Uma incrível e impressionante obra-prima. Sinto não tê-lo visto ainda antes. Um filme que trata sobre superação, comportamento (ético, moral, persistência) e....também sobre arte.
Em um primeiro momento você pensa que está diante de mais um filme cliché sobre música e história de vida. Após o filme começar e você se deixar envolver nela, ele vai lhe apresentando, em especial, o conflito e convivência tensa entre Fletcher e Neiman. Os dois atores (Simmons e Teller) simplesmente arrasam. É possível sentir cada expressão, trejeitos, especialmente nas câmeras fechadas de ambos. Aliás, a direção é outro destaque excelente, consegue captar cada movimento, expressão e atua precisamente, com uma perfeição incrível.
Ele tem um pequeno problema de ritmo, a meu ver, mais ou menos no arco do meio do filme, porém nos recompensa em tudo pelas atuações, direção, edição.
E sobre o final, possivelmente um dos melhores finais que eu já tenha visto na minha experiência como espectador, beira a perfeição e transcende.
Em suma: uma história simples que trata de muitos limites e histórias de superação e nos detalhes, uma verdadeira obra-prima. Filmaço.
Curioso como este filme pode ser amado ou odiado ao mesmo tempo, dependendo da ótica que se põe sobre ele.
Concordo que poderia ser um filme só, porém estou do lado dos que saíram intensamente reflexivos com a história. Do contrário que alguns dizem, não achei morosa, mas altamente psicológica, afinal, quem estava a contar e ler a sua história e qual moralmente era mais doentia? (Joe ou Seligman); são várias provocações.
É preciso reconhecer que alguns diálogos não são naturais e soam superestimados ainda/especialmente que as personagens fossem de exuberante eloquência. Também achei que existem alguns problemas de ritmos na narração da história e neste volume II um pouco no automático (ou será que foi censurado da versão original?!). Tirando essas questões é totalmente reflexivo e presente. Adorei as reflexões (e provocações) sobre misoginia, feminismo, sadomasoquismo, compulsão sexual, religião, filosofia, pedantismo à arte... São tantos temas que se desdobram e que refletem para um lado a outro, depende de como você "compra" a história. Em maior parte dela, pareceu-me uma forte crítica à objetivação da mulher, especialmente porque
Este primeiro volume certamente vai agradar mais aos adolescentes (ou desinformados) sobre as profundidades dos temas (e não é pejorativamente falando): tem ritmo mais intenso, cenas mais "fortes" e certo maior "frenesi narrativo". O segundo volume é muito mais conflitivo e cheio de reviravoltas (embora eu também seja do time que ache que daria para contar a história em um filme só).
Acredito que muitos enojaram de algumas coisas e não viram o volume II (talvez mudassem o olhar). Ademais, o filme é forte e provocativo nas suas múltiplas facetas: pedantismo, compulsão, misoginia, emancipação, empoderamento. Adorei a forma como ele pode ser sobre uma coisa ou outra sem que ninguém deixe de ter alguma razão.
Não achei tão ruim quanto alguns críticos e demais pessoas tem falado. A premissa e a ideia de universo é bem bacana, porém o que pareceu foi que o roteiro está mal escrito e mal apresentado, tendo alguns furos importantes.
A atuação de Will e Edgerton estão ótimas, com grande sintonia e química no trabalho. O filme se perde mesmo quando não sabe muito o que fazer com os orcs e elfos na relação com humanos, além dos espaços geográficos e presença das "etnias". A comparação com as classes sociais é bacana, porém não bem escrita.
Quando Tikka ressuscita Jakoby e se justifica dizendo que ainda não estava bem treinada em seus poderes e quando Ward se descobre podendo ser um Bright são momentos que parecem no mínimo preguiçosos no roteiro e que se vê claramente algum desleixo.
Gostei também das piadas presentes, especialmente entre Will e Edgerton, ainda que possa achar um pouco forçado essa mistura e referência feita com O Senhor dos Anéis. A premissa é boa, porém o filme precisa saber para onde quer caminhar.
3 estrelas pela parceria de Will, as piadas e a criação de mundo.
Gostei menos desta temporada do que as anteriores. Alguns episódios parecem um pouco desleixados e não conseguem seguir o mesmo ritmo. Além disso, parece-me que há certa repetições de temas ao longo da série, não conseguindo mais surpreender tanto e levando novas reflexões para dentro da série. Os que mais gostei são o Episódio 2 e 3. O 4 e o 1 razoáveis.
Desejo ver o original para poder avaliar com precisão.
Quanto a essa versão, salvo um ou outro jumpscare, pois no restante: filme previsível, atuações e edição mal-feitas, sustos e clichés de cena previsíveis e um roteiro confuso, com lapsos de sequência e montagens.
Como história/roteiro é muito ruim. Com as atuações é apenas razoável. Com a edição é tosca ao ponto de ser engraçada. A Trilha Sonora é boa. Salva-se. Os efeitos práticos são óbvios.
A ótima trilha sonora e a atuação muito competente de Cane podem ser os destaques do filme. O roteiro possui as suas falhas, especialmente de ritmo narrativo, mas não deixa de ser um bom filme, que mistura ação, comédia e uma ponta de suspense, todas na dose certa.
Aquele início e final do filme são muito intrigantes e perfeitos. hehe
o início até a prisão de Harrer; a fuga e a amizade com Peter; a chegada e "descobrimento" no Tibet e a partida/desfecho final.
Destaco a transformação em que passa Harrer: de um sujeito arrogante e pedante até a sua amizade com o Dalai Lama. Sua visão de mundo e atitudes se transformam a partir desta descoberta, ao mesmo tempo em que é supervalorizada a ajuda dele ao Dalai Lama na "descoberta do mundo" que o menino-monge vai tendo. Por vezes, parece aquela supremacia de sempre entre Ocidente (melhor) que o Oriente, nas suas sutilezas apresentadas. Há também muitos momentos em que se retrata de forma caricata a visão para com os costumes tibetanos (tudo bem que se pode querer ter o lado de humor, mas fica um pouco forçado).
Em geral, subtraídos os excessos o filme é bacana; apresenta e traz um diálogo interessante da amizade entre Harrer e Dalai Lama e apresenta um pouco de como foi a "tomada" do Tibet e os anos vividos por ele no exílio e na prisão. Há que se destacar a atuação de Brad Pitt e do menino que interpreta o guru. O figurino também é um destaque bastante peculiar.
"Precisamos arrancar as ervas-daninhas para que as flores tenham espaço".
"The Secret Garden" é um bom filme para as crianças (boa discussão como as crianças de hoje o possam ver), para a família e para os olhares mais aguçados.
Achei curioso e engraçado o início dele brincando/fazendo alusão ao "Poderoso Chefão", hein?! hahaha. As cenas e trilhas sonoras iguais.
Mary chegando na Inglaterra é uma brincadeira/alusão à chegada de Don Vito aos EUA; talvez pelo fato ao Coppola ser produtor deste filme, mas muito legal a referência.
A temática "infantil" e lições do filme são muito bacanas. Uma história simples, mas que também alcança uma profundidade maior, no mistério de "descobrirmos os jardins e as suas belezas" e trazer sentido para quando a vida nos possa parecer sem haver mais algum sentido.
A trilha sonora também é muito bonita e sensível, dialogando com as temáticas e com os "dramas" envolvidos.
Uma divertida animação. Bem executada, com ótimo trabalho de vozes/interpretação. Cabe como animação infantil, como entretenimento família e mesmo aos olhares mais aguçados com uma grande reflexão filosófica e o mito da alegoria da caverna.
Sobre o filme e enredo, as animações sempre têm alguma lição de moral (somada de doses de aventuras e efeitos especiais). Em Os Croods são vários os temas e links, sendo que os mais evidenciados são a descoberta da adolescência, a persistência, a amizade e a superação dos medos na "busca pela luz".
O mito da alegoria da caverna e da descoberta da humanidade também são pontos muito fortes e nisso esta "simples" animação desenvolve muito bem. "A descoberta da luz" retratada no filme brinca muito com a busca/saída da humanidade da sua ignorância e ilumina toda a treva pelo conhecimento e pela ousadia, sem o medo do novo e de desenvolver este novo.
Claro que há também pontos legais da evolução da espécie e fatos históricos que fazem parte do enredo, mas a grande mensagem mais forte do filme é exatamente esta busca do conhecimento e evolução que se vão evidenciando, os aspectos filosóficos estão muito vivos e presentes. O homem vai evoluindo e sabendo lidar com a sua casa comum.
Fraquinho. Havia lido boas críticas dele, porém deixa muito a desejar.
No início e em boa parte há um bom clima de suspense/tensão, mas é só isso.
As filmagens e direção ruins não justificam o baixo orçamento para fazer o filme. (às vezes beira o caseiro mesmo), e, mesmo sendo que fosse proposital, aquela câmera tremida/invertida/rodada por vezes causa até náuseas...definitivamente não é um bom recurso.
Quando ao filme em si... roteiro muito mal feito. Sabe aquela coisa de ter personagens burros?! Pseh, tem no filme.
Por exemplo: Fulano e Fulana estão em determinada situação, avistam algo "estranho" que é óbvio que se ir até lá vai dar mmm, pois eles vão...são cenas bem e muito óbvias; me incomoda isso dos personagens não terem sido escritos/desenvolvidos com alguma inteligência, para além do óbvio.
Tudo bem que há piadas bem feitas e ótimas brincadeiras/paródias inteligentes com ET, 2001 (de Kubrick) e Star Wars, porém o roteiro é extremamente preguiçoso.
É uma sequência que pouco tem de sequência, pois mais parece uma repetição do primeiro, e, literalmente, com personagens tendo o mesmo desenvolvimento, mesmas piadas e mesmas reações. O primeiro é muito bom, mas este segundo deixa muito a desejar, esperava bem mais.
O primeiro e original se imortaliza, este é completamente esquecível, infelizmente.
Provavelmente a comédia com maior número de piadas (visuais, físicas, de roteiro, etc).
O doce clima de paródias também é demais. Há para todos os estilos e gostos. Claro que há algumas cenas que não se encaixam tão comicamente hoje, e, outras que permanecem atemporais e outras ainda bastante referenciais a outros filmes, obras, situações, porém a grande maioria funciona muito bem. Obra necessária a todos que gostam de bom cinema, leve e uma comédia bem feita.
Revolucionário e belo, sobretudo pelos pontos de vista mais técnicos: fotografia, edição, uso das cores, etc. Ao tratar do roteiro é mais um grande thriller de Hitchcock, considerado por muitos um dos melhores filmes dele e de todos os tempos (ainda sou mais Psicose). É daqueles filmes que merece ser visto e reassistido outras vezes para reler e visualizar novamente cada um dos seus elementos em detalhes. Grande e necessária obra.
Faço este comentário tendo-o visto pela primeira vez (vamos ver como pensarei e reavaliarei tendo visto outras vezes futuramente, rsrs).
Após ter já conhecido outros filmes de Kubrick preciso sinceramente dizer: a meu ver não é sua obra-prima, mas é sim um grande e genial filme. Gosto? Sim. Perfeição? Quase. Entendível? Nunca se esgota. Cabe analisar a obra sobre os vários prismas dela, logo se tem conclusões também diferentes. Cabe também mencionar que não é uma obra para iniciantes de cinema, certamente não vão gostar/enxergar as camadas ou mesmo se acostumar com o ritmo do filme.
A começar, desde os créditos iniciais e na própria mensagem, logo se percebe de uma obra completamente autoral de Kubrick (raras vezes um diretor tem supremacia tanta comparando aos atores, produtores, roteiros, etc), aqui, cabe enxergar e ver essa grande obra autoral de Kubrick.
Tecnicamente é deslumbrante: as pausas, o silêncio, a trilha sonora, os planos e filmagens, os efeitos técnicos de som. Tudo é proposital e pensado. (tenha em vista que isso é década de 60, antes do homem "pisar na lua"). Tudo isso funciona muito ainda hoje, para época então deve ter sido ainda mais maravilhoso.
O roteiro é muito interessante, com visíveis três atos e na relação com o simbolismo entre eles: sim é preciso pensar e juntar as pistas para melhor compreender (e o filme termina e as teorias continuam, isso que o faz ser certamente até hoje um grande filme). 2001 não entrega tudo mastigado, mas lança hipóteses e interpretações e sim, exige do espectador leituras e um conhecimento para mais camadas que além da superficial. (eu mesmo confesso que não entendi ao todo e muitas coisas, precisarei revê-lo, após leituras e pesquisas), mas em suma, é presumível fazer as ligações possíveis e com as amarrações entre elas.
A quem for vê-lo desavisado vai achar chato ou não vai compreender. Aliás tem algo que me incomodou um pouco (e talvez eu ainda não estivesse suficientemente pronto para ver essa obra-prima) e que vejo que incomoda muita gente...e também me chamou atenção: a "agonia" que muitos mencionam pelo silêncio do filme ou pela ausência de diálogos. Isso daria uma outra longa reflexão sobre a necessidade das pessoas do barulho ou da dificuldade em silenciar; pensar e refletir/apreciar com sons, imagens e edições sequenciais (que são geniais, por sinal, arte pura). A sociedade de hoje não sabe silenciar e por vezes, somada a isso, refletir.
2001 é uma obra de arte autoral de Kubrick sobre o futuro da humanidade, sobre a evolução da espécie, sobre aventuras espaciais, sobre a essência da vida ou sobre monólitos (é tudo isso ou o que você escolher, hehe).
Épico, extasiante, com perfeitas atuações e Trilha Sonora (ah vá!!!).
Uma verdadeira obra-prima em memória a um verdadeiro gênio.
Por vezes, achei a narrativa por flashbacks um pouco desritmada, do contrário seriam cinco estrelas, de todo modo e ainda assim, são 3h que passam absolutamente rápidas com uma ótima adaptação para o cinema.
Ainda, cabe mencionar as recorrências dos conceitos de Genialidade e Mediocridade tão bem exploradas no filme. Outro ponto muito positivo é que você termina de vê-lo e fica com muita vontade de pesquisar e ler mais e mais sobre a vida e os fatos na/da obra de Mozart.
Surpreendeu-me muito positivamente. Fui vê-lo mais despretensiosamente e não é que foi uma boa surpresa?!.
Nós começamos a vê-lo com um olhar de nos distanciar um pouco dele (ao menos eu o vi assim), especialmente se ainda não conhecemos muito do cinema sul-coreano; são outros recursos e camadas que talvez ainda não estejamos acostumados. Não demora muito que essa sensação passe e a imersão aconteça. O Filme é bem intenso, com tensões e suspenses de quando "embala" até o final, mas o melhor é que tudo isso não é gratuito (o que por si só poderia já ser motivo de bom entretenimento), mas vem recheado de personagens com camadas interessantes, e, sobretudo, invertendo a lógica do protagonista: um sujeito desprezível e fútil, que aos poucos vai se "arrependendo".
Yeun Sang-Ho é um ótimo diretor que sabe ressignificar o gênero Zumbi e imprimir elementos e características aos seus personagens não perdendo o seu ritmo durante toda a trama. Altamente recomendável.
Artista do Desastre
3.8 555 Assista AgoraAssistam THE ROOM antes. A experiência fica completa. ;)
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraUma incrível e impressionante obra-prima. Sinto não tê-lo visto ainda antes. Um filme que trata sobre superação, comportamento (ético, moral, persistência) e....também sobre arte.
Em um primeiro momento você pensa que está diante de mais um filme cliché sobre música e história de vida. Após o filme começar e você se deixar envolver nela, ele vai lhe apresentando, em especial, o conflito e convivência tensa entre Fletcher e Neiman. Os dois atores (Simmons e Teller) simplesmente arrasam. É possível sentir cada expressão, trejeitos, especialmente nas câmeras fechadas de ambos. Aliás, a direção é outro destaque excelente, consegue captar cada movimento, expressão e atua precisamente, com uma perfeição incrível.
Ele tem um pequeno problema de ritmo, a meu ver, mais ou menos no arco do meio do filme, porém nos recompensa em tudo pelas atuações, direção, edição.
E sobre o final, possivelmente um dos melhores finais que eu já tenha visto na minha experiência como espectador, beira a perfeição e transcende.
Em suma: uma história simples que trata de muitos limites e histórias de superação e nos detalhes, uma verdadeira obra-prima. Filmaço.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraCurioso como este filme pode ser amado ou odiado ao mesmo tempo, dependendo da ótica que se põe sobre ele.
Concordo que poderia ser um filme só, porém estou do lado dos que saíram intensamente reflexivos com a história. Do contrário que alguns dizem, não achei morosa, mas altamente psicológica, afinal, quem estava a contar e ler a sua história e qual moralmente era mais doentia? (Joe ou Seligman); são várias provocações.
É preciso reconhecer que alguns diálogos não são naturais e soam superestimados ainda/especialmente que as personagens fossem de exuberante eloquência. Também achei que existem alguns problemas de ritmos na narração da história e neste volume II um pouco no automático (ou será que foi censurado da versão original?!). Tirando essas questões é totalmente reflexivo e presente. Adorei as reflexões (e provocações) sobre misoginia, feminismo, sadomasoquismo, compulsão sexual, religião, filosofia, pedantismo à arte... São tantos temas que se desdobram e que refletem para um lado a outro, depende de como você "compra" a história. Em maior parte dela, pareceu-me uma forte crítica à objetivação da mulher, especialmente porque
se comprovou isso na cena final do filme.
Quem já viu na "versão original", acha que a censurada falta muita coisa, especialmente que afete no roteiro e compreensão da história?!
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraEste primeiro volume certamente vai agradar mais aos adolescentes (ou desinformados) sobre as profundidades dos temas (e não é pejorativamente falando): tem ritmo mais intenso, cenas mais "fortes" e certo maior "frenesi narrativo". O segundo volume é muito mais conflitivo e cheio de reviravoltas (embora eu também seja do time que ache que daria para contar a história em um filme só).
Acredito que muitos enojaram de algumas coisas e não viram o volume II (talvez mudassem o olhar). Ademais, o filme é forte e provocativo nas suas múltiplas facetas: pedantismo, compulsão, misoginia, emancipação, empoderamento. Adorei a forma como ele pode ser sobre uma coisa ou outra sem que ninguém deixe de ter alguma razão.
Bright
3.1 804 Assista AgoraNão achei tão ruim quanto alguns críticos e demais pessoas tem falado. A premissa e a ideia de universo é bem bacana, porém o que pareceu foi que o roteiro está mal escrito e mal apresentado, tendo alguns furos importantes.
A atuação de Will e Edgerton estão ótimas, com grande sintonia e química no trabalho. O filme se perde mesmo quando não sabe muito o que fazer com os orcs e elfos na relação com humanos, além dos espaços geográficos e presença das "etnias". A comparação com as classes sociais é bacana, porém não bem escrita.
Quando Tikka ressuscita Jakoby e se justifica dizendo que ainda não estava bem treinada em seus poderes e quando Ward se descobre podendo ser um Bright são momentos que parecem no mínimo preguiçosos no roteiro e que se vê claramente algum desleixo.
Gostei também das piadas presentes, especialmente entre Will e Edgerton, ainda que possa achar um pouco forçado essa mistura e referência feita com O Senhor dos Anéis. A premissa é boa, porém o filme precisa saber para onde quer caminhar.
3 estrelas pela parceria de Will, as piadas e a criação de mundo.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraGostei menos desta temporada do que as anteriores. Alguns episódios parecem um pouco desleixados e não conseguem seguir o mesmo ritmo. Além disso, parece-me que há certa repetições de temas ao longo da série, não conseguindo mais surpreender tanto e levando novas reflexões para dentro da série. Os que mais gostei são o Episódio 2 e 3. O 4 e o 1 razoáveis.
1922
3.2 798 Assista AgoraNão é um grande filme, porém é legal. É Ok.
Funciona realmente mais como Suspense e tem uma história simples e plausível em diálogo com o estilo de escrita/adaptação do Stephen King.
Vale a pena assistir, é um bom entretenimento =)
O Grito
2.8 998 Assista AgoraDesejo ver o original para poder avaliar com precisão.
Quanto a essa versão, salvo um ou outro jumpscare, pois no restante: filme previsível, atuações e edição mal-feitas, sustos e clichés de cena previsíveis e um roteiro confuso, com lapsos de sequência e montagens.
Como história/roteiro é muito ruim.
Com as atuações é apenas razoável.
Com a edição é tosca ao ponto de ser engraçada.
A Trilha Sonora é boa. Salva-se.
Os efeitos práticos são óbvios.
Arrependimento...
Um Golpe à Italiana
3.5 53 Assista AgoraFast and Furious?! que nada! hahaa
A ótima trilha sonora e a atuação muito competente de Cane podem ser os destaques do filme. O roteiro possui as suas falhas, especialmente de ritmo narrativo, mas não deixa de ser um bom filme, que mistura ação, comédia e uma ponta de suspense, todas na dose certa.
Aquele início e final do filme são muito intrigantes e perfeitos. hehe
Ainda sobre o final
que agonia daquele ônibus...e querendo ou não, sempre haverá a máfia. haha
Sete Anos no Tibet
3.8 397 Assista AgoraVocê sai do filme querendo ler o livro e saber mais sobre esta história.
Há tanta coisa interessante que por vezes, parece ficção. Claro que certamente há muito em que se diferenciar.
É preciso dividir o filme em quatro partes:
o início até a prisão de Harrer; a fuga e a amizade com Peter; a chegada e "descobrimento" no Tibet e a partida/desfecho final.
Destaco a transformação em que passa Harrer: de um sujeito arrogante e pedante até a sua amizade com o Dalai Lama. Sua visão de mundo e atitudes se transformam a partir desta descoberta, ao mesmo tempo em que é supervalorizada a ajuda dele ao Dalai Lama na "descoberta do mundo" que o menino-monge vai tendo. Por vezes, parece aquela supremacia de sempre entre Ocidente (melhor) que o Oriente, nas suas sutilezas apresentadas. Há também muitos momentos em que se retrata de forma caricata a visão para com os costumes tibetanos (tudo bem que se pode querer ter o lado de humor, mas fica um pouco forçado).
Em geral, subtraídos os excessos o filme é bacana; apresenta e traz um diálogo interessante da amizade entre Harrer e Dalai Lama e apresenta um pouco de como foi a "tomada" do Tibet e os anos vividos por ele no exílio e na prisão. Há que se destacar a atuação de Brad Pitt e do menino que interpreta o guru. O figurino também é um destaque bastante peculiar.
O Jardim Secreto
4.0 1,2K Assista Agora"Precisamos arrancar as ervas-daninhas para que as flores tenham espaço".
"The Secret Garden" é um bom filme para as crianças (boa discussão como as crianças de hoje o possam ver), para a família e para os olhares mais aguçados.
Achei curioso e engraçado o início dele brincando/fazendo alusão ao "Poderoso Chefão", hein?! hahaha. As cenas e trilhas sonoras iguais.
Mary chegando na Inglaterra é uma brincadeira/alusão à chegada de Don Vito aos EUA; talvez pelo fato ao Coppola ser produtor deste filme, mas muito legal a referência.
A temática "infantil" e lições do filme são muito bacanas. Uma história simples, mas que também alcança uma profundidade maior, no mistério de "descobrirmos os jardins e as suas belezas" e trazer sentido para quando a vida nos possa parecer sem haver mais algum sentido.
A trilha sonora também é muito bonita e sensível, dialogando com as temáticas e com os "dramas" envolvidos.
Monstros S.A.
4.2 1,5K Assista AgoraFilme para crianças: divertido.
Filme para adultos: uma boa diversão.
Subliminarmente: uma das melhores paródias e histórias sobre o descobrimento da paternidade.
Os Croods
3.7 1,1K Assista AgoraUma divertida animação. Bem executada, com ótimo trabalho de vozes/interpretação. Cabe como animação infantil, como entretenimento família e mesmo aos olhares mais aguçados com uma grande reflexão filosófica e o mito da alegoria da caverna.
Sobre o filme e enredo, as animações sempre têm alguma lição de moral (somada de doses de aventuras e efeitos especiais). Em Os Croods são vários os temas e links, sendo que os mais evidenciados são a descoberta da adolescência, a persistência, a amizade e a superação dos medos na "busca pela luz".
O mito da alegoria da caverna e da descoberta da humanidade também são pontos muito fortes e nisso esta "simples" animação desenvolve muito bem. "A descoberta da luz" retratada no filme brinca muito com a busca/saída da humanidade da sua ignorância e ilumina toda a treva pelo conhecimento e pela ousadia, sem o medo do novo e de desenvolver este novo.
Claro que há também pontos legais da evolução da espécie e fatos históricos que fazem parte do enredo, mas a grande mensagem mais forte do filme é exatamente esta busca do conhecimento e evolução que se vão evidenciando, os aspectos filosóficos estão muito vivos e presentes. O homem vai evoluindo e sabendo lidar com a sua casa comum.
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista AgoraFraquinho. Havia lido boas críticas dele, porém deixa muito a desejar.
No início e em boa parte há um bom clima de suspense/tensão, mas é só isso.
As filmagens e direção ruins não justificam o baixo orçamento para fazer o filme. (às vezes beira o caseiro mesmo), e, mesmo sendo que fosse proposital, aquela câmera tremida/invertida/rodada por vezes causa até náuseas...definitivamente não é um bom recurso.
Quando ao filme em si... roteiro muito mal feito. Sabe aquela coisa de ter personagens burros?! Pseh, tem no filme.
Por exemplo: Fulano e Fulana estão em determinada situação, avistam algo "estranho" que é óbvio que se ir até lá vai dar mmm, pois eles vão...são cenas bem e muito óbvias; me incomoda isso dos personagens não terem sido escritos/desenvolvidos com alguma inteligência, para além do óbvio.
E aquela cena da casa/túnel que parece que não se sabia onde queria chegar?!
Pois, uma pena de filme. Salva-se o início e certo clima de suspense. E só.
Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu! II
3.2 104 Assista AgoraTudo bem que há piadas bem feitas e ótimas brincadeiras/paródias inteligentes com ET, 2001 (de Kubrick) e Star Wars, porém o roteiro é extremamente preguiçoso.
É uma sequência que pouco tem de sequência, pois mais parece uma repetição do primeiro, e, literalmente, com personagens tendo o mesmo desenvolvimento, mesmas piadas e mesmas reações. O primeiro é muito bom, mas este segundo deixa muito a desejar, esperava bem mais.
O primeiro e original se imortaliza, este é completamente esquecível, infelizmente.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 617 Assista AgoraProvavelmente a comédia com maior número de piadas (visuais, físicas, de roteiro, etc).
O doce clima de paródias também é demais. Há para todos os estilos e gostos. Claro que há algumas cenas que não se encaixam tão comicamente hoje, e, outras que permanecem atemporais e outras ainda bastante referenciais a outros filmes, obras, situações, porém a grande maioria funciona muito bem. Obra necessária a todos que gostam de bom cinema, leve e uma comédia bem feita.
O Dragão Chinês
3.6 108 Assista AgoraTecnicamente fraco. Roteiro e atuações bem pobres; mas a atuação e primórdios do Bruce Lee e um pouco do Trash compensam o filme. =D
Claro que não é um filme reflexivo e nada disso, mas é um bom entretenimento. Pude me divertir muito. Rs
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraRevolucionário e belo, sobretudo pelos pontos de vista mais técnicos: fotografia, edição, uso das cores, etc. Ao tratar do roteiro é mais um grande thriller de Hitchcock, considerado por muitos um dos melhores filmes dele e de todos os tempos (ainda sou mais Psicose). É daqueles filmes que merece ser visto e reassistido outras vezes para reler e visualizar novamente cada um dos seus elementos em detalhes. Grande e necessária obra.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraUma viagem. Ou seriam escolhas?!
Possivelmente seja o filme que tenha cenas que mais te cause repulsas (ou náuseas), rsrs
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraVerdadeiro clássico e impecável. Al Pacino arrebenta com tudo em Scarface.
Sem dúvidas é um dos melhores filmes de máfia já feitos.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraFaço este comentário tendo-o visto pela primeira vez (vamos ver como pensarei e reavaliarei tendo visto outras vezes futuramente, rsrs).
Após ter já conhecido outros filmes de Kubrick preciso sinceramente dizer: a meu ver não é sua obra-prima, mas é sim um grande e genial filme. Gosto? Sim. Perfeição? Quase. Entendível? Nunca se esgota. Cabe analisar a obra sobre os vários prismas dela, logo se tem conclusões também diferentes. Cabe também mencionar que não é uma obra para iniciantes de cinema, certamente não vão gostar/enxergar as camadas ou mesmo se acostumar com o ritmo do filme.
A começar, desde os créditos iniciais e na própria mensagem, logo se percebe de uma obra completamente autoral de Kubrick (raras vezes um diretor tem supremacia tanta comparando aos atores, produtores, roteiros, etc), aqui, cabe enxergar e ver essa grande obra autoral de Kubrick.
Tecnicamente é deslumbrante: as pausas, o silêncio, a trilha sonora, os planos e filmagens, os efeitos técnicos de som. Tudo é proposital e pensado. (tenha em vista que isso é década de 60, antes do homem "pisar na lua"). Tudo isso funciona muito ainda hoje, para época então deve ter sido ainda mais maravilhoso.
O roteiro é muito interessante, com visíveis três atos e na relação com o simbolismo entre eles: sim é preciso pensar e juntar as pistas para melhor compreender (e o filme termina e as teorias continuam, isso que o faz ser certamente até hoje um grande filme). 2001 não entrega tudo mastigado, mas lança hipóteses e interpretações e sim, exige do espectador leituras e um conhecimento para mais camadas que além da superficial. (eu mesmo confesso que não entendi ao todo e muitas coisas, precisarei revê-lo, após leituras e pesquisas), mas em suma, é presumível fazer as ligações possíveis e com as amarrações entre elas.
A quem for vê-lo desavisado vai achar chato ou não vai compreender. Aliás tem algo que me incomodou um pouco (e talvez eu ainda não estivesse suficientemente pronto para ver essa obra-prima) e que vejo que incomoda muita gente...e também me chamou atenção: a "agonia" que muitos mencionam pelo silêncio do filme ou pela ausência de diálogos. Isso daria uma outra longa reflexão sobre a necessidade das pessoas do barulho ou da dificuldade em silenciar; pensar e refletir/apreciar com sons, imagens e edições sequenciais (que são geniais, por sinal, arte pura). A sociedade de hoje não sabe silenciar e por vezes, somada a isso, refletir.
2001 é uma obra de arte autoral de Kubrick sobre o futuro da humanidade, sobre a evolução da espécie, sobre aventuras espaciais, sobre a essência da vida ou sobre monólitos (é tudo isso ou o que você escolher, hehe).
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraAos que já assistiram toda a trilogia, atrapalha ver primeiro OldBoy? Assisti sem saber que era uma trilogia, descobri posteriormente.
Amadeus
4.4 1,1KÉpico, extasiante, com perfeitas atuações e Trilha Sonora (ah vá!!!).
Uma verdadeira obra-prima em memória a um verdadeiro gênio.
Por vezes, achei a narrativa por flashbacks um pouco desritmada, do contrário seriam cinco estrelas, de todo modo e ainda assim, são 3h que passam absolutamente rápidas com uma ótima adaptação para o cinema.
Ainda, cabe mencionar as recorrências dos conceitos de Genialidade e Mediocridade tão bem exploradas no filme. Outro ponto muito positivo é que você termina de vê-lo e fica com muita vontade de pesquisar e ler mais e mais sobre a vida e os fatos na/da obra de Mozart.
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraSurpreendeu-me muito positivamente. Fui vê-lo mais despretensiosamente e não é que foi uma boa surpresa?!.
Nós começamos a vê-lo com um olhar de nos distanciar um pouco dele (ao menos eu o vi assim), especialmente se ainda não conhecemos muito do cinema sul-coreano; são outros recursos e camadas que talvez ainda não estejamos acostumados. Não demora muito que essa sensação passe e a imersão aconteça. O Filme é bem intenso, com tensões e suspenses de quando "embala" até o final, mas o melhor é que tudo isso não é gratuito (o que por si só poderia já ser motivo de bom entretenimento), mas vem recheado de personagens com camadas interessantes, e, sobretudo, invertendo a lógica do protagonista: um sujeito desprezível e fútil, que aos poucos vai se "arrependendo".
Yeun Sang-Ho é um ótimo diretor que sabe ressignificar o gênero Zumbi e imprimir elementos e características aos seus personagens não perdendo o seu ritmo durante toda a trama. Altamente recomendável.