O filme é raso e me parece mais um ode ao amor erótico de Bernard Shaw. É fatalista muito próximo à filosofia dos estoicos. Fora a parte artística quase impecável (trilha sonora, cinematografia, fotografia, montagem), típica dos filmes que tangem o existencialismo, falta um toque do criticismo mais característico do Ingmar Bergman. Dá pra classificar como um existencialismo romântico (incoerência total) de fatalismo platônico (toda aquela coisa da alma gêmea).
Já no começo o prédio explode e ele cai num sofá. OK! Foi engraçado. Mas depois o James Bond se envolve num perseguição com carros nos alpes e ele com um avião? E depois de brincar de dar rasante no meio das árvores e quebras as duas asas, ele segue na perseguição aos carros e joga o avião em cima dos carros. Todo mundo se ferra grandão, mas ele sai tão vivo quanto o Cunha. No final, ele persegue um helicóptero de lancha.
Ah, num deu. Fui uma overdose de cenas mirabolantes. Como eu disse. Eu sou tolerante, mas, o diretor exagerou.
Esse filme foi injustiçado por concorrer justo no melhor ano do Oscar. Forrest Gump levou a estatueta, disputando também com Pulp Fiction, Quiz Show e Quatro Casamento e um Funeral (que era o deslocado, mesmo sendo um filme bom). Como não dar um Oscar para esse filme? Muito provavelmente devido a genialidade de Forrest Gump também. Esse filme é O FILME. Levando em consideração os comentários deixados aqui como "sem palavras" é basicamente isso que ele representa. Toda vez que re-assisto-o vejo algo totalmente novo. O filme é praticamente inesgotável. O melhor filme de todos os tempos até agora.
O que acha interessante é cada vez mais o cinema totalmente imerso no conceito existencialista americanizados. Não chega a ser um filme com o estilo teatro do absurdo de Fellini nem um filme introspectivo como Ingmar. O filme, porém, leva o espectador a olhar para aquilo que impulsiona o personagem a continuar vivendo (ou o propósito, ou até mesmo o sentido, apesar desse não existir para o existencialista). No fim, o que o estimula a viver é a única coisa que certamente vai tirar a vida dele. Até o cinema antevê a correlação entre existencialismo e suicídio.
Um filme que além de clichê é um ode ao clichê. O filme é uma compilação desastrosa de tudo que é tem de mais tedioso em filmes de ação de Hollywood. Atuações patéticas de Jodie Foster e Matt Damon, só se salvando o Wagner Moura (sem puxar sardinha pro Brasil). O enredo simplesmente não prende. Não tem reviravolta, é recheado de maniqueísmo, sem vilões dignos, sem heróis, sem antiheróis, uma alienação de antagonismos cristalizados. Enfim, não tem graça. Uma enorme perda de tempo.
Por haver a falta de uma figura paterna, o personagem (Duncan) de alguma forma procura essa aceitação em uma figura masculina/paterna mais velha Owen. De fato, tanto o pai quanto o padrasto fazem um desfavor em determinar o grau de sucesso social de Duncan. O primeiro não o quer, o segundo o classifica como um 3, de uma nota de 1 a 10. Isso demonstra o insucesso desse tipo de autoridade despótica que faz um juízo de valor esperando muita coisa do afilhado, enquanto a única coisa que o filho espera é o próprio pai.
Perturbador para a alma, assistir sem qualquer tipo de sensação revela que o verdadeiro psicopata americano está na realidade sentado no sofá assistindo o filme.
O que é a Diane Keaton? Se eu pudesse explicar o quão genial é a cena dos dois se conhecendo, ia ficar pobre qualquer tentativa. Ela deu um show de atuação tão real, que às vezes penso se ela realmente estava atuando ou sendo ela mesma numa situação embaraçosa. DEMAIS! Merece um Oscar Honorário só por isso!
Me pergunto o quanto do filme foi influenciado pelo roteirista. Não estou afirmando categoricamente. Só estou questionando que talvez, Dustin Lance Black tenha usado o que povoa o imaginário popular ao invés de ser fiel a biografia, que como cita J. Edgar
mais como assexuado do que como homossexual enrustido.
Se a ideia de Lance Black era de encontrar alguma origem para justificar a forma inflexível com a qual J. Edgar conduzia o FBI, isso pode parecer mais algum tipo de lobby. E, sinceramente, isso não favorece a ninguém (caso tenha sido essa a intenção), pelo simples fato de ser uma interpretação baseada na especulação. Contudo o filme é muito bom.
Fora a fotografia, que é espetacular e sem igual, o roteiro do filme não tem a capacidade de prender a atenção. Não há no filme nenhuma alegoria bem feita a respeito do universo habitado pelos sonhos. Não há a dinamicidade nem a loucura característica dos sonhos. Parece-me mais um ode a cultura japonesa, ao tradicionalismo, ao conservadorismo simplista (uma espécie japonesa do "bom selvagem"), a aversão ao cientificismo e progressismo. Não estou criticando a filosofia que Kurosawa defende, simplesmente discordo por ser rasa.
Acho natural que haja uma decepção geral. É compreensível, afinal, o Batman - O Cavaleiro das Trevas realizou a façanha de concorrer a um Oscar (merecido por sinal). O filme tem vários aspectos que deixa a desejar, mas tudo isso é comparável ao segundo filme. O Batman mesmo é basicamente isso. Não há muito espaço para roteiros brilhantes e mirabolantes, histórias densas e complicadas. Isso é coisa de Cidade dos Sonhos, Magnólia, Adaptação, etc. O filme agrada seu público quanto ao efeitos especiais e apresenta Anne Hathaway numa atuação de tirar o chapéu. Achei algumas frases do filme interessantíssimas, em especial o diálogo entre Alfred e o Bruce Wayne a respeito da carta e da verdade. Enfim, o filme é fiel a proposta, apesar de ser mais fraco que o segundo. Reitero, o problema é a comparação. O segundo, foi brilhante.
Gostei muito. Apesar de não ter uma história em si, ele é muito reflexivo. Não concordo com o debate levemente tendencioso a respeito das cosmovisões apresentadas. Ao meu ver, o sentimento nostálgico nutrido por Isak durante sua viagem, o mantém aprisionado ao passado de modo que ele não agrega nem transforma os relacionamentos atuais. Apesar de isso ser verdadeiro para muitas pessoas, creio que a aceitação dessa realidade per se é frívola e justifica um comodismo, na qual o falta de confrontamento nos relacionamentos, em particular o familiar, acaba gerando um abismo intransponível que somente aguarda que tenha um alívio com a morte.
O roteirista viajou demais. Aliás, não sei se foi culpa dele mesmo, uma vez que diretores tendem a distorcer idéias originais por não darem Ibope. O filme tem tudo pra ser bom mas, é péssimo. Mas, é interessante que várias pessoas gostem, porque demonstra, pra mim, algo inerente ao próprio conceito humanista: senso de justiça própria e egocêntrico.
Ele é Jesus Cristo! Não sei o que é pior: 1) a total falta de originalidade somada a uma necessidade interna por um mártir salvador; 2) ou a banalização da própria pessoa de Jesus, comparando o fato ocorrido como algo que só poderia ocorrer na esfera da ficção!
Reiterando minha opinião! O excesso de expectativa me levou ao desapontamento. Estava esperando um filme que sem dúvidas iria colocar na minha lista dos melhores, já que tenho um gosto em comum com a minha namorada. Mas não foi dessa vez e não será assistindo-o novamente que mudarei minha nota. Detalhe: não achei o filme ruim, só não o achei intrigante a ponto de assisti-lo novamente. E se eu não entendo o filme e procuro uma explicação, isso não faz do filme melhor ou pior. Gostei mais da interpretação que minha namorada deu do que a que eu tive ao final do filme. Logo, não acho um absurdo procurar interpretações de outras pessoas.
Um filme simples e excelente. Humor sutil, dramático, realista, tradicional e ousado, a respeito das escolhas na vida. Não o considerei um filme que diz respeito a morte e o respeito aos mortos pelo fato de ser algo incompatível com a minha cresça. Gostei sim das interpretações de saudades que fica entre os que vivem. Além disso, achei sublime a constatação que o emprego dos sonhos de Daigo passa a ser um peso e retorna ao caráter de lazer, enquanto o labor que ele passa a desempenhar com extrema habilidade e respeito surgiu como provisão.
Pelo excesso de expectativas que minha namorada criou eu esperava mais. O filme é excessivamente confuso. Não é algo que desperta o interesse e permite uma análise mais minuciosa como Magnólia. Em certa altura do filme, depois da caixa azul, você tem que procurar alguma explicação na internet pra entender o que se passa. Enfim, gostei da atuação da Naomi Watts basicamente. Também achei apelativo sem necessidade. Não necessita dos nus e cenas fortes como o climax de Requiem para um Sonho, na minha humilde opinião.
Doutor Jivago
4.2 311 Assista AgoraAchei um filme superestimado.
O filme é raso e me parece mais um ode ao amor erótico de Bernard Shaw. É fatalista muito próximo à filosofia dos estoicos. Fora a parte artística quase impecável (trilha sonora, cinematografia, fotografia, montagem), típica dos filmes que tangem o existencialismo, falta um toque do criticismo mais característico do Ingmar Bergman. Dá pra classificar como um existencialismo romântico (incoerência total) de fatalismo platônico (toda aquela coisa da alma gêmea).
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraEu até tolero cenas impossíveis em filmes como 007 e Missão Impossível. Mas a "peludeira" tamanha que não vi bom senso nas sequências de ação.
Já no começo o prédio explode e ele cai num sofá. OK! Foi engraçado. Mas depois o James Bond se envolve num perseguição com carros nos alpes e ele com um avião? E depois de brincar de dar rasante no meio das árvores e quebras as duas asas, ele segue na perseguição aos carros e joga o avião em cima dos carros. Todo mundo se ferra grandão, mas ele sai tão vivo quanto o Cunha. No final, ele persegue um helicóptero de lancha.
Ah, num deu. Fui uma overdose de cenas mirabolantes. Como eu disse. Eu sou tolerante, mas, o diretor exagerou.
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraEsse filme foi injustiçado por concorrer justo no melhor ano do Oscar. Forrest Gump levou a estatueta, disputando também com Pulp Fiction, Quiz Show e Quatro Casamento e um Funeral (que era o deslocado, mesmo sendo um filme bom).
Como não dar um Oscar para esse filme? Muito provavelmente devido a genialidade de Forrest Gump também. Esse filme é O FILME. Levando em consideração os comentários deixados aqui como "sem palavras" é basicamente isso que ele representa. Toda vez que re-assisto-o vejo algo totalmente novo. O filme é praticamente inesgotável. O melhor filme de todos os tempos até agora.
O Lutador
4.0 912É um filme muito bem dirigido, estrelado e com a trama envolvente.
O que acha interessante é cada vez mais o cinema totalmente imerso no conceito existencialista americanizados. Não chega a ser um filme com o estilo teatro do absurdo de Fellini nem um filme introspectivo como Ingmar. O filme, porém, leva o espectador a olhar para aquilo que impulsiona o personagem a continuar vivendo (ou o propósito, ou até mesmo o sentido, apesar desse não existir para o existencialista). No fim, o que o estimula a viver é a única coisa que certamente vai tirar a vida dele. Até o cinema antevê a correlação entre existencialismo e suicídio.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraUm filme que além de clichê é um ode ao clichê. O filme é uma compilação desastrosa de tudo que é tem de mais tedioso em filmes de ação de Hollywood.
Atuações patéticas de Jodie Foster e Matt Damon, só se salvando o Wagner Moura (sem puxar sardinha pro Brasil). O enredo simplesmente não prende. Não tem reviravolta, é recheado de maniqueísmo, sem vilões dignos, sem heróis, sem antiheróis, uma alienação de antagonismos cristalizados. Enfim, não tem graça. Uma enorme perda de tempo.
Cash - O Grande Golpe
3.1 12Uma feliz surpresa e um bom entretenimento.
O Verão da Minha Vida
3.7 591 Assista AgoraNão é uma leitura definitiva, mas uma leitura de uma cosmovisão tradicional.
Por haver a falta de uma figura paterna, o personagem (Duncan) de alguma forma procura essa aceitação em uma figura masculina/paterna mais velha Owen. De fato, tanto o pai quanto o padrasto fazem um desfavor em determinar o grau de sucesso social de Duncan. O primeiro não o quer, o segundo o classifica como um 3, de uma nota de 1 a 10. Isso demonstra o insucesso desse tipo de autoridade despótica que faz um juízo de valor esperando muita coisa do afilhado, enquanto a única coisa que o filho espera é o próprio pai.
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraPerturbador para a alma, assistir sem qualquer tipo de sensação revela que o verdadeiro psicopata americano está na realidade sentado no sofá assistindo o filme.
Dirigindo no Escuro
3.6 209 Assista AgoraIsso é humor. O resto é comédia.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraO que é a Diane Keaton? Se eu pudesse explicar o quão genial é a cena dos dois se conhecendo, ia ficar pobre qualquer tentativa. Ela deu um show de atuação tão real, que às vezes penso se ela realmente estava atuando ou sendo ela mesma numa situação embaraçosa. DEMAIS!
Merece um Oscar Honorário só por isso!
J. Edgar
3.5 646 Assista AgoraMe pergunto o quanto do filme foi influenciado pelo roteirista. Não estou afirmando categoricamente. Só estou questionando que talvez, Dustin Lance Black tenha usado o que povoa o imaginário popular ao invés de ser fiel a biografia, que como cita J. Edgar
mais como assexuado do que como homossexual enrustido.
Se a ideia de Lance Black era de encontrar alguma origem para justificar a forma inflexível com a qual J. Edgar conduzia o FBI, isso pode parecer mais algum tipo de lobby. E, sinceramente, isso não favorece a ninguém (caso tenha sido essa a intenção), pelo simples fato de ser uma interpretação baseada na especulação.
Contudo o filme é muito bom.
Sonhos
4.4 380 Assista AgoraFora a fotografia, que é espetacular e sem igual, o roteiro do filme não tem a capacidade de prender a atenção.
Não há no filme nenhuma alegoria bem feita a respeito do universo habitado pelos sonhos. Não há a dinamicidade nem a loucura característica dos sonhos.
Parece-me mais um ode a cultura japonesa, ao tradicionalismo, ao conservadorismo simplista (uma espécie japonesa do "bom selvagem"), a aversão ao cientificismo e progressismo. Não estou criticando a filosofia que Kurosawa defende, simplesmente discordo por ser rasa.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraAcho natural que haja uma decepção geral. É compreensível, afinal, o Batman - O Cavaleiro das Trevas realizou a façanha de concorrer a um Oscar (merecido por sinal).
O filme tem vários aspectos que deixa a desejar, mas tudo isso é comparável ao segundo filme. O Batman mesmo é basicamente isso. Não há muito espaço para roteiros brilhantes e mirabolantes, histórias densas e complicadas. Isso é coisa de Cidade dos Sonhos, Magnólia, Adaptação, etc.
O filme agrada seu público quanto ao efeitos especiais e apresenta Anne Hathaway numa atuação de tirar o chapéu. Achei algumas frases do filme interessantíssimas, em especial o diálogo entre Alfred e o Bruce Wayne a respeito da carta e da verdade. Enfim, o filme é fiel a proposta, apesar de ser mais fraco que o segundo. Reitero, o problema é a comparação. O segundo, foi brilhante.
Conduzindo Miss Daisy
3.9 415 Assista AgoraFofo demais esse filme. Filmes para todos sem exceção.
Ele tem uma inocência que cativa muito. Podem achar brega, mas é leve e esperançoso.
Morangos Silvestres
4.4 656Gostei muito. Apesar de não ter uma história em si, ele é muito reflexivo. Não concordo com o debate levemente tendencioso a respeito das cosmovisões apresentadas. Ao meu ver, o sentimento nostálgico nutrido por Isak durante sua viagem, o mantém aprisionado ao passado de modo que ele não agrega nem transforma os relacionamentos atuais. Apesar de isso ser verdadeiro para muitas pessoas, creio que a aceitação dessa realidade per se é frívola e justifica um comodismo, na qual o falta de confrontamento nos relacionamentos, em particular o familiar, acaba gerando um abismo intransponível que somente aguarda que tenha um alívio com a morte.
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraO comentário é simples e direto. O filme é ruim (ponto).
Edukators: Os Educadores
4.1 663Esperava mais, bem mais!
Código de Conduta
4.0 1,8K Assista AgoraO roteirista viajou demais.
Aliás, não sei se foi culpa dele mesmo, uma vez que diretores tendem a distorcer idéias originais por não darem Ibope.
O filme tem tudo pra ser bom mas, é péssimo. Mas, é interessante que várias pessoas gostem, porque demonstra, pra mim, algo inerente ao próprio conceito humanista: senso de justiça própria e egocêntrico.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista AgoraEle é Jesus Cristo! Não sei o que é pior: 1) a total falta de originalidade somada a uma necessidade interna por um mártir salvador; 2) ou a banalização da própria pessoa de Jesus, comparando o fato ocorrido como algo que só poderia ocorrer na esfera da ficção!
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraReiterando minha opinião! O excesso de expectativa me levou ao desapontamento.
Estava esperando um filme que sem dúvidas iria colocar na minha lista dos melhores, já que tenho um gosto em comum com a minha namorada. Mas não foi dessa vez e não será assistindo-o novamente que mudarei minha nota. Detalhe: não achei o filme ruim, só não o achei intrigante a ponto de assisti-lo novamente. E se eu não entendo o filme e procuro uma explicação, isso não faz do filme melhor ou pior. Gostei mais da interpretação que minha namorada deu do que a que eu tive ao final do filme. Logo, não acho um absurdo procurar interpretações de outras pessoas.
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraSim! É da série Different Seasons do Stephen King de quatro contos, sendo o conto do filme intitulado Rita Hayworth and the Shawshank Redemption.
Acordar para a Vida
4.3 789Sempre peguei ele no meio em canais por aí! Esse ano eu assisto!
A Partida
4.3 522 Assista AgoraUm filme simples e excelente. Humor sutil, dramático, realista, tradicional e ousado, a respeito das escolhas na vida. Não o considerei um filme que diz respeito a morte e o respeito aos mortos pelo fato de ser algo incompatível com a minha cresça.
Gostei sim das interpretações de saudades que fica entre os que vivem. Além disso, achei sublime a constatação que o emprego dos sonhos de Daigo passa a ser um peso e retorna ao caráter de lazer, enquanto o labor que ele passa a desempenhar com extrema habilidade e respeito surgiu como provisão.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraPelo excesso de expectativas que minha namorada criou eu esperava mais.
O filme é excessivamente confuso. Não é algo que desperta o interesse e permite uma análise mais minuciosa como Magnólia. Em certa altura do filme, depois da caixa azul, você tem que procurar alguma explicação na internet pra entender o que se passa.
Enfim, gostei da atuação da Naomi Watts basicamente. Também achei apelativo sem necessidade. Não necessita dos nus e cenas fortes como o climax de Requiem para um Sonho, na minha humilde opinião.