O sexo, ao mesmo tempo em que é a porta para a transmissão do demônio, da maldição ou seja lá o que for o "it", é também a cura. A inevitabilidade da morte e como o ser humano está sempre em fuga de sua própria mortalidade são duas possíveis leituras. Com certeza é um respiro pro gênero.
Achei o roteiro um pouco problemático, principalmente a partir da meia hora final. Porém a fotografia é impressionante e Wenders consegue criar momentos muito tensos!
A cena final me deixou arrepiado. Toda a força da jovem tirando o hijab e mostrando os cabelos cortados, simbolizando sua tristeza, são de uma força indescritível!
O melhor uso do 3D que já vi. A sobreposição de imagens é brilhantemente utilizada! E o trabalho de som também é maravilhoso. Esse filme não deve funcionar tão bem em outras mídias, pelo visto.
Que Horas Ela Volta? é, sem sombra de dúvidas, um dos mais importantes filmes nacional da última década! Com muita simplicidade, consegue trazer um recorte bem realista de um Brasil que a gente teima em não ver. E não tem pretensão de ser um tratado antropológico sobre o país, coisa que Casa Grande tenta, mas falha miseravelmente. Todos os elementos do filme trabalham em conjunto, de forma muito harmônica. A fotografia, com enquadramentos que nos colocam no mesmo ponto de vista de Val, separando os espaços simbólicos que existem entre patrões e empregados; as atuações soberbas de todo o elenco, principalmente Regina Casé; e o roteiro, bem escrito e com diálogos e situações marcantes. Fazia tempo que não via um filme que me tocava tanto.
Ótimo roteiro, bons diálogos, personagens cativantes (e trans finíssimas!) e um visual que impressiona pro ter sido filmado com smartphones. Só me incomodou alguns movimentos de câmera performáticos demais e a trilha sonora, que atrapalha às vezes.
Lost in Translation (que pena que a tradução fez o título perder toda a simbologia) é desses filmes que só crescem a cada vez que é revisitado. Tudo nele é singular. A fotografia que contrasta os neons de uma Tóquio sufocante à solidão dos personagens, a trilha sonora formidável (como sempre na filmografia de Sofia), os diálogos e os momentos de silêncio...
Uma proposta boa, porém o roteiro e atuações não ajudam. No fim, toda a discussão sobre os conflitos sociais e raciais no Brasil contemporâneo acaba diluída em meio a diálogos bobos e debates rasos.
Um filme razoável, mas com vários problemas. A edição é estranha e o roteiro tornou tudo meio artificial. O elenco é de peso, com ótimos atores e atrizes, porém muito mal aproveitados, não sei se pelo roteiro deficiente ou pela direção. Mas a representatividade dos negros na trama é ótima.
A parte técnica é primorosa. As cenas dessa Tóquio de neon vão ficar na memória. Porém, o filme se arrasta muito, às vezes sem necessidade aparente. Se a intenção do Gaspar era fazer o espectador querer morrer junto com Oscar, acho que conseguiu. No mais, uma viagem lisérgica sem precedentes.
Steve McQueen foi extremamente competente na direção. O roteiro é muito bom e as atuações de todo o elenco são fenomenais. A angústia existencial do personagem de Fassbender é contagiante.
Não há conflitos, não há clímax, não há um bom desenvolvimento dos personagens e suas relações/intenções (quem consegue comprar esse romance tão rápido entre Jane e Stephen???). Vale mesmo pela bela trilha sonora e pelas atuações muito competentes de Eddie Redmayne e Felicity Jones.
Algumas esquetes interessantes, mas no fim o filme não consegue fugir muito dos clichês do gênero, com cenas batidas e piadas e sustos que já não fazem o mesmo efeito.
Bem ousado e deliciosamente bem produzido, Birdman me encantou do começo ao fim. Boas atuações, boa fotografia, personagens bem construídos e um roteiro interessante. Gostei da forma como Iñárritu aborda a sociedade do espetáculo, a relação do homem moderno com a tecnologia, especialmente as redes sociais, e como a mídia se porta frente à arte. E por mim, toda a busca por aceitação do ser humano. Um filmaço.
Tem um tom mais sombrio que muitos dos filmes de comédia em que Carrey trabalha. Várias piadas bem interessantes. Só não curti a câmera excessivamente frenética, exagerada em alguns momentos.
Poderia ter se aprofundado um pouco mais na questão dos problemas psicológicos dos membros da banda, principalmente Frank. Ao fim, fiquei com a sensação de que o diretor correu demais para contar a história. Mas fora esse e outros "deslizes", é um filme muito bom.
Se o filme pretendia levantar alguma discussão política, por mais caricata que fosse, se perdeu no meio do caminho. O que temos é uma sucessão de piadas machistas e escatológicas, que ao invés de fazer rir, acabam é constrangendo em alguns momentos.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraO sexo, ao mesmo tempo em que é a porta para a transmissão do demônio, da maldição ou seja lá o que for o "it", é também a cura. A inevitabilidade da morte e como o ser humano está sempre em fuga de sua própria mortalidade são duas possíveis leituras. Com certeza é um respiro pro gênero.
O Amigo Americano
3.9 70 Assista AgoraAchei o roteiro um pouco problemático, principalmente a partir da meia hora final. Porém a fotografia é impressionante e Wenders consegue criar momentos muito tensos!
Dez
4.1 54 Assista AgoraA cena final me deixou arrepiado. Toda a força da jovem tirando o hijab e mostrando os cabelos cortados, simbolizando sua tristeza, são de uma força indescritível!
Adeus à Linguagem
3.5 118 Assista AgoraO melhor uso do 3D que já vi. A sobreposição de imagens é brilhantemente utilizada! E o trabalho de som também é maravilhoso. Esse filme não deve funcionar tão bem em outras mídias, pelo visto.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraQue Horas Ela Volta? é, sem sombra de dúvidas, um dos mais importantes filmes nacional da última década!
Com muita simplicidade, consegue trazer um recorte bem realista de um Brasil que a gente teima em não ver. E não tem pretensão de ser um tratado antropológico sobre o país, coisa que Casa Grande tenta, mas falha miseravelmente.
Todos os elementos do filme trabalham em conjunto, de forma muito harmônica. A fotografia, com enquadramentos que nos colocam no mesmo ponto de vista de Val, separando os espaços simbólicos que existem entre patrões e empregados; as atuações soberbas de todo o elenco, principalmente Regina Casé; e o roteiro, bem escrito e com diálogos e situações marcantes.
Fazia tempo que não via um filme que me tocava tanto.
Tangerina
4.0 278 Assista AgoraÓtimo roteiro, bons diálogos, personagens cativantes (e trans finíssimas!) e um visual que impressiona pro ter sido filmado com smartphones. Só me incomodou alguns movimentos de câmera performáticos demais e a trilha sonora, que atrapalha às vezes.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraLost in Translation (que pena que a tradução fez o título perder toda a simbologia) é desses filmes que só crescem a cada vez que é revisitado. Tudo nele é singular. A fotografia que contrasta os neons de uma Tóquio sufocante à solidão dos personagens, a trilha sonora formidável (como sempre na filmografia de Sofia), os diálogos e os momentos de silêncio...
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraUma proposta boa, porém o roteiro e atuações não ajudam. No fim, toda a discussão sobre os conflitos sociais e raciais no Brasil contemporâneo acaba diluída em meio a diálogos bobos e debates rasos.
Filhas do Vento
3.3 35 Assista AgoraUm filme razoável, mas com vários problemas. A edição é estranha e o roteiro tornou tudo meio artificial. O elenco é de peso, com ótimos atores e atrizes, porém muito mal aproveitados, não sei se pelo roteiro deficiente ou pela direção. Mas a representatividade dos negros na trama é ótima.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 871 Assista AgoraA parte técnica é primorosa. As cenas dessa Tóquio de neon vão ficar na memória. Porém, o filme se arrasta muito, às vezes sem necessidade aparente. Se a intenção do Gaspar era fazer o espectador querer morrer junto com Oscar, acho que conseguiu. No mais, uma viagem lisérgica sem precedentes.
E Sua Mãe Também
4.0 518Queria morar nesse filme.
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173Maravilhosa mistura de ficção científica e documentário.
Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraUm dos filmes mais perturbadores que já vi. Uma verdadeira viagem pelas angústias e medos de Henry em relação ao relacionamento e à paternidade.
Halloween: A Noite do Terror
3.7 1,2K Assista AgoraBem meh. Uma atmosfera interessante e bons sustos, mas nada mais. Bem non sense, inclusive.
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraNão há palavras pra descrever o quanto esse filme é maravilhoso.<3
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraSteve McQueen foi extremamente competente na direção. O roteiro é muito bom e as atuações de todo o elenco são fenomenais. A angústia existencial do personagem de Fassbender é contagiante.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraNão há conflitos, não há clímax, não há um bom desenvolvimento dos personagens e suas relações/intenções (quem consegue comprar esse romance tão rápido entre Jane e Stephen???). Vale mesmo pela bela trilha sonora e pelas atuações muito competentes de Eddie Redmayne e Felicity Jones.
V/H/S
3.0 748 Assista AgoraAlgumas esquetes interessantes, mas no fim o filme não consegue fugir muito dos clichês do gênero, com cenas batidas e piadas e sustos que já não fazem o mesmo efeito.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraBem ousado e deliciosamente bem produzido, Birdman me encantou do começo ao fim. Boas atuações, boa fotografia, personagens bem construídos e um roteiro interessante. Gostei da forma como Iñárritu aborda a sociedade do espetáculo, a relação do homem moderno com a tecnologia, especialmente as redes sociais, e como a mídia se porta frente à arte. E por mim, toda a busca por aceitação do ser humano. Um filmaço.
O Pentelho
2.7 390 Assista AgoraTem um tom mais sombrio que muitos dos filmes de comédia em que Carrey trabalha. Várias piadas bem interessantes. Só não curti a câmera excessivamente frenética, exagerada em alguns momentos.
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraOliver acaba tendo mais química com o cão Arthur do que com Anna... Hahaha
Frank
3.7 596 Assista AgoraPoderia ter se aprofundado um pouco mais na questão dos problemas psicológicos dos membros da banda, principalmente Frank. Ao fim, fiquei com a sensação de que o diretor correu demais para contar a história. Mas fora esse e outros "deslizes", é um filme muito bom.
Locke
3.5 444 Assista AgoraPor mais filmes como esse, que se focam apenas no ato de contar uma ótima história. Simples assim. E Tom Hardy, monstruoso em cena!
A Entrevista
3.1 1,0K Assista AgoraSe o filme pretendia levantar alguma discussão política, por mais caricata que fosse, se perdeu no meio do caminho. O que temos é uma sucessão de piadas machistas e escatológicas, que ao invés de fazer rir, acabam é constrangendo em alguns momentos.