* QUEDA LIVRE (5): é muito estranho assistir a algo fictício que não apenas soa real, como de fato parece um espelho da realidade que vivemos. Eu fiquei calado. Foi um tapa na cara absurdo, principalmente por eu ter assistido na companhia de mais três pessoas e elas, ao invés de prestarem atenção ao filme, estavam com os celulares no Instagram ou no TikTok curtindo fotos e seguindo pessoas para ver se conseguiam mais seguidores de volta. É um curta para pensar BASTANTE...
* VERSÃO DE TESTES (3,5): surpreendente, sem dúvida. Impactante, até. Mas a babaquice do protagonista me afastou de um mergulho mais intenso na trama. Mesmo assim, foi impossível não pensar nas novidades tecnológicas da indústria de games e em como isso vai afetar nossa percepção de mundo.
* MANDA QUEM PODE (5): UAU! Simplesmente, UAU! P%& que )&%$!!! C#@%&*@#!!! Minha cabeça... BOOM! Foi pelos ares. Que trama massa! Eu fiquei grudado no sofá de um jeito, mas de um jeito, tenso, vidrado, que foi preciso um guincho pra me levantar. Cheguei até a desligar a TV para pensar no que tinha acabado de assistir. Para mim, o melhor dessa terceira temporada. É sujo, é impactante, é real, é possível, é verossímil, somos nós, são os outros; é loucura e reflexão, cuspe no olho, tapa na cara para ver se acordamos. Impressionante!
* SAN JUNIPERO (3,5): entendo o conceito e até comprei a história. Porém, mais pelo exercício de futurologia do que exatamente pelo roteiro. Na minha opinião fecal, creio que se fosse um pouquinho mais enxuto, teria ficado no ponto.
* ENGENHARIA REVERSA (5): mais um que faz pensar MUITO. Neste 2022, em um Brasil tão dividido, tão cheio de muros entre "bons e maus cidadãos", este é um curta que nos faz refletir sobre no que acreditamos e, mais ainda, no que permitimos que nos ensinem a acreditar como "o certo". O modo como vemos o outro, especialmente os ditos "diferentes", "anormais", "fora dos padrões", "distante da família tradicional", diz muito sobre a deterioração de nossa sociedade. É muito, muito triste vivenciar isso. Como dizem no filme: "É bem mais fácil atirar no outro quando acreditamos que o alvo é um bicho papão". E o problema é que todos nós, em maior ou menor grau, podemos parecer um "bicho papão" para alguém, né?
* ODIADOS PELA NAÇÃO (4,5): conversa com "Engenharia Reversa". Achei longo e com algumas "barrigas". Porém, os conceitos tecnológicos fundiram minha cabeça. A questão ambiental, o terrorismo tecnológico-genético, o uso das redes sociais, o modo como nos expomos nessas plataformas, o ódio gratuito que essas redes evocam, tudo isso é exacerbado neste curta. E funciona. Isso é o mais assustador: é a ficção plausível. Parece distante, mas será que é mesmo?
Nossa, como eu AMO "Vidrados". Em meio a tanta besteira, tantos realitys que não agregam nada, eis aqui uma competição diferente, delicada, inspiradora. Sério: eu termino cada temporada leve, sorridente, emocionado até. A arte é indefinível, é claro; interpretativa, fluida, abstrata em si mesma. Porém, é incrível como esses artistas conseguem traduzir sentimentos por meio do vidro e passar isso para nós, público. A história da artista que ficou viúva e mesmo assim encarou a competição é de uma grandeza, de uma entrega, de uma vontade de crescer e de superar o luto, que me arrepia agora enquanto escreve este comentário. Belíssima temporada. Só posso aplaudir de pé.
P.S: outro que tem essa mesma energia de leveza é "Batalha das Flores". Recomendo. 😊😉
* "Volto Já" 4,5: para mim, o mais impactante quando penso que essa questão dos emails e "rastros" deixados na internet já tornariam isso possível. Gosto da reflexão que o episódio deixa sobre o processo de luto e como o apego leva a atitudes terríveis e por vezes mais dolorosas que a própria perda.
* "Urso Branco" 3,5: gostei, mas achei cansativo, confesso. Agora, é um tapa de realidade na cara se considerarmos a ascensão de movimentos extremistas que têm exatamente esse intuito de "agir por conta própria". Isso sem contar toda a abordagem sobre a sociedade do espetáculo.
* "Momento Waldo" 4: "Brasil, mostra tua cara...". Preciso dizer mais nada, né?
* "Natal"3,5: outro que gostei bastante, mas, para mim, não superou "Volto Já". Achei o primeiro arco (toda a história do cara que é guiado para como agir quando conhece alguém) uma mera desculpa para justificar a prisão. Poderiam muito bem ter eliminado esses 30 minutos iniciais e começado a partir do "cookie de cópia de consciência". Gente, que coisa BIZARRA! É de quebrar a cabeça. Genial.
Vivi um misto de emoções. Por um lado, teve a diversão, o puro entretenimento. Por outro, teve uma questão pessoal que foi diretamente ao encontro desses participantes. Eu venho de classe média alta, reconheço que nasci em "berço de ouro", porém, como minha mãe diz, eu fui criado para não ser "um pequeno monstro dentro da bolha". Por isso, ao ver esse monte de gente mimada, nariz empinado, totalmente desligadas da realidade, eu fiquei com MUITA raiva. E 50% dela foi para o participante Solomon. Que babaquinha de m*rda! Na idade dele, 26 anos, eu já tinha concluído a universidade e já trabalhava. E esse idiota agindo como se fosse de fato um reizinho? Nossa, isso mexeu comigo. A outra parte da minha raiva é com os pais. Esses pequenos monstros (não tão pequenos assim) são como são por causa dos pais. É criação errada, é mimo demais, é pai que cria filho dentro de bolha e depois vai reclamar. De fato, tenho mais raiva dos pais do que dos filhos.
O programa me surpreendeu. É visível a mudança em alguns, e isso é legal. Contudo, também é óbvio que não é TÃO difícil assim, né? Barraquinhas bonitinhas, fogueira pronta, comida lá só para ser feita, eles estavam numa "experiência florestal Premium".
No geral, valeu pela diversão e pela reflexão em relação aos pais. E contribuiu ainda mais para fortalecer minha convicção de não querer ser pai.
A última parte foi indigesta, um tapa na cara, um estupor. Assistir a esse documentário foi ver "1984" do George Orwell na prática. E, mais assustador ainda, foi ver a realidade da lavagem cerebral que muitas pessoas passam nas religiões, na política, no fundamentalismo ideológico. Para mim, liberto, que após ter feito a "primeira comunhão", aos 13 anos, virei para minha mãe e disse "essa maluquice de igreja acabou para mim", foi muito impactante ver como essas pessoas não viram (e não veem) que há algo errado, sujo, nos seus líderes. Contudo, aí lembro que é difícil imaginar como é a mente dessas pessoas, quão fundo foi a lavagem cerebral desde que nasceram. Se em igrejas católicas, por exemplo, abertas e envoltas pelo "mundano", isso acontece (de as pessoas serem extremamente devotas), imagine em uma sociedade fechada? É bizarro. "Rezar e Obedecer" não é um documentário fácil. Porém, é necessário. Não nos esqueçamos, por exemplo, dos Arautos do Evangelho aqui no Brasil,, grupo ultra radical católico que desafia até às ordens do papa (e são bolsonaristas, é claro!). Às vezes, pensamos que "só acontece em filme ". Aí, vem a realidade. Então, pensamos que "só acontece nos outros países ". Aí, vemos o Brasil. E de repente acontece pertinho. Este é um documentário para chacoalhar a mente e nos mantermos alertas.
Suy é muito patética. Muito, muito, muito! Beleza, é um jogo, reality, isso acontece. Não é esse o problema. O que me deixa revoltado é a pessoa ter a cara de pau de usar discurso social, feminista e racial e no final das contas cagar na cabeça da finalista que tem a mesma história de luta que a Suy teve (a Polly). Olha, isso diz MUITO sobre o Brasil: usar discurso social para lacrar, mas na hora da verdade prevalecem meus amiguinhos. Como disseram comentários abaixo, Suy batia no peito para se dizer mulher negra e que apoia a causa, mas no final deu 70 mil prós três loiros caucasianos do grupo. Parabéns, Suy. Orgulho!
Basicamente, eu vi aqui um retrato do que é o Congresso Nacional. Kkkkk Sério, assista: você entenderá muito sobre a sociedade brasileira, seus "jeitinhos", farsas e pequenas corrupções. É revoltante, porém, divertido.
A pessoa do comentário abaixo vive numa bolha social onde tudo o que acontece é espontâneo e a política não tem vez. Fuja desse pensamento. Vivemos num mundo político e o documentário mostra isso. Não é "tendencioso politicamente". É, sim, "factualmente político". Basta ver o que temos vivido no Brasil desde 2013. O episódio sobre os grupos extremistas é um (assustador) exemplo disso. Mergulhar nessa estupidez de "odeio política" e de que "tudo é feito para favorecer grupo X ou Y" é querer mascarar a realidade. As redes sociais têm sido usadas para envenenar a democracia. Documentários como este destrincham os bastidores desse desmonte e nos alertam para o que tem acontecido - e nos recusamos a ver. É triste. Real e triste.
Não consegui imergir. É dinâmico, até engraçado em certas partes, e sem dúvida um programa leve, porém, faltou para mim aquele fator de "comprar a história" dos competidores, sabe? No geral, assisti só por assistir mesmo, por não ter mais nada para fazer e ter me deparado com o programa. Creio que se a pessoa já acompanha o programa há anos, este aqui será bem mais interessante.
"Os três robôs" ⭐⭐1/2 Crítica social na veia, explícita. Porém, para mim, ficou algo de déjà vù, sabe? É uma abordagem comum para um tema da ficção científica que é explorado há décadas. Isaac Asimov e Arthur C. Clarke, por exemplo, já abordaram o mesmo conceito em seus livros.
"Viagem ruim" ⭐⭐⭐⭐ Intenso e tenso. Estranhei no começo, mas imergir de tal forma no dilema ético que fiquei vidrado. Curtas assim chegam àquele ponto onde nós perguntamos como será o futuro do cinema. Afinal, com um bom roteiro e IA cada vez melhor, apenas as vozes dos atores começam a se fazer necessárias.
"O mesmo pulso da máquina" ⭐⭐⭐⭐1/2 É Asimov, é C. Clarke, é metafísica, é surrealismo; é psicologia, e neurologia e astrobiologia; e espiritismo e filosofia e ficção científica. Um curta intimista, com uma paleta de cores linda, que me fez silenciar e apenas sorver a grandiosidade que se perde na vastidão da galáxia.
"Noite dos minimortos" ⭐⭐⭐⭐ Diferente, morbidamente engraçadinho, terrivelmente fofo, criticamente plausível. Foi como voltar a jogar SimCity e ordenar o Apocalipse zumbi quando eu enchia o saco da cidade. 😈😁 Curta que entrega tudo sem precisar de grandes espetáculos.
"Matança em grupo" ⭐⭐⭐ Intenso, sangrento, cheio de correria. Gostei. Contudo, faltou para mim aquele fator "Uau", sabe?
"Enxame" ⭐⭐⭐⭐1/2 Gostei do conceito. Remeteu muito aos mitos que envolvem a entidade infernal Legião. A riqueza de detalhes neste curta-metragem é algo de cair o queixo. E o ser humano, como sempre, fazendo m*rda, né?
"Ratos de Mason"⭐⭐⭐⭐⭐ Uau! Engraçado... Aparentemente, é "mais do mesmo". O conceito de homem vs. meio ambiente já é corriqueiro. Porém, conseguiram trazer um tempero diferente aqui. Acima de tudo, a questão de como a empatia, o se colocar no lugar do outro, é o caminho ideal. Maravilhoso curta. Lúdico e inspirador.
"Sepultados na caverna" ⭐⭐⭐⭐1/2 Um daqueles para ficar de queixo caído diante da qualidade absurda do CGI. Me prendeu bonito.
"Fazendeiro" ⭐⭐⭐⭐⭐😱 Falei acima sobre qualidade do CGI. E aí vem esse curta e... O que foi isso? O que foi isso? Eu... Eu estou hipnotizado. Simplesmente. É metafórico, é dramático, é triste, é real, somos nós. É a ganância, a fome, a vingança, a humanidade. É fantasia e lenda, suspense e teatro. Foi tudo. Que fechamento da temporada. Uau! E a trilha sonora? Eu fiquei arrepiado, olhos marejaram, ensurdeci para tudo ao meu redor. Chegamos, senhoras e senhores. Chegamos a quase perfeição do CGI.
Se a evolução continuar (e continuará!), o que teremos em frente? "Love, Death & Robots" nessa terceira temporada trouxe um gosto de futuro da computação gráfica. E é de cair o queixo. Maravilhoso.
Gostei das mudanças que fizeram na dinâmica do jogo, com as surpresas e os novos meios de eliminação. As Spice Girls, óbvio, foram a cereja do bolo dessa temporada. Esses dois elementos me prenderam, porém, eu senti que minha atenção se esvaiu ao longo dos episódios. Tinha momentos de "diálogos" entre eles que minha mente ia embora. É um jogo de conchavos, mas se ficarmos só vendo isso se torna cansativo (por isso que não gosto de reality tipo o "BBB"). Espero que na próxima temporada tenham mais jogos e reviravoltas.
É interessante? É. Até o 2° capítulo. Isso porque se torna BEEEEEM repetitivo. Beleza, os caras são legais, a edição é divertida e dinâmica. Contudo, no final das contas, fiquei com a sensação de que tudo aquilo que fizeram era bastante inútil.
A animação é bem meia boca. Se fosse um anime sobre o cotidiano, focado em diálogos, até passaria. Mas por se tratar do foco em um esporte de velocidade, isso incomodou MUITO. Era bizarro as partidas, pois a lentidão dos movimentos dos personagens não condiz com a agilidade do rugby. As jogadas feitas em close deixaram confuso e cansativo. Estou vindo de assistir"Taiso Zamurai" e ali é um tapa na cara de cuidado com a animação. Ali, os movimentos fluem e a narrativa te abraça. Em "Try Knights" faltou o essencial para uma série sobre esporte: emoção, coração nas mãos. Decepcionante.
Faz pensar. É lindo, pena que é tão curto. Filosófico, poético melancólico, suave, consegue passar mais emoção em 01 minuto que muito anime com episódios de 25 minutos.
Falando daqui de 2022, imerso na nossa sociedade tecnológica e super conectada, não achei tão complexo quanto dizem. PORÉM, quando penso que há quase 25 anos, quando nem sonhávamos com smartphones e internet por fibra com 1GB de velocidade, creio que o anime deva ter fundido a mente de muitas pessoas. E é nesse ponto que "Serial Experiments Lain" surpreende e faz calar.
A série é uma grande metáfora sobre a busca que vivemos hoje em dia por exibição, tão informados, tão conectados, tão digitalizados, que cada vez mais tem se estudado como as redes sociais têm destruído a sociabilidade.
Sério: "SEL" é de deixar sem palavras. Escrevendo o parágrafo acima, eu tinha muito mais em mente a dizer, mas percebi que não tem como expressar em palavras o que a série significou para mim.
"SERIAL EXPERIMENTS LAIN" é para absorver, ruminar e incorporar em camadas da mente que não necessariamente precisam vir à tona. E essa, para mim, é a maior lição do anime nessa época de super exposição em redes sociais: nem tudo precisa ser publicado. Deixe desaparecer.
Me achei meio idiota por ficar incomodado com o fato de eles gargalharem de cair do chão de uma piadinhas bestas. kkkkkkk Sério. Eu ficava "Gente, cadê a graça?". Enfim, não é sobre um programa de humor. "Isso é um bolo?" se torna intrigante ao nos conduzir por uma viagem na confeitaria realística. Foi surpreendente. O legal do reality é a dinâmica da competição, que ao invés de excluir quem perde manteve todos unidos. É uma sensação interessante, diferente. Todos se ajudam, torcem uns pelos outros. Além disso, os bolos são uma surpresa, é claro. No geral, foi um entretenimento muito bom.
Achei beeeem fraquinho. Vim empolgado por ser um anime de fotografia, mas logo notei que o Clube era apenas pano de fundo para uma história que é "mais do mesmo". "Tada-kun wa Koi wo Shinai" precisa aprender com animes como "Stars Align", "Taiso Zamurai" e "Houkago Teibou Nisshi" a como se propor um viés e se manter nele, sem pender para histórias fracas e batidas. "Tada-kun" traz personagens óbvios, sem profundidade e cnasativos. No momento em que preferem foca rum episódio inteiro nos pensamentos de um gato ao invés de trazerem mais sobre fotografia, percebe-se que não houve o intuito de fortalecer essa parte do anime. Decepcionante.
Há animes que conseguem captar a sensação de torcer; de sentir um gelo no estômago, fechar os olhos, cruzar os dedos, prender a respiração. E não por causa do esporte ali retratado, sim porque a construção dos personagens funciona bem. Você se apega e teu coração vai junto dele a cada movimento na barra. "Taiso Zamurai" é sobre reencontrar paixão no que se faz. É sobre ser obstinado, ter um objetivo que vale a pena. É sobre viver da melhor forma que você puder. Fiquei surpreso. Sorrindo aqui, feliz ao final, espero que NÃO tenha uma segunda temporada. Os sentimentos passados aqui já nos ensinam muito.
Há animes que conseguem captar a sensação de torcer; de sentir um gelo no estômago, fechar os olhos, cruzar os dedos, prender a respiração. E não por causa do esporte ali retratado, sim porque a construção dos personagens funciona bem. Você se apega e teu coração vai junto dele a cada movimento na barra. "Taiso Zamurai" é sobre reencontrar paixão no que se faz. É sobre ser obstinado, ter um objetivo que vale a pena. É sobre viver da melhor forma que você puder. Fiquei surpreso. Sorrindo aqui, feliz ao final, espero que NÃO tenha uma segunda temporada. Os sentimentos passados aqui já nos ensinam muito.
Fiquei meio agoniado com a parte musical. Mesmo assim, é fantástico como conseguiram uma espécie de suspense infantil que ainda traz uma mensagem importante de responsabilidade, admissão dos erros e cuidado com o próximo.
Vi muitas pessoas reclamarem do fato de o público fazer a escolha final. Mas pelo o que vi faz sentido, afinal, nós, consumidores, é que decidimos se um produto vale a pena ou não. "Ideias à Venda", ao meu ver, aposta no velho ditado de "a primeira impressão é a que fica". E funciona. Programa dinâmico, que prende a atenção. Me fez torcer, reclamar e sorrir. Valeu a pena.
P.S: Eliana é uma apresentadora diferenciada, sem dúvida.
A arte do filme (KONO DANSHI NINGYO HIROIMASHITA) é mais bonita, mas aqui teve mais conteúdo. Apesar de curtinho, deixa aquela sensação boa de amizade e fantasia.
"Orange" é um daqueles animes para calar a boca de quem fala que "anime é só coisa de criança". É muito, muito profundo. O modo como tratou dos temas, a RESPONSABILIDADE com a qual abordou, é para aplaudir. Se fosse um roteiro mal feito, teria tudo para virar um melodrama. Mas não. Eu me vi diante de um drama. Eu vi diante da vida.
E eu chorei. Eu passei por situações semelhantes, pensamentos iguais, e quantas vezes não faltou exatamente um abraço? Um simples "ei, cara, tá tudo bem?". Claro, ainda estou aqui, mas na época sem dúvida teria sido mais fácil se as pessoas vissem para além da máscara de indestrutibilidade e tivessem me escutado invés de virem com "seja forte, siga em frente, sorria".
É uma luta diária; uma busca e aprendizado constante de ver alegria nas pequenas coisas - e de aprender que chorar não é ser fraco.
Há certas obras que trazem gatilhos. Essas são as mal feitas, sensacionalistas, em busca de forçar emoções. "Orange" passa longe disso. É genuíno, sereno, focado. Sempre disse, há anos, que o anime da minha vida é "Haibane Renmei", que tem pegada semelhante. Agora, ele se junta a "Orange".
Pensei que seria uma besteira e quebrei a cara. Animação bem feita, uma história que, dentro do universo deles, tem coerência, personagens principais que trazem empatia. E o melhor: erótico sem ser explícito, sensual sem ser pornográfico.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista Agora* QUEDA LIVRE (5): é muito estranho assistir a algo fictício que não apenas soa real, como de fato parece um espelho da realidade que vivemos. Eu fiquei calado. Foi um tapa na cara absurdo, principalmente por eu ter assistido na companhia de mais três pessoas e elas, ao invés de prestarem atenção ao filme, estavam com os celulares no Instagram ou no TikTok curtindo fotos e seguindo pessoas para ver se conseguiam mais seguidores de volta. É um curta para pensar BASTANTE...
* VERSÃO DE TESTES (3,5): surpreendente, sem dúvida. Impactante, até. Mas a babaquice do protagonista me afastou de um mergulho mais intenso na trama. Mesmo assim, foi impossível não pensar nas novidades tecnológicas da indústria de games e em como isso vai afetar nossa percepção de mundo.
* MANDA QUEM PODE (5): UAU! Simplesmente, UAU! P%& que )&%$!!! C#@%&*@#!!! Minha cabeça... BOOM! Foi pelos ares. Que trama massa! Eu fiquei grudado no sofá de um jeito, mas de um jeito, tenso, vidrado, que foi preciso um guincho pra me levantar. Cheguei até a desligar a TV para pensar no que tinha acabado de assistir. Para mim, o melhor dessa terceira temporada. É sujo, é impactante, é real, é possível, é verossímil, somos nós, são os outros; é loucura e reflexão, cuspe no olho, tapa na cara para ver se acordamos. Impressionante!
* SAN JUNIPERO (3,5): entendo o conceito e até comprei a história. Porém, mais pelo exercício de futurologia do que exatamente pelo roteiro. Na minha opinião fecal, creio que se fosse um pouquinho mais enxuto, teria ficado no ponto.
* ENGENHARIA REVERSA (5): mais um que faz pensar MUITO. Neste 2022, em um Brasil tão dividido, tão cheio de muros entre "bons e maus cidadãos", este é um curta que nos faz refletir sobre no que acreditamos e, mais ainda, no que permitimos que nos ensinem a acreditar como "o certo". O modo como vemos o outro, especialmente os ditos "diferentes", "anormais", "fora dos padrões", "distante da família tradicional", diz muito sobre a deterioração de nossa sociedade. É muito, muito triste vivenciar isso. Como dizem no filme: "É bem mais fácil atirar no outro quando acreditamos que o alvo é um bicho papão". E o problema é que todos nós, em maior ou menor grau, podemos parecer um "bicho papão" para alguém, né?
* ODIADOS PELA NAÇÃO (4,5): conversa com "Engenharia Reversa". Achei longo e com algumas "barrigas". Porém, os conceitos tecnológicos fundiram minha cabeça. A questão ambiental, o terrorismo tecnológico-genético, o uso das redes sociais, o modo como nos expomos nessas plataformas, o ódio gratuito que essas redes evocam, tudo isso é exacerbado neste curta. E funciona. Isso é o mais assustador: é a ficção plausível. Parece distante, mas será que é mesmo?
Vidrados (3ª Temporada)
3.7 12 Assista AgoraNossa, como eu AMO "Vidrados". Em meio a tanta besteira, tantos realitys que não agregam nada, eis aqui uma competição diferente, delicada, inspiradora. Sério: eu termino cada temporada leve, sorridente, emocionado até. A arte é indefinível, é claro; interpretativa, fluida, abstrata em si mesma. Porém, é incrível como esses artistas conseguem traduzir sentimentos por meio do vidro e passar isso para nós, público. A história da artista que ficou viúva e mesmo assim encarou a competição é de uma grandeza, de uma entrega, de uma vontade de crescer e de superar o luto, que me arrepia agora enquanto escreve este comentário. Belíssima temporada. Só posso aplaudir de pé.
P.S: outro que tem essa mesma energia de leveza é "Batalha das Flores". Recomendo. 😊😉
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista Agora* "Volto Já" 4,5: para mim, o mais impactante quando penso que essa questão dos emails e "rastros" deixados na internet já tornariam isso possível. Gosto da reflexão que o episódio deixa sobre o processo de luto e como o apego leva a atitudes terríveis e por vezes mais dolorosas que a própria perda.
* "Urso Branco" 3,5: gostei, mas achei cansativo, confesso. Agora, é um tapa de realidade na cara se considerarmos a ascensão de movimentos extremistas que têm exatamente esse intuito de "agir por conta própria". Isso sem contar toda a abordagem sobre a sociedade do espetáculo.
* "Momento Waldo" 4: "Brasil, mostra tua cara...". Preciso dizer mais nada, né?
* "Natal"3,5: outro que gostei bastante, mas, para mim, não superou "Volto Já". Achei o primeiro arco (toda a história do cara que é guiado para como agir quando conhece alguém) uma mera desculpa para justificar a prisão. Poderiam muito bem ter eliminado esses 30 minutos iniciais e começado a partir do "cookie de cópia de consciência". Gente, que coisa BIZARRA! É de quebrar a cabeça. Genial.
Geração Z no Perrengue
3.1 14 Assista AgoraVivi um misto de emoções. Por um lado, teve a diversão, o puro entretenimento. Por outro, teve uma questão pessoal que foi diretamente ao encontro desses participantes. Eu venho de classe média alta, reconheço que nasci em "berço de ouro", porém, como minha mãe diz, eu fui criado para não ser "um pequeno monstro dentro da bolha". Por isso, ao ver esse monte de gente mimada, nariz empinado, totalmente desligadas da realidade, eu fiquei com MUITA raiva. E 50% dela foi para o participante Solomon. Que babaquinha de m*rda! Na idade dele, 26 anos, eu já tinha concluído a universidade e já trabalhava. E esse idiota agindo como se fosse de fato um reizinho? Nossa, isso mexeu comigo. A outra parte da minha raiva é com os pais. Esses pequenos monstros (não tão pequenos assim) são como são por causa dos pais. É criação errada, é mimo demais, é pai que cria filho dentro de bolha e depois vai reclamar. De fato, tenho mais raiva dos pais do que dos filhos.
O programa me surpreendeu. É visível a mudança em alguns, e isso é legal. Contudo, também é óbvio que não é TÃO difícil assim, né? Barraquinhas bonitinhas, fogueira pronta, comida lá só para ser feita, eles estavam numa "experiência florestal Premium".
No geral, valeu pela diversão e pela reflexão em relação aos pais. E contribuiu ainda mais para fortalecer minha convicção de não querer ser pai.
Rezar e Obedecer (1ª Temporada)
4.0 68A última parte foi indigesta, um tapa na cara, um estupor. Assistir a esse documentário foi ver "1984" do George Orwell na prática. E, mais assustador ainda, foi ver a realidade da lavagem cerebral que muitas pessoas passam nas religiões, na política, no fundamentalismo ideológico. Para mim, liberto, que após ter feito a "primeira comunhão", aos 13 anos, virei para minha mãe e disse "essa maluquice de igreja acabou para mim", foi muito impactante ver como essas pessoas não viram (e não veem) que há algo errado, sujo, nos seus líderes. Contudo, aí lembro que é difícil imaginar como é a mente dessas pessoas, quão fundo foi a lavagem cerebral desde que nasceram. Se em igrejas católicas, por exemplo, abertas e envoltas pelo "mundano", isso acontece (de as pessoas serem extremamente devotas), imagine em uma sociedade fechada? É bizarro. "Rezar e Obedecer" não é um documentário fácil. Porém, é necessário. Não nos esqueçamos, por exemplo, dos Arautos do Evangelho aqui no Brasil,, grupo ultra radical católico que desafia até às ordens do papa (e são bolsonaristas, é claro!). Às vezes, pensamos que "só acontece em filme ". Aí, vem a realidade. Então, pensamos que "só acontece nos outros países ". Aí, vemos o Brasil. E de repente acontece pertinho. Este é um documentário para chacoalhar a mente e nos mantermos alertas.
A Ponte: The Bridge Brasil (1ª Temporada)
3.7 59Só o fato de ter me deixado p*to diante dessa final, já valeu o programa. E eu tenho de falar
Suy é muito patética. Muito, muito, muito! Beleza, é um jogo, reality, isso acontece. Não é esse o problema. O que me deixa revoltado é a pessoa ter a cara de pau de usar discurso social, feminista e racial e no final das contas cagar na cabeça da finalista que tem a mesma história de luta que a Suy teve (a Polly). Olha, isso diz MUITO sobre o Brasil: usar discurso social para lacrar, mas na hora da verdade prevalecem meus amiguinhos. Como disseram comentários abaixo, Suy batia no peito para se dizer mulher negra e que apoia a causa, mas no final deu 70 mil prós três loiros caucasianos do grupo. Parabéns, Suy. Orgulho!
Basicamente, eu vi aqui um retrato do que é o Congresso Nacional. Kkkkk Sério, assista: você entenderá muito sobre a sociedade brasileira, seus "jeitinhos", farsas e pequenas corrupções. É revoltante, porém, divertido.
Terra de Ilusões: Internet, Morte e Mentiras (1ª Temporada)
3.4 10 Assista AgoraA pessoa do comentário abaixo vive numa bolha social onde tudo o que acontece é espontâneo e a política não tem vez. Fuja desse pensamento. Vivemos num mundo político e o documentário mostra isso. Não é "tendencioso politicamente". É, sim, "factualmente político". Basta ver o que temos vivido no Brasil desde 2013. O episódio sobre os grupos extremistas é um (assustador) exemplo disso. Mergulhar nessa estupidez de "odeio política" e de que "tudo é feito para favorecer grupo X ou Y" é querer mascarar a realidade. As redes sociais têm sido usadas para envenenar a democracia. Documentários como este destrincham os bastidores desse desmonte e nos alertam para o que tem acontecido - e nos recusamos a ver. É triste. Real e triste.
Iron Chef: Em Busca de uma Lenda (1ª Temporada)
3.2 4 Assista AgoraNão consegui imergir. É dinâmico, até engraçado em certas partes, e sem dúvida um programa leve, porém, faltou para mim aquele fator de "comprar a história" dos competidores, sabe? No geral, assisti só por assistir mesmo, por não ter mais nada para fazer e ter me deparado com o programa. Creio que se a pessoa já acompanha o programa há anos, este aqui será bem mais interessante.
Amor, Morte e Robôs (Volume 3)
4.1 344 Assista Agora"Os três robôs" ⭐⭐1/2
Crítica social na veia, explícita. Porém, para mim, ficou algo de déjà vù, sabe? É uma abordagem comum para um tema da ficção científica que é explorado há décadas. Isaac Asimov e Arthur C. Clarke, por exemplo, já abordaram o mesmo conceito em seus livros.
"Viagem ruim" ⭐⭐⭐⭐
Intenso e tenso. Estranhei no começo, mas imergir de tal forma no dilema ético que fiquei vidrado. Curtas assim chegam àquele ponto onde nós perguntamos como será o futuro do cinema. Afinal, com um bom roteiro e IA cada vez melhor, apenas as vozes dos atores começam a se fazer necessárias.
"O mesmo pulso da máquina" ⭐⭐⭐⭐1/2
É Asimov, é C. Clarke, é metafísica, é surrealismo; é psicologia, e neurologia e astrobiologia; e espiritismo e filosofia e ficção científica. Um curta intimista, com uma paleta de cores linda, que me fez silenciar e apenas sorver a grandiosidade que se perde na vastidão da galáxia.
"Noite dos minimortos" ⭐⭐⭐⭐
Diferente, morbidamente engraçadinho, terrivelmente fofo, criticamente plausível. Foi como voltar a jogar SimCity e ordenar o Apocalipse zumbi quando eu enchia o saco da cidade. 😈😁 Curta que entrega tudo sem precisar de grandes espetáculos.
"Matança em grupo" ⭐⭐⭐
Intenso, sangrento, cheio de correria. Gostei. Contudo, faltou para mim aquele fator "Uau", sabe?
"Enxame" ⭐⭐⭐⭐1/2
Gostei do conceito. Remeteu muito aos mitos que envolvem a entidade infernal Legião. A riqueza de detalhes neste curta-metragem é algo de cair o queixo. E o ser humano, como sempre, fazendo m*rda, né?
"Ratos de Mason"⭐⭐⭐⭐⭐
Uau! Engraçado... Aparentemente, é "mais do mesmo". O conceito de homem vs. meio ambiente já é corriqueiro. Porém, conseguiram trazer um tempero diferente aqui. Acima de tudo, a questão de como a empatia, o se colocar no lugar do outro, é o caminho ideal. Maravilhoso curta. Lúdico e inspirador.
"Sepultados na caverna" ⭐⭐⭐⭐1/2
Um daqueles para ficar de queixo caído diante da qualidade absurda do CGI. Me prendeu bonito.
"Fazendeiro" ⭐⭐⭐⭐⭐😱
Falei acima sobre qualidade do CGI. E aí vem esse curta e... O que foi isso? O que foi isso? Eu... Eu estou hipnotizado. Simplesmente. É metafórico, é dramático, é triste, é real, somos nós. É a ganância, a fome, a vingança, a humanidade. É fantasia e lenda, suspense e teatro. Foi tudo. Que fechamento da temporada. Uau! E a trilha sonora? Eu fiquei arrepiado, olhos marejaram, ensurdeci para tudo ao meu redor. Chegamos, senhoras e senhores. Chegamos a quase perfeição do CGI.
Se a evolução continuar (e continuará!), o que teremos em frente? "Love, Death & Robots" nessa terceira temporada trouxe um gosto de futuro da computação gráfica. E é de cair o queixo. Maravilhoso.
The Circle: EUA (4ª Temporada)
3.3 26 Assista AgoraGostei das mudanças que fizeram na dinâmica do jogo, com as surpresas e os novos meios de eliminação. As Spice Girls, óbvio, foram a cereja do bolo dessa temporada. Esses dois elementos me prenderam, porém, eu senti que minha atenção se esvaiu ao longo dos episódios. Tinha momentos de "diálogos" entre eles que minha mente ia embora. É um jogo de conchavos, mas se ficarmos só vendo isso se torna cansativo (por isso que não gosto de reality tipo o "BBB"). Espero que na próxima temporada tenham mais jogos e reviravoltas.
Criadores de Diversão (1ª Temporada)
3.1 3 Assista AgoraÉ interessante? É. Até o 2° capítulo. Isso porque se torna BEEEEEM repetitivo. Beleza, os caras são legais, a edição é divertida e dinâmica. Contudo, no final das contas, fiquei com a sensação de que tudo aquilo que fizeram era bastante inútil.
Try Knights
2.1 3A animação é bem meia boca. Se fosse um anime sobre o cotidiano, focado em diálogos, até passaria. Mas por se tratar do foco em um esporte de velocidade, isso incomodou MUITO. Era bizarro as partidas, pois a lentidão dos movimentos dos personagens não condiz com a agilidade do rugby. As jogadas feitas em close deixaram confuso e cansativo. Estou vindo de assistir"Taiso Zamurai" e ali é um tapa na cara de cuidado com a animação. Ali, os movimentos fluem e a narrativa te abraça. Em "Try Knights" faltou o essencial para uma série sobre esporte: emoção, coração nas mãos. Decepcionante.
Unbelievable Space Love
3.8 3Faz pensar. É lindo, pena que é tão curto. Filosófico, poético melancólico, suave, consegue passar mais emoção em 01 minuto que muito anime com episódios de 25 minutos.
Serial Experiments Lain
4.4 153Falando daqui de 2022, imerso na nossa sociedade tecnológica e super conectada, não achei tão complexo quanto dizem. PORÉM, quando penso que há quase 25 anos, quando nem sonhávamos com smartphones e internet por fibra com 1GB de velocidade, creio que o anime deva ter fundido a mente de muitas pessoas. E é nesse ponto que "Serial Experiments Lain" surpreende e faz calar.
A série é uma grande metáfora sobre a busca que vivemos hoje em dia por exibição, tão informados, tão conectados, tão digitalizados, que cada vez mais tem se estudado como as redes sociais têm destruído a sociabilidade.
Sério: "SEL" é de deixar sem palavras. Escrevendo o parágrafo acima, eu tinha muito mais em mente a dizer, mas percebi que não tem como expressar em palavras o que a série significou para mim.
"SERIAL EXPERIMENTS LAIN" é para absorver, ruminar e incorporar em camadas da mente que não necessariamente precisam vir à tona. E essa, para mim, é a maior lição do anime nessa época de super exposição em redes sociais: nem tudo precisa ser publicado. Deixe desaparecer.
Isso é um Bolo? (1ª Temporada)
3.4 20 Assista AgoraMe achei meio idiota por ficar incomodado com o fato de eles gargalharem de cair do chão de uma piadinhas bestas. kkkkkkk Sério. Eu ficava "Gente, cadê a graça?". Enfim, não é sobre um programa de humor. "Isso é um bolo?" se torna intrigante ao nos conduzir por uma viagem na confeitaria realística. Foi surpreendente. O legal do reality é a dinâmica da competição, que ao invés de excluir quem perde manteve todos unidos. É uma sensação interessante, diferente. Todos se ajudam, torcem uns pelos outros. Além disso, os bolos são uma surpresa, é claro. No geral, foi um entretenimento muito bom.
Tada-kun wa Koi wo Shinai
3.7 7Achei beeeem fraquinho. Vim empolgado por ser um anime de fotografia, mas logo notei que o Clube era apenas pano de fundo para uma história que é "mais do mesmo". "Tada-kun wa Koi wo Shinai" precisa aprender com animes como "Stars Align", "Taiso Zamurai" e "Houkago Teibou Nisshi" a como se propor um viés e se manter nele, sem pender para histórias fracas e batidas. "Tada-kun" traz personagens óbvios, sem profundidade e cnasativos. No momento em que preferem foca rum episódio inteiro nos pensamentos de um gato ao invés de trazerem mais sobre fotografia, percebe-se que não houve o intuito de fortalecer essa parte do anime. Decepcionante.
Taisou Zamurai
3.4 2Há animes que conseguem captar a sensação de torcer; de sentir um gelo no estômago, fechar os olhos, cruzar os dedos, prender a respiração. E não por causa do esporte ali retratado, sim porque a construção dos personagens funciona bem. Você se apega e teu coração vai junto dele a cada movimento na barra. "Taiso Zamurai" é sobre reencontrar paixão no que se faz. É sobre ser obstinado, ter um objetivo que vale a pena. É sobre viver da melhor forma que você puder. Fiquei surpreso. Sorrindo aqui, feliz ao final, espero que NÃO tenha uma segunda temporada. Os sentimentos passados aqui já nos ensinam muito.
Taisou Zamurai
3.7 2Há animes que conseguem captar a sensação de torcer; de sentir um gelo no estômago, fechar os olhos, cruzar os dedos, prender a respiração. E não por causa do esporte ali retratado, sim porque a construção dos personagens funciona bem. Você se apega e teu coração vai junto dele a cada movimento na barra. "Taiso Zamurai" é sobre reencontrar paixão no que se faz. É sobre ser obstinado, ter um objetivo que vale a pena. É sobre viver da melhor forma que você puder. Fiquei surpreso. Sorrindo aqui, feliz ao final, espero que NÃO tenha uma segunda temporada. Os sentimentos passados aqui já nos ensinam muito.
O Segredo Além do Jardim
4.7 222 Assista AgoraFiquei meio agoniado com a parte musical. Mesmo assim, é fantástico como conseguiram uma espécie de suspense infantil que ainda traz uma mensagem importante de responsabilidade, admissão dos erros e cuidado com o próximo.
Ideias à Venda (1ª Temporada)
3.5 13Vi muitas pessoas reclamarem do fato de o público fazer a escolha final. Mas pelo o que vi faz sentido, afinal, nós, consumidores, é que decidimos se um produto vale a pena ou não. "Ideias à Venda", ao meu ver, aposta no velho ditado de "a primeira impressão é a que fica". E funciona. Programa dinâmico, que prende a atenção. Me fez torcer, reclamar e sorrir. Valeu a pena.
P.S: Eliana é uma apresentadora diferenciada, sem dúvida.
Orenchi no Furo Jijou
3.7 7A arte do filme (KONO DANSHI NINGYO HIROIMASHITA) é mais bonita, mas aqui teve mais conteúdo. Apesar de curtinho, deixa aquela sensação boa de amizade e fantasia.
Orange
4.3 41"Orange" é um daqueles animes para calar a boca de quem fala que "anime é só coisa de criança". É muito, muito profundo. O modo como tratou dos temas, a RESPONSABILIDADE com a qual abordou, é para aplaudir. Se fosse um roteiro mal feito, teria tudo para virar um melodrama. Mas não. Eu me vi diante de um drama. Eu vi diante da vida.
E eu chorei. Eu passei por situações semelhantes, pensamentos iguais, e quantas vezes não faltou exatamente um abraço? Um simples "ei, cara, tá tudo bem?". Claro, ainda estou aqui, mas na época sem dúvida teria sido mais fácil se as pessoas vissem para além da máscara de indestrutibilidade e tivessem me escutado invés de virem com "seja forte, siga em frente, sorria".
É uma luta diária; uma busca e aprendizado constante de ver alegria nas pequenas coisas - e de aprender que chorar não é ser fraco.
Há certas obras que trazem gatilhos. Essas são as mal feitas, sensacionalistas, em busca de forçar emoções. "Orange" passa longe disso. É genuíno, sereno, focado. Sempre disse, há anos, que o anime da minha vida é "Haibane Renmei", que tem pegada semelhante. Agora, ele se junta a "Orange".
É muito bom estar vivo. 🧡
Null Peta
2.8 2Eu achei a animação bem bonita, mas chegou uma hora que enjoei.
The Titan's Bride
2.4 6Pensei que seria uma besteira e quebrei a cara. Animação bem feita, uma história que, dentro do universo deles, tem coerência, personagens principais que trazem empatia. E o melhor: erótico sem ser explícito, sensual sem ser pornográfico.