Em 9 de maio de 1980, chegava aos cinemas Sexta-Feira 13. Sem desconfiar que estavam ditando as regras de todo o cinema de terror dos anos 80, os produtores acabaram criando uma das séries mais famosas do gênero – além, claro, de um dos personagens mais emblemáticos do cinema moderno. De lá para cá, Sexta-Feira 13 ganhou inúmeras sequências, paródias, imitações e até mesmo um remake, o que garantiu seu lugar na história do cinema.
Para celebrar os 33º aniversário do filme, confira algumas curiosidades sobre o longa original que separamos para você.
Betsy Palmer, que interpreta Pamela Vorhees, assumiu que jamais teria feito o filme se não estivesse precisando desesperadamente comprar um carro novo. Na verdade, após ler o roteiro, ela comentou que o filme “seria um lixo”.
Um crítico detestou tanto o trabalho da atriz no filme – o que provocou a ira de muitos fãs – que chegou a publicar seu endereço pessoal para que as pessoas protestassem diretamente com ela. Entretanto, ele publicou o endereço errado – não se sabe se de propósito ou por distração.
O filme foi rodado no Campo No-Be-Bo-Sco, em Nova Jersey. O campo existe – e funciona – até hoje, e tem uma parede repleta de objetos do filme para homenagear as filmagens.
A ideia nunca foi usar o filme como primeiro de uma série. De acordo com o roteirista Victor Miller, Jason era apenas um elemento da narrativa, e ele nunca imaginou que o personagem fosse seguir, nos filmes posteriores, a trilha de mortes de sua mãe.
Segundo o compositor Harry Manfredini, o som da famosa frase musical que todos conhecem como “chi, chi, chi; ha, ha, ha” e funciona como tema do filme, é, na verdade, “ki, ki, ki, ma, ma, ma”. Isso porque a música está ligada diretamente à voz de Jason dizendo “kill, kill, kill, mom, mom, mom” dentro da mente de sua mãe. A ideia foi inspirada nas frases “get her, mommy, kill her” (“pegue-a mamãe, mate-a”, em tradução livre) que surgem nas cenas em que a mulher parece estar possuída pelo filho, e Manfredini criou o efeito pronunciando as sílabas “ki” e “ma” num microfone com delay.
A cena envolvendo a cobra não estava no roteiro e foi uma ideia de Tom Savini, responsável pela maquiagem do longa, depois de passar por uma experiência parecida em sua cabana durante as filmagens. A cobra utilizada no filme é real – e sua morte, vista no filme, também.
Durante as primeiras semanas de exibição do filme, Tom Savini entrava nos cinemas nos últimos minutos de algumas sessões para conferir a reação da plateia ao se surpreender com Jason saindo da água e agarrando a personagem Alice – mesmo porque a cena foi ideia dele.