A produção é baseada em casos reais que ocorreram no famoso hospital Colônia de Barbacena, manicômio que ficou marcado pelo tratamento desumano destinado aos seus pacientes até os anos 1980.
O manicômio, que ficava na cidade de Barbacena, no interior de Minas Gerais, chegou a ser taxado como “campo de concentração nazista”, uma vez que internava pessoas consideradas “não agradáveis”, como opositores políticos, mendigos, homossexuais, prostitutas, indivíduos sem documentos e outros grupos marginalizados pela sociedade, além de apresentar superlotação. Estima-se que cerca de 70% dos pacientes não foi diagnosticado com doenças mentais, e que pelo menos 60 mil tenham morrido no local.