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José Parisi

Nomes Alternativos: José Pariz

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Nascimento: 6 de Dezembro de 1917 (75 years)

Falecimento: 29 de Dezembro de 1992

São Paulo, São Paulo - Brasil

José Parisi nasceu em São Paulo, capital, em 1917, no bairro do Brás. Descendente de italianos, deles herdou um temperamento extrovertido e uma garra de viver e trabalhar enorme. Freqüentava todos os recantos do Brás, inclusive a igreja, pois a família era católica. Falavam todos um português italianado, com sotaque forte, pois os mais velhos preferiam só falar italiano. José Parisi estudou, trabalhou e descobriu sua vocação artística.
Nisso foi influenciado pelo pai, por incrível que pareça, que era analfabeto, mas tinha amor por livros. Assim comprava-os e pedia ao filho que os lesse em voz alta para ele, e para uma pequena platéia familiar. Ele fez com que o menino fosse soltando a voz, aprimorando a dicção Além disso José Parisi acompanhava um tio do interior, quando vinha à capital, em passeios por teatros e cinemas. Assim, embora tivesse como profissão ser classificador de grãos, na Bolsa de Cereais, um dia apresentou-se para um teste com Maria Della Costa, grande estrela da época.
E ganhou o papel para fazer: “Depois da Queda”, peça que fez muito sucesso. Entre o público, já na estréia, estava Dermival Costalima, diretor geral das Emissoras Associadas, que gostou do rapaz, de sua postura, pois ele era realmente bonito, alto, elegante, como de sua voz. Isso foi em 1946, e Parisi foi contratado para o rádio e anos depois, para a televisão, que chegava. Meu Parisi preferiu ficar no rádio , o que foi bem apreciado por Costalima. Mas isso durou pouco. Sua figura, seu porte, o induziam a fazer televisão. E assim ele fez Grandes Teatros, Tvs de Vanguarda e inclusive participou da primeira novela da TV: “Sua Vida me Pertence”, de Walter Forster.
Fez papeis maravilhosos, sempre se aprimorando mais. Mas sua grande chance apareceu, quando Péricles Leal lançou o “Falcão Negro”, herói de capa e espada, que transformou o jovem Parisi no herói da garotada. Mas ele levava tão à sério as lutas e as cenas da televisão, que várias vezes, ele e os parceiros, terminaram suas noites no Hospital das Clínicas, onde tinham que ir, para os curativos finais. O “Falcão Negro “era um herói medieval, que defendia os pobres e oprimidos. E o ator não aceitava dublê para nada. Era tudo feito por ele mesmo. Todos o amavam e o respeitavam. José Parisi, porém, casou-se cedo, em 1940.
E ficou casado por mais de 40 anos, apesar de ser um relacionamento complicado, pois quando ele se casou era um simples selecionador de cereais, e depois passou a ser um herói nacional. Nem o próprio Parisi estava preparado para tanta fama. Assim mesmo o casamento durou até sua morte. O casal teve dois filhos: José Parisi Filho, e Margareth D’Andréia. Dona Dirce, a esposa de Parisi, era uma verdadeira esposa, uma grande dona de casa, e esteve ao lado do marido, enquanto ele viveu.
O seriado “Falcão Negro” ficou mais de 8 anos no ar. E é lembrado até os dias de hoje. José Parisi como profissional também o é, pois sua principal característica era a honestidade , a gratidão e o sentido de união com os colegas. Trabalhou em muitas peças teatrais e no filme: “O Sobrado”, que foi um enorme sucesso. Ele participou de vários outros filmes.
José Parisi veio a falecer em 1992. Ele representava realmente o “espírito de união “, da antiga Televisão Tupi.
Parisi nasceu no bairro paulistano do Brás e começou a trabalhar na zona cerealista do Mercado Central. Jovem ainda, resolveu fazer um teste com Maria Della Costa para um papel na peça "Depois da Queda", que faria grande sucesso. Era 1946, e Parisi logo foi contratado pelas Emissoras Associadas para trabalhar na Rádio Tupi.
Assim que a TV começou, seu porte físico lhe abriu as portas dos estúdios. Fez teleteatros, shows e até a primeira telenovela do Brasil, "Sua Vida Me Pertence", ao lado de Wálter Forster e Vida Alves. Foi um dos ativos participantes da implantação da TV no Brasil.
Mas o papel que o lançou ao estrelato foi o do herói Falcão Negro, um aventureiro medieval de capa-e-espada, lançado por Péricles Leal no Rio de Janeiro.
José Parisi foi o fundador e dono do estúdio de dublagem Parisi Vídeo (cofundado por seu filho, Júnior), em 1991, com o falecimento de José Parisi, em 1992, Júnior que era diretor de produção e cofundador, assumiu o papel de seu pai, como proprietário e cofundador, até 2005, quando a empresa fechou.

Filhos: José Parisi Junior

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