Teaser trailer Sons of Anarchy by Filmow
Série de TV tem que ser como namorada: quando você não está com ela, você conta os minutos para reencontrá-la; quando você está com ela, você torce para o tempo passar devagar e não acabar nunca.
E é por isso que - apesar dos conselhos dos amigos para eu insistir - estou abandonando Agents of Shield. Talvez depois eu volte para ela, mas no momento não rola: os diálogos parecem escritos por / para alguém de 12 anos; as cenas de ação e espionagem não trazem nada que Alias não tenha mostrado.
E o que eu mais queria ver - referências à coisas da Marvel que nunca apareciam no cinema, como personagens e organizações do segundo e terceiro escalão estão só nos sonhos mesmo. Os efeitos especiais? São sensacionais. Mas nem com 14 anos eu achava que isso justificava um roteiro ruim, que dirá agora que estou com 38?
Assim, eu ( Rob Gordon ) e a Ana Claudia Savini aproveitamos que entrou no Netflix para matarmos uma vontade antiga: Sons of Anarchy. Estamos na metade da primeira temporada e adorando a série. Ela ainda não está no nosso Olimpo de séries (a saber: Sopranos, The Shield, Battlestar Galactica, Oz e Mad Men - coisas mais antigas como Star Trek e Anos Incríveis nem concorrem, são religião), mas está ali, um degrau abaixo - e com possibilidade de subir de nível.
Ponto positivo: a Katey Sagal talvez tenha criado o personagem feminino mais rico e bem escrito da televisão com sua Gemma Teller. Bate Carmela Soprano, bate Betty Draper, bate Laura Roslin. Que personagem fodão.
Ponto negativo: é impossível eu não assistir à série e não ficar triste lembrando da pré de Hellboy, que eu fumei charuto trocando ideia com o Ron Pearlman - e ele ligou para o Del Toro ali, na minha frente - e o cartão de memória do fotógrafo que estava junto queimou. Mas a lembrança ficou.
Enfim.... Sons of Anarchy. Promete muito, hein?
Sons of Anarchy - Bad Company by Filmow