É uma obra não mais em referência ao livro "crime e castigo", de Dostoiévski, é um filme que expande a noção que o autor esmiuçou tão universalmente. Ele traça uma linha inteira entre as relações humanas de um jeito pavoroso, porém humano. Não existe aqui algo como: é melhor que o livro ou o livro é melhor que o filme - algo impensável, pois depois de Dostoiévski a literatura não pode e "não quis" ser a mesma . O que existe é: a permissão da arte em humanizar o que nunca poderia ser humano numa realidade caótica.
Denomina-se algo como arte muitas vezes pela sua importância social, é o caso de "we when rise", a minissérie torna-se arte pela sua representatividade, que não tem discussão, é necessária, profundamente atual - nunca deixou de ser -, porém - e infelizmente -, ela é limitada, escorrega num roteiro muito corrido e prum emocional rasteiro - que sim, nos faz chorar, mas não pela série em si, mas pelo que ela pode evocar. Gostei de sentir esperanças nas produções televisas, mas a falta de profundidade artística pesa e muito para uma sociedade global que necessita de mais arte e menos roteiros corridos.
Podemos lembrar de Herman Hesse e Dostoiévski. Bergman utiliza de forma magnífica as experiências artística para recriar nossos diálogo com o divino, e talvez o profano.
Um filme que possui altos (fotografia) e baixos (roteiro), mesmo com toda a beleza de imagens, o filme parece se importar mais na questão visual do que a história ali contata. O mistério, e a complexidade envolvente nele, me parece às vezes vazia de entendermos quais perspectivas que cada personagem poderia ter, ou mesmo desenvolver. Em todo o caso é um belo filme visual, mas mediano no roteiro.
Dolan ainda não conseguiu sair de sua bolha, sempre reduzindo o filme através da sua presença, que se torna em todos seus filmes única e exagerada. E em todos os filmes ocorre uma ferrugem no roteiro a partir do desenrolar do filme, deixando-o chato. É um diretor que aposto bastante, mas que ainda não vi nenhum grande filme.
Chatinho, mas as produções da HBO costumam ser. E fora que adotar uma posição de melodrama não contextualiza em nada. O filme se torna ruim quando o personagem lê a carta, o que contém nela não foi passado no filme, logo como saberemos se ela está correta?
Daniel Ribeiro deveria ter ficado somente no curta, que já tinha alguns erros, no longa esses erros aumentam. Filme bem bobo, se assemelha com a novela malhação em diversas cenas. Uma pena. Vale pela trilha sonora, as atuações estão boas.
Ari Foman já em 'Valsa com Bashi' demonstrava a sensibilidade extasiante diante do 'i-real'. Seus traços são marcados com profundo pesar sobre a dor humana, seja ela em qual esfera for. Em 'O Congresso Futurista' sua análise percorre diversos temas, desde a falta do ator na arte cinematográfica (aqui temos total ligação com o belo filme de Leo Carax, 'Holy Motors') até a falcatrua em que o mundo se propõe quando o poder financeiro esta rente aos princípios da vida. Simplesmente esplêndido em sua forma de discutir a animação da vida que fazemos para sairmos da depressão do subconsciente.
A obra da despedida, uma ode a vida e suas ligações permitidas através da arte, propagando nossas emoções, nos comprometemos entre si, para dinamizar posteriores lágrimas da despedida triunfal, real e soberba de um dos gênios do século XX e início do XXI, Hayao Miyazaki...
Toda a ode ao sentimento, ao que é arte dentro de nossas almas. Pra quem viu o chato 'o artista', poderá ver nessa obra não melodramas, e sim uma contundente entrega a vida...
Personal Shopper
3.1 384 Assista Agoraum filme estranho e em constante experimento, seja espiritualmente, ou cinematograficamente.
Do Que Vem Antes
4.4 12 Assista Agorao domínio do que não se pode alcançar.
Norte, O Fim da História
4.2 24É uma obra não mais em referência ao livro "crime e castigo", de Dostoiévski, é um filme que expande a noção que o autor esmiuçou tão universalmente. Ele traça uma linha inteira entre as relações humanas de um jeito pavoroso, porém humano. Não existe aqui algo como: é melhor que o livro ou o livro é melhor que o filme - algo impensável, pois depois de Dostoiévski a literatura não pode e "não quis" ser a mesma . O que existe é: a permissão da arte em humanizar o que nunca poderia ser humano numa realidade caótica.
Quando Fazemos História
4.4 26Denomina-se algo como arte muitas vezes pela sua importância social, é o caso de "we when rise", a minissérie torna-se arte pela sua representatividade, que não tem discussão, é necessária, profundamente atual - nunca deixou de ser -, porém - e infelizmente -, ela é limitada, escorrega num roteiro muito corrido e prum emocional rasteiro - que sim, nos faz chorar, mas não pela série em si, mas pelo que ela pode evocar. Gostei de sentir esperanças nas produções televisas, mas a falta de profundidade artística pesa e muito para uma sociedade global que necessita de mais arte e menos roteiros corridos.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraO olhar novo(a)-mente- sobre a poesia pelo que ela permite deixar.
Vá e Veja
4.5 755 Assista AgoraQuando a ficção exerce o mais alto patamar da arte, contribuindo para uma realidade que evoca silêncio e compreensão.
Close Up
4.3 117Close-up fere a realidade como ela nunca antes foi machucada.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KPodemos lembrar de Herman Hesse e Dostoiévski.
Bergman utiliza de forma magnífica as experiências artística para recriar nossos diálogo com o divino, e talvez o profano.
God Help The Girl
3.6 238Melhor ficar no cd... Deus salve o cinema...
Meu Querido Companheiro
3.6 34Chatinho
Teus Olhos Meus
4.0 577tão ruinzinho
A Estranha Cor das Lágrimas do seu Corpo
3.1 45Um filme que possui altos (fotografia) e baixos (roteiro), mesmo com toda a beleza de imagens, o filme parece se importar mais na questão visual do que a história ali contata. O mistério, e a complexidade envolvente nele, me parece às vezes vazia de entendermos quais perspectivas que cada personagem poderia ter, ou mesmo desenvolver. Em todo o caso é um belo filme visual, mas mediano no roteiro.
Mil Vezes Boa Noite
4.0 160 Assista AgoraUm bom filme, com cenas que marcam, e outras desmarcam. Binoche é soberana.
Dolls
4.2 119Quanto amor nas perdas...
Casa Vazia
4.2 409"Eu te amo" ...
O Caminho de Halima
4.0 8Quanta dor e agonia. Esse filme conversa com as obras de Amós Oz.
Tom na Fazenda
3.7 368 Assista AgoraDolan ainda não conseguiu sair de sua bolha, sempre reduzindo o filme através da sua presença, que se torna em todos seus filmes única e exagerada. E em todos os filmes ocorre uma ferrugem no roteiro a partir do desenrolar do filme, deixando-o chato. É um diretor que aposto bastante, mas que ainda não vi nenhum grande filme.
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraChatinho, mas as produções da HBO costumam ser. E fora que adotar uma posição de melodrama não contextualiza em nada. O filme se torna ruim quando o personagem lê a carta, o que contém nela não foi passado no filme, logo como saberemos se ela está correta?
Violeta Foi para o Céu
4.0 107 Assista AgoraEncantadoramente massacrante. Sem reservas quando tentamos agonizar em conjunto com a arte. Temos as armas prontas, só nos deixar terminar.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraDaniel Ribeiro deveria ter ficado somente no curta, que já tinha alguns erros, no longa esses erros aumentam. Filme bem bobo, se assemelha com a novela malhação em diversas cenas. Uma pena. Vale pela trilha sonora, as atuações estão boas.
O Congresso Futurista
3.9 295 Assista AgoraAri Foman já em 'Valsa com Bashi' demonstrava a sensibilidade extasiante diante do 'i-real'. Seus traços são marcados com profundo pesar sobre a dor humana, seja ela em qual esfera for. Em 'O Congresso Futurista' sua análise percorre diversos temas, desde a falta do ator na arte cinematográfica (aqui temos total ligação com o belo filme de Leo Carax, 'Holy Motors') até a falcatrua em que o mundo se propõe quando o poder financeiro esta rente aos princípios da vida. Simplesmente esplêndido em sua forma de discutir a animação da vida que fazemos para sairmos da depressão do subconsciente.
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraA obra da despedida, uma ode a vida e suas ligações permitidas através da arte, propagando nossas emoções, nos comprometemos entre si, para dinamizar posteriores lágrimas da despedida triunfal, real e soberba de um dos gênios do século XX e início do XXI, Hayao Miyazaki...
Branca de Neve
4.1 124 Assista AgoraToda a ode ao sentimento, ao que é arte dentro de nossas almas. Pra quem viu o chato 'o artista', poderá ver nessa obra não melodramas, e sim uma contundente entrega a vida...
Last Dance
3.7 11Só bom...