A premissa é ótima, mas a história não convence. Várias vezes achei os diálogos e as cenas artificiais, tanto nos momentos de crise quanto nos de reconciliação... existem filmes gospel que trabalham melhor o tema, esse deixou muito a desejar. Sugiro Ponto de Decisão (Not Easily Broken), mais maduro e realista.
"Johnny" é um filme sobre enfrentamento de problemas por meio da fé cristã. Partindo dessa premissa, a história emociona pela força da fé absoluta do Johnny em Deus e por ele semear a palavra de Deus na família que o adotou. Além disso, tocou-me bastante por mostrarem um Deus misericordioso, um Deus de amor, não um "Deus que castiga pecadores". A cena que melhor retrata isso é
quando a Julia confessa ao Johnny os detalhes do acidente que vitimou o filho dela, e o Johnny disse que Deus já a perdoou, pois ela se arrependeu verdadeiramente de seu erro. É nesse Deus que acredito. Emocionei-me bastante quando Johnny diz que o mais difícil é perdoarmos a nós mesmos.
Para quem é cristão, com certeza vai se sentir emocionado com a retratação da fé diante das adversidades e muito provavelmente vai arrancar lágrimas. Para quem não é cristão, o filme pode ser um tédio total, ou a pessoa pode ter a maturidade de aceitar isso como uma visão de mundo. :)
O filme transmite várias lições de superação: superar a pena que as pessoas sentem quando se deparam com uma pessoa com deficiência (a ideia de fragilidade); superar as desavenças familiares; superar os próprios limites, as próprias fraquezas, a negatividade, o desânimo; superar a zona de conforto. Bonito também que mostra como certas atitudes (no caso, a inscrição no Iron Man) podem mexer – e unir – uma família inteira. Afinal, eles tinham suas próprias expectativas, mas estavam todos envolvidos em um objetivo comum.
Uma adaptação muito boa, mas inevitavelmente caio no clichê: o livro é melhor. De qualquer modo, o filme conseguiu transmitir a essência da história, as interrogações diante de uma situação desconhecida e tão desesperadora. De resto, me divirto com as pessoas questionando a origem da doença, a peculiaridade da mulher do médico (Julianne Moore) e o desfecho da história. Precisamos ver além dos fatos, além do enredo. A exposição da natureza humana descrita por Saramago extrapola isso.
Um ponto no filme que me deixou um pouco desapontada foi a questão de que as pessoas internadas no manicômio tomavam banho (no livro, elas não tomam banho, o que a meu ver reforça a característica de degradação das pessoas confinadas lá). Achei que isso tirou um pouco a força do momento em que a mulher do médico e as mulheres lavam o corpo da falecida, e também quando as mulheres tomam banho na varanda do apartamento do médico.
Fraco de dar sono. Falam mal do Ben Affleck como Demolidor, mas o Ryan Reynolds fez uma caricatura do Lanterna no filme! Perto dele, Affleck merece o Oscar.
Muito, muito interessante e original. É um filme que te prende do início ao fim, você vai ficar divagando sobre a história por horas. Devia ter uma parte dois!
Ótimo para as crianças (e alguns adultos), pois traz lição sobre vingança, compaixão e perdão. Muito legal a Disney estar investindo em filmes com novos pontos de vista de histórias consagradas. E se você quiser assistir pela Angelina Jolie, não há erro, ela está sensacional.
Filme holandês. Mais do que o enredo em si, me chamou bastante atenção a escola, a forma como a professora lida com as diferenças, principalmente na questão de crer ou não em Deus. A escola ensina o respeito acima de tudo, muito interessante.
Também é um bom filme para as crianças entenderem como lidar nessas situações em que uma colega tem uma doença séria, como a leucemia. Não é muito dramático nem bobo, achei ótimo para crianças assistirem.
O filme exagera um pouco nos conflitos que surgem depois de anos de casamento, mas gostei da abordagem da questão religiosa, que não ficou uma coisa carola. No fim das contas é, de um lado, o retrato de muitos casais que não sabem conversar civilizadamente (não aos berros, ou jogando tudo que é desaforo na cara do outro), não sabem ceder ou acertar prioridades da vida de cada um e da vida a dois. Por outro lado, mostra o que acontece no distanciamento de princípios cristãos (o perdão, o ressentimento).
Mas, convenhamos, o melhor mesmo é aquela sogra insuportável. Casamento é entre duas pessoas, minha gente, não três. Deixe pais e sogros longe do seu relacionamento.
Não fossem os efeitos especiais, faltaria pouco pra esse filme se tornar um daqueles filmes de ação oriental. É muita mentirada, cenas de luta que desafiam a Física; na verdade, nem desafiam, eles cospem nas leis da Física. E achei muito, muito pobre montarem um roteiro de fantasia em cima da história política de Abraham Lincoln. O mote das batalhas chega a ser interessante, mas achei a história mal engendrada.
O melhor do documentário é mostrar que a mídia ainda tem relevância mesmo na época da internet, Wikileaks, etc. E sim, as pessoas terão de pagar por informação – bem apurada, com análise, de qualidade. Empresas de jornalismo não vendem papel, elas vendem informação. E isso pode ser feito em várias plataformas. As reportagens terão enorme importância para a sociedade, não importa o suporte. O jornalismo ainda é extremamente relevante para o funcionamento da democracia.
Pééééééééssimo!!!!!! Chato, velha chata, e os personagens de Stiller e Barrymore são muito idiotinhas, aff. Sem contar que tudo é previsível. Adoro esses atores, mas Duplex é um lixo do início ao fim.
O que foi a atuação do Tobey Maguire??? Impressionante!! Natalie Portman, como era de se esperar, atuando com a qualidade de sempre! E o drama dos transtornos da guerra na cabeça de um fuzileiro naval.
Ah sim, e a Isabelle (Bailee Madison)? É uma atriz nata, a atuação dela é absurdamente fantástica e orgânica. A irmã mais nova também, mas o papel dela é menos marcante que o da Izzy. Assistam!
Emocionante e chocante. Acho que, pra quem é espírita ou conhece a religião, a interpretação será diferente. A atuação de Stanley Tucci estava de arrepiar!! Um contraponto que deu leveza ao filme foi a Susan Sarandon (a avó), ela garantiu momentos divertidos, como uma "válvula de escape" do enredo. Gostei bastante, é um filme que mexe com as emoções.
Só fiquei triste por não encontrarem o corpo da Susie. Aquela coisa do "descanse em paz", de encerrar aquele momento com o enterro dela... apesar dessa minha expectativa, o final não me desagradou, pelo contrário. Terminou de um jeito bem mais sutil e mais bonito.
A atuação do Matt Damon me surpreendeu muito! Morgan Freeman continua espetacular, e a direção de Clint Eastwood foi excelente! Um filme fiel e profundo, que nos provoca o tempo todo a refletir os nossos momentos de fraqueza, de hesitação... além de toda a carga histórica, não menos importante - e muito bem retratada!
Jude Law rouba a cena com um Watson muito mais marcante. Ritchie podia ter incrementado um pouco mais a história, o filme é meio superficial. Faltam "mais"... mais ação, talvez. Gostei da pegada de "raciocínio rápido" do filme. Não deixa o espectador desgrudar os olhos da tela!
Tirando a tradução estapafúrdia do título do filme, é excelente. O lado psicológico da guerra, refletido no especialista Edridge, é deixado de lado, cheio de lacunas, como é normalmente na guerra. Os pensamentos dos soldados são sempre entrecortados pelas suas tarefas militares, pelos seus questionamentos existenciais. Quase um mundo paralelo.
Um tédio. Filme fraco e longe de ser propaganda política. É um filme biográfico com um quê de heroísmo, que a mim não convenceu. O mais interessante do filme é saber que ele não foi financiado pelas leis de incentivo à cultura, mas pelos bolsos de Camargo Correa, Odebrecht, Brahma, Oi, Volkswagen, CPFL...
Ganhador de dois troféus no Festival de Brasília por melhor roteiro e melhor direção, o filme Chega de Saudade é ambientado num salão de baile de São Paulo. Apesar do título do longa remeter à nostalgia desse tipo de festa, os personagens mostram que vão ao baile para viver o presente, ao som de Elza Soares e Marku Ribas. Havia quem esperasse que a retratação do baile fosse entediante, enquanto a seqüência de tramas que acontecem simultaneamente no filme pudesse cansar o espectador, porém a diretora Laís Bodanzky – acompanhada do roteirista Luiz Bolognesi – explorou o lado humano e sensível dos “bailes da saudade”, abordando temas como a traição, o desejo, o amor e a solidão. A fotografia do drama, de Walter Carvalho, que trabalhou também em Céu de Suely, merece destaque. As câmeras inserem o espectador no baile, fazendo-o passear entre os casais no meio do salão e envolvendo-o com a música do evento; os reflexos no piso encerado captam as emoções das danças por meio de detalhes furtivos. Além disso, o filme retrata a preparação para o baile, a instalação do som, a chegada dos primeiros grupos, pessoas que já se conhecem, já dançaram juntas e sabem o que esperar da noite. O elenco de Chega de Saudade é um espetáculo à parte. Formado por atores de diferentes gerações, representam personagens ricos e complexos, que não têm medo de mostrar suas emoções. O elenco reúne talentos como Tônia Carrero – que não atuava no cinema há mais de quinze anos –, Cássia Kiss, Stepan Nercessian e Betty Faria, além dos jovens Paulo Vilhena e Maria Flor. Outro aspecto interessante no filme de Laís Bodanzky é a ausência de heróis e anti-heróis; cada personagem representa uma figura típica dos salões, isto é, todos são protagonistas no filme, todos têm seu espaço. Um dos frequentadores que chama a atenção é o personagem Eudes, interpretado por Stepan Nercessian, que esbanja charme para Marici (Cássia Kiss), enquanto também tenta seduzir Bel (Maria Flor). Com uma trama envolvente, elenco soberano e um trabalho impecável da fotografia, o filme mescla comédia e drama em uma intensa noite paulistana. Os espectadores são agraciados com um espetáculo de música e dança no “baile da saudade” (também chamado de “baile da terceira idade” pelos que não frequentam o lugar), ao mesmo tempo em que acompanham a evolução das conquistas. Enfim, um filme para se dançar junto.
Encontro de Casais
2.8 16 Assista AgoraA premissa é ótima, mas a história não convence. Várias vezes achei os diálogos e as cenas artificiais, tanto nos momentos de crise quanto nos de reconciliação... existem filmes gospel que trabalham melhor o tema, esse deixou muito a desejar. Sugiro Ponto de Decisão (Not Easily Broken), mais maduro e realista.
Johnny: Todos Têm Uma Missão Especial
3.3 55 Assista Agora"Johnny" é um filme sobre enfrentamento de problemas por meio da fé cristã. Partindo dessa premissa, a história emociona pela força da fé absoluta do Johnny em Deus e por ele semear a palavra de Deus na família que o adotou.
Além disso, tocou-me bastante por mostrarem um Deus misericordioso, um Deus de amor, não um "Deus que castiga pecadores". A cena que melhor retrata isso é
quando a Julia confessa ao Johnny os detalhes do acidente que vitimou o filho dela, e o Johnny disse que Deus já a perdoou, pois ela se arrependeu verdadeiramente de seu erro. É nesse Deus que acredito. Emocionei-me bastante quando Johnny diz que o mais difícil é perdoarmos a nós mesmos.
Para quem é cristão, com certeza vai se sentir emocionado com a retratação da fé diante das adversidades e muito provavelmente vai arrancar lágrimas.
Para quem não é cristão, o filme pode ser um tédio total, ou a pessoa pode ter a maturidade de aceitar isso como uma visão de mundo. :)
Correio do Amor
3.7 47Aaah, uma fofurice. Filme leve, bem clima de sessão da tarde.
Meu Pai, Meu Herói
3.7 50O filme transmite várias lições de superação: superar a pena que as pessoas sentem quando se deparam com uma pessoa com deficiência (a ideia de fragilidade); superar as desavenças familiares; superar os próprios limites, as próprias fraquezas, a negatividade, o desânimo; superar a zona de conforto.
Bonito também que mostra como certas atitudes (no caso, a inscrição no Iron Man) podem mexer – e unir – uma família inteira. Afinal, eles tinham suas próprias expectativas, mas estavam todos envolvidos em um objetivo comum.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KUma adaptação muito boa, mas inevitavelmente caio no clichê: o livro é melhor. De qualquer modo, o filme conseguiu transmitir a essência da história, as interrogações diante de uma situação desconhecida e tão desesperadora.
De resto, me divirto com as pessoas questionando a origem da doença, a peculiaridade da mulher do médico (Julianne Moore) e o desfecho da história. Precisamos ver além dos fatos, além do enredo. A exposição da natureza humana descrita por Saramago extrapola isso.
Um ponto no filme que me deixou um pouco desapontada foi a questão de que as pessoas internadas no manicômio tomavam banho (no livro, elas não tomam banho, o que a meu ver reforça a característica de degradação das pessoas confinadas lá). Achei que isso tirou um pouco a força do momento em que a mulher do médico e as mulheres lavam o corpo da falecida, e também quando as mulheres tomam banho na varanda do apartamento do médico.
Lanterna Verde
2.4 2,4K Assista AgoraFraco de dar sono. Falam mal do Ben Affleck como Demolidor, mas o Ryan Reynolds fez uma caricatura do Lanterna no filme! Perto dele, Affleck merece o Oscar.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraMuito, muito interessante e original. É um filme que te prende do início ao fim, você vai ficar divagando sobre a história por horas. Devia ter uma parte dois!
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraÓtimo para as crianças (e alguns adultos), pois traz lição sobre vingança, compaixão e perdão. Muito legal a Disney estar investindo em filmes com novos pontos de vista de histórias consagradas.
E se você quiser assistir pela Angelina Jolie, não há erro, ela está sensacional.
Jogo da Vida
3.9 153Filme holandês. Mais do que o enredo em si, me chamou bastante atenção a escola, a forma como a professora lida com as diferenças, principalmente na questão de crer ou não em Deus. A escola ensina o respeito acima de tudo, muito interessante.
Também é um bom filme para as crianças entenderem como lidar nessas situações em que uma colega tem uma doença séria, como a leucemia. Não é muito dramático nem bobo, achei ótimo para crianças assistirem.
Ponto de Decisão
3.4 66 Assista AgoraO filme exagera um pouco nos conflitos que surgem depois de anos de casamento, mas gostei da abordagem da questão religiosa, que não ficou uma coisa carola. No fim das contas é, de um lado, o retrato de muitos casais que não sabem conversar civilizadamente (não aos berros, ou jogando tudo que é desaforo na cara do outro), não sabem ceder ou acertar prioridades da vida de cada um e da vida a dois. Por outro lado, mostra o que acontece no distanciamento de princípios cristãos (o perdão, o ressentimento).
Mas, convenhamos, o melhor mesmo é aquela sogra insuportável. Casamento é entre duas pessoas, minha gente, não três. Deixe pais e sogros longe do seu relacionamento.
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
3.0 2,2K Assista AgoraNão fossem os efeitos especiais, faltaria pouco pra esse filme se tornar um daqueles filmes de ação oriental.
É muita mentirada, cenas de luta que desafiam a Física; na verdade, nem desafiam, eles cospem nas leis da Física.
E achei muito, muito pobre montarem um roteiro de fantasia em cima da história política de Abraham Lincoln. O mote das batalhas chega a ser interessante, mas achei a história mal engendrada.
Primeira Página: Por Dentro do New York Times
4.1 6O melhor do documentário é mostrar que a mídia ainda tem relevância mesmo na época da internet, Wikileaks, etc. E sim, as pessoas terão de pagar por informação – bem apurada, com análise, de qualidade.
Empresas de jornalismo não vendem papel, elas vendem informação. E isso pode ser feito em várias plataformas. As reportagens terão enorme importância para a sociedade, não importa o suporte. O jornalismo ainda é extremamente relevante para o funcionamento da democracia.
Homem de Ferro 2
3.6 1,9K Assista AgoraAs cenas de ação deixaram a desejar (muito surreais, beiravam o absurdo, aff), mas vale a pena pelos personagens, hilários! xD
Duplex
3.2 806 Assista AgoraPééééééééssimo!!!!!!
Chato, velha chata, e os personagens de Stiller e Barrymore são muito idiotinhas, aff. Sem contar que tudo é previsível.
Adoro esses atores, mas Duplex é um lixo do início ao fim.
Entre Irmãos
3.6 966 Assista AgoraO que foi a atuação do Tobey Maguire??? Impressionante!! Natalie Portman, como era de se esperar, atuando com a qualidade de sempre! E o drama dos transtornos da guerra na cabeça de um fuzileiro naval.
Ah sim, e a Isabelle (Bailee Madison)? É uma atriz nata, a atuação dela é absurdamente fantástica e orgânica. A irmã mais nova também, mas o papel dela é menos marcante que o da Izzy. Assistam!
Um Olhar do Paraíso
3.7 2,7K Assista AgoraEmocionante e chocante. Acho que, pra quem é espírita ou conhece a religião, a interpretação será diferente.
A atuação de Stanley Tucci estava de arrepiar!!
Um contraponto que deu leveza ao filme foi a Susan Sarandon (a avó), ela garantiu momentos divertidos, como uma "válvula de escape" do enredo.
Gostei bastante, é um filme que mexe com as emoções.
Só fiquei triste por não encontrarem o corpo da Susie. Aquela coisa do "descanse em paz", de encerrar aquele momento com o enterro dela... apesar dessa minha expectativa, o final não me desagradou, pelo contrário. Terminou de um jeito bem mais sutil e mais bonito.
Invictus
3.8 805 Assista AgoraA atuação do Matt Damon me surpreendeu muito!
Morgan Freeman continua espetacular, e a direção de Clint Eastwood foi excelente! Um filme fiel e profundo, que nos provoca o tempo todo a refletir os nossos momentos de fraqueza, de hesitação... além de toda a carga histórica, não menos importante - e muito bem retratada!
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista AgoraConcordo totalmente com a Hannah aí embaixo!
Sherlock Holmes
3.8 2,2K Assista AgoraJude Law rouba a cena com um Watson muito mais marcante.
Ritchie podia ter incrementado um pouco mais a história, o filme é meio superficial. Faltam "mais"... mais ação, talvez.
Gostei da pegada de "raciocínio rápido" do filme. Não deixa o espectador desgrudar os olhos da tela!
Guerra ao Terror
3.5 1,4K Assista AgoraTirando a tradução estapafúrdia do título do filme, é excelente.
O lado psicológico da guerra, refletido no especialista Edridge, é deixado de lado, cheio de lacunas, como é normalmente na guerra. Os pensamentos dos soldados são sempre entrecortados pelas suas tarefas militares, pelos seus questionamentos existenciais. Quase um mundo paralelo.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraA história é linda, emociona muito. Chorei, chorei.
A trilha sonora marcante de piano também toca fundo.
Lula, o Filho do Brasil
2.7 1,1K Assista AgoraUm tédio. Filme fraco e longe de ser propaganda política. É um filme biográfico com um quê de heroísmo, que a mim não convenceu.
O mais interessante do filme é saber que ele não foi financiado pelas leis de incentivo à cultura, mas pelos bolsos de Camargo Correa, Odebrecht, Brahma, Oi, Volkswagen, CPFL...
Era Uma Vez...
3.7 827Só o final decepciona (por ser ridículo, totalmente nonsense).
Chega de Saudade
3.5 104Ganhador de dois troféus no Festival de Brasília por melhor roteiro e melhor direção, o filme Chega de Saudade é ambientado num salão de baile de São Paulo. Apesar do título do longa remeter à nostalgia desse tipo de festa, os personagens mostram que vão ao baile para viver o presente, ao som de Elza Soares e Marku Ribas.
Havia quem esperasse que a retratação do baile fosse entediante, enquanto a seqüência de tramas que acontecem simultaneamente no filme pudesse cansar o espectador, porém a diretora Laís Bodanzky – acompanhada do roteirista Luiz Bolognesi – explorou o lado humano e sensível dos “bailes da saudade”, abordando temas como a traição, o desejo, o amor e a solidão.
A fotografia do drama, de Walter Carvalho, que trabalhou também em Céu de Suely, merece destaque. As câmeras inserem o espectador no baile, fazendo-o passear entre os casais no meio do salão e envolvendo-o com a música do evento; os reflexos no piso encerado captam as emoções das danças por meio de detalhes furtivos. Além disso, o filme retrata a preparação para o baile, a instalação do som, a chegada dos primeiros grupos, pessoas que já se conhecem, já dançaram juntas e sabem o que esperar da noite.
O elenco de Chega de Saudade é um espetáculo à parte. Formado por atores de diferentes gerações, representam personagens ricos e complexos, que não têm medo de mostrar suas emoções. O elenco reúne talentos como Tônia Carrero – que não atuava no cinema há mais de quinze anos –, Cássia Kiss, Stepan Nercessian e Betty Faria, além dos jovens Paulo Vilhena e Maria Flor.
Outro aspecto interessante no filme de Laís Bodanzky é a ausência de heróis e anti-heróis; cada personagem representa uma figura típica dos salões, isto é, todos são protagonistas no filme, todos têm seu espaço. Um dos frequentadores que chama a atenção é o personagem Eudes, interpretado por Stepan Nercessian, que esbanja charme para Marici (Cássia Kiss), enquanto também tenta seduzir Bel (Maria Flor).
Com uma trama envolvente, elenco soberano e um trabalho impecável da fotografia, o filme mescla comédia e drama em uma intensa noite paulistana. Os espectadores são agraciados com um espetáculo de música e dança no “baile da saudade” (também chamado de “baile da terceira idade” pelos que não frequentam o lugar), ao mesmo tempo em que acompanham a evolução das conquistas.
Enfim, um filme para se dançar junto.