Contudo, consigo ver a justiça. Sem contar que, após a Master Class, todos os participantes se deram bem.
P.S: a pessoa que ficou em 3° lugar deveria ter saído MUITO antes. Tem talento ali? MUITO. Sem dúvida. Mas quando comparo com os demais participantes, é uma pessoa aquém do nível da competição.
É um programa emocionante. Inegável. Além disso, é claro que há um trabalho forte e que dá resultado. Ponto positivo. O meu problema foi quando comecei a notar o padrão episódio a episódio. Todos são:
1) família sai de casa 2) pessoal entra 3) "planejamento" (entre aspas porque dá a entender que apenas os 4 planejam) 4) trabalho 5) problema a ser resolvido 6) mostra duas semanas antes (e os 4 com as mesmas roupas do "planejamento") 7) UFA! Resolveu o problema! deus seja louvado! 8) "correria" (tem algo forjado nesse tempo) 9) família chega 10) comoção 11) abraços
E no penúltimo episódio parece que notaram o quanto é interessante mostrar um atraso na saída da equipe e eles "desesperados" para sair na frente da família e acrescentaram mais isso à fórmula.
É um programa legal. Eu gostei. Mas não acrescenta nada aos realitys desse gênero de reformas rápidas. Apesar de emoções aqui ou ali, não passa de um passatempo bem corriqueiro.
Segunda Chamada (1ª Temporada)
4.5 111Eu me emocionei a casa episódio. Venho de uma família gigantesca de professores e ver a realidade (e a realidade nua e crua) foi impactante, importante, real, humano. Foi brasileiro. Eu não consigo nem encontrar o que expressar aqui porque elenco, tramas, trama principal, assuntos, retratação da realidade, tudo é incrível. As pessoas ficam babando por séries estrangeiras, cheias de reviravoltas e cenários magníficos e super produção... Sério: f*da-se! Isso aqui e Brasil! Não adianta fugir para séries bonitinhas, pois, a verdade está na esquina, nas ruas, nós vizinhos, nos ônibus. E séries como "Segunda Chamada" são importantes porque elas nos puxam para fora da bolha. Que bom. Que bom! Do primeiro ao último episódio, "Segunda Chamada" é um retrato de nós.
As leis da $elva
3.7 5Nossa, eu adorei. Adorei a dinâmica de conchavos, adorei as provas (pedra, papel e tesoura foi ÉPICO!!!), amei os participantes. É um programa diferente desses do tipo competição de sobrevivência. Já espero uma segunda temporada.
Eu, a Vó e a Boi
2.7 29Não entendi as péssimas críticas/notas a essa série. Ok, não é uma comédia como a sinopse e os trailers dão a entender. Porém, dizer que a série é horrível também já é demais. Quando penso que ela foi produzida em 2018/2019, época de acirramento político no Brasil, ascensão do bolsonarismo e da extrema direita, vejo que o Miguel Falabella apostou em uma crítica social encaixada àquele contexto. E funcionou. A série é um retrato da hipocrisia brasileira de pessoas que se acham melhores que os vizinhos, cheias de moralismos, mas que no fundo são cheias de corrupção, segredos e maracutaias. O final, então, é um espelho da realidade que muitos ignoram: estamos todos na mesma vala, com os pés enfiados na mesmíssima merda. É uma sátira maravilhosa.
Next In Fashion (2ª Temporada)
3.8 24 Assista AgoraPrimeiro, devo pontuar meu surto quando vi que a notificação de 2ª temporada. 😂😂😂 Pensando como programa de competição/entretenimento, acho o "Next in Fashion" um dos melhores: entretém, educa, emociona, tranquiliza.
Quanto a competição, creio que algumas pessoas foram longe demais (e a semi final provou isso). Somado a isso, a eliminação em dupla foi um exagero ao meu ver. Porém, apesar desses (na minha opinião fecal) deslizes, adorei a pessoa que ganhou. Acho que foi aquela pessoa que mais apresentou amadurecimento e visão de futuro. Incrível!
Por fim, espero que que não demorem tanto para uma terceira temporada. Estou na torcida e de olho no que a pessoa que venceu tem feito.
Encantado’s (1ª Temporada)
4.2 6Que série refrescante, vigorosa. O universo de escola de samba, sozinho, já é rico. Com essa premissa de atrelar a um supermercado, então, ficou coerente e ainda mais potente. Os atores e atrizes são maravilhosos, a comédia é comum, flui naturalmente. A parte dramática é da mesma forma. A representatividade, a diversidade, a pluralidade está aqui. "Encantado's" é uma série brasileira com B maiúsculo, pois, a essência do nosso país (tão invisibilizada, tão atacada e rejeitada) está aqui. Foram algumas horas de completa entrega a essa trama. Valeu cada segundo. 😊
P.S.: o episódio da Ana Maria Braga é INCRÍVEL!!!
extremistas.br
3.6 26Documentário necessário. A polarização tem destruído as famílias, a sociedade, a convivência mais íntima. Eu tenho um primo que, mesmo após o pandemônio do dia 08 de janeiro de 2023, continua com Bolsonaro. Eu já tinha me afastado dele e agora mesmo é que não chego perto. São pessoas com quem não dá para dialogar, debater, conversar ou sequer brincar. Conheço algumas e é impressionante como são sujeitos que vivem em constante estado de alerta e de desespero.
Agora, senti falta de um mergulho nas raízes de tudo isso. A radicalização não começou com Bolsonaro e muito menos há 10, 20 anos. Pelo contrário, é algo que vem de longe, muito ligado a preconceitos nunca combatidos, desigualdades sociais que governo após governo não sanaram, ausência de uma política de educação profunda e de fato transformadora.
Mesmo assim, pelo trabalho que tiveram de apuração e de imersão junto a essas pessoas, o documentário precisa ser aplaudido e enaltecido. Que venham mais, que venham sempre, para que não esqueçamos e possamos combater.
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 788 Assista AgoraConfesso que comecei muito reticente, sem jeito, certa estranheza. Tanto que assisti ao primeiro episódio e "Hum... Sei não..." Ainda mais depois do meu trauma com a (absurda!) trilogia "O Hobbit", o sentimento se intensificou. Aí, fui mergulhando no 2º episódio, aquele reencontro com o Tolkien começou, o modo épico, a fotografia, a grandiosidade, os mistérios, Halbrand, Galabriel, Nori... e veio Durin!
Aí, meu amigo, minha amiga, foi uma entrega completa.
Meu Deus, como eu estava com saudades dos anãos! Nossa! Só de escrever aqui estou arrepiado. Sério mesmo. Ali a série se consolidou para mim. Algo marcado em minhas memórias de adolescência foi a primeira vez que li "O Silmarilion" e eu fui tragado, puxado, roubado, para as cidades anãs. E aqui eu senti um gostinho disso.
E, por favor, aplausos de pé para Sophia Nomvete, a Disa, cantando "A Plea to the Rocks". Eu voltei a cena umas cinco vezes para ser arrebatado por aquilo.
Espero que deem mais dinamismo ao roteiro na segunda temporada e melhorem certas questões quando aos Elfos. Mas só de ter me proporcionado esse reencontro com a obra Tolkiniana, valeu muito!!!
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 684 Assista AgoraQue coisa decepcionante. Primeiro, pela concepção da personagem. A Wandinha dos filmes da década de 1990, das tirinhas anteriores, das peças de teatro e mesmo das animações mais recentes não tem NADA a ver como essa Wandinha à lá Harry Potter (e veja que eu AMO Harry Potter). Tenhamos sensatez: é mais uma série feita a toque de caixa conforme o que o algoritmo dita ser interessante para o público alvo, a mesma coisa de "Stranger Things".
Segundo, temos uma questão narrativa. Quando você molda uma personagem e dita certa personalidade, o que se espera é que essa personalidade esteja em cada ação, em cada passo. A personalidade de um personagem é o que o torna crível. Aqui, Wandinha é do time "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". As ações dela são visivelmente contraditórias com o discurso.
Em terceiro lugar, onde está o "clima trevoso" que muitos disseram? "Wandinha" me parece uma série feita sem acreditar no que ela mesma defende na sinopse. Roteiro fraco e óbvio contribuem ainda mais para isso.
Foi decepcionante. Poderiam ter feito uma Wandinha realmente trevosa, condizente com "A família Addams', humor de fato sinistro, sem precisar descaracterizar a personagem. Pelo contrário, na minha opinião fecal, preferiram passar um verniz bonitinho, quase fofo, com sustinhos que não assustam e uma escola de excluídos para abraçar a diversidade. A fórmula básica.
É uma Wandinha que diz que vai bater, mas logo assopra que é pra não assustar o público alvo. Cão que ladra não morde, Wandinha que esbraveja não faz. Uma pena.
The Circle: EUA (5ª Temporada)
3.5 19 Assista AgoraAchei a temporada mais irritante. O Marvin é o típico macho tóxico musculoso que se acha o máximo (e, como a própria apresentadora enfatiza, "3 diplomas, gente!", "3 diplomas"). Só por ele e pelo destaque que teve, eu já ponho essa temporada em último lugar no ranking. Além disso, os participantes ficaram inertes diante do favoritismo de alguns - e isso diz muito sobre a falta de estratégia que tiveram.
Pontos positivos, para mim, foram, primeiro, a inclusão de uma pessoa surda. Que aula de acessibilidade. A temporada mostra a realidade: ponha intérpretes, coloque legendas, e o mundo será inclusivo. Ponto. Não é difícil. É só querer fazer. Em segundo lugar, adorei o resultado final. A pessoa que ganhou mereceu muito.
Espero que a próxima temporada seja mais dinâmica e que os produtores "forcem" mais os jogadores a saírem do marasmo.
P.S¹: o Marvin é tão odioso que, confesso, pulei todos os chats dele com as garotas. Cara podre, meu Deus. É a prova de que caráter não se aprende na universidade.
P.S.²: Tom. ❤️
Esquadrão de Confeiteiros (2ª Temporada)
3.7 4Apesar de não trazer novidades em relação à primeira temporada, o carisma e a criatividade dos 4 chefes permanecem como diferencial do programa. Valeu a pena maratonar.
Mestres da Pinhata
4.1 1Aquele tipo de programa que você não dá nada e no final está emocionado junto com os competidores. "Mestres da Pinhata" é lúdico, criativo, inspirador e cheio de aporte cultural. Acho fantástico como trouxeram um reality todo baseado em uma tradição local. Quer coisa mais maravilhosa que isso? Não é uma simples cópia de algum outro programa, é pegar o padrão e transformar em algo único. Adorei o programa. ❤️
Harry & Meghan
3.6 33 Assista AgoraDei 4½ estrelas porque, tendo trabalhado como assessor de imprensa, eu sei que tudo, absolutamente tudo, pode ser exacerbado para soar mais do que realmente é. Entenda: não que eles não sejam vítimas. É claro que são. Para mim, é óbvio que o Harry viu na situação da Meghan uma réplica do que aconteceu com a mãe dele. Minha questão é puramente narrativa, já que é a versão deles de fatos que, acredito, nunca saberemos os detalhes vindos do outro lado.
Dito isso, achei fantástica a contextualização histórica que fizeram e o trabalho minucioso de pegar vídeos e fotos antigas da realiza. A dinâmica da timeline da vida deles mesclada às notícias foi algo assustador - e factível.
Documentários assim nos lembram que endeusamos demais certas celebridades sem sabermos o quem são aquelas pessoas na intimidade. É preciso ter cuidado.
Uma Advogada Extraordinária (1ª Temporada)
4.5 130 Assista AgoraMuito bonito ver como os criadores moldaram o processo de inclusão e trouxeram para a série a questão do capacitismo em suas mais variadas vertentes. A dinâmica dos casos, o romance, o mergulho da atriz para a condução da Woo l, tudo profundo. Ao meu ver, porém, a série foi cansando ao longo da temporada, repetindo-se. Pelo menos, houve o amadurecimento de todos os personagens ao longo da trama. Isso é um diferencial.
Feras da Dança (1ª Temporada)
3.5 3Confesso que fiquei muito em dúvida sobre a quantidade de estrelas que eu daria. Estava tentado a dar 4, 4 ½ porque o conceito do programa é muito interessante. E, ao meu ver, é uma evolução natural (e futurística) do "The Masted Singer". Porém, a quantidade de estrelas diminuiu exatamente por essa questão "futurística". É óbvio que os competidores estão ali no palco dançando com a roupa de captura de movimentos para na pós-edição colocarem o monstro. Creio que não há dúvida quanto a isso. O meu problema é:
afinal de contas, o que os jurados julgam?
Claro, a dança. Eu sei. Mas a resposta seria tão simples se fosse APENAS a dança. Não é. A movimentação do monstro, a incorporação do personagem, os "poderes", os efeitos especiais de cada um, os jurados não veem isso. A não ser que a Netflix tenha desenvolvido uma novíssima tecnologia holográfica, o que não é o caso. Essa questão me incomodou bastante, especialmente, no penúltimo episódio.
Este é um reality para embarcar na fantasia. Contudo, na minha opinião fecal, o fato de não ser claro o que de fato estão julgando ali, o que eles estão olhando para embasar suas escolhas, isso fez a minha suspensão de incredulidade baixar muito.
Como se julga alguém, por exemplo, voando no palco se a pessoa não está DE FATO voando no palco? Entende o problema? Para piorar, o reality dá a entender que os jurados e o público não estão vendo uma gravação editada, num telão, mas sim aquilo tudo ao vivo. A sensação fica ainda mais complicada para mim.
Pelo menos, foi divertido. Isso é inegável. Dinâmico, diferente, fluido. Adorei o resultado final. A pessoa que ganhou mereceu.
Snack vs. Chef (1ª Temporada)
3.2 5 Assista AgoraGostei da ideia de ver como esses conhecidos snacks são feitos. A luta dos competidores para recriar as receitas foi instigante.
Jogo da Lava (3 Temporada)
3.0 7Divertido?.Sim. Mas, assim como o "Mandou Bem", virou mais do mesmo. Mais uma temporada nesse mesmo formato vai enjoar.
Cozinha Fácil: Chefs do Dia Dia (1ª Temporada)
3.6 7 Assista AgoraMuito massa ver um programa de culinária que traz para mais perto do dia-a-dia. Mas o que fisgou minha atenção de verdade foi o carisma do Anthony. Brincando, solto, dinâmico, emocionado de forma genuína, para mim, é a grande estrela que une os vários elementos do programa. Gostei das provas e de como mudam de episódio a episódio. Isso sem contar a premiação, que me empolgou e pareceu-me mais interessante. Ansioso por nova temporada.
Mandou Bem: Halloween (7ª Temporada)
3.8 5Ainda amo o "Mandou Bem"? Amo. Mas, como venho dizendo há temporadas e mais temporadas, o formato tem caído no "mais do mesmo". Ainda é divertido, é legal, faz rir, MAAAS não faz gargalhar. Entende a diferença? Apesar das mudanças que fizeram nesta temporada, com os temas e até remodelagem do troféu conforme o episódio, é uma zona de conforto.
Volto ao meu velho discurso: eu espero um "mandou Bem" que vá além da cozinha. Confecção de roupas, artesanato, pintura artística, pintura corporal (já imaginou a loucura?), desenho, vestidos de casamento, organização de casa, arranjos de flores, fantasias, atuação... Você vê o leque de opções?
Meu maior medo é o programa cair do ostracismo, sabe? E, pelo andar da carruagem, é o que me parece que vai acontecer. Não que o programa sairá do ar, mas se tornará irrelevante.
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959Que temporada ruim. Ruim. RUIM! Ainda mais que assisti as 5 temporadas maratonando e ficou ainda mais evidente a queda de qualidade desta quinta leva de episódios.
STRIKING VIPERS 4,5: debate interessante sobre a fluidez da sexualidade e a desconstrução do limiar dos gêneros. O massa daqui é que o curta-metragem bebe bastante da teoria de que a pornografia é a verdadeira impulsionadora das tecnologias que chegam aos ambientes domésticos. E, diante do exercício de futurologia trazido pelo episódio, isso é ainda mais evidente. Além disso, gostei como o episódio refere sobre a promessa social de "ter uma vida a.dois perfeita" Algo que pensei muito é "imagina jogar Mortal Kombat assim? E This War of Mine? GTA? FIFA?" Assustador, mas possível. Se o Metaverso funcionar e começar a evoluir, esse será o futuro dos jogos. Sem dúvida. O curta-metragem conseguiu levantar muitas questões e funcionou para mim, tanto no sentido tecnológico como no sentido social/cultural. Ótimo episódio.
SMITHEREENS 2,0: Assim como "Crocodilo" (4ª temporada) é uma volta grande demais para trazer consequências tão óbvias. Vale pela mensagem (importantíssima), mas não justifica 1 hora de enrolação. Começa muito bem e fiquei preso ao mistério. Até chegar o terço final. Os últimos quinze minutos, então, destruíram a experiência. Muito, muito bobo quando comparo com a expectativa criada durante os 40 minutos anteriores. Este roteiro foi uma aula de como estragar um filme por causa de mensagens edificantes.
RACHEL, JACK & ASHLEY TOO 1,0: A impressão que tenho é que gastaram boa parte do orçamento dessa quinta temporada para contratar a Miley Cyrus. E, novamente, a culpa não é dela, é do roteiro. Muuuuuito ruim. Ainda mais quando comparo com outros episódios de outras temporadas e mesmo como os dois companheiros dele nesta quinta temporada. Que história besta! Besta! E o final, meu Deus? O final...
Sério, maratonar "Black Mirror" e terminar com esse episódio de m*rda foi como ir a um restaurante incrível, comer entrada e prato principal maravilhosos, e aí, na hora da.sobremesa, servirem uma sobremesa ruim.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraUma das temporadas mais surpreendentes em relação ao exercício de futurologia. Mas tenho muitas ressalvas quanto aos roteiros.
1) USS CALLISTER 4,0: amei a questão levantada aqui. Foi bizarro e instigante. Lembrei muito do filme "Free Guy". Massa a questão ética de "o clone digital tem direitos ou pode ser tido como um mero brinquedo?" Muito, muito tenso;
2) ARKANGEL 4,5: a superproteção exacerbada e suas consequências. Ética parental, invasão de privacidade e Jodie Foster dirigindo. Tem como ser ruim? Um curta que faz refletir sobre limites da educação e o estranho jogo de prisão e liberdade que envolve criar filhos;
3) CROCODILO 2,0: o pior, na minha opinião fecal. Por mais que levante um importante debate sobre a vida pregressa das pessoas, achei a motivação da protagonista fraca demais para as ações que aconteceram. Deu impressão de ser gratuito, sabe? Muito, muito fraco (apesar da atuação da Andrea Riseborough ser estonteante);
4) HANG THE DJ 3,0: meio triste no começo, pois é uma metáfora tecnológica sobre relacionamentos, sempre tentando, tentando, sem nunca saber se aquela pessoa é o par ideal ou não. É aquela eterna busca por um "alguém melhor" até cansar da procura e se acostumar a alguém que pode ser mais ou menos. Contudo, o final me pareceu besta e edificante demais;
5) METALHEAD 3,5: fiquei vidrado na perseguição. Muito, muito bom curta-metragem. A estética, a atuação, o contexto, as saídas, tudo foi forte. A nota só não aumentou porque, comparado aos meus favoritos ("ARKANGEL" e "USS Callister"), faltou aquele fator surpresa. Mesmo assim, as referências a grandes mestres do terror são maravilhosas. Valeu a pena.
6) BLACK MUSEUM 3.5: as questões tecnológicas são muito impactantes. E pior: plausíveis..Acho possível, por mais bizarro que seja. Porém, ao meu ver, as mudanças de narrativa dentro do curta deixaram as coisas meio fora de foco. A impressão que eu tive foi que queriam contar muitas histórias e, ao invés de fazerem curtas distintos, puseram tudo no mesmo roteiro. Sem contar que o final foi previsível para mim.
Elza & Mané: Amor em Linhas Tortas
4.5 10Um belo complemento ao livro do Zeca Camargo. Emocionante, chocante, inspirador. Que bom que Elza ressignificou muito do que pensava. Por mais que Garrincha fosse o seu grande amor, para mim foi inegável não associar o jogador com um estorvo na vida da cantora. Até para o amor há limites. que ótimo que Elza Soares cantou as dores, os aprendizados e o grito de liberdade para ensinar a todos nós.
Queer Eye Brasil (1ª Temporada)
4.3 39Muito, muito bonito programa. E oportuno nessa época de tantos muros políticos e sociais; de tanta violência e afastamento. Eu adoro o "Queer Eye EUA", ensinou muito, estabeleceu empatia. Contudo, é inegável que ver nossas raízes, nossos costumes, nossos problemas, tudo isso acalenta a alma. Gostei dos seis episódios, mas, para mim, os que mais me emocionaram/abraçaram foram o 3° (Alessandra), o 5° (Sr. João), o 6° (Sebastião) e, ÓBVIO, o 2° (Rafael). Este último, então, foi de uma delicadeza, de uma humanidade, de um afago único. A história do Rafael é amor. Apenas amor. Lindo episódio. "Queer Eye Brasil" nos lembra que as diferenças nos unem em respeito e, acima disso, que a convivência com o outro fura qualquer bolha que insistimos em moldar. Em tempos de polarização política e de tanto extremismo, "Queer Eye" nos pede para relembrar que estamos todos no mesmo barco.
Glow Up (4ª Temporada)
3.6 22 Assista AgoraGostei que ganhou quem de fato usa a maquiagem. Claro que a outra pessoa tinha habilidades incríveis, porém, é uma pessoa que usa 50% de maquiagem, 50% de acessórios. Eu também preferia que essa pessoa em questão ganhasse. Porém, quando paro para pensar na pessoa que ganhou, percebo que, diante de um programa de maquiagem (e não necessariamente de fantasia), a pessoa que ganhou mereceu. Foi meio frustrante? Foi. Contudo, consigo ver a justiça. Sem contar que, após a Master Class, todos os participantes se deram bem.
P.S: a pessoa que ficou em 3° lugar deveria ter saído MUITO antes. Tem talento ali? MUITO. Sem dúvida. Mas quando comparo com os demais participantes, é uma pessoa aquém do nível da competição.
Reformas Inacreditáveis
3.3 9É um programa emocionante. Inegável. Além disso, é claro que há um trabalho forte e que dá resultado. Ponto positivo. O meu problema foi quando comecei a notar o padrão episódio a episódio. Todos são:
1) família sai de casa
2) pessoal entra
3) "planejamento" (entre aspas porque dá a entender que apenas os 4 planejam)
4) trabalho
5) problema a ser resolvido
6) mostra duas semanas antes (e os 4 com as mesmas roupas do "planejamento")
7) UFA! Resolveu o problema! deus seja louvado!
8) "correria" (tem algo forjado nesse tempo)
9) família chega
10) comoção
11) abraços
E no penúltimo episódio parece que notaram o quanto é interessante mostrar um atraso na saída da equipe e eles "desesperados" para sair na frente da família e acrescentaram mais isso à fórmula.
É um programa legal. Eu gostei. Mas não acrescenta nada aos realitys desse gênero de reformas rápidas. Apesar de emoções aqui ou ali, não passa de um passatempo bem corriqueiro.