Lógico que algumas cenas e recursos podem parecer datados, mas há muitos elementos a se retomar e celebrar, inclusive até os elementos técnicos com as marionetes.
O roteiro em si é uma grande sacada e uma bonita história sobre a adolescência e as problemáticas vividas por Sarah são uma leitura sobre a descoberta da juventude e a vivência da adolescência. Além disso, o poder da fantasia e da leitura na ajuda desta descoberta é muito bonito de se ver e uma importante alegoria. Desde os simples flashes aos livros clássicos da estante de Sarah até sua leitura fugaz para fugir (e/ou encarar) a realidade se tornam sinal da maturidade e do poder da leitura na vida de Sarah,
Além destas bonitas homenagens e alegorias, o filme também vale muito pela atuação e performances de David Bowie: cantando, atuando, coreografando. É sem dúvida um grande clássico da fantasia de todos os tempos capaz de evocar nostalgia, encanto e até mesmo descoberta a quem lhes põe os primeiros olhares.
Gostei mais da mensagem e atuação de Sônia do que de todo o conteúdo em si. O filme todo é uma mensagem de resistência (ao novo que por vezes vem substituir os laços somente por ser “novidade”; as lembranças e momentos de família e felicidade; a especulação imobiliária em vista da identidade e memória).
O que pesa um pouco no longa a meu ver é que ele se enrola um pouco no ritmo (por vezes moroso demais e por vezes confuso) e não desenvolve com certa fluidez; Destaque para a atuação de Sônia Braga em particular, as fortes camadas e mensagens que o filme traz e a trilha sonora.
Não entendo o porquê de uma nota tão baixa. É um filme para se ver relaxado, sem olhar aguçado de exigências técnicas e de criticidade para quando ele foi feito.
A direção do Carpenter é ótima e evoca um bom clima de mistério e por vezes até de terror com o desconhecido e com o “temperamento” de Christine. Talvez o grande trunfo do filme seja mostrar a transformação de Arnie, de um conformado e derrotado nerd a um explosivo e vingativo obstinado a viver suas paixões e buscar conquistas ao lado de Christine.
Alivie o tom de exigências técnicas, curta o clima, a direção e a ótima trilha sonora e terás um bom filme para entretenimento.
Quase que em único cenário e como já descrito aqui usando de levíssimos e quase imperceptíveis cortes é quase um longa em vários planos sequências. Detalhes primorosos da câmera de Hitch nos gestos corpóreos dos personagens enquanto se desenvolvem diálogos melindrosos e em personagens e acontecimentos de segundo plano (muito bem sacado e desenvolvido).
O jogo de gato e rato entre Granger e John e Rupert é sensacional, desenvolvido em cenas, olhares e diálogos eloquentes, mas nunca pedantes. (sensacional ver passagens de Nietzsche, por exemplo). É uma das obras-primas de Hitchcock pela sagacidade, recursos para a época, diálogos e atuações e pelo grande desenrolar de suspense. Ahh, e que final!!!
Possivelmente feito para exaltar e ver Tom Cruise sem camisa o filme todo? Rsrs. Não vi nada de mais e achei apenas ok. É um clássico pela trilha sonora chiclete, pelo Cruise em boa forma e saradão, pelo romance entre Cruise e Kelly e pelas cenas dos voos. Quanto ao roteiro e demais destaques são ok, sem nada de especial.
Em termos de Terror possui quase nada. Alguns sustinhos manjados. Sendo um suspense ele funciona até relativamente bem, tirando as falhas de roteiro. Achei mal escritas as personagens Sara e Aiden (com muitos furos e algumas sequências que não se completam), psss: em eles sendo as principais personagens é um problema importante. Não curti o final cheio de (de)feitos forçados também.
lendo algumas hipóteses dela ter criado esta irmã e não passando da sua dupla personalidade, torna o longa mais interessante, mas ainda assim faltam pistas que bem encaixem de forma interessante essa possibilidade, o que parece mais levar a crer que seja somente uma hipótese mesmo.
Entendo o fato do roteiro ser cru e direto em muitos fatos em alusão a vida que ela levava e por passar fidelidade e se basear em fatos reais, porém incomoda bastante o fato de Deborah não ter a idade da personagem a qual interpreta; isso transparece e acaba por nos tirar em muitas cenas do filme. A atuação dela é muito boa, mas este aspecto não tem como não notar.
Filme com bastante potencial, especialmente pelos intuitos de alegorias colocados (a partir das classes/castas sociais), porém tem um desenvolvimento apenas ok e sem conseguir prender com nada de mais. Achei alguns efeitos visuais bem ruins, sem uma boa qualidade de execução e deixando percepções em cenas, sem trazer sensação de realidade, o que nos tira do filme em alguns momentos.
Por fim, a premissa é bem melhor que a execução do filme em si.
Animação excelente. Não perde em nada para filmes de ação de franquia. Ótimas sequências de ação, roteiro e trilha sonora. E isso em 79 e sendo animação se torna ainda mais complexo. Incrível como ela consegue prender atenção e criar clima de tensão, sorrisos, alívio e enternecimentos.
Além de tudo, possui um sutil romance e várias cenas de entretenimento puro. Palmas, muitas palmas. Miyazaki gênio.
Um filme de dois atos e de muitas camadas. Incrível mistura de drama e comédia.
Benigni consegue amarrar bem os atos e detalhes do filme, a se saber, que é hipersensível. Há quem diga que possa ser até caricato, porém vejo como uma forma diferente de retratar o período, talvez por isso o tornando tão marcante. São muitos detalhes e alegorias presentes que dizem mais sobre o período doloroso e sombrio insinuando do que por um apelo visível.
No fim, a vida é mesmo um "jogo" de boas e más pessoas e, para suportá-la, só mesmo com o olhar curioso de uma criança. Nos detalhes e surpresas do amor que age em cumplicidade, a vida é bela.
Um bom e surpreendente simples filme argentino. Ótimas atuações, roteiro e uma história super bem-amarrada. Mesmo não sendo um filme com todos os aspectos do cinema (daqueles nota 10), mas se tornou um dos meus favoritos pela sagacidade do roteiro, direção e atuações.
Confesso que fui vê-lo achando que fosse uma comédia e, sem ler nada, me surpreendi completamente, pois o filme tem as doses certas de drama e de comédia.
O início parece ilógico, mas não duvide, tudo tem um porquê e se amarra bem na história, com ótimo roteiro bem arquitetado. Recomendo muito para quem gosta de um bom roteiro, quem acredita em destino ou em uma boa história de amor e amizade.
adorei as metáforas do filme: a vaca, os encontros e desencontros, os sentidos, e os sentimentos que se revelam em detalhes e mistérios que, fazem todo o sentido.
"Em um mundo governado pela corrupção e arrogância, não é fácil ser fiel a nossos princípios".
Embora ter boas frases de efeito, esta segunda temporada é inferior a sua primeira. Os primeiros episódios chegam a ser irritavelmente repetitivos. Com a exceção de incluir novos personagens, a história anda em círculos a ponto de ser cansativa.
Felizmente os episódios finais "O hospital hostil" e especialmente "O espetáculo carnívoro" são muito bons, fogem da leniência excessiva e repetitiva. Caso julgar-se mais crítico,
ignore os episódios iniciais e veja a partir do episódio 7.
Os demais pontos a destacar são a fotografia nebulosa e obscura, assim como a história e o enredo propõe, bem como o seu figurino e a ótima atuação de Neil Patrick Harris como Conde Olaf (sem dúvidas ele rouba muito a cena, com ótima interpretação). O ator que interpreta Jacques Snicket também tem um bom destaque. Já os membros da trupe de Olaf só servem de "apoio" ao mesmo, pouco ou quase nada são desenvolvidos; a presença de Esmé Squalor acrescenta.
Além dos erros que citei anteriormente, peca um pouco a história em explorar mais os Quagmire no seu arco de relações com os Baudelaire. E mesmo os Baudelaire não são bem desenvolvidos, pouco mais ou quase nada os seus personagens tem um arco explorado quando com relação a primeira temporada. Em que pesa a boa adaptação e fidelidade ao material original, outros aspectos de linguagem "cinematográfica/televisiva" pecam um pouco.
Por fim, as piadas engenhosas e referências a outras obras são muito legais ao longo da série.
Uma ótima combinação entre realidade e lirismo: exuberância de experiência sensorial; é o que acontece quando se juntam artes plásticas, fotografia e cinema,belas artes que se complementam quando juntas e bem executadas.
O documentário em si tem uma bela fotografia, um roteiro leve e simpático (esse filme te deixa com uma sensação muito boa) e uma ótima trilha sonora. Por horas, podemos ver JR e Varda em plena sintonia, nem parece que estão sendo filmados.
A proposta do roteiro é muito legal e nos leva ao interior de várias cidades pela França, dando uma sensação boa exploratória e também com grande pressuposto de contar histórias de pessoas simples e situações cotidianas (e a experiência de mesclar arte e realidade é ótima).
O amor preenche a vida e é um dos maiores sentimentos tratados na literatura, teatro e nas mais diversas formas de arte, logo, o contrário do amor é o desprezo, o desamor, a indiferença e não necessariamente o ódio.
Cada cena, cada diálogo e cada imagem do filme transmitem essa ausência de amor: na relação de mãe-filho, pai-filho, casal, avó (mãe-filha) o que representa e se torna uma vida sombria e sem vida... sem amor na vida de Boris, Zhenya e Alyosha. A agressividade de Zhenya e sua ferocidade de negação da condição materna e a indiferença de Boris como pai e dos demais ciclos familiares (ausentes) demonstra o quanto Alyosha é uma criança que viveu e cresceu negada e um mundo em que lhe é hostil, reflexo do preâmbulo em que ele é apresentado. A mãe se esconde nas aparências das redes sociais e o pai está ocupado com o trabalho, ambos com seus amantes e com suas vidas fúteis, indiferentes a responsabilidade e qualquer sinal de afeto com o filho.
A fotografia e a direção acertam em cheio em transmitir cada traço dessa falta de amor na cinematografia, enquadramentos e cores do filme....a ausência de vida (amor) é constante e a sensação do vazio insistente....a ponto de incomodar em algumas cenas são proposital e visualmente construídas.
Os únicos "erros" a meu ver são os excessos em algumas cenas contemplativas em que se arrastam de mais e fazem o enredo ser demasiadamente moroso...uns 30 ou 40 minutos podem ser cortados sem prejuízo da história, pelo contrário.
Ótimo filme, mereceu a indicação ao Óscar; sobre as narrativas e as relações humanas, conjugais e familiares sobre o amor e a sua ausência.
Esse pôster vermelho é altamente sugestivo e autoexplicativo, bem como o inteligente roteiro em diálogo e até citando passagens de 1984, de Orwell.
Um documentário dividido em três atos: um início quase que despropositado (apesar de não menos interessante) que vai ganhando proporções globais. O momento concomitante as competições decorridas na Rússia e em ano de Copa do Mundo, também na Rússia, só aumentam a importância do documentário.
é óbvio que outros países certamente também burlam os exames, como declara o representante da WADA em determinado trecho,
porém não é um ato isolado e exclusivo russo. O diretor foi feliz de conseguir os contatos e os dados no momento certo, na hora certa da história.
A edição e a trilha sonora também são ótimas e ajudam a contar e imergir na história contada. São excelentes....os closes nas expressões de Putin e dos atletas são incríveis, tem horas que parece ficção em vez de edição e imagens reais.
O tema não é exclusivo e unânime, mas a excelência da execução é inegável. Filmaço.
Ótimo e provocante filme sobre a visibilidade trans. Sobre o tema em si: necessário, provoca várias quebras de paradigmas e apresenta a realidade de situações em que se são colocadas no cotidiano.
Daniela Vega, o filme é todo dela. Transmite com plena realidade as sensações e as emoções da personagem: hora rejeitada, hora poética, hora livre e horas (tantas) reprimidas por viver um amor genuíno.
Os aspectos técnicos também são ótimos. Excelentes trilha sonora e fotografia.
Loving Vincent é uma experiência visual incrível, com grande qualidade técnica e com a construção por rotoscopia, especialmente quando você vê um pouco sobre como a animação foi feita; com seus processos, desafios, pessoas envolvidas, etc. Sob este ponto de vista técnico e de produção ele é uma grata surpresa e perfeição de trabalho, o que pega um pouco a meu ver é o roteiro que não acompanha com a mesma eficiência a produção visual. A visão apresentada a partir de flashbacks por vezes tiram um pouco o brilhantismo da história e o roteiro também parece um pouco raso, por vezes sendo um tanto desinteressante (a ideia não é de todo ruim tentar contar uma biografia com estilo de "investigação policial", mas é inegável que o talento dos roteiristas não é o mesmo da criação artística da animação).
As pinturas e a genialidade de Vang Gogh ficam bem bonitas e claras quando, a partir que vira filme, consegue dialogar cinema e arte, duas linguagens incríveis. As pinturas que nos revelam aparentemente sempre um movimento ficam bem visíveis no filme como o estado do espírito do artista, que, por suas obras conseguira também transmitir em linguagem o seu estado de espírito inquieto, como se estivesse sempre em movimento. É uma experiência visual recomendável, sobretudo, na sua concepção e idealização de diálogo de linguagens entre as artes visuais e cinematográficas.
Coco não é das animações mais originais da Pixar/Disney, porém consegue entregar uma grande história e um ótimo filme no que se refere à construção de mundo, trilha sonora (harmonia entre as canções e o enredo) e a qualidade técnica da animação em si.
O enredo parece-se muito com "Festa no céu" e pode assim ser tido como não muito original, mas é inegável a construção de mundo feita e suas bonitas mensagens sobre correr atrás dos sonhos. Miguel e Coco estão/fazem parte de um mundo encantador sobre a importância da memória e da valorização dos entes que já se foram; uma ode ao ver a morte a existência dos que amamos ao se eternizar com as importantes lembranças.
Filme interessantíssimo e muito bem adaptado para o cinema. A história consegue surpreender com uma direção engajada. Os diálogos não são morosos e tão bem escritos conseguem aplicar e mostrar o destaque, especialmente da Jessica Chastain e do Idris Elba (sim, eu acho que eles poderiam concorrer ao Óscar de Melhor Atriz e melhor ator coadjuvante, respectivamente); achei as atuações brilhantes. O roteiro e direção também são muito bons, eu que não entendo de poker me senti envolvido com o suspense e com o desenrolar da história.
Uma boa história, uma boa narrativa e ótimas atuações de Jessica e Idris. Vale vê-lo.
Uma verdadeira homenagem a "The Room" e a Tommy Wiseau. O filme que trata os bastidores e como surgiu o considerado "melhor pior filme de todos os tempos" consegue imprimir e trazer muitas risadas para quem o assiste. Vale muito a pena ver. Assistam THE ROOM antes, pois a experiência pode não ser completa, algumas piadas podem ficar um pouco soltas para quem não tê-lo visto antes.
Talvez o que surpreenda mais seja o fato do filme não se reter apenas a contar como foi a produção de The Room; ele consegue muito bem também ser uma boa história de amizade entre Greg e Tommy, de superações e correr atrás dos seus sonhos e de não levar a vida e as suas situações completamente a sério. Claro que tudo isso com muitas cenas hilárias de bastidores e também de referências a The Room, motivo da sua criação.
As atuações, especialmente de James Franco são ótimas (com todos os trejeitos e sandices de Tommy), o roteiro e edição também são muito bons (tirando o fato do primeiro ato parecer um pouquinho arrastado), a história e narração apresentam até além do que se imagina. É um filme ideal para se divertir e reviver um pouco da história de um filme que se tornou cult.
Gente, não sei que nota dar ao filme? Se levar ele a sério é 0,5 (pelo esforço, rsrs); Se for pelo estilo cult/comédia: é 10. Hahahaha.
O filme em si é muito sem lógica com roteiro bagunçado e com atuações que não se dá para levar a sério, especialmente do Tommy Wiseau. (mas ao mesmo tempo é uma obra de arte).
Johnny é muito babaca a história inteira, seja pela postura com os amigos, seja com Lisa, seja com as frases clichés soltadas pelo personagem ao longo do filme. O roteiro de tão besta vai se tornando cansativo (se você levar algum momento a sério). Os efeitos práticos são terríveis (enquadramentos, cenários e trilha sonora, além dos efeitos de maquiagem horríveis. Exemplo: a cena dele morto é muito forçada e escrachada, kkkkk, dá pra ver as tintas de longe).
Preciso voltar ao roteiro: é cada diálogo sem lógica. A história não caminha; Lisa só sabe repetir as mesmas frases e trair Johnny; Mark também é muito FDP. As imitações do frango e as brigas forçadas, além do diálogo de Lisa com a mãe também são memoráveis do que não fazer em um roteiro. kkkkk
Apesar de horrível é uma ótima comédia (o que vem a fazer sentido com "O Artista do Desastre"). Sério, não deixem de ver o Artista do Desastre também... são filmes pra se ver em sequência...rs, pela homenagem e curiosidades que James Franco faz a The Room.
Vale vê-lo pelo fato de aprender a se ver o "que não fazer no cinema", preponderantemente pelo roteiro. O Filme B mais amado e odiado ao mesmo tempo, faz jus de ter o título de um dos piores filmes de todos os tempos. RsRs
Labirinto: A Magia do Tempo
3.9 609Lógico que algumas cenas e recursos podem parecer datados, mas há muitos elementos a se retomar e celebrar, inclusive até os elementos técnicos com as marionetes.
O roteiro em si é uma grande sacada e uma bonita história sobre a adolescência e as problemáticas vividas por Sarah são uma leitura sobre a descoberta da juventude e a vivência da adolescência. Além disso, o poder da fantasia e da leitura na ajuda desta descoberta é muito bonito de se ver e uma importante alegoria. Desde os simples flashes aos livros clássicos da estante de Sarah até sua leitura fugaz para fugir (e/ou encarar) a realidade se tornam sinal da maturidade e do poder da leitura na vida de Sarah,
Além destas bonitas homenagens e alegorias, o filme também vale muito pela atuação e performances de David Bowie: cantando, atuando, coreografando. É sem dúvida um grande clássico da fantasia de todos os tempos capaz de evocar nostalgia, encanto e até mesmo descoberta a quem lhes põe os primeiros olhares.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraGostei mais da mensagem e atuação de Sônia do que de todo o conteúdo em si. O filme todo é uma mensagem de resistência (ao novo que por vezes vem substituir os laços somente por ser “novidade”; as lembranças e momentos de família e felicidade; a especulação imobiliária em vista da identidade e memória).
O que pesa um pouco no longa a meu ver é que ele se enrola um pouco no ritmo (por vezes moroso demais e por vezes confuso) e não desenvolve com certa fluidez; Destaque para a atuação de Sônia Braga em particular, as fortes camadas e mensagens que o filme traz e a trilha sonora.
Aquarius
4.2 1,9K Assista Agora“Toca Maria Bethânia pra ela. Mostra que você é intenso”.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraMerece uma média maior.
Christine, O Carro Assassino
3.3 671 Assista AgoraNão entendo o porquê de uma nota tão baixa. É um filme para se ver relaxado, sem olhar aguçado de exigências técnicas e de criticidade para quando ele foi feito.
A direção do Carpenter é ótima e evoca um bom clima de mistério e por vezes até de terror com o desconhecido e com o “temperamento” de Christine. Talvez o grande trunfo do filme seja mostrar a transformação de Arnie, de um conformado e derrotado nerd a um explosivo e vingativo obstinado a viver suas paixões e buscar conquistas ao lado de Christine.
Alivie o tom de exigências técnicas, curta o clima, a direção e a ótima trilha sonora e terás um bom filme para entretenimento.
Festim Diabólico
4.3 885 Assista AgoraQue filmaço!
Quase que em único cenário e como já descrito aqui usando de levíssimos e quase imperceptíveis cortes é quase um longa em vários planos sequências. Detalhes primorosos da câmera de Hitch nos gestos corpóreos dos personagens enquanto se desenvolvem diálogos melindrosos e em personagens e acontecimentos de segundo plano (muito bem sacado e desenvolvido).
O jogo de gato e rato entre Granger e John e Rupert é sensacional, desenvolvido em cenas, olhares e diálogos eloquentes, mas nunca pedantes. (sensacional ver passagens de Nietzsche, por exemplo). É uma das obras-primas de Hitchcock pela sagacidade, recursos para a época, diálogos e atuações e pelo grande desenrolar de suspense. Ahh, e que final!!!
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 921 Assista AgoraPossivelmente feito para exaltar e ver Tom Cruise sem camisa o filme todo? Rsrs. Não vi nada de mais e achei apenas ok. É um clássico pela trilha sonora chiclete, pelo Cruise em boa forma e saradão, pelo romance entre Cruise e Kelly e pelas cenas dos voos. Quanto ao roteiro e demais destaques são ok, sem nada de especial.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraEm termos de Terror possui quase nada. Alguns sustinhos manjados. Sendo um suspense ele funciona até relativamente bem, tirando as falhas de roteiro. Achei mal escritas as personagens Sara e Aiden (com muitos furos e algumas sequências que não se completam), psss: em eles sendo as principais personagens é um problema importante. Não curti o final cheio de (de)feitos forçados também.
lendo algumas hipóteses dela ter criado esta irmã e não passando da sua dupla personalidade, torna o longa mais interessante, mas ainda assim faltam pistas que bem encaixem de forma interessante essa possibilidade, o que parece mais levar a crer que seja somente uma hipótese mesmo.
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraEntendo o fato do roteiro ser cru e direto em muitos fatos em alusão a vida que ela levava e por passar fidelidade e se basear em fatos reais, porém incomoda bastante o fato de Deborah não ter a idade da personagem a qual interpreta; isso transparece e acaba por nos tirar em muitas cenas do filme. A atuação dela é muito boa, mas este aspecto não tem como não notar.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisFilme com bastante potencial, especialmente pelos intuitos de alegorias colocados (a partir das classes/castas sociais), porém tem um desenvolvimento apenas ok e sem conseguir prender com nada de mais. Achei alguns efeitos visuais bem ruins, sem uma boa qualidade de execução e deixando percepções em cenas, sem trazer sensação de realidade, o que nos tira do filme em alguns momentos.
Por fim, a premissa é bem melhor que a execução do filme em si.
O Castelo de Cagliostro
4.0 146 Assista AgoraFilmão!
Animação excelente. Não perde em nada para filmes de ação de franquia. Ótimas sequências de ação, roteiro e trilha sonora. E isso em 79 e sendo animação se torna ainda mais complexo. Incrível como ela consegue prender atenção e criar clima de tensão, sorrisos, alívio e enternecimentos.
Além de tudo, possui um sutil romance e várias cenas de entretenimento puro. Palmas, muitas palmas. Miyazaki gênio.
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista AgoraUm filme de dois atos e de muitas camadas. Incrível mistura de drama e comédia.
Benigni consegue amarrar bem os atos e detalhes do filme, a se saber, que é hipersensível. Há quem diga que possa ser até caricato, porém vejo como uma forma diferente de retratar o período, talvez por isso o tornando tão marcante. São muitos detalhes e alegorias presentes que dizem mais sobre o período doloroso e sombrio insinuando do que por um apelo visível.
No fim, a vida é mesmo um "jogo" de boas e más pessoas e, para suportá-la, só mesmo com o olhar curioso de uma criança. Nos detalhes e surpresas do amor que age em cumplicidade, a vida é bela.
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista Agoracomo eu torci para ele não encontrar o pai após sair do esconderijo e descobrir que não venceu o jogo.
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista Agora"Tudo na vida tem um sentido".
Um bom e surpreendente simples filme argentino. Ótimas atuações, roteiro e uma história super bem-amarrada. Mesmo não sendo um filme com todos os aspectos do cinema (daqueles nota 10), mas se tornou um dos meus favoritos pela sagacidade do roteiro, direção e atuações.
Confesso que fui vê-lo achando que fosse uma comédia e, sem ler nada, me surpreendi completamente, pois o filme tem as doses certas de drama e de comédia.
O início parece ilógico, mas não duvide, tudo tem um porquê e se amarra bem na história, com ótimo roteiro bem arquitetado. Recomendo muito para quem gosta de um bom roteiro, quem acredita em destino ou em uma boa história de amor e amizade.
adorei as metáforas do filme: a vaca, os encontros e desencontros, os sentidos, e os sentimentos que se revelam em detalhes e mistérios que, fazem todo o sentido.
Desventuras em Série (2ª Temporada)
4.1 132"Em um mundo governado pela corrupção e arrogância, não é fácil ser fiel a nossos princípios".
Embora ter boas frases de efeito, esta segunda temporada é inferior a sua primeira. Os primeiros episódios chegam a ser irritavelmente repetitivos. Com a exceção de incluir novos personagens, a história anda em círculos a ponto de ser cansativa.
Felizmente os episódios finais "O hospital hostil" e especialmente "O espetáculo carnívoro" são muito bons, fogem da leniência excessiva e repetitiva. Caso julgar-se mais crítico,
ignore os episódios iniciais e veja a partir do episódio 7.
Além dos erros que citei anteriormente, peca um pouco a história em explorar mais os Quagmire no seu arco de relações com os Baudelaire. E mesmo os Baudelaire não são bem desenvolvidos, pouco mais ou quase nada os seus personagens tem um arco explorado quando com relação a primeira temporada. Em que pesa a boa adaptação e fidelidade ao material original, outros aspectos de linguagem "cinematográfica/televisiva" pecam um pouco.
Por fim, as piadas engenhosas e referências a outras obras são muito legais ao longo da série.
Visages, Villages
4.4 161 Assista AgoraUma ótima combinação entre realidade e lirismo: exuberância de experiência sensorial; é o que acontece quando se juntam artes plásticas, fotografia e cinema,belas artes que se complementam quando juntas e bem executadas.
O documentário em si tem uma bela fotografia, um roteiro leve e simpático (esse filme te deixa com uma sensação muito boa) e uma ótima trilha sonora. Por horas, podemos ver JR e Varda em plena sintonia, nem parece que estão sendo filmados.
A proposta do roteiro é muito legal e nos leva ao interior de várias cidades pela França, dando uma sensação boa exploratória e também com grande pressuposto de contar histórias de pessoas simples e situações cotidianas (e a experiência de mesclar arte e realidade é ótima).
Sem Amor
3.8 319 Assista AgoraO amor preenche a vida e é um dos maiores sentimentos tratados na literatura, teatro e nas mais diversas formas de arte, logo, o contrário do amor é o desprezo, o desamor, a indiferença e não necessariamente o ódio.
Cada cena, cada diálogo e cada imagem do filme transmitem essa ausência de amor: na relação de mãe-filho, pai-filho, casal, avó (mãe-filha) o que representa e se torna uma vida sombria e sem vida... sem amor na vida de Boris, Zhenya e Alyosha. A agressividade de Zhenya e sua ferocidade de negação da condição materna e a indiferença de Boris como pai e dos demais ciclos familiares (ausentes) demonstra o quanto Alyosha é uma criança que viveu e cresceu negada e um mundo em que lhe é hostil, reflexo do preâmbulo em que ele é apresentado. A mãe se esconde nas aparências das redes sociais e o pai está ocupado com o trabalho, ambos com seus amantes e com suas vidas fúteis, indiferentes a responsabilidade e qualquer sinal de afeto com o filho.
A fotografia e a direção acertam em cheio em transmitir cada traço dessa falta de amor na cinematografia, enquadramentos e cores do filme....a ausência de vida (amor) é constante e a sensação do vazio insistente....a ponto de incomodar em algumas cenas são proposital e visualmente construídas.
Os únicos "erros" a meu ver são os excessos em algumas cenas contemplativas em que se arrastam de mais e fazem o enredo ser demasiadamente moroso...uns 30 ou 40 minutos podem ser cortados sem prejuízo da história, pelo contrário.
Ótimo filme, mereceu a indicação ao Óscar; sobre as narrativas e as relações humanas, conjugais e familiares sobre o amor e a sua ausência.
Ícaro
4.0 126 Assista AgoraEsse pôster vermelho é altamente sugestivo e autoexplicativo, bem como o inteligente roteiro em diálogo e até citando passagens de 1984, de Orwell.
Um documentário dividido em três atos: um início quase que despropositado (apesar de não menos interessante) que vai ganhando proporções globais. O momento concomitante as competições decorridas na Rússia e em ano de Copa do Mundo, também na Rússia, só aumentam a importância do documentário.
Sobre os escândalos e a realidade do caso:
é óbvio que outros países certamente também burlam os exames, como declara o representante da WADA em determinado trecho,
A edição e a trilha sonora também são ótimas e ajudam a contar e imergir na história contada. São excelentes....os closes nas expressões de Putin e dos atletas são incríveis, tem horas que parece ficção em vez de edição e imagens reais.
O tema não é exclusivo e unânime, mas a excelência da execução é inegável. Filmaço.
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista AgoraÓtimo e provocante filme sobre a visibilidade trans. Sobre o tema em si: necessário, provoca várias quebras de paradigmas e apresenta a realidade de situações em que se são colocadas no cotidiano.
Daniela Vega, o filme é todo dela. Transmite com plena realidade as sensações e as emoções da personagem: hora rejeitada, hora poética, hora livre e horas (tantas) reprimidas por viver um amor genuíno.
Os aspectos técnicos também são ótimos. Excelentes trilha sonora e fotografia.
Uma grande obra, um grande filme, um grande tema.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraLoving Vincent é uma experiência visual incrível, com grande qualidade técnica e com a construção por rotoscopia, especialmente quando você vê um pouco sobre como a animação foi feita; com seus processos, desafios, pessoas envolvidas, etc. Sob este ponto de vista técnico e de produção ele é uma grata surpresa e perfeição de trabalho, o que pega um pouco a meu ver é o roteiro que não acompanha com a mesma eficiência a produção visual. A visão apresentada a partir de flashbacks por vezes tiram um pouco o brilhantismo da história e o roteiro também parece um pouco raso, por vezes sendo um tanto desinteressante (a ideia não é de todo ruim tentar contar uma biografia com estilo de "investigação policial", mas é inegável que o talento dos roteiristas não é o mesmo da criação artística da animação).
As pinturas e a genialidade de Vang Gogh ficam bem bonitas e claras quando, a partir que vira filme, consegue dialogar cinema e arte, duas linguagens incríveis. As pinturas que nos revelam aparentemente sempre um movimento ficam bem visíveis no filme como o estado do espírito do artista, que, por suas obras conseguira também transmitir em linguagem o seu estado de espírito inquieto, como se estivesse sempre em movimento. É uma experiência visual recomendável, sobretudo, na sua concepção e idealização de diálogo de linguagens entre as artes visuais e cinematográficas.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraRemember Me ♫
Coco não é das animações mais originais da Pixar/Disney, porém consegue entregar uma grande história e um ótimo filme no que se refere à construção de mundo, trilha sonora (harmonia entre as canções e o enredo) e a qualidade técnica da animação em si.
O enredo parece-se muito com "Festa no céu" e pode assim ser tido como não muito original, mas é inegável a construção de mundo feita e suas bonitas mensagens sobre correr atrás dos sonhos. Miguel e Coco estão/fazem parte de um mundo encantador sobre a importância da memória e da valorização dos entes que já se foram; uma ode ao ver a morte a existência dos que amamos ao se eternizar com as importantes lembranças.
A Grande Jogada
3.7 342 Assista AgoraFilme interessantíssimo e muito bem adaptado para o cinema. A história consegue surpreender com uma direção engajada. Os diálogos não são morosos e tão bem escritos conseguem aplicar e mostrar o destaque, especialmente da Jessica Chastain e do Idris Elba (sim, eu acho que eles poderiam concorrer ao Óscar de Melhor Atriz e melhor ator coadjuvante, respectivamente); achei as atuações brilhantes. O roteiro e direção também são muito bons, eu que não entendo de poker me senti envolvido com o suspense e com o desenrolar da história.
Uma boa história, uma boa narrativa e ótimas atuações de Jessica e Idris. Vale vê-lo.
Artista do Desastre
3.8 555 Assista AgoraUma verdadeira homenagem a "The Room" e a Tommy Wiseau. O filme que trata os bastidores e como surgiu o considerado "melhor pior filme de todos os tempos" consegue imprimir e trazer muitas risadas para quem o assiste. Vale muito a pena ver. Assistam THE ROOM antes, pois a experiência pode não ser completa, algumas piadas podem ficar um pouco soltas para quem não tê-lo visto antes.
Talvez o que surpreenda mais seja o fato do filme não se reter apenas a contar como foi a produção de The Room; ele consegue muito bem também ser uma boa história de amizade entre Greg e Tommy, de superações e correr atrás dos seus sonhos e de não levar a vida e as suas situações completamente a sério. Claro que tudo isso com muitas cenas hilárias de bastidores e também de referências a The Room, motivo da sua criação.
As atuações, especialmente de James Franco são ótimas (com todos os trejeitos e sandices de Tommy), o roteiro e edição também são muito bons (tirando o fato do primeiro ato parecer um pouquinho arrastado), a história e narração apresentam até além do que se imagina. É um filme ideal para se divertir e reviver um pouco da história de um filme que se tornou cult.
The Room
2.3 492Gente, não sei que nota dar ao filme? Se levar ele a sério é 0,5 (pelo esforço, rsrs); Se for pelo estilo cult/comédia: é 10. Hahahaha.
O filme em si é muito sem lógica com roteiro bagunçado e com atuações que não se dá para levar a sério, especialmente do Tommy Wiseau. (mas ao mesmo tempo é uma obra de arte).
Johnny é muito babaca a história inteira, seja pela postura com os amigos, seja com Lisa, seja com as frases clichés soltadas pelo personagem ao longo do filme. O roteiro de tão besta vai se tornando cansativo (se você levar algum momento a sério). Os efeitos práticos são terríveis (enquadramentos, cenários e trilha sonora, além dos efeitos de maquiagem horríveis. Exemplo: a cena dele morto é muito forçada e escrachada, kkkkk, dá pra ver as tintas de longe).
Preciso voltar ao roteiro: é cada diálogo sem lógica. A história não caminha; Lisa só sabe repetir as mesmas frases e trair Johnny; Mark também é muito FDP. As imitações do frango e as brigas forçadas, além do diálogo de Lisa com a mãe também são memoráveis do que não fazer em um roteiro. kkkkk
Apesar de horrível é uma ótima comédia (o que vem a fazer sentido com "O Artista do Desastre"). Sério, não deixem de ver o Artista do Desastre também... são filmes pra se ver em sequência...rs, pela homenagem e curiosidades que James Franco faz a The Room.
Vale vê-lo pelo fato de aprender a se ver o "que não fazer no cinema", preponderantemente pelo roteiro. O Filme B mais amado e odiado ao mesmo tempo, faz jus de ter o título de um dos piores filmes de todos os tempos. RsRs