Para minha surpresa, a cena dos pães dançantes vista pela primeira vez em seu contexto teve mais graça e fascinação. Em outras palavras, os movimentos singelos pode nos deixar mais estupefatos do que grandes explosões.
Perfeito. O roteiro coloca a gente ao encontro dos sentimentos do autor e penera com o humor das atripulações da cena teatral parisiense. Cativante e magistral parte da história da cultura francesa e, porque não, mundial. Homenagens a grandes autores são sempre agradáveis, quando encorpadas em um aliciante ritmo tornam-se obras-primas.
Genérico é a palavra que descreve esta produção documental. O tema abordado é de interesse de milhares de apreciadores da música e curiosos sobre essa indústria, no entanto, a construção da obra é vazia do ponto de vista da trajetória pessoal e profissional de cada personalidade representada, além de uma escassez de análises e reflexões sobre a conjuntura. O documentário teve argumento, mas faltou enredo, narrativa, personagens, edição e roteiro para apresentar um objetivo. Portanto, ficou com cara de reportagem de programa dominical sem aprofundamento e de um entretenimento vazio, isto é, no dia seguinte o espectador já o esqueceu.
Existem dois problemas principais neste filme: roteiro e protagonista. A historia tenta ser um encontro ao acaso tal como Antes do Amanhecer (1995), com a premissa de destino de Escrito nas Estrelas (2001). Contudo, o roteiro não cria uma boa desenvoltura para um encontro impactante, alias o problema da jovem é apresentado de forma displicente, tal como um desejo adolecente. Segundo, a atriz é linda, no entanto, falta sensibilidade em frente à câmera, ela não consegue convencer como alguém prestes a mudar completamente de vida contra a sua vontade. Ou seja, joga-se a ideia de um grande obstàculo, no entanto, não cria narrativa de um verdadeiro romance e ainda minimiza a questão da deportação.
Com atuações inspiradas, enredo bem cadenciado e fotografia cativante, 'O Rei' entra para a lista de melhores produções da Netflix. Vale ressaltar dois pontos: as cenas de combates são tão viscerais, que a gente permite-se virar um pouco rosto para "fugir" da brutalidade. Segundo, o discurso (e interpretação) de Chalamet diante da batalha iminente é arrepiante, comparado ao de Mel Gibson em 'Coração Valente'.
A composição deste filme é tão fantástica que eu me pergunto como não o assisti antes. Apesar de estar na lista do livro 1001 Filmes para Assistir Antes de Morrer, a obra não é mencionada muitas vezes, provavelmente por conta da censura etária. Desde a cena inicial, este é um filme que incomoda, a verborragia do Albert nos adoece, mas os momentos entre Helen Mirren e Alan Howard nos tiram daquele sufoco, a trilha sonora trabalha em conjunto para nos levar para além do cenário. Já a comida, personagem onipresente, é explorada como uma metáfora de vida e morte tão contundente que consegue ser ao mesmo tempo romântica e grotesca. Entre todos os acertos, a composição estética é a que mais ressalta os olhos e inebria os espectadores.
A duração curta me chamou a atenção de início, afinal imaginei que era um filme de terror que iria direto ao ponto. Eu estava certa. O filme foi tão direto na brincadeira macabra da boneca que esqueceu de desenvolver o enredo e qualquer ambientação. A ideia é boa, mas a falta de um bom arremate para envolver o espectador, além das péssimas atuações e escolhas pobres de direção fazem a história se tornar arrastada. Por exemplo, na cena em que se martela uma perna, o foco tem que estar totalmente na expressão da vítima, melhor ainda se apenas fechassse em um olhar de desespero.
A intérprete da Ana, no entanto, passa longe de qualquer emoção de dor, desespero e instinto de sobrevivência, aliás, sua atuação é um vazio. Sem comentários pelas mortes pífias e as lutas mais sem nexo do cinema. Durante o filme, me peguei imaginando como consertar toda a história, a tomada, os planos, porque eu gosto do argumento, mas todas as outras coisas estão equivocadas.
O conceito do filme é bom, no entanto, falta principalmente desenvolvimento de roteiro e atuação. O protagonista é apático e isso não tem a ver com passar por uma depressão, porque as fases de dor, desespero e anestesia são todas iguais. Com dito anteriormente, a obra peca pelos diálogos pífios e a má construção dos personagens. O nacional 'Apenas o Fim' consegue ser muito mais profundo focado em apenas uma hora da despedida entre um casal do que essa letárgia de cenas em closer e flashbacks de sorrisos. A sequência final consegue ser pior do que todos os diálogos anteriores sem chegar a lugar nenhum.
Acredito que o grande mérido deste filme é colocar em vídeo os desejos imaginários e a traição como eles realmente são, isto é, sem nenhum esplendor ou romantização. Me senti realmente mal e incomodada com uma das cenas, ou seja, o filme alcançou o seu objetivo ao transmitir repulsa e culpa, além da expectativa lúdica em contraposição a relidade grotesca.
Eu recomendo àqueles que gostam de dramas profundos, caso contrário, o sentimento de desgosto pelos personagens é tanto que não tem como curtir o filme.
Eu o assisti no TIFF - Toronto International Film Festival. Caso, as pessoas queiram saber como as outras assistem antes, ou mesmo o próprio Filmow, tem que acompanhar a agenda de festivais pelo mundo não apenas circuito comercial, até porque muitas obras não chegam ao mercado brasileiro. Desde setembro de 2017 tendo marcar como visto e não é aceito.
Apesar de ter duas excelentes atrizes como protagonista, a trama é lenta e pouco envolvente. O roteiro, no entanto, consegue transmitir a ideia de como as nossas crenças e costumem, ou melhor, as tradições sociais nos mutilam, não fisicamente, mas emocinalmente. É necessário fugir, por vezes, ou se resignar. Aqui cada uma das Rachel interpreta um lado, mas não há um caminho correto, e sim modos, ou seja, escolhas de seguir em frente. Para quem espera cenas tórridas de romance lésbico, o filme é bem comedido. Quando se assisti sem saber do romance em questão é melhor, pois o caso é totalmente velado e apenas deixa-se transparecer por poucos minutos em tela, até porque trata-se da repressão dele. A história, portanto, é mais focada no abandonamento e aprisionamento cultural judaíco e, por seguinte, o desprezo da comunidade.
Filmes sobre festas de casamento tendem a ser iguais. Aqui o roteiro tenta trazer a atenção para os convidados antagonistas da festa, o que é um começo mais original. No entanto, o enredo se torna arrastado, os personagens têm tramas rasas e os desfechos são bem fracos. A obra só chama atenção pela presença de Anna Kendrick, contudo, sua protagonista não sustenta o filme com dilema meio campenga e um final apenas didático, isto é, o filme foi encerrado e pronto.
Vi no TIFF. Diferente do criativo e cômico O Lagosta, o diretor dessa vez cria personagens plastificados e situações incomuns para lidar com a paronóia e a culpa dos seus protagonistas. Barry Keoghan tem um desempenho bem sucedido, causando raiva e empatia. Como pode? Existe cenas cômias pelo tom pasteurizado e diálogos incovencionais e cumina no absurdo, mas se você aceita a "realidade" bíblica, é fácil aceitar o filme.
Os atores estão muito ruim em cena e o roteiro é sofrível. O fim da história estava mais do que premedidato e tudo é mal realizado, desde a montagem até as reações. A única coisa interessante da obra é o argumento, podia ser uma história de stalker e o terror psicológico. O que abriria discussões sobre a geração super conectada, no entanto, o roteirista pecorrer passo a passo todos os clichês do terror de maldições. E, infelizmente, nem consegue explicar e segurar seus objetivos até o ponto final. Quem já viu 'It Follows' sabe que é possível fazer um filme ótimo com adolescentes e maldições, basta um pouco mais de esforço no roteiro e direção.
Vi em Toronto. O filme é muito intimista, pois o diretor de coloca para sentir as dores e as angústias do protogonista em três fases da sua vida e apresentadas em momentos chaves. Moonlight é um retrato de desesperança e sublimação de uma Miami pouco conhecida, onde lutar para sobreviver é a lei. Assim Little/Chiron/Black vai descobrindo a ternura em locais poucos prováveis, como com um traficante, um colega de escola, mas menos na mãe viciada em drogas. A câmera está sempre focado nos rostos, mostrando como um olhar pode expressar todo um sentimento.
Todas as tiradas cômicas são forçadas. Não existe uma cena realmente engraçada. Vale pela argumentação do casamento, mas não suficiente para render uma boa trama. Só reflito que as pessoas tentam viver uma tradição que não se encaixa mais na nossa cultura social.
Como admiradora do clássico 'E o Vento Levou...', me interessei pelo filme da vida da escritora. O problema da obra é ser feita para televisão e, portanto, não ter nenhuma cuidado estético ou enredo bem engendrado. São apresentados fatos da vida de Margaret, quase como uma alusão aos personagens do seu livro, mas não mostra muito os pensamentos da escritora/protagonista sobre a época. Com personagens tão emblemáticos e uma história tão forte, com certeza, Margaret tinha muito mais a apresentar. O filme vale a pena para entender porque ela foi a autora de um romance só e as suas tragédias pessoais.
Passou em uma mostra de filmes alemães contemporâneos com o nome de "Corra Se Puder". O longa é sombrio, mas, ao mesmo tempo, enternecedor. Os protagonistas são excelente e a história singela te prende em todos os segundos com uma mistura de dura realidade e pitadas de fantasia.
De primeira, eu acreditei que as cenas documentadas eram reais, mas depois raciocinei, se fossem reais, com todas essas imagens de prova, já estaríamos vivendo em bunkers.
Os irmãos Grimm mereciam uma homenagem melhor. O filme é uma comédia pastelão, cheia de referências às suas histórias, mas todas mal construídas. Os efeitos, a edição e o cenário do filme são assombrosos de tão ruim, até o roteiro é uma bagunça sem fim. Não recomendo.
Os atores são MUITO ruins. Isso compromete totalmente qualquer dinâmica de tensão, porque é tudo mal engendrado. Os esteriótipos saltam pela tela, culpa de um roteiro mal construído que guiou os atores a caracterizar certos comportamentos de forma excessiva.
Os diálogos são rasos demais e confundem uma história que tinha tudo para apresentar o comportamento humano em situações limites. No entanto, o filme cria um vilão caricato e a representatividade do cubo se desmancha, quando tentam ressuscitá-la, no finalzinho, é tarde demais.
Em Busca do Ouro
4.4 276 Assista AgoraPara minha surpresa, a cena dos pães dançantes vista pela primeira vez em seu contexto teve mais graça e fascinação. Em outras palavras, os movimentos singelos pode nos deixar mais estupefatos do que grandes explosões.
Cyrano Mon Amour
3.9 31 Assista AgoraPerfeito. O roteiro coloca a gente ao encontro dos sentimentos do autor e penera com o humor das atripulações da cena teatral parisiense. Cativante e magistral parte da história da cultura francesa e, porque não, mundial. Homenagens a grandes autores são sempre agradáveis, quando encorpadas em um aliciante ritmo tornam-se obras-primas.
27: Gone Too Soon
2.6 20Genérico é a palavra que descreve esta produção documental. O tema abordado é de interesse de milhares de apreciadores da música e curiosos sobre essa indústria, no entanto, a construção da obra é vazia do ponto de vista da trajetória pessoal e profissional de cada personalidade representada, além de uma escassez de análises e reflexões sobre a conjuntura. O documentário teve argumento, mas faltou enredo, narrativa, personagens, edição e roteiro para apresentar um objetivo. Portanto, ficou com cara de reportagem de programa dominical sem aprofundamento e de um entretenimento vazio, isto é, no dia seguinte o espectador já o esqueceu.
O Sol Também é uma Estrela
3.2 112Existem dois problemas principais neste filme: roteiro e protagonista. A historia tenta ser um encontro ao acaso tal como Antes do Amanhecer (1995), com a premissa de destino de Escrito nas Estrelas (2001). Contudo, o roteiro não cria uma boa desenvoltura para um encontro impactante, alias o problema da jovem é apresentado de forma displicente, tal como um desejo adolecente. Segundo, a atriz é linda, no entanto, falta sensibilidade em frente à câmera, ela não consegue convencer como alguém prestes a mudar completamente de vida contra a sua vontade. Ou seja, joga-se a ideia de um grande obstàculo, no entanto, não cria narrativa de um verdadeiro romance e ainda minimiza a questão da deportação.
O Rei
3.6 404Com atuações inspiradas, enredo bem cadenciado e fotografia cativante, 'O Rei' entra para a lista de melhores produções da Netflix. Vale ressaltar dois pontos: as cenas de combates são tão viscerais, que a gente permite-se virar um pouco rosto para "fugir" da brutalidade. Segundo, o discurso (e interpretação) de Chalamet diante da batalha iminente é arrepiante, comparado ao de Mel Gibson em 'Coração Valente'.
O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante
4.1 155A composição deste filme é tão fantástica que eu me pergunto como não o assisti antes. Apesar de estar na lista do livro 1001 Filmes para Assistir Antes de Morrer, a obra não é mencionada muitas vezes, provavelmente por conta da censura etária. Desde a cena inicial, este é um filme que incomoda, a verborragia do Albert nos adoece, mas os momentos entre Helen Mirren e Alan Howard nos tiram daquele sufoco, a trilha sonora trabalha em conjunto para nos levar para além do cenário. Já a comida, personagem onipresente, é explorada como uma metáfora de vida e morte tão contundente que consegue ser ao mesmo tempo romântica e grotesca. Entre todos os acertos, a composição estética é a que mais ressalta os olhos e inebria os espectadores.
Para Elisa
1.5 129A duração curta me chamou a atenção de início, afinal imaginei que era um filme de terror que iria direto ao ponto. Eu estava certa. O filme foi tão direto na brincadeira macabra da boneca que esqueceu de desenvolver o enredo e qualquer ambientação. A ideia é boa, mas a falta de um bom arremate para envolver o espectador, além das péssimas atuações e escolhas pobres de direção fazem a história se tornar arrastada. Por exemplo, na cena em que se martela uma perna, o foco tem que estar totalmente na expressão da vítima, melhor ainda se apenas fechassse em um olhar de desespero.
A intérprete da Ana, no entanto, passa longe de qualquer emoção de dor, desespero e instinto de sobrevivência, aliás, sua atuação é um vazio. Sem comentários pelas mortes pífias e as lutas mais sem nexo do cinema. Durante o filme, me peguei imaginando como consertar toda a história, a tomada, os planos, porque eu gosto do argumento, mas todas as outras coisas estão equivocadas.
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231O conceito do filme é bom, no entanto, falta principalmente desenvolvimento de roteiro e atuação. O protagonista é apático e isso não tem a ver com passar por uma depressão, porque as fases de dor, desespero e anestesia são todas iguais. Com dito anteriormente, a obra peca pelos diálogos pífios e a má construção dos personagens. O nacional 'Apenas o Fim' consegue ser muito mais profundo focado em apenas uma hora da despedida entre um casal do que essa letárgia de cenas em closer e flashbacks de sorrisos. A sequência final consegue ser pior do que todos os diálogos anteriores sem chegar a lugar nenhum.
Bodas de Papel
3.0 2 Assista AgoraAcredito que o grande mérido deste filme é colocar em vídeo os desejos imaginários e a traição como eles realmente são, isto é, sem nenhum esplendor ou romantização. Me senti realmente mal e incomodada com uma das cenas, ou seja, o filme alcançou o seu objetivo ao transmitir repulsa e culpa, além da expectativa lúdica em contraposição a relidade grotesca.
Eu recomendo àqueles que gostam de dramas profundos, caso contrário, o sentimento de desgosto pelos personagens é tanto que não tem como curtir o filme.
Desobediência
3.7 720 Assista AgoraEu o assisti no TIFF - Toronto International Film Festival. Caso, as pessoas queiram saber como as outras assistem antes, ou mesmo o próprio Filmow, tem que acompanhar a agenda de festivais pelo mundo não apenas circuito comercial, até porque muitas obras não chegam ao mercado brasileiro. Desde setembro de 2017 tendo marcar como visto e não é aceito.
Apesar de ter duas excelentes atrizes como protagonista, a trama é lenta e pouco envolvente. O roteiro, no entanto, consegue transmitir a ideia de como as nossas crenças e costumem, ou melhor, as tradições sociais nos mutilam, não fisicamente, mas emocinalmente. É necessário fugir, por vezes, ou se resignar. Aqui cada uma das Rachel interpreta um lado, mas não há um caminho correto, e sim modos, ou seja, escolhas de seguir em frente.
Para quem espera cenas tórridas de romance lésbico, o filme é bem comedido. Quando se assisti sem saber do romance em questão é melhor, pois o caso é totalmente velado e apenas deixa-se transparecer por poucos minutos em tela, até porque trata-se da repressão dele. A história, portanto, é mais focada no abandonamento e aprisionamento cultural judaíco e, por seguinte, o desprezo da comunidade.
Convidados Sem Honra
2.8 73Filmes sobre festas de casamento tendem a ser iguais. Aqui o roteiro tenta trazer a atenção para os convidados antagonistas da festa, o que é um começo mais original. No entanto, o enredo se torna arrastado, os personagens têm tramas rasas e os desfechos são bem fracos. A obra só chama atenção pela presença de Anna Kendrick, contudo, sua protagonista não sustenta o filme com dilema meio campenga e um final apenas didático, isto é, o filme foi encerrado e pronto.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraVi no TIFF. Diferente do criativo e cômico O Lagosta, o diretor dessa vez cria personagens plastificados e situações incomuns para lidar com a paronóia e a culpa dos seus protagonistas. Barry Keoghan tem um desempenho bem sucedido, causando raiva e empatia. Como pode? Existe cenas cômias pelo tom pasteurizado e diálogos incovencionais e cumina no absurdo, mas se você aceita a "realidade" bíblica, é fácil aceitar o filme.
Pedido de Amizade
2.5 164Os atores estão muito ruim em cena e o roteiro é sofrível. O fim da história estava mais do que premedidato e tudo é mal realizado, desde a montagem até as reações. A única coisa interessante da obra é o argumento, podia ser uma história de stalker e o terror psicológico. O que abriria discussões sobre a geração super conectada, no entanto, o roteirista pecorrer passo a passo todos os clichês do terror de maldições. E, infelizmente, nem consegue explicar e segurar seus objetivos até o ponto final. Quem já viu 'It Follows' sabe que é possível fazer um filme ótimo com adolescentes e maldições, basta um pouco mais de esforço no roteiro e direção.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraVi em Toronto. O filme é muito intimista, pois o diretor de coloca para sentir as dores e as angústias do protogonista em três fases da sua vida e apresentadas em momentos chaves. Moonlight é um retrato de desesperança e sublimação de uma Miami pouco conhecida, onde lutar para sobreviver é a lei. Assim Little/Chiron/Black vai descobrindo a ternura em locais poucos prováveis, como com um traficante, um colega de escola, mas menos na mãe viciada em drogas. A câmera está sempre focado nos rostos, mostrando como um olhar pode expressar todo um sentimento.
Dou-lhes Um Ano
2.5 138 Assista AgoraTodas as tiradas cômicas são forçadas. Não existe uma cena realmente engraçada. Vale pela argumentação do casamento, mas não suficiente para render uma boa trama. Só reflito que as pessoas tentam viver uma tradição que não se encaixa mais na nossa cultura social.
A Paixão Ardente
3.1 5Como admiradora do clássico 'E o Vento Levou...', me interessei pelo filme da vida da escritora. O problema da obra é ser feita para televisão e, portanto, não ter nenhuma cuidado estético ou enredo bem engendrado. São apresentados fatos da vida de Margaret, quase como uma alusão aos personagens do seu livro, mas não mostra muito os pensamentos da escritora/protagonista sobre a época. Com personagens tão emblemáticos e uma história tão forte, com certeza, Margaret tinha muito mais a apresentar. O filme vale a pena para entender porque ela foi a autora de um romance só e as suas tragédias pessoais.
Como Não Esquecer Essa Garota
3.5 338Está em cartaz no Netflix como "Lembre-se de Domingo", bem melhor que esse título daqui.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraA cena que ela diz "Eu dou o meu jeito", com um sorriso no rosto. Trouxe uma imensa felicidade para o meu coração.
Ao Fim de Dezembro
2.5 1Por favor, coloquem que o filme é do Lee Toland Krieger, devia ser proibido cadastrar filme sem o nome do diretor.
Corre, Se Você Puder
3.5 3Passou em uma mostra de filmes alemães contemporâneos com o nome de "Corra Se Puder". O longa é sombrio, mas, ao mesmo tempo, enternecedor. Os protagonistas são excelente e a história singela te prende em todos os segundos com uma mistura de dura realidade e pitadas de fantasia.
Contatos de 4º Grau
3.1 1,8KDe primeira, eu acreditei que as cenas documentadas eram reais, mas depois raciocinei, se fossem reais, com todas essas imagens de prova, já estaríamos vivendo em bunkers.
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraAtuação sempre perfeita de Ricardo Darín com um roteiro cativante e poético.
Os Irmãos Grimm
3.3 571 Assista AgoraOs irmãos Grimm mereciam uma homenagem melhor. O filme é uma comédia pastelão, cheia de referências às suas histórias, mas todas mal construídas. Os efeitos, a edição e o cenário do filme são assombrosos de tão ruim, até o roteiro é uma bagunça sem fim. Não recomendo.
Cubo
3.3 879 Assista AgoraOs atores são MUITO ruins. Isso compromete totalmente qualquer dinâmica de tensão, porque é tudo mal engendrado. Os esteriótipos saltam pela tela, culpa de um roteiro mal construído que guiou os atores a caracterizar certos comportamentos de forma excessiva.
Os diálogos são rasos demais e confundem uma história que tinha tudo para apresentar o comportamento humano em situações limites. No entanto, o filme cria um vilão caricato e a representatividade do cubo se desmancha, quando tentam ressuscitá-la, no finalzinho, é tarde demais.