Com o fim da 2ª Guerra Mundial, a mulher dos anos 50 se tornou
glamurosa e sofisticada. As jovens conheceram o rebolado cheio
de sensualidade e transcendental de Elvis Presley,
tiraram o poster do James Dean do armário e grudaram na parede. A beleza
era um tema de grande importância; a industria de cosméticos estava emascensão,
o corpo da mulher se tornou mais feminino e cheio de curvas (valorizando
quadris e seios).
Marilyn Monroe ajudou a eternizar esse "padrão de beleza" em seus filmes, estabelecendo uma imagem icônica de símbolo sexual, que foi imitado e atravessou décadas. Já nos anos 60, a expressão libertária feminina se consolidou. A pílula anticoncepcional, a vestimenta (com minissaia, mini blusas e decotes), os hippies, o socialismo de Mao Tsé-tung, e a Guerra Fria; todos eventos fizeram com que a mulher e sua liberdade intelectual e sexual ganhassem respeito e notoriedade. A mulher não era mais a mesma.
Assim como Monroe, a modelo inglesa Twiggy tornou-se também o biotipo imitado pelas jovens da época. Foi o auge da estética "lolita" (que nos remete a Kubrick e seu tão famoso filme), com a sexualização de looks quase infantis. Para manter o ideal de corpo adolescente, as revistas femininas incentivavam as mulheres nas mais diferentes dietas e exercícios.
No final da década, o reduto jovem mundial trocou Londres e Paris (cidades da moda da época), para São Francisco (EUA), berço do movimento hippie, ajudando a definir a beleza da mulher. O cinema foi extremamente importante, e quando lembramos dessa beleza “clássica” ligamos nossos nomes a Marilyn Monroe, Brigitte Bardot, Anna Karina, Jane Birkin, Audrey Hepburn, Jacqueline Bisset, etc.
Abaixo vocês podem conferir a nossa seleção especial de mulheres que representam esse "modelo de beleza", talvez nessa lista estão as mulheres/atrizes mais lindas de todos os tempos.
-- Fernando Coelho (Filmow |Facebook|Twitter)


